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Author: PÚBLICO

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De segunda a sexta às 7h. Antes de tudo: P24. O dia começa aqui
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Chama-se Construir Portugal e é a nova estratégia do actual Governo para responder à crise de habitação. Mas quais as principais semelhanças e diferenças para o programa que tinha sido apresentado pelo anterior Governo do PS, Mais Habitação? Samuel Gonçalves, arquitecto que tem assinado no PÚBLICO vários textos sobre o tema, explica, neste P24, quais são as diferenças e semelhanças entre os programas do PS e da AD.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Presidente do Governo de Espanha, Pedro Sánchez, viu aprovada nas urnas a sua aposta na reconciliação, com os indultos e a amnistia para todos os envolvidos no procés. Os socialistas tiveram uma vitória clara – e histórica – nas eleições catalãs de domingo, somando mais votos (28%) e deputados (42, mais sete do que o independentista Junts, que ficou em segundo), mas espera-os um complexo processo negocial. Neste P24 ouvimos o jornalista Nuno Ribeiro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No seu discurso de tomada de posse para o quinto mandato como Presidente da Rússia, Vladimir Putin, referiu: “Num mundo complexo em rápida mudança, nós devemos ser auto-suficientes e competitivos, abrir para a Rússia novos horizontes, como já aconteceu várias vezes na nossa história.” Um desses novos horizontes abriu-se na passada semana à cooperação com Moscovo: São Tomé e Príncipe. Outro que poderá estar na calha é a Guiné-Bissau. Será uma ameaça à Europa e a Portugal? Neste P24 ouvimos o antigo ministro da Defesa Azeredo Lopes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A história não é nova. Repete-se há anos nas trocas de acusações entre quem está no Governo e quem está na oposição. Avaliar a execução dos projectos financiados por verbas europeias tornou-se um clássico no qual uns e outros tentam depreciar a competência do adversário. Para o efeito, usam a metáfora do copo com água pelo meio, coisa boa para uns, coisa má para outros. Como tantas vezes acontece nestes casos, Governo, oposição e a Comissão Europeia podem ter razão. Tudo depende como se avalia a quantidade de água no copo. Só que, perante opiniões tão diversas, como podem os cidadãos ajuizar quem tem razão? Como podem avaliar o estado de execução do PRR ou do Portugal 2030 perante leituras tão contraditórias? Os fundos estão a ser desperdiçados? O país não tem condições materiais e humanas para investir tanto dinheiro? Onde começa a verdade e acaba a propaganda no fogo cruzado entre Governo e Oposição? Neste P24, ouvimos José Soeiro, antigo presidente da Agência para o Desenvolvimento e Coesão, que geria os fundos europeus. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Precisamos de quase 137 mil casas para responder às necessidades de sobrelotação ou de situações habitacionais indignas, como barracas ou outros alojamentos improvisados, segundo uma análise divulgada na quarta-feira pelo INE e pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil. Mas isso não quer dizer que seja obrigatório construir mais habitação, porque há alojamentos vagos mais do que suficientes para suprir essas necessidades. Neste P24, ouvimos Luís Mendes, investigador permanente no Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa e dirigente da Associação de Professores de Geografia e na Associação de Inquilinos Lisbonenses.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O novo governo da AD envolveu-se em inesperadas e controversas substituições para cargos da Administração Pública. Ana Jorge foi exonerada da Santa Casa da Misericórdia, mas o Ministério da Saúde fez um despacho a obrigar a mesa da instituição a permanecer no activo até ser substituída, sob pena de crime de abandono de funções no caso dos seus membros se recusarem a permanecer em gestão. O mesmo ministério pediu ao demissionário director executivo do Serviço Nacional de Saúde um plano de Verão para 2024, para que não aconteça o mesmo que aconteceu no ano anterior, mas Fernando Araújo recusou. Já nesta semana, o director nacional da Polícia de Segurança Pública foi exonerado e os polícias pediram explicações à ministra da Administração Interna sobre as razões da decisão. É previsível que outras mudanças se sucedam em breve. Isso é inevitável? Não seria mais aconselhável que governo e Estado não se confundissem como tantas vezes acontece? Faz sentido falar em saneamentos políticos? Neste P24, ouvimos o cientista político José Adelino Maltez.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O PSD faz 50 anos e é normal que militantes, analistas ou cidadãos interessados se dediquem a medir a pulsação do partido. Ou, ainda mais, a submetê-lo à psicanálise para saberem o que ele é de facto. Um partido de direita? Liberal? Centro esquerda? Social-democrata, como atesta o seu bilhete de identidade? Num cenário político de polarização e fracturação, deve o PSD ser sempre o que os seus fundadores quiseram que fosse, um PSD a sério, ou seja, um partido social democrata? Neste P24, ouvimos Paulo Mota Pinto, jurista, professor da faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e filho de um dos fundadores do PSD que mais se bateram pela afirmação da matriz social democrata do partido: Carlos Mota Pinto.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Sporting Clube de Portugal é o campeão nacional de futebol na época 2023/2024. Este é o segundo título de campeão para os “leões” em quatro temporadas, um bicampeonato para o treinador Rúben Amorim e uma grande dúvida no ar: estamos a meio ou em fim de ciclo? Neste P24, ouvimos o editor de desporto do PÚBLICO Nuno Sousa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Cansámo-nos de ouvir lamentos sobre os jovens, por desertarem das causas cívicas ou por se alhearem do debate político. Durante muitos anos, foram-nos chegando notícias sobre a crescente anomia nos campus universitários dos Estados Unidos, que nos habituámos a ver como lugares de gestação de ideias e iniciativas políticas generosas e progressistas. Diziam-nos até que o individualismo as tinha tomado de assalto, que as ciências sociais e humanas estavam em declínio perante a ascensão das profissões dos yuppis. Agora, com os protestos contra a violência de Israel em Gaza em tantas universidades americanas, em lugar da crítica ao desinteresse chega a crítica pelo excesso de mobilização. O que está a acontecer? Viajando no tempo, vale a pena recordar a pressão que os jovens universitários da América fizeram para que a guerra do Vietname acabasse. Nada de muito diferente do protesto de agora contra as violações dos direitos humanos na Faixa de Gaza. Na altura, os jovens foram acusados de fazer o jogo do inimigo, o comunismo. Hoje, há quem os acuse de anti-semitismo, como se a denúncia do Governo da extrema-direita de Israel pudesse ser comparada ao ódio étnico contra todo um povo. Perante as prisões de centenas de estudantes, da violação da polícia de uma zona livre e sagrada como é um campus universitário, as pressões da direita musculada aumentam. Lá ou em Paris, reclamam que o exército intervenha ou que os financiamentos públicos se suspendam. Mas, não é desejável que os jovens se horrorizem com a violência que está a arrasar a população da Faixa de Gaza? Não é bom que se mobilizem contra a guerra e contestem o cinismo da realpolitik dos estados? Não é bom que se sintam no direito de serem a consciência crítica das democracias que começam a acolher com demasiada normalidade a morte indiscriminada de civis inocentes? Estarão os jovens a passar do protesto pacífico que, como recordou Joe Biden, deve ser protegido? Para reflectir estas questões, neste P24 ouvimos Joana Carvalho, um dos rostos do movimento “Coimbra pela Palestina”, da Universidade de Coimbra.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O ministro da Defesa defendeu que “os jovens que cometem pequenos delitos devem cumprir serviço militar" para se tornarem "cidadãos melhores". Nuno Melo entende que o serviço militar é uma alternativa à colocação dos jovens em instituições que considera que são escolas do crime. A ministra da justiça, Margarida Blasco, concordou com a proposta e acrescentou que Nuno Melo falara em nome do Governo. Mais tarde, o ministro da Defesa disse que aquelas declarações tinham sido, e cito, uma possibilidade para efeito académico e de conjectura. Fica-se na dúvida de que instituições é que o ministro está a falar. Dos centros educativos para jovens que cometem delitos depois dos 16 anos ou dos centros de acolhimento para crianças e jovens em perigo? Ou Nuno Melo está a falar, afinal, das prisões? Para todos os efeitos, o serviço militar não é permitido a jovens com idade inferior aos 18 anos. Para nos falar sobre esta proposta e sobre os problemas de recursos humanos das forças armadas, temos hoje connosco o general Pinto Ramalho, que exerceu o cargo de chefe do Estado-Maior do Exército entre 2006 e 2011.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nasceu depois de 1974, e afirma que os princípios de Abril estão em causa. É secretário-geral da CGTP e membro do comité central do PCP. Chama-se Tiago Oliveira e espera que a grande participação popular no dia 25 de Abril se repita, amanhã, primeiro de Maio, cinquenta anos depois da maior manifestação popular de sempre no país. Para a CGTP, não faltam razões para que tal aconteça, devido ao resultado das últimas eleições e à precariedade e degradação das condições de trabalho. Basta dizer que 45% dos trabalhadores têm horários atípicos, que trabalham por turno, têm horários nocturnos ou trabalham ao fim-de-semana. Apesar disso, a taxa de sindicalização tem vindo a descer. Caiu de mais de 63% para 15% em quatro décadas. Acrescente-se que o sindicalismo tradicional está de alguma forma ameaçado por protestos inorgânicos, que são convocados à sua revelia e sem a sua participação. O teletrabalho e as plataformas digitais são outros desafios. É um processo irreversível ou os sindicatos podem recuperar essa representatividade perdida? Uma coisa é certa, a contestação vai aumentar, garante o líder da maior central sindical portuguesa. Nota: Por lapso, no áudio, o nome de Tiago Oliveira é referido de forma errada como Tiago Lopes. Ao visado as nossas desculpas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu neste sábado que Portugal tem a "obrigação" de "liderar" o processo de reparação aos países que foram colonizados, sob pena de perder "capacidade de diálogo" com os mesmos. E notou que esse processo não tem de passar por "pagar uma indemnização", dando como exemplo reparações já feitas por Portugal como o perdão de dívida aos países colonizados ou o "estatuto de mobilidade" dos nacionais dos países de língua oficial portuguesa. Neste P24 ouvimos a antropóloga Elsa Peralta.See omnystudio.com/listener for privacy information.
As eleições dos órgãos sociais do FC Porto vão decorrer neste sábado com um contexto diferente do histórico do clube dos últimos anos. Habituado a um apoio massivo dos sócios e a pouca ou mesmo nenhuma oposição interna, Jorge Nuno Pinto da Costa terá desta vez a forte concorrência de André Villas-Boas. Há motivos para Pinto da Costa estar preocupado? Nestas eleições concorre também de novo Nuno Lobo. Neste P24, ouvimos o jornalista Miguel Dantas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Foi numa fita pré-gravada que Grândola, Vila Morena serviu de senha ao 25 de Abril, não houve ninguém no estúdio a pôr o disco em directo. Foi uma aventura com final feliz. Neste P24, ouvimos na íntegra a rubrica de poesia do programa Limite, emitida na Rádio Renascença a partir das 00h20 de 25 de Abril de 1974. Antes, o então realizador da Renascença Manuel Tomás conta a história por detrás desta emissão, num excerto da entrevista que deu à RTP3 a 25 de Abril de 2024.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Manuel Alegre foi a voz da liberdade contra o fascismo, o gonçalvismo, o neoliberalismo, em defesa dos valores do socialismo democrático. Agora, conta a sua vida e a do país num livro essencial. Neste P24, Manuel Alegre conversa com Manuel Carvalho.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Sebastião Bugalho e Marta Temido. Os nomes saltaram nesta segunda-feira para a ribalta no momento em que foram anunciados pela comunicação social como os cabeças de lista escolhidos pela AD e pelo PS para as eleições europeias de 9 de Junho. Mas que lugar há para a União Europeias numas eleições onde a tentação é "nacionalizar" os debates? Neste P24, ouvimos a cientista política e investigadora Marina Costa Lobo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
É uma das histórias insólitas do 25 de Abril de 1974: ao chegar a Lisboa, a coluna militar de Salgueiro Maia parou num sinal vermelho. O condutor do jipe do capitão, Francisco João Ferreira, contou ao jornalista João Pedro Pincha a sua história pela primeira vez.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Decorreu nesta quinta-feira a primeira reunião para pôr já algumas cartas em cima da mesa, mas o verdadeiro arranque de negociações entre sindicatos dos professores e Governo sobre a forma de recuperação do tempo de serviço congelado durante o período de assistência financeira da troika decorrerá só nos primeiros dias de Maio. Mas o que se passa na educação para além das pretensões remuneratórias dos professores? Neste P24, ouvimos o professor catedrático de Sociologia da Educação e Educação Comparada na Universidade Lusófona de Lisboa, António Teodoro. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Tiveram 50 anos para pensar e a resposta é clara: a esmagadora maioria dos portugueses (87%) continua a defender a democracia como uma forma governativa “preferível a qualquer outro regime político”. No entanto, esta certeza profunda convive com uma inclinação para formas de governação não democráticas e autocráticas, revela o estudo 50 anos de Democracia em Portugal: Aspirações e Práticas Democráticas — Continuidades de Mudanças Geracionais (ISCSP/CAPP). Neste P24, ouvimos a coordenadora deste estudo, Conceição Pequito Teixeira.See omnystudio.com/listener for privacy information.
As forças militares russas preparam-se para tentar alcançar a cidade de Chasiv Iar, um ponto estratégico na linha da frente, aproveitando as fragilidades cada vez mais evidentes das unidades ucranianas que tentam fortificar ao máximo as suas posições, enquanto aguardam pelo armamento estrangeiro e por novos recrutas. Com as atenções focadas em Israel, corre a Ucrânia o risco de perder o foco do apoio internacional? Neste P24, ouvimos o analista em relações internacionais José Pedro Teixeira Fernandes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Comments (2)

mal disposto

(voltou aquele problema de ficheiro “não escutável” .... cuidado se estiverem a conduzir e o programa de podcasts ficar parado)

Sep 10th
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Nuno Neves

Não gostei do comentário de hoje.

Jun 8th
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