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Para dar nome às coisas
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Para dar nome às coisas

Author: Natália Sousa

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Oi, meu nome é Natália Sousa, sou jornalista, roteirista, escritora e comunicadora. Viciada em autoconhecimento, conversas profundas e mergulhos internos (mesmo quando desconfortáveis), criei o Para dar Nome às Coisas para ser uma mesa de bar na web. Aqui compartilho histórias que eu vivi e que eu só contaria numa mesa de boteco, no sofá de casa ou num divã de psicanalista - de um jeito honestão e em primeira pessoa. A cada play você vou te guiar por uma viagem sobre medo, fracasso, coragem, recomeço, dor e tudo o mais que atravessa uma vida viva.
279 Episodes
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É a história de um elefante que aparece no meio da cidade. Ninguém nuncaviu um elefante nesse lugar e o boato que tem um animal grande por alise espalha e chega na casa de uma menina que é muito curiosa. Ela vai atélá, olha o animal, e quando chega em casa diz: 'ele tem uma barriga muito grande'. O vizinho dela faz a mesma coisa e quando chega em casa diz: 'ele tem a pata muito grande'.Duas ruas acima, uma senhora vai lá e constata: 'ele tem um rabo muito grande'. Todo mundo viu o mesmo animal, mas cada pessoa viu um pedaço diferente dele. Meu processo de entender, acolher e cuidar da minha ansiedade se parece com isso. Com uma única diferença: eu sou todas essas pessoas, a depender da fase da vida, olhando e reconhecendo mais uma partedesse bicho muito grande. Nessa fase, nesse episódio, eu te conto mais uma parte dessa minha compreensão que passa por reconhecer a ansiedade e depois mergulhar num processo de autocuidado e generosidade. edição: @‌valdersouza1 identidade visual: @‌amandafogacatexto: @‌natyops Apoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
A solitude para mim não foi um acontecimento. Ela começou com uma dor, virou uma meta, passou por uma construção e, por fim, virou uma descoberta deliciosa da qual eu não abro mão mais. Porque se solitude tivesse um sinônimo, para mim, ele seria liberdade. A primeira vez que eu experimentei essa sensação de estar só e, ao mesmo tempo, bem acompanhada, eu tinha uns 15, 16 anos. Eu lembro de pouca coisa naquele dia, mas não me esqueço da sensação que me tomou o corpo quando saltei do ônibus e vi a pinacoteca ali na minha frente. Enquanto caminhava para a entrada, eu sentia que tinha algo especial acontecendo em mim, como uma porta recém-aberta que te apresenta um novo horizonte e, por mais que você o abandone ou não cultive, você não é mais capaz de desver. Uma vez vista, a paisagem se instala no seu peito e faz parte de você, para sempre. Te transforma.  Naquele dia, eu percebi que eu era o meu próprio veículo, um veículo completo, e que, por isso, podia me levar para onde eu quisesse. Foi nessa nave que eu construí minha ideia de relacionamentos saudáveis, uma das minhas primeiras noções de autoestima e também foi onde eu aprendi diferenciar solidão de solitude. Veja, eu achava que estava saindo só, mas, na verdade, estava me encontrando em mim. Impossível esquecer aquela primeira vez.  Na identidade visual: @amandafogaca na edição: @valdersouza1 e no texto: @natyops
É a história de uma mulher que, em determinado momento da vida, decide tentar realizar o sonho de ser musicista. A irmã dela, vendo esse movimento, pergunta: "mas e se você não conseguir tirar nada disso? E se o sucesso nunca vier? E se você passar a vida tentando e nada acontecer?" No que ela responde: "se você não consegue perceber o que eu já estou tirando disso nenhuma explicação será suficiente." Há algo que acontece antes do acontecimento visível. Há algo que se transforma antes do resultado concreto. Há algo que cresce antes do fim. E esse algo importa tanto quanto a própria coisa. O 'Me vê dois Copos' é um quadro em vídeo do 'Para dar Nome às Coisas'. Assista ou ouça inteirinho no @‌spotify edição e captação de imagem @‌amandafogaca texto @‌natyops o diálogo acima é do livro 'A grande magia' da Elizabeth Gilbert Apoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas Teaser episódio
Fiquei impactada com o meu próprio pensamento, porque foi como dizer: ir devagar também é ir. Se movimentar com calma, também é se movimentar. Eu não preciso começar hoje e terminar hoje. Não precisa ser tudo de uma vez, não precisa ser tudo agora, eu posso começar hoje e fazer mais um pouco amanhã, e mais um pouco. Até estar do jeito que eu quero. Eu venho falando muito no para dar nome as coisas em como eu sinto que a gente desaprendeu os trajetos, desaprendeu a construção, desaprendeu o processo. E aí fiquei pensando que talvez o acordo mais importante a se fazer é: eu estou disposta a construir isso aqui com tempo? A dar meu tempo pra construir o que eu quero? Talvez isso seja o mais importante. edição: @‌valdersouza1 identidade visual: @‌amandafogacatexto: @‌natyops Meu livro: "O medo de dar certo": https://a.co/d/3Be1lUh  Apoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
Esse não é um manual, nem um guia, nem um tutorial sobre como dar nome àquilo que a gente sente. Mas é, certamente, uma lista com quatro coisas que eu faço e que me ajudam muito a entender o que se passa dentro do meu peito. É um episódio para você ouvir toda vez que você se perguntar: o que eu estou sentindo? Espero que ajude você também. edição: @‌valdersouza1 identidade visual: @‌amandafogacatexto: @‌natyops Apoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
“Poderia falar sobre se sentir estagnado na vida? Eu vou fazer aniversário mês que vem, 33 anos, terminei recentemente um noivado, ainda moro com a minha mãe. Embora o nosso relacionamento seja incrível, meu sonho é morar sozinha. Resolvi investir num negócio assim que me formei e a instabilidade financeira deixa tudo muito difícil” Recebi essa mensagem de uma amiga de bar. Deixei ecoar por dias essa pergunta até que me senti pronta para gravar esse episódio. Te encontro amanhã na nossa mesa de bar, cê vem? edição: @‌valdersouza1 identidade visual: @‌amandafogacatexto: @‌natyops Apoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
Você já teve a sensação de estar numa fase, num ciclo da vida, em que o desejo era abrir mão, deixar ir, soltar ao invés de conquistar, pegar, absorver? A primeira vez que eu me lembro de sentir isso, eu tinha vinte e pouquíssimos anos. Eu estava no meu primeiro estágio da faculdade e estava naquela ânsia de querer comer o mundo. Foi assim por um tempo, até que essa fome que me empanturrou. Era como se eu estivesse na frente de uma mesa de comida, com muitas opções, e fosse comendo tudo que tem ali e, em determinado momento, eu não conseguia sentir mais o gosto de nada. Parecia que tudo tinha virado uma massa de açúcar ou de sal. As coisas tinham pedido o gosto, o sabor. E eu entendi que era preciso, então, um tempo para digerir. É por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem? edição: @‌valdersouza1 identidade visual: @‌amandafogacatexto: @‌natyops Meu livro "O medo de dar certo": https://a.co/d/3Be1lUh  Apoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
O silêncio pode ser uma escolha. Foi essa frase que me chegou nesse último sábado. Eu tinha acabado de colocar detergente na esponja e instintivamente, meio que sem pensar, eu pedi para Alexa tocar uma música. Mais precisamente um álbum que eu gosto muito.  Mas assim que o som invadiu a cozinha, algo bateu estranho. Como se eu tivesse convidado alguém para entrar na minha casa, mas assim que a pessoa se materializou no interfone, eu pensei: cara, não era isso que eu queria. Como se o meu corpo inteiro tivesse rejeitando a ideia de ter alguém ali, no meu espaço. Acho que todo mundo já passou por isso, quando recebeu ou fez um convite para ir numa festa. E, quando você tava lá, você pensou: cara, a ideia de estar numa festa parecia ótima, mas agora que eu estou aqui, eu queria mesmo tá em outro lugar. Eu acho que isso acontece por muitos motivos, mas eu acho que tem dois principais: o primeiro é que a gente se viciou no barulho. A gente precisa o tempo todo tá vendo, ouvindo, rolando o feed porque a gente não consegue mais lidar com o silêncio. E sem silêncio, a gente não consegue se ouvir de verdade, a gente só vai fazendo um monte de coisa no automático e quando vê, a gente tá na festa, quando queria tá no sofá. ou tá no sofá, quando queria mesmo tá dormindo. ou tá dizendo sim, quando queria tá dizendo não. A gente vai virando vítima das nossas próprias escolhas. A outra te conto nessa quarta. É por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem? edição: @‌valdersouza1 identidade visual: @‌amandafogacatexto: @‌natyops Meu livro: 'O medo de dar certo' https://a.co/d/3Be1lUh  Apoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas PUBLICIDADE: INSIDER STORE Link com cupom de desconto: https://www.insiderstore.com.br/?utm_medium=89223699&utm_campaign=FavoritosInsider&cupom=NOMEASCOISASBF&utm_source=influmkt-bf Cupom: NOMEASCOISASBF
Eu tinha acabado de pedir um café preto e um brigadeiro para o garçom, quando comecei a folhear um caderno que guardo no fundo do armário. Lá, eu anoto alguns insights e compreensões que eu cheguei depois de muito tempo. E talvez por ter lido um monte de coisa que eu escrevi, talvez pela vibe fim de ano, talvez pelas duas coisas juntas, naquele dia mais tarde, quando eu girei a chave do carro, eu decidi: ano que vem a minha principal meta é ser melhor para mim. E antes de chegar em casa eu já tinha desenhado cinco outras, que vão funcionar como uma espécie de termômetro para eu saber se to perto ou longe disso. Te conto todas no episódio dessa semana, cê vem? edição: @‌valdersouza1 identidade visual: @‌amandafogacatexto: @‌natyops Apoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas PUBLICIDADE: INSIDER STORE Link com cupom de desconto: https://creators.insiderstore.com.br/NOMEASCOISASBF Cupom: NOMEASCOISASBF
Ela dizia que tinha anotado todas as preocupações com o futuro em um papel grande. E com preocupação, ela estava se referindo a coisas que ela estava pensando excessivamente, mas que ainda não tinham acontecido e que, sequer, ela sabia se iam acontecer. Ela pegou esse papel com todas as preocupações que ela tinha escrito, e foi dividindo em pequenos pedacinhos. Então cada pedacinho de papel tinha uma preocupação. E aí a cada semana, ela pegava uma preocupação do potinho e se perguntava: isso é um problema hoje? Se é, como eu resolvo? Se não é, não há solução para aquilo que não é um problema ainda. E ela voltava pro potinho o papel. E eu amei essa história que eu ouvi por três motivos. Eu conto eles nesse episódio e algumas coisas mais sobre ansiedade, preocupação e ruminação. Cê vem? Nessa quarta-feira no @‌spotify edição: @‌valdersouza1 identidade visual: @‌amandafogacatexto: @‌natyops Apoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas Publicidade: Escola Britânica de Artes Criativas e TecnologiaCupom de R$300 reais de desconto: coisas300Link: https://ebac.me/4ec9faCurso que eu faço: Roteiro para Cinema, TV e Games --- Citei no episódio: Thais GodinhoCanal Vida Organizada no YoutubeTrilha Sonora:Written In Stone - Victor Lundberg
Quem sou eu quando não estou sobrecarregada? Quem sou eu quando eu não estou ocupada? Quem sou eu quando eu tenho tempo livre? Essa perguntas me surgiram há algumas semanas, quando eu tava lavando a louça. Eu tinha acabado de entregar um projeto grande e tinha sobrado um tempo livre na minha rotina e na minha vida. E eu finalmente podia fazer qualquer coisa nas horas que tinham sobrado. A contradição é que eu tinha esperando muito por esse momento e quando ele chegou eu não fazia ideia do que fazer com ele. O que fez me perguntar: se tudo que eu sei sobre mim, é sobre minha versão sobrecarregada, como eu vou lutar por uma vida que não seja guiada por isso? É por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem? edição: @‌valdersouza1 identidade visual: @‌amandafogacatexto: @‌natyops Trilha sonora: Call Me out Tiger Apoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
Anos atrás eu li uma reportagem sobre uma skatista que tinha conseguido muitos títulos, a @‌karenjonz. Ela construiu uma carreira admirável e foi percursora em muitos sentidos, mas quando perguntavam para ela, qual conselho daria para quem queria começar, ela dizia: aprenda a cair. Porque a maior parte do tempo, é isso que vai acontecer. Na época, eu sofria com um perfeccionismo paralisante e a ideia de naturalizar a queda e a falha - inclusive esperando por elas, foi uma janela que se abriu na minha cabeça e nunca mais fechou. Foi isso uma das primeiras coisas que me lembrei quando, mês passado, meu perfeccionismo deu pane no meu corpo e se transformou em procrastinação. edição: @‌valdersouza1 identidade visual: @‌amandafogacatexto: @‌natyops Trilha sonora: Pangea By Garden Friend Apoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
Autocuidado é insistência, porque é a gente que vai precisar encontrar um novo jeito de organizar a rotina, depois dos últimos três modelos terem dado errado. É insistência, porque tem partes nossas que resistem a fazer mudanças que são necessárias. É insistência porque tem lados nossos que não querem abrir mão do que faz mal. Autocuidado é insistência porque às vezes você vai ficar um mês sem fazer exercício por falta de tempo e de vontade, e vai precisar aprender a voltar. E é insistência, porque tem um lado nosso crítico e idealista, que vai dizer que o ideal é o único vale, do contrário melhor desistir. E autocuidado é insistir que o bom é, na verdade, o possível. Mais do que isso: é entender rápido quando o plano A fracassou para ir pro plano B. Autocuidado é, antes de tudo, o compromisso de fazer o melhor para si e a insistência em replanejar a rota, quantas vezes forem necessárias. É por aí que vai o episódio dessa quarta, no Spotify, cê vem? edição: @‌valdersouza1 identidade visual: @‌amandafogacatexto: @‌natyopsApoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas Referências: "Você só está demorando porque é para você" - Sofia Oliveira - Instagram: Sofidisse Thais Godinho - Canal Vida Organizada
Eu tinha 12 anos quando me perdi no personagem pela primeira vez. A professora tinha passado, como prova de fim de ano, uma peça de teatro. O meu papel era ser uma jogadora de vôlei que era sequestrada, pouco antes de um campeonato importante começar. Ensaiamos um monte e tava tudo indo bem na cena. Mas no momento da policial entrar pra resolver o sequestro, ela se escondeu atrás da cortina. E eu vendo aquilo, entre desespero e ímpeto de salvadora, entrei em cena de novo pra salvar o rolê. Sequestrada fui resolver meu próprio sequestro. Haha. Esses dias, lembrei dessa cena de novo. Não a toa. Me perdi completamente no personagem - esse que a gente usa na vida real - e pedi pra Natália criança pegar na minha mão. É por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem? edição: @‌valdersouza1 identidade visual: @‌amandafogacatexto: @‌natyops Apoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
Eu já falei muitas vezes aqui sobre relacionamento. Sobre como eu acho  importante a gente entender o que é negociável e inegociável para a gente. Porque o mundo não é um espelho nosso, porque as pessoas com quem a gente se relaciona são diferentes da gente, porque se a gente começar levar muito a sério esse desejo de transformar o outro numa cópia nossa, a gente acaba destruindo quem o outro é. E isso não é bom. Mas se tentar fazer do outro nosso espelho, é ruim. Não ter limite, não ter borda…aceitar tudo e qualquer coisa é péssimo também. Por isso, saber o que é negociável e o que é inegociável para gente é fundamental e intransferível. Mas a pergunta é: como faz isso? Eu li duas histórias esses dias que trazem bons caminhos. É por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem? edição: @‌valdersouza1 identidade visual: @‌amandafogacatexto: @‌natyops Apoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
Quando você passa muito tempo só se adaptando às condições, escolhendo o que é mais fácil, mais simples, mais perto, mais barato, mais disponível você não sabe muito o que fazer quando tem escolha. A sensação é que tem algo de errado, como se você tivesse recebido um presente por engano. Um presente que chegou na sua casa, mas que o destinatário não era você. Depois de alguns dias, alternando entre o desejo de fechar a viagem e a culpa por desejar fechar a viagem, eu decidi ligar pro meu pai. Falei do quanto aquele lugar era incrível, do quanto ele me parecia o único lugar que eu queria passar as férias e, ao mesmo tempo, do quanto eu tava culpada por gastar tudo aquilo. Foi quando ele me respondeu: “Nat, já teve uma época que você não podia ir pra praia mais próxima, parcelando em 24 vezes. Agora você pode você não vai? Se não for agora, quando?”. E aquilo mudou tudo. edição: @‌valdersouza1 identidade visual: @‌amandafogacatexto: @‌natyops Apoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
A família que a gente aprende como a ideal no imaginário popular é aquela que não se diferencia. Um grupo em que um espelha o outro, numa espécie de continuação.  A família da propaganda de margarina é mais ou menos isso, né? Todo mundo igual, pensando igual, sendo igual, desejando as mesmas coisas. Não tem um filho que quer ser artista, numa família de médico. Nem uma filha que odeia casamento, numa família conservadora. E se a gente parte desse ponto - que amor é igual a ser a mesma coisa - é claro que a gente vai morrer de medo de conflito. Porque a mensagem subliminar é: conflito é igual a desamor, a rejeição, a algo errado. Então - quando ele surge - a gente precisa se fingir de morto, fugir ou se redimir. Acontece que se um dos grandes destinos da vida é se tornar quem se é, não vai dar para fazer isso sem conflito. É por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem? Livro: "Sim, é possível" (Sextante) do William Ury” Link na Amazon com dez por cento de desconto: https://www.amazon.com.br/dp/6555648716?m=A1ZZFT5FULY4LN&ref=clp_pc_a_A26P3163W1NJ0 As 100 primeiras compras por esse link dão direito a 10% de desconto. E é por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem? edição: @‌valdersouza1 identidade visual: @‌amandafogacatexto: @‌natyops Apoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
A real é que descansar tem muito a ver com confiança e, portanto, tem a ver com topar abrir mão do controle.  Lembro muitas vezes de ouvir a minha mãe dizer: o parquinho não vai sair do lugar, Natália. Amanhã você brinca mais. E essa frase era precisa porque o medo era um pouco disso também. De eu perder aquilo que eu gostava muito, enquanto eu dormia, enquanto eu descansava. Como se ficar na autovigilância fosse impedir que as coisas fossem embora ou sumissem ou se perdessem ou acontecessem do jeito que elas precisavam acontecer. Como se uma vez que eu  ficasse hipervigilante eu fosse mudar o fluxo da vida, por estar assistindo tudo. Não ia. Amadurecer é entender as nossas limitações. E aprender a se colocar limite Porque esse cuidado que, antes, vinha exclusivamente de outra pessoa, em algum momento precisa começar a vir, antes de tudo e primeiro de tudo, da gente. É por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem? Nessa quarta-feira no @‌spotify Tava com saudade, meus amigos. edição: @‌valdersouza1 identidade visual: @‌amandafogacatexto: @‌natyops Apoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
Esses dias, eu estava assistindo o documentário da Simone Biles e uma das coisas que mais me impactou foi a segurança dela. A forma com que ela conseguiu sustentar um “não” firme num momento que milhares de pessoas esperavam um “sim” direto e sem curva. Vendo ela fazer isso, eu só consegui pensar que esse tipo de segurança que ela acessou só pode vir de dentro. Uma espécie de clareza sobre o lugar que ela está, onde ela quer ir, mas principalmente, sobre onde ela não quer mais voltar. Uma segurança que não é sobre não escutar os outros, mas escutar e validar a si primeiro. E é por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem? edição: @‌valdersouza1 identidade visual: @‌amandafogacatexto: @‌natyops Apoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
Uma vez eu ouvi uma frase do Villy Fomin que me marcou: ele dizia que nem tudo que dava certo valia a pena. E aí para exemplificar ele falava sobre uma pessoa que tinha subido muitos degraus numa empresa e quando chegava lá em cima, olhava para trás, e via que apesar de ter dado certo na carreira, apesar de ter chegado no lugar que tanto queria na vida profissional, apesar do nome no crachá, apesar da sala no andar mais alto do prédio, não tinha valido a pena. O contrário também era verdadeiro. Tem coisas que valem a pena, apesar do risco de não darem certo. Mas como diferenciar uma de outra? É por aí que vai o episódio dessa semana. Cê vem? edição: @‌valdersouza1 identidade visual: @‌amandafogacatexto: @‌natyops
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Comments (10)

ID20994790

Você é phoda!!!!! Sua linda!!!!

Nov 12th
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Erika Barbosa

Como me identifiquei com esse podcast. Parabéns!

Oct 6th
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Priscila Knuth

que episódio lindo!!!

May 13th
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Priscila Knuth

Eu amei esse episodio

May 1st
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Caio Lese

Essa foi a coisa mais bonita que ouvi esse ano. Obrigado!

Mar 28th
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Marilise De Lima Ferreira

eu comecei a escutar esse podcast no final do ano passado e a cada episódio que escuto eu fico mais apaixona, eu não consigo mais dormir sem escutar a Naty falando❤

Jan 11th
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Bruno Nepomuceno

que maravilhoso ❤️ me emocionei. ps. alguém sabe dizer q cantor canta as músicas mas versões acústicas, obrigado

May 30th
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Luiza Schaedler

hoje eu ouvi um "eu também" na MELHOR mesa de bar da web

Apr 23rd
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Luiza Schaedler

eu simplesmente amo o pra dar nome as coisas! todo mundo deveria ouvir!

Apr 18th
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Daniel Bittencourt

Que incrível! Na moral a Nat me toca de uma forma que nem sei explicar♡

Feb 20th
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