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POD Pensar
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POD Pensar

Author: Deco Proteste

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Description

POD Pensar é o podcast de ideias para consumir da DECO PROteste. Conversas com os melhores especialistas sobre os temas que dão norte à missão de defesa do consumidor.
55 Episodes
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Qual a melhor idade para se falar abertamente sobre dinheiro com as crianças e os jovens? Muitos especialistas em literacia financeira infantil dizem que devemos fazê-lo logo a partir dos dois, três anos de idade, ainda antes de as crianças aprenderem a ler e a escrever, na altura em que começam a pedir coisas. Este é o momento para lhes mostrar, desde logo, o valor do dinheiro, que não podemos ter tudo o que queremos. Educar as crianças e os jovens para poupar, gastar e investir o dinheiro é tão importante como a sua formação académica, é um investimento no seu futuro financeiro, oferecendo-lhes as ferramentas necessárias para tomarem decisões informadas e responsáveis ao longo da vida adulta. E o exemplo começa em casa. A forma como os pais se relacionam com o dinheiro tem influência direta na forma como educam financeiramente os filhos. Mas devemos falar-lhes abertamente sobre dinheiro, um assunto que tendemos a abafar nas conversas familiares e que muitos adultos não dominam, pela falta crónica de literacia financeira nacional? Devemos incutir-lhes, desde cedo, a poupança? Como ensiná-los a poupar? Devemos dar mesadas ou semanadas para que saibam gerir o seu dinheiro? Aproximá-los dos sistemas financeiros, sejam físicos ou virtuais, desde cedo? Neste episódio do POD Pensar, o podcast de ideias para consumir da DECO PROteste, Aurélio Gomes reflete sobre estas questões com os seus convidados: Cristina Judas, engenheira química, especialista em literacia financeira infantil e fundadora do projeto Hey!Möney, e António Ribeiro, economista e analista financeiro de produtos de poupança na DECO PROteste.
Os incêndios florestais e aquilo que está a ser feito para a sua prevenção dão o mote a este episódio do POD Pensar, o podcast com ideias para consumir da DECO PROteste. Segundo a Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), em 2023, não houve qualquer vítima mortal resultante de incêndios em Portugal, sendo que se destacou ainda a diminuição do número de fogos florestais, que totalizaram 7635, menos 26% do que em 2022. Contudo, e apesar dos 615 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência dedicados à floresta e da ação de proprietários e produtores florestais, a crise climática e as mudanças na exploração dos solos não deixam o otimismo prevalecer. Segundo um estudo da ONU, de 2022, estes dois fatores motivam mesmo um aumento global de incêndios extremos, com um crescimento de 30% até 2050. Por cá, a prevenção tem sido feita com campanhas como a do “Portugal Chama” ou a da “Floresta Segura” e outros programas de gestão florestal coordenados por várias entidades públicas ou municipais. Mas a legislação continua errática e a mão da justiça leve para quem comete infrações ambientais. E que dizer do papel dos pequenos proprietários florestais, nomeadamente ao nível da limpeza de matas e terrenos? E a fiscalização camarária, está ou não a funcionar neste contexto? Aurélio Gomes modera o debate em torno destas e de outras questões com Carlos Fonseca, doutorado em Biologia e diretor científico e tecnológico do ForestWISE; Tiago Oliveira, engenheiro florestal e presidente da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF); e Carlos da Câmara, climatologista, professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e especialista em análise do risco de incêndios.
De acordo com um estudo da OCDE, de 2023, 45% dos portugueses acreditavam não ser possível perder dinheiro ao investir em criptoativos e 57% diziam que o Estado os regula. Mas a verdade é que estes criptoativos são altamente especulativos, arriscados e só muito recentemente foram regulamentados, com a entrada em vigor do MiCa, o primeiro passo da União Europeia para regular o mercado dos criptoativos. Mas, apesar de pouco sabermos sobre este mundo, a popularidade das criptomoedas em Portugal é crescente. É mesmo assim? Seremos nós investidores imprudentes? Moedas digitais, que funcionam através da tecnologia Blockchain, bases de dados descentralizadas que registam todas as transferências, permitindo assim funcionar sem intermediários, como a banca ou o Estado, as criptomoedas atingiram agora um novo marco histórico no mercado, com a popular bitcoin a ser transacionada a mais de 69 mil dólares. Altamente voláteis e imprevisíveis, os criptoativos tornam-se alvo de um debate necessário, num momento em que escala a segurança da proteção de dados dos cidadãos, com o fenómeno da Worldcoin, a venda de imagens da íris a troco de criptomoedas, e com as dúvidas que recaem sobre a sua regulamentação, legalidade e fiscalidade, além dos riscos inerentes à cibersegurança deste mercado: o universo do ouro digital que tantos mitos encerra. Neste episódio do POD Pensar, o podcast com ideias para consumir da DECO PROteste, Aurélio Gomes reflete sobre estas questões com os seus convidados: Nuno Lima Luz, advogado e presidente da Associação Portuguesa de Blockchain e Criptomoedas; Hugo Volz Oliveira, secretário do Instituto New Economy; e Tiago Martins, economista e analista financeiro da DECO PROTeste.
Em quase 50 anos de democracia, a taxa total de abstenção nas eleições parlamentares subiu dos 8,5%, em 1975, para os 48,6%, em 2022, segundo a Pordata. A faixa etária entre os 18 e os 30 anos é aquela em que a abstenção é mais alta. Mas por que não votam os jovens em Portugal? E quando votam, por que optam pelos partidos mais extremistas, como relatam quatro estudos do ICS-ISCTE feitos em 2023? Alguns especialistas afirmam que vários fatores podem contribuir para esta tendência, como a falta de confiança no sistema partidário e a falta de representatividade nas instituições democráticas, que não respondem aos problemas nem às preocupações dos mais jovens. E, como num círculo vicioso, se as novas gerações não encontram resposta aos seus anseios, afastam-se naturalmente das urnas, o que agudiza a sub-representação das suas preferências no sistema político. Como alterar o paradigma? Será preciso reacender o debate do voto obrigatório? Fortalecer a educação cívica nas escolas? Alargar o voto antecipado e o voto com mobilidade às universidades ou a outros locais de interesse para esta franja da população? E como podem as estratégias do marketing digital influenciar o tabuleiro do eleitorado, garantindo que todas as vozes sejam ouvidas e representadas no processo democrático? Neste episódio do POD Pensar, o podcast com ideias para consumir da DECO PROteste, Aurélio Gomes modera o debate a este propósito entre Marco Lisi, professor no Departamento de Estudos Políticos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade de Lisboa, investigador e autor de alguns livros, como “Eleições - Campanhas eleitorais e decisão de voto em Portugal”; e Joana Moreira, formada em Psicologia e Empreendedorismo Social e diretora executiva do Movimento Transformers, uma startup que que potencia o envolvimento cívico e social.
Breve questionário sobre literacia financeira: sabe o que é a inflação? Qual o real valor das suas poupanças? Em que produtos financeiros deve investir ou onde deve aplicar o seu dinheiro? E o que significa o spread associado ao seu crédito? Se não sabe as respostas a estas questões, pertence à maioria dos portugueses. Pelo menos, é o que nos diz um estudo publicado pelo Banco Central Europeu em 2022, que nos coloca no fim da tabela dos 19 países da zona euro, no que à literacia financeira diz respeito. O nosso país está, assim, em dívida para com a saúde económica dos seus cidadãos, que são dependentes financeiramente de terceiros, o que se traduz, muitas vezes, em más decisões no que toca à poupança, ao investimento ou ao crédito. E como tratar esta ignorância financeira nacional? No final de 2023, foi rejeitada na Assembleia da República uma proposta que visava incluir temas elementares de literacia financeira no currículo escolar do ensino básico. À boleia desta tentativa falhada, voltou a lembrar-se a falta de conhecimento dos portugueses nesta matéria. Neste episódio do POD Pensar, o podcast de ideias para consumir da DECO PROteste, Aurélio Gomes modera o debate sobre literacia financeira com os seus convidados: Miguel Ferreira, professor catedrático da Nova SBE e coordenador do programa de literacia financeira “Finanças Para Todos”; Pedro Andersson, jornalista da SIC e responsável pela rubrica “Contas Poupança”; e António Ribeiro, economista e analista financeiro de produtos de poupança na DECO PROteste.
Qual o papel do humor? Será mesmo o melhor remédio para aliviar as dores da realidade? Se usado nas doses certas e de forma construtiva, em tempos de incertezas políticas e económicas, poderá o humor ser um bom antídoto para a desgraça e um porto de abrigo para a saúde mental contra as preocupações sintomáticas do dia-a-dia? A crítica e a sátira social e política, que expõem as falhas e a hipocrisia do sistema, ajudam a inspirar e a moldar o pensamento crítico? A brincar, a brincar, o humor pode ajudar a compreender realidades complexas, põe o dedo na ferida com o penso rápido do riso, influencia a opinião pública, incentivando-a a refletir sobre questões fraturantes de uma forma tangível, com partilha e envolvimento cívico. Mas como desconstroem os humoristas estas realidades e como desafiam as narrativas dominantes? Neste episódio do POD Pensar, o podcast com ideias para consumir da DECO PROteste, Aurélio Gomes lança o debate sobre estas questões. Consigo tem Nuno Artur Silva, argumentista, fundador das Produções Fictícias, do jornal satírico O Inimigo Público e do Canal Q; Luís Pedro Nunes, jornalista, diretor d’O Inimigo Público e comentador nos programas Eixo do Mal e Irritações; e José de Pina, argumentista, co-fundador das Produções Fictícias, co-autor do Contra-Informação e do Herman Enciclopédia.
Há cada vez mais portugueses a resgatar PPR. Estes planos de poupança-reforma, destinados a servir de complemento à pensão de velhice, são, na sua essência, uma poupança de longo prazo e não para fazer face a emergências. Contudo, no atual momento financeiro, em que os empréstimos se tornaram insuportáveis, sobretudo os da habitação, muitas famílias estão a sacrificar as poupanças do futuro para (sobre)viver no presente. Para amortizar a dívida da casa, seja habitação própria e permanente, os titulares dos PPR podem resgatar agora até 5.765 euros das suas poupanças, valor este que corresponde a 12 Indexantes do Apoio Social (IAS). Outra das exceções permite resgatar mensalmente 480 euros, o valor de 1 IAS, para qualquer finalidade, seja habitacional ou não. As medidas foram bem-vindas, mas não deixam de ser um penso rápido para sarar as feridas financeiras de muitos portugueses. A cicatriz que fica é a hipoteca do futuro, nomeadamente a almofada financeira para acautelar uma reforma e velhice dignas. Aurélio Gomes conversa sobre o tema com António Ribeiro, economista e analista financeiro de produtos de poupança da DECO PROTeste, e Nuno Rico, economista e especialista em produtos bancários na DECO PROTeste.
Arrendar uma casa é, nos dias que correm, um desafio complexo tanto para inquilinos como para senhorios. O investimento do Governo em habitação pública ronda apenas os 2%, uma das taxas mais baixas da União Europeia, segundo um estudo da Housing Europe de 2021. E há desinteresse e retração dos privados na construção de casas a preços acessíveis, devido ao aumento exponencial do custo dos materiais e da mão-de-obra. A insuficiente oferta no arrendamento a preços suportáveis já chega hoje a muitos grupos sociais, de diferentes idades e com vários escalões de remuneração. Apesar de o Governo ter lançado o Programa Mais Habitação, com algumas medidas que poderão trazer algum fôlego ao mercado do arrendamento, a verdade é que as rendas dos contratos em curso serão, em 2024, atualizadas de acordo com a inflação, em 6,94%. Já o apoio extraordinário às rendas aumenta ligeiramente. Quanto à habitação pública, essa, continua a ser uma miragem, num parque habitacional cada vez menos acessível para os portugueses. É este o fio condutor deste episódio do POD Pensar, o podcast com ideias para consumir da DECO PROTeste. Aurélio Gomes modera o debate com Luís Mendes, geógrafo e membro da direção da Associação dos Inquilinos Lisbonenses; e Fernando Marques Silva, diretor jurídico da Associação Nacional de Proprietários.
No Dia Mundial da Alimentação, a 16 de outubro, a DECO PROTeste traz ao debate um problema de escala global, mas com um grande impacto num país tão pequeno como o nosso. Falamos do desperdício alimentar. De acordo com dados de 2020 do Instituto Nacional de Estatística, 1,89 milhões de toneladas de alimentos foram desperdiçados, nesse ano, o que equivale a cerca de 184 quilos de alimentos por cada português. Estes números colocam-nos em 4.º lugar na tabela dos países da União Europeia que mais desperdiçam. Na mesma União Europeia, os números revelam que cerca de 57 milhões de toneladas de comida são desperdiçadas quando um sexto da população mundial passa fome, mais de 860 milhões de pessoas. Este é o ponto de partida do episódio dedicado ao tema do POD Pensar, o podcast com ideias para consumir da DECO PROTeste. O jornalista Aurélio Gomes modera o debate entre Isabel Jonet, a presidente da Federação dos Bancos Alimentares contra a Fome; Francisco Martins ou chef Kiko, como é mais conhecido, chef de cozinha de autor em alguns restaurantes lisboetas e profissional bastante empenhado no combate ao desperdício alimentar; e Dulce Ricardo, coordenadora da área de estudos de Alimentação da DECO PROTeste.
A 25 de setembro, Portugal torna-se o primeiro país do mundo a celebrar o Dia Nacional da Sustentabilidade, depois de a DECO PROTeste ter levado esta proposta ao Parlamento, em 2020, e de a mesma ter sido aprovada em Diário da República, a 9 de junho de 2023. A data é simbólica, pois foi neste dia, em 2015, que a ONU apresentou os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que devem ser implementados por todos os países até 2030. A cada ano, o Dia Nacional da Sustentabilidade terá uma temática, determinada pelo Governo. A efeméride é dedicada a inspirar e a mobilizar os cidadãos a adotarem um estilo de vida mais sustentável, contribuindo para a proteção do meio ambiente e para o bem-estar das gerações futuras. Mas o que está nas mãos do consumidor fazer neste sentido? As políticas públicas são eficazes? Estará o Governo empenhado numa democracia participativa, em que envolve os cidadãos na tomada de decisões? O custo da tecnologia mais ecológica e eficiente não será um obstáculo à sustentabilidade? A resistência à mudança, a falta de consciencialização e até de conhecimento, principalmente entre os mais velho, serão outros impedimentos à sustentabilidade? Neste episódio do POD Pensar, o podcast com ideias para consumir da DECO PROTeste, Aurélio Gomes reflete sobre estas questões com Luísa Schmidt, socióloga, pioneira da sociologia do ambiente em Portugal, especialista nas áreas da comunicação e do ambiente, jornalista, professora e investigadora principal do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa; e Elsa Agante, team leader da área de Energia e Sustentabilidade da DECO PROTeste.
Com acesso fácil a jogos, redes sociais e outro entretenimento online, a maioria das crianças e adolescentes nos recreios das escolas, sozinhas ou aos pares, escolhe o ambiente virtual dos telemóveis ao mundo real. Será que esta ausência de interações pessoais "cara a cara" prejudica o desenvolvimento de competências sociais? Pode culpar-se exclusivamente a tecnologia pelo silêncio nos recreios? A mesma tecnologia que é também uma poderosa e valiosa ferramenta? São questões como estas que levaram a Unesco a pedir aos países para reverem as orientações sobre a utilização de smartphones em contexto escolar. Este cenário já levou alguns países a agirem. Em Portugal, conta-se apenas uma escola pública, em Lourosa, Santa Maria da Feira, a proibir a utilização dos telemóveis nos intervalos. Uma escola que serviu de inspiração a uma petição pública, que já conta com mais de 19 mil assinaturas, criada por um grupo de encarregados de educação de Lisboa, que pretende levar à Assembleia da República uma proposta para proibir o uso de telemóveis nos recreios das escolas até ao fim do 2.º ciclo. Neste episódio do POD Pensar, o podcast com ideias para consumir da DECO PROTESTE, Aurélio Gomes reflete sobre estas questões com os seus convidados. Consigo estão Carlos Neto, professor catedrático emérito da Faculdade de Motricidade Humana e um dos maiores especialistas mundiais na brincadeira e no jogo; Laura Sanches, psicóloga clínica e especialista em aconselhamento parental; e Mónica Pereira, professora de ioga para crianças e autora da petição pública “Viver o recreio escolar, sem ecrãs de smartphones".
Lançado em novembro de 2022 pela OpenAI, o ChatGPT tem colocado a inteligência artificial nas agendas políticas, empresariais e mediáticas. Há quem olhe para a tecnologia do ChatGPT como uma ameaça aos seus postos de trabalho e à propriedade intelectual. Há quem veja nela uma oportunidade para automatizar e auxiliar determinadas tarefas do seu trabalho ou do seu quotidiano. Será esta apenas uma valiosa ferramenta que nos auxiliará, libertando-nos para os prazeres da vida, ou uma máquina estatística que nos subjugará às suas ordens? Vai levar a que nos tornemos cada vez mais acríticos e que tenhamos ainda mais comportamentos associais, individualistas? Qual será o seu verdadeiro impacto? Neste episódio do POD Pensar, o podcast com ideias para consumir da DECO PROTESTE, Aurélio Gomes reflete sobre estas questões com uma das referências nacionais na ética da inteligência artificial, Luís Moniz Pereira, membro eleito da Academia de Ciências e Letras Europeia e professor emérito da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa; Flávio Nunes, jornalista e editor do jornal digital ECO e especialista em tecnologia; e António Alves, Team Leader da equipa Digital Society da DECO PROTESTE.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, os residentes em Portugal fizeram, no segundo trimestre de 2022, 5,5 milhões de viagens, o que corresponde a um aumento de 52,2% face ao mesmo período do ano anterior. Isto só poderá querer dizer que há cada vez mais portugueses a viajarem para fora na altura das férias. Para esses, há muitos truques que podem e devem seguir para conseguir poupar dinheiro nessas viagens. E quem melhor do que os "turistas profissionais", quem faz da preparação das suas férias quase a sua profissão, para dar boas sugestões para férias baratas e com conforto? Neste episódio do POD Pensar, o podcast com ideias para consumir da DECO PROTESTE, Aurélio Gomes explora com os seus convidados dicas para reduzir as despesas nas férias, sem que com isso se perca a segurança dos viajantes e o prazer de usufruir dos melhores destinos. Com ele estão Teresa Conceição, jornalista da SIC e autora do programa “Ir é o Melhor Remédio”; e Filipe Morato Gomes, fundador do blogue “Alma de Viajante” (https://www.almadeviajante.com) e presidente da Associação de Bloggers de Viagem Portugueses.
A taxa de poupança dos portugueses ronda os 6%, o valor mais baixo deste século. A remuneração média dos depósitos a prazo é das mais baixas da Europa. Só os Certificados de Aforro davam algum alento na hora de poupar. Mas mesmo esses já não são o que eram. Em junho foi anunciada a suspensão da série E de Certificados de Aforro, apresentando-se a série F, que limita a taxa de juro bruta a 2,5%, tem um prazo máximo mais longo e prémios de permanência inferiores. Fala-se na pressão da banca, que o Governo desmente, mas os números voltam a falar por si. Só no primeiro trimestre de 2023, os portugueses desviaram mais de 7,5 mil milhões de euros dos depósitos bancários para os Certificados de Aforro. O Governo argumentou que o rendimento destes títulos de dívida pública estava a encarecer o financiamento do Estado. Não convenceu. Neste episódio do POD Pensar, o podcast de ideias para consumir da DECO PROTESTE, Aurélio Gomes reflete com Bagão Félix, economista e antigo ministro das Finanças; Pedro Brinca, economista e um dos novos membros do conselho consultivo do IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, que expressa a sua opinião apenas a título pessoal; e António Ribeiro, economista e analista de produtos de poupança da DECO PROTESTE.
O Estado assegura grande parte das despesas com a saúde em Portugal, mas há dados que inquietam, surpreendem e levantam questões que vão muito além das folhas de Excel que compilam os custos com este nosso bem mais precioso. A despesa privada representou 35,5% de todos os gastos com saúde no País em 2020 – acima da média dos países da OCDE. Pergunte-se, por isso, se os portugueses estão devidamente protegidos contra despesas inesperadas de saúde. Qual a dimensão do chamado out-of-pocket? Ou seja, qual a percentagem de custos que as famílias pagam diretamente do seu bolso? A OCDE diz que Portugal é um dos 38 países que compõem esta organização internacional onde as famílias mais pagamentos diretos fazem para assegurar os tratamentos de que necessitam. A fatura com os medicamentos é das que mais pesam. Pergunte-se também se é preciso rever o sistema de comparticipação que existe no País. Por outro lado, Portugal está abaixo da média da OCDE no que diz respeito à despesa pública em saúde. E aparece mesmo no fim da tabela em termos de custos cobertos por sistemas públicos. Neste episódio do POD Pensar, o podcast de ideias para consumir, da DECO PROTESTE, Aurélio Gomes explora estes números com João Pereira, professor catedrático de Economia da Saúde, na Escola Nacional de Saúde Pública, da Universidade Nova de Lisboa; e também com Susana Santos, farmacêutica, responsável pela área da saúde da DECO PROTESTE, e perita do grupo de saúde do BEUC (Bureau Européen des Unions de Consommateurs).
A exposição repetida a volumes elevados de ruído, mas também a eventos singulares ruidosos, pode prejudicar a audição, por vezes, até de forma permanente. Esta incapacidade, dizem os números, cresce a cada ano, especialmente nas grandes cidades. No final de abril, assinalou-se 28.º Dia Internacional da Sensibilização para o Ruído. Andamos em busca do silêncio perdido. Neste episódio do POD Pensar, o podcast com ideias para consumir da DECO PROTESTE, ouve-se, precisamente, o som do silêncio que inundou Lisboa durante o confinamento decretado pelo Governo na fase mais aguda da pandemia de covid-19. E percebe-se o que é que o silêncio nos ensina, ao nível da própria compreensão do mundo. Quais as fronteiras entre ruído e silêncio toleráveis no mundo atual, e que efeitos está esta "guerra" a provocar, não só na nossa saúde, mas também na nossa vida coletiva? Sobre que ruídos não fazemos julgamentos morais e quais os que não toleramos? Qual o alcance e os limites das regras relativas ao ruído? E, quando a coisa se complica, como resolver conflitos? Aurélio Gomes reflete sobre estas questões com Sandra Duarte Costa, médica especialista em Otorrinolaringologia e presidente da Associação Portuguesa de Otoneurologia; Manuel Faria, músico e estudioso, com particular curiosidade, das questões relacionadas com o ruído e o silêncio; e Sofia Lima, jurista da DECO PROTESTE.
Chegar ao fim do 12.º ano com o único propósito de conseguir o diploma de “aprovado” à boleia do ensino profissional – por oposição à tradicional via científico-humanística – é não só redutor como um desperdício de oportunidades de aprendizagem e, quiçá, da descoberta de uma vocação. Nem só de um modelo exclusivamente liceal tem de ser trilhado um percurso escolar entre o 10.º e o 12.º anos. Investir especificamente num ofício, com vista a ingressar rapidamente no mercado de trabalho, mas com conhecimentos e um saber-fazer sólidos, é uma opção com uma taxa de sucesso a subir e que contribui para a redução do abandono escolar. Mas Portugal está entre os dez países da União Europeia com menor percentagem de alunos no ensino profissional. Há, em Portugal, uma desvalorização do ensino profissional como percurso formativo? Para muitos, continua a ser o caminho dos que não singram com sucesso, ou não se adaptam, ao modelo científico-humanístico. Qual o panorama do ensino profissional em Portugal atualmente? Que transformações está a viver e que cristalizações ainda se mantêm? Como acabar com a representação social pejorativa que lhe está associada, e com a perceção de que é uma escolha de menor qualidade? Como fazer evoluir este caminho educacional para uma opção de século XXI? No fundo, como passar do preconceito ao conceito? Neste episódio do POD Pensar, o podcast com ideias para consumir da DECO PROTESTE, Aurélio Gomes lança estas questões a José Luís Presa, presidente da Associação Nacional de Escolas Profissionais (Anespo) e diretor da ETAP – Escola Profissional, e Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas.
O problema está à vista de todos, afeta cada vez mais setores da população e, mesmo assim, parece eternizar-se, sem que surjam soluções que, de facto, cumpram um dos mais básicos direitos inscritos na Constituição da República Portuguesa e que reza assim: “Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto, e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar.” O tema da habitação tem dominado nos media, agitado a opinião pública e dado azo a um conjunto de propostas, consultas públicas e debates políticos em torno de medidas que pretendem mitigar a falta de imóveis e o aumento do custo com a habitação em Portugal. O pacote de medidas aprovado pelo Governo (Mais Habitação) anuncia uma mudança nas políticas de habitação. Que mudança é essa? E é mesmo de esperar que alguma coisa mude? Neste episódio do POD Pensar, o podcast com ideias para consumir da DECO PROTESTE Aurélio Gomes discute o tema com Helena Roseta, arquiteta, autora da primeira Lei de Bases da Habitação em Portugal e voz incontornável nesta matéria; com Sandra Marques Pereira, socióloga e investigadora do Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica e o Território, do ISCTE; e com Nuno Rico, economista da DECO PROTESTE, especialista em crédito à habitação.
O mediático encerramento de um lar de terceira idade na Lourinhã trouxe à luz do dia a cruel verdade sobre Portugal e a sua população de maior idade: somos (cada vez mais) um país de velhos, com poucas respostas para a velhice. Isto, apesar de a oferta de lares ter duplicado em 20 anos. O problema é que não chega para a procura. Faltam políticas públicas e recursos humanos para apoiar uma população cada vez mais grisalha. As listas de espera para conseguir uma vaga num estabelecimento comparticipado pelo Estado são de anos, os preços no setor privado são proibitivos e há denúncias de falhas graves nos cuidados prestados, tanto no setor privado, como no setor social. O que queremos, como sociedade, neste novo tempo demográfico? Um lugar para cada idoso num lar? Mais respostas ao nível do serviço domiciliário? Que políticas para a velhice, esse estádio da vida a que, em princípio, todos chegaremos? Neste episódio do POD Pensar, o podcast com ideias para consumir da DECO PROTESTE, Aurélio Gomes junta três pessoas a pensar em voz alta sobre o tema: João Ferreira de Almeida, presidente da Associação de Apoio Domiciliário, de Lares e Casas de Repouso de Idosos; Paulo Machado, presidente da Associação Portuguesa de Demografia; e João Gorjão Clara, médico, especialista de Medicina Interna, Cardiologia e com Competência em Geriatria pela Ordem dos Médicos, e presidente da Associação dos Médicos dos Idosos Institucionalizados.
As famílias portuguesas acrescentaram mais um furo ao já muito esburacado cinto que as vem sufocando. Por ocasião do Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, que se assinala anualmente a 15 de março, o POD Pensar, o podcast da DECO PROTESTE, promove uma discussão sobre as conclusões do inquérito às condições de vida dos portugueses, conduzido pela defesa do consumidor. Em cinco anos, este é o primeiro ano em que a alimentação surge como a despesa que mais dificuldade os portugueses sentem em pagar. Quase seis em cada dez dizem não conseguir pagar produtos de primeira necessidade, como peixe e carne, devido à subida dos preços. E mais de metade garante ser difícil suportar despesas de mercearia, como massa e arroz. Estamos a falar do mais básico que há – bens de primeira e da maior necessidade. O martelo da inflação bate com mais força – sabemos bem – na frágil carapaça das famílias mais carenciadas. Como sair desta cruel espiral do custo de vida? E como chegámos aqui? Neste episódio do POD Pensar gravado também em vídeo, Aurélio Gomes conversa sobre o “Como chegámos até aqui?” com João Duque, professor catedrático de Finanças, e presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (ISEG); Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca – Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca; e ainda Vítor Machado, responsável técnico da área de produtos e serviços da DECO PROTESTE.
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