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Autor: PUC Minas

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Trazer discussões aprofundadas sobre temas relevantes relacionados à atualidade, como inovação, tecnologia, carreira, empreendedorismo, políticas ambientais, entre outros, além de divulgar a produção do conhecimento gerado na Universidade.

PUC Play PUC Minas, sua conexão com o conhecimento.
43 Episodes
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O mercado de trabalho pode ser desafiador para vários grupos sociais. Entre eles, pessoas com deficiência, e, especialmente, mulheres com deficiência. De acordo com o IBGE, a estimativa é que 18,6 milhões brasileiros acima de 2 anos conviviam com algum tipo de deficiência em 2022, o que corresponde a 8,9% da população dessa faixa etária. Desse total, 12 milhões de pessoas estavam fora do mercado de trabalho, sendo 4,6 milhões de homens e 7,7 milhões de mulheres. A mesma pesquisa ainda apontou as diferenças salariais. A renda mensal da população brasileira é de R$ 2.652. Já os homens com deficiência recebem cerca de R$ 1.860, enquanto as mulheres com deficiência têm o salário ainda menor, de R$1.553. Neste último episódio da temporada, a jornalista Michelle Stammet conversa com a professora Simone Costa Nunes, docente do Programa de Pós-graduação em Administração, sobre as dificuldades que o mercado de trabalho estabelece para mulheres com deficiência. O PUC Play é o podcast quinzenal da Assessoria de Imprensa da PUC Minas e vai ao ar às quintas-feiras. Ele é produzido em parceria com o Laboratório de Áudio da Faculdade de Comunicação e Artes, responsável pela gravação, sonorização e edição. O roteiro e produção são da jornalista Deborah Almeida, com a locução da jornalista Michelle Stammet. Confira o artigo A diversidade é através da história a inserção no trabalho de pessoas com deficiência, mencionado durante a entrevista pela professora Simone Nunes.
As relações de gênero produzem e reproduzem desigualdades e valores sociais. É muito comum a crença de que os papéis sociais sejam determinados pela condição biológica. No mundo do trabalho, por exemplo, existem diversas carreiras estereotipadas para homens e outras para mulheres. Neste episódio do PUC Play, a jornalista Michelle Stammet conversa com a professora Juliana Jayme sobre carreiras estereotipadas por gênero.
Ainda que as mulheres representem 52% do eleitorado brasileiro, não são a maioria em cargos representativos. Em 2022, 33% das candidaturas eram de mulheres e apenas 15% das pessoas eleitas eram do sexo feminino. Assim como em diversos outros setores da sociedade, as mulheres são subrepresentadas na política e têm dificuldades em garantir seu espaço. Nossa conversa hoje será sobre a participação das mulheres na política. Porque as mulheres são tão pouco representadas e porque ações como as cotas de gênero parecem surtir pouco efeito na representação parlamentar? doutora em Ciências Sociais e há muitos anos estuda a representatividade feminina em cargos legislativos. Confira o portal mencionado no episódio com os números referentes à participação das mulheres na política brasileira: www.justicaeleitoral.jus.br/tse-mulheres Ao longo da 7ª temporada do podcast, conversaremos com especialistas sobre as várias barreiras e desafios das mulheres no mercado de trabalho. O tema também será trabalhado na matéria de capa da revista PUC Minas deste semestre.
A desigualdade de gênero afeta as mulheres em diversos contextos e de diferentes formas. No mercado de trabalho, pode se refletir em salários e cargos mais baixos, por exemplo. Com a ampliação da terceirização, o quadro ficou mais complexo. De acordo com dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, os salários das atividades tipicamente terceirizadas são, em média, 23,4% menores que das tipicamente contratantes. Considerando que as mulheres geralmente têm salários mais baixos, a redução salarial é ainda maior. Nesta temporada, estamos conversando com especialistas sobre as várias barreiras e desafios das mulheres no mercado de trabalho. A conversa hoje é com a professora Maria Cecília Máximo Teodoro e vamos falar sobre como a terceirização afeta as mulheres.
A necessidade de trabalhar para complementar a renda familiar, obrigações com afazeres domésticos, problemas de saúde permanentes, falta de vagas na localidade ou turno desejados e falta de interesse. Estes são os principais motivos da evasão escolar de adolescentes entre 15 e 17 anos no Brasil. Para meninas, ainda há um outro fator: a gravidez, que foi o motivo de 22,4% do abandono escolar de estudantes do gênero feminino segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua de 2022. Neste episódio do PUC Play, o podcast da PUC Minas, Michelle Stammet conversa com a professora Magali Reis sobre a influência de gênero e classe na evasão escolar. Ao longo da 7ª temporada do podcast, conversaremos com especialistas sobre as várias barreiras e desafios das mulheres no mercado de trabalho. A temática também será abordada na matéria de capa da revista da PUC Minas deste semestre. O PUC Play é o podcast quinzenal da Assessoria de Imprensa da PUC Minas e vai ao ar às quintas-feiras. Ele é produzido em parceria com o Laboratório de Áudio da Faculdade de Comunicação e Artes, responsável pela gravação, sonorização e edição. O roteiro e produção são da jornalista Deborah Almeida, com a locução da jornalista Michelle Stammet.
Este é o primeiro episódio da 7ª temporada do PUC Play. Nesta temporada, convidamos especialistas da Universidade para discutir as barreiras e os desafios das mulheres no mercado de trabalho. Segundo um levantamento feito pelo IBGE, entre os segundos trimestres de 2019 e 2022, a taxa de desemprego nacional foi de 9,3%. Separando por gênero e raça, no mesmo período, o desemprego foi de 6,1% para homens brancos; 8,7% para homens negros; 8,9% para mulheres brancas; e 13,9% para mulheres negras. Com o tema Como gênero e raça influenciam no mercado de trabalho, a discussão passou pela interseccionalidade, racismo estrutural, hierarquização das ocupações, entre outros assuntos. A entrevistada é a Profa. Dra. Maria Carolina Tomás, do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da PUC Minas.  Possui graduação em Ciências Sociais pela UFMG, mestrado em Demografia pela UFMG e pela University of California at Berkeley, mestrado em Sociologia e doutorado em Sociologia e Demografia pela University of California, Berkeley. Atualmente é professora no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da PUC Minas, co-coordenadora do Curso de Especialização em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde e coordenadora de Pesquisa do Instituto de Ciências Sociais da PUC Minas. Atuou como coordenadora do Núcleo de Avaliação e Pesquisa em Ensino Superior (NAPES) entre 2015 e 2023 e como Presidente da Comissão Própria de Avaliação (CPA/PUC Minas) no mesmo período. Fez parte do Conselho Fiscal (2019-2021) e da Diretoria (2021-2023) da Sociedade Brasileira de Sociologia. Atua nas seguintes áreas: Estratificação Social, Família, Raça, Formulação e Avaliação de Políticas. O PUC Play O PUC Play é o podcast quinzenal da Assessoria de Imprensa da PUC Minas e vai ao ar às quintas-feiras. Ele é produzido em parceria com o Laboratório de Áudio da Faculdade de Comunicação e Artes, responsável pela gravação, sonorização e edição. O roteiro e produção são de Deborah Almeida, com a locução e entrevistas da jornalista Michelle Stammet.
Você já ouviu falar em lifelong learning? Em tradução literal, significa educação continuada, mas o termo ganhou bastante força nos últimos anos com a premissa que o aprendizado não tem época para acabar e não dura apenas algumas etapas da vida. Essa ideia faz parte das mudanças no mercado de trabalho, que exigem mais dinamismo e profissionais dispostos a seguir crescendo e aprendendo. Com a proposta de continuar acompanhando e apoiando os egressos após a conclusão do curso, a PUC Minas criou o Filhos da PUC, uma plataforma para que ex-alunos tenham um espaço para ampliar conhecimentos, se conectar com outros profissionais e empresas e acompanhar as tendências do mercado. O Filhos da PUC já tem mais de 42 mil ex-alunos cadastrados e, a cada semestre, duas mil pessoas graduam-se na PUC Minas. Meu nome é Michelle Stammet e você está ouvindo o PUC Play, o podcast da PUC Minas. Neste episódio, vamos falar sobre o programa Filhos da PUC com André Ferreira, coordenador de comunicação da PUC Carreiras. Seja bem-vindo, André.
No Brasil, segundo o relatório Situação Mundial da Infância 2021, feito pelo Unicef, um a cada seis adolescentes entre 10 e 19 anos sofre algum transtorno mental. O mesmo estudo aponta que o suicídio é a terceira maior causa de morte entre jovens de 15 a 19 anos na América Latina. Pela primeira vez, em 2021, a Sociedade Brasileira de Pediatria incluiu o tema da saúde mental entre crianças e jovens no Tratado de Pediatria. A PUC Minas, atenta aos fenômenos da contemporaneidade, realiza neste mês o Congresso Internacional de Saúde Mental que busca promover diálogo sobre o suicídio. Neste episódio do PUC Play, a jornalista Michelle Stammet conversa com a professora do Programa de Pós-graduação em Psicologia e da Faculdade de Psicologia e uma das organizadoras do Congresso Internacional de Saúde Mental, Jacqueline Moreira, sobre adolescência e saúde mental. Aviso de gatilho: O programa trata de assuntos como depressão, ansiedade e suicídio e não é recomendado para pessoas sensíveis. O CVV, Centro de Valorização da Vida, é uma organização que oferece apoio emocional e prevenção do suicídio de forma gratuita. Você pode ligar para o número 188 ou conversar pelo chat disponível no site cvv.org.br.
Desde 2019, o Centro Clínico de Fonoaudiologia da PUC Minas Campus Coração Eucarístico foi habilitado pelo Serviço Único de Saúde (SUS) para atendimentos em Alta Complexidade do Serviço de Atenção à Saúde Auditiva (SASA-PUC Minas). O programa oferece aos pacientes procedimentos de diagnóstico, adaptação de aparelhos auditivos e terapia fonoaudiológica, tudo isso por meio de profissionais especializados nas áreas de Fonoaudiologia, Otorrinolaringologia, Psicologia e Serviço Social. Neste episódio do PUC Play, conversamos com a professora Fernanda Abalen, coordenadora do SASA-PUC Minas, sobre serviços de saúde auditiva de média e alta complexidade oferecidos pela Universidade, revelando esclarecimentos e informações essenciais sobre cuidados com a audição.
Você já parou para pensar qual é o espaço das mulheres no mercado de tecnologia? De acordo com o levantamento da pesquisa nacional por amostra de domicílios, feita pelo IBGE em 2019, dos mais de 580 mil profissionais da área de tecnologia da informação no Brasil, apenas 20% são do sexo feminino. Por mais que as mulheres estejam ganhando espaço, os ambientes de TI ainda são, majoritariamente, masculinos. Para despertar o interesse de mulheres na área de tecnologia e tornar o setor mais receptivo, surgiu o “Elas ++”, um projeto de extensão da PUC Minas, vinculado ao Curso de Ciência da Computação, direcionado para alunos do Ensino Médio.
Entretenimento. Este é o significado dos Jogos Digitais para a geração de adolescentes e jovens adultos. Mas porque não pode ser também para os idosos? Os jogos são desenvolvidos hoje para a terceira idade, são prioritariamente destinados a melhorias para a saúde mental e das funções cognitivas de idosos. Mas eles não devem e nem precisam se limitar a isto. É este o tema da pesquisa desenvolvida por um grupo de professores e estudantes do Curso de Jogos Digitais da PUC Minas. Neste episódio, conversamos com um dos pesquisadores da temática na PUC Minas, o coordenador do Curso de Jogos Digitais EAD, prof. Artur Mol, que nos conta como tem sido desenvolvida a pesquisa e quais os principais fatores um jogo de entretenimento para idosos precisa ter.
O Corpo e Movimento é um projeto de extensão promovido pelo Curso de Fisioterapia, em parceria com o Curso de Medicina, que oferece atendimento aos jogadores do Teuto Esporte Clube, localizado em Betim. Além de prestar suporte aos atletas, também dá aos alunos a oportunidade de vivenciar situações reais da área. Neste episódio, a jornalista Michelle Stammet conversa com coordenadora do Corpo e Movimento e da Clínica de Fisioterapia, professora Magda Francisca Gonçalves Rocha, para conhecer melhor o projeto e entender a importância tanto para os jogadores quanto para os alunos.
Em 2021, foi aprovada a lei 11.285, que determina a substituição gradativa dos veículos de tração animal em Belo Horizonte no período de 10 anos. A proposta é que as carroças puxadas por cavalos, sejam trocadas pelo transporte motorizado. Em contraponto à lei, os carroceiros de Belo Horizonte e região metropolitana lançaram uma carta aberta afirmando que mais de 10 mil famílias serão afetadas e que os trabalhadores se reconhecem como comunidade tradicional, o que confere valor no âmbito do patrimônio cultural imaterial. Neste episódio iremos entender melhor sobre os prós e contras da lei e os possíveis desdobramentos da extinção do ofício dos carroceiros. A conversa neste episódio é com Karina Nogueira, aluna do Curso de Psicologia e autora do artigo O Que Será o Amanhã? Um estudo sobre a mutação nas formas de trabalho de carroceiros de Belo Horizonte. A pesquisa recebeu menção honrosa no 30º seminário de Iniciação Científica, Tecnologia e Inovação, realizado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e de Pós-graduação da universidade em 2022.
A desativação do aeroporto Carlos Prates é uma pauta recorrente entre os moradores da região, principalmente devido aos acidentes ocorridos nos últimos anos. Apesar do projeto de lei já tramitar na Câmera dos Deputados, o encerramento das operações foi adiado diversas vezes. Pensando na importância de tornar a cidade segura e inclusiva, a Casa Comum do Nesp, o Núcleo de Estudos Sociopolíticos da PUC Minas, uniu-se à comunidade para impulsionar a participação política e convidar os moradores a pensar no que querem para o futuro do Carlos Prates. Neste episódio, a jornalista Michelle Stammet conversa com a professora dos cursos de Arquitetura e Urbanismo e Ciências Sociais Raquel Almeida sobre os trabalhos da Casa Comum e as demandas da sociedade para a desativação do aeroporto Carlos Prates. O PUC Play é uma produção da Assessoria de Imprensa da PUC Minas em parceria com o Laboratório de Áudio da Faculdade de Comunicação e Artes, que é responsável pela gravação, sonorização e edição. a jornalista Deborah Almeida é a responsável pelo roteiro e produção. Eu, Michelle Stammet, faço a locução. Para saber quando tem um novo episódio, curta o PUC Play no tocador de podcast de sua preferência. O PUC Play vai ao ar sempre às quintas-feiras, a cada 15 dias.
A violência é um dos problemas que mais atingem e preocupam a população brasileira, e os números são alarmantes. De acordo com dados fornecidos pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, foram registrados mais de 47 mil homicídios no ano passado. Mesmo representando a menor taxa desde 2011, o Brasil ainda é líder na quantidade absoluta de mortes e está entre os dez países mais violentos do mundo. Nesse episódio, a jornalista Michelle Stammet conversa com o doutor em Sociologia, professor Luís Flávio Sapori. Há mais de 30 anos estudando e pesquisando na área de segurança pública, Sapori acumula experiência também como gestor. Foi secretário de Segurança Pública por cinco anos em Minas Gerais, secretário municipal de Segurança Pública de Betim por dois anos e coordenador da ONG que é o Minas pela Paz. 
No dia 28 de julho, a humanidade entrou no cheque especial ambiental. Atingimos o que é chamado de Dia da Sobrecarga da Terra, que marca a data do ano em que a demanda da humanidade por recursos naturais superou a capacidade da Terra de produzir e renovar esses recursos. No Brasil, já alcançamos em 2022 mais um recorde negativo para nosso bioma. De acordo com dados fornecidos pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, mais de 10 mil quilômetros quadrados de área verde da floresta foram desmatados nos últimos 12 meses. No episódio Meio ambiente: quais as alternativas para o Brasil?, o biólogo e diretor do Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, professor Henrique Paprocki, explica as condições ambientais do Brasil atualmente, os próximos passos para a preservação das riquezas naturais brasileiras e se ainda temos esperança de retomarmos nosso protagonismo na preservação ambiental mundial.
Chegamos a 2022 em um cenário complexo para a educação brasileira. Ainda sob o impacto da pandemia, o país precisa reencontrar o caminho para democratização da educação e constata que pouco avançamos em muitos aspectos nos últimos anos. Dados de pesquisa do site Uol mostram que o Plano Nacional de Educação, estabelecido em 2014 com 20 metas a serem aplicadas no prazo de dez anos, evoluiu muito menos do que o esperado. Faltando dois anos para a conclusão do prazo, nove metas não foram concluídas ou tiveram piora nos índices e outras cinco estão parcialmente cumpridas. Além disso, temos acompanhado questionamentos à lei das cotas, que nos últimos dez anos se mostrou essencial para a redução das desigualdades. Sobre esses desafios e os possíveis caminhos para a nossa educação, eu converso hoje com o professor do Programa de Pós-graduação em Educação e do Departamento de Educação da PUC Minas, Teodoro Zanardi. O professor atua especialmente no campo do currículo de políticas públicas, dos estudos das reformas, especialmente do Ensino Médio, da busca por uma educação integral e uma educação com compromisso social.
O PUC Play está de volta. O primeiro episódio desta temporada, Os Caminhos para a Economia, entrevista o professor do Curso de Economia Alexandre Queiroz Guimarães, que fez uma análise dos cenários internacional e nacional que nos trouxeram até a nossa situação atual de empobrecimento da população, inflação alta, falta de empregos, além de termos voltado ao Mapa da Fome da ONU. Nesta quarta temporada, vamos discutir sobre os desafios que serão enfrentados pelo futuro presidente relacionados a temas como economia, educação, segurança e meio ambiente. Vamos ouvir especialistas da PUC Minas sobre os possíveis caminhos que o país pode seguir para enfrenta-los. O PUC Play PUC Minas vai ao ar quinzenalmente, às quintas-feiras.
Este último episódio da terceira temporada do PUC Play PUC Minas, vai ao ar nesta quinta-feira, 7 de junho. A jornalista Michelle Stammet conversa com o professor do Programa de Pós-graduação em Geografia e coordenador do Núcleo de Inteligência Social (NIS), Paulo Fernando Braga, e com o coordenador nacional de monitoramento e avaliação do Child Fund Brasil, Cristiano Moura. Os entrevistados apresentam a bem sucedida experiência de parceria entre a PUC Minas e a Child Fund Brasil na criação do NIS, núcleo que consolida, analisa e disponibiliza publicamente dados fundamentais para o direcionamento de políticas sociais. Com este episódio chega ao fim a temporada que apresentou diversas iniciativas e projetos da Universidade em prol dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs). A próxima temporada vai discutir os desafios do próximo presidente brasileiro. Junto com a faixa presidencial, o futuro governante vai receber um país com graves problemas econômicos e sociais. Vamos discutir e debater estas questões com especialistas da Universidade que apontarão também os prováveis caminhos e soluções para as questões. A temporada 4 estreia no dia 1º de setembro. Até lá!
A frase que dá nome a este episódio é do arquiteto chileno Alejandro Aravena, e ela reflete o papel fundamental que a moradia tem na vida das pessoas e representa bem o tema que tratamos neste episódio. A localização da moradia tem impacto direto na qualidade de vida e nas oportunidades de desenvolvimento como educação e emprego. Nas últimas quatro décadas, a Região Metropolitana de Belo Horizonte tem vivido um processo de metropolização com a expulsão da parte menos favorecida financeiramente da população para as periferias. Trata-se de um mecanismo de exclusão socioespacial. E o projeto de extensão Prosa, do Curso de Arquitetura e Urbanismo, trabalha com os autoprodutores, que são pessoas que se organizam para planejar e construir seu próprio espaço, com o objetivo de resistir, pela ação, à exclusão territorial. Vem com a gente nessa conversa com a professora Viviane Zerlotini, coordenadora do Prosa. Glossário deste episódio Brasis: O território brasileiro: terras brasis. Centralidade urbana: espaços multifuncionais e autossuficientes que estão localizados em diferentes pontos da cidade e que buscam equilibrar a distribuição de equipamentos, emprego, moradia e reduzir custos de deslocamento. Fundiário: relativo a terrenos; agrário. Croquis: costuma se caracterizar como um desenho ou um esboço qualquer. Autoprodutores do espaço é são pessoas que moram em locais onde a cidade ainda não chegou, onde o mercado imobiliário ainda não atua. Eles se organizam para prover aquele lugar de vias de acesso, de energia e dos equipamentos para tornar a moradia nestes locais viável.
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