A semana encerrada em 12 de setembro foi marcada por uma expressiva valorização no mercado de feijão, especialmente no feijão carioca, cujas cotações saíram da faixa de R$220 a R$230 para até R$ 260 por saca. O presidente do IBRAFE, Marcelo Lüders, destaca que a movimentação já começa a influenciar produtores indecisos, que podem migrar para o cultivo da leguminosa, elevando a área plantada nos próximos meses. No entanto, esse movimento pode resultar em excesso de oferta e queda significativa nos preços no início de 2026.
A produção brasileira de milho deve alcançar 139,7 milhões de toneladas na safra 2024/25, segundo a CONAB, representando um aumento de 20,9% em relação ao ciclo anterior. O crescimento é impulsionado por ganhos de área e produtividade, com destaque para a safrinha, estimada em 112 milhões de toneladas — 24% acima da temporada passada. O agente autônomo de investimentos, João Santaella Neto, destaca que o departamento de agricultura dos Estados Unidos (USDA) elevou suas projeções para a safra 2025/26. Agora, a previsão é de 16,814 bilhões de bushels, mas com leve recuo na produtividade média. Apesar dos estoques mais altos, a demanda aquecida e os cortes na oferta global mantêm o cenário imprevisível nos mercados.
A semana de 8 a 12 de setembro foi marcada por fundamentos negativos para o mercado global do algodão. A combinação de uma safra chinesa maior que o esperado, queda no consumo interno da China e fracas exportações norte-americanas derrubaram o apetite por importações e aumentaram a pressão vendedora nas bolsas internacionais. Lício Pena, diretor-executivo da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (AMIPA), avalia esses fatores. Segundo ele, a expectativa de boa safra nos EUA e o desequilíbrio nos contratos futuros na Bolsa de Nova York também intensificaram o viés de baixa nos preços da commodity.
Os agricultores brasileiros vão alcançar a maior colheita de grãos da história no ciclo 2024/25, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A produção está estimada em 350,2 milhões de toneladas. As informações constam no 12º e último levantamento da safra de grãos 2024/25, apresentado pela companhia no dia 11 de setembro, em Brasília (DF). Segundo o presidente da Conab, Edegar Pretto, o bom desempenho desta temporada é resultado dos recordes alcançados nas culturas de soja, milho e algodão, além de colheitas positivas de alimentos essenciais para os brasileiros, como arroz e feijão.Acompanha na reportagem de Flávia Agnello.
O economista Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, analisa as movimentações no mercado do café ao longo desta reta final de inverno. Segundo ele, muitos cafeicultores estão apreensivos quanto à próxima safra. O mês de setembro marca o início da florada, que se estende até outubro. Um bom volume de chuvas será fundamental para o desenvolvimento de boas lavouras.
O Senado aprovou a criação da Frente Parlamentar da Navegação Brasileira (PRS 4/2025) para discutir políticas voltadas ao uso do modal aquaviário. A iniciativa partiu do senador Marcos Rogério (PL-RO) e teve relatoria de Jaime Bagattoli (PL-RO). Acompanhe a reportagem de Rodrigo Resende.
O Plenário da Câmara aprovou o Projeto de Lei 7323/14, que torna crime o exercício ilegal da medicina veterinária. A proposta altera o Código Penal para incluir essa prática no mesmo artigo que já prevê pena de seis meses a dois anos de detenção para quem exerce ilegalmente as profissões de médico, dentista ou farmacêutico. A repórter CIBELLE COLMANETTI tem mais informações direto da Câmara dos Deputados.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, esteve presente na cerimônia de abertura da Agrotech Expo 2025, realizada em São José dos Campos (SP). A feira é reconhecida como a principal mostra internacional de tecnologia voltada ao agronegócio no Vale do Paraíba e uma das mais importantes do país.A exposição apresenta aos visitantes as mais recentes inovações em equipamentos agrícolas, drones, biotecnologia, energia sustentável e soluções digitais voltadas ao setor rural. A organização espera receber cerca de 50 mil pessoas durante o evento, com uma previsão de movimentar aproximadamente R$ 1 bilhão em negócios. Acompanhe a reportagem de Sônia Neri.
Denúncias da Comissão da Produção Orgânica de Minas Gerais sobre os impactos da aplicação de agroquímicos por meio de drones nos Vales do Mucuri e do Rio Doce ilustraram o desconforto de agricultores e ambientalistas, com a prática, em audiência pública da Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Flávio Júnior tem mais informações direto da Rádio Assembleia.
Lançado em 2024 com o objetivo de melhorar o fornecimento de energia elétrica para o produtor rural, o programa Cemig Agro já melhorou significativamente o atendimento a esse setor, mas ainda precisa avançar mais. Essa foi a principal conclusão tirada pelas Comissões de Minas e Energia, e de Agropecuária e Agroindústria, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Acompanhe na reportagem de Ana Paula Ciribelli.
As exportações brasileiras de café registraram queda de 17,5% em agosto, totalizando 3,144 milhões de sacas, em meio ao impacto da tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos. Para contornar a barreira, o agente autônomo de investimentos, Joãozinho Grafista, revela uma manobra que tem sido feita pelos cafeicultores do Brasil. Grãos estão sendo exportados para países como México e Colômbia, que industrializam o produto e o reexportam para o mercado americano, revelando uma estratégia indireta de inserção no maior mercado consumidor mundial.
O mercado do café apresentou instabilidade ao longo das duas primeiras semanas de setembro. Com isso, na Bolsa de Nova York, houve resistência técnica na casa dos US$ 390 por libra-peso, enquanto investidores monitoram a possibilidade de isenção de tarifas norte-americanas sobre o produto brasileiro. O agente autônomo de investimentos, João Santaella Neto, destaca que a previsão de chuvas nas principais regiões produtoras a partir da próxima semana também pressionou os preços, que podem testar suportes entre US$ 340 e US$ 280.
A Cemig inaugurou duas novas subestações em João Pinheiro (MG), como parte do Programa Mais Energia, com investimento superior a R$46 milhões. As unidades João Pinheiro 4 e 5 já estão em operação e incluem linhas de distribuição metálica de 138 kV. As subestações atenderão a zona urbana e rural do município, beneficiando especialmente o setor agropecuário. Construídas com tecnologia compacta e moderna (SECI), são telecomandadas remotamente, o que permite maior agilidade no restabelecimento de energia e aumento da confiabilidade do sistema elétrico regional. Billy Antunes, gerente regional da Cemig, dá mais detalhes de como funcionarão as novas estruturas.
As inscrições para o novo concurso público da Cemig, com 150 vagas para eletricistas, já estão abertas! Elas devem ser feitas exclusivamente pelo site da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep). Os interessados podem se inscrever até o dia 2 de outubro.Na região do Norte de Minas, são 13 vagas no total, com oportunidades de atuação em Montes Claros, Francisco Sá, Coração de Jesus, Corinto, Bocaiuva, Pirapora, além de outras cidades que podem ser conferidas no anexo do próprio edital. Já para o Noroeste de Minas, são 46 vagas com possibilidade de atuação nas cidades de Paracatu, Arinos, Brasilândia de Minas, João Pinheiro, Unaí, Urucuia e outras. A remuneração total ultrapassa R$4300,00, além dos benefícios previstos no acordo coletivo da empresa, como vale-alimentação, previdência privada e plano de saúde.A prova será aplicada em 23 de novembro de 2025, nos municípios de Belo Horizonte, Divinópolis, Governador Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros, Paracatu, Teófilo Otoni, Uberlândia e Varginha, conforme escolha do candidato no ato da inscrição. Serão 35 questões de múltipla escolha (15 de Língua Portuguesa, Leitura e Comunicação e 20 de Conhecimentos Específicos), com duração de até três horas.
O aumento das penas, a implementação da rastreabilidade dos produtos e a educação dos consumidores estão entre as propostas apresentadas à Câmara dos Deputados por órgãos públicos e entidades ligadas ao setor de transportes. O objetivo é combater o elevado número de roubos de cargas nas rodovias. De acordo com a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística, o Brasil ocupa a segunda posição mundial em registros desse tipo de crime, ficando atrás apenas do México. Acompanhe na reportagem de JOSÉ CARLOS OLIVEIRA.
Em 11 de setembro é celebrado o dia do segundo maior bioma do Brasil. O Cerrado, uma das regiões de maior biodiversidade do mundo, abrange 25% do território brasileiro e abriga mais de 6 mil espécies de árvores e 800 espécies de aves. Contudo, as queimadas e o desmatamento ilegal colocam o bioma em risco. Acompanhe a reportagem no “Dedo de Prosa” da Rádio Senado, com os jornalistas Adriano Faria e Jeziel Carvalho.
Os queijos que chegaram à final da 18ª edição do Concurso Estadual dos Queijos Artesanais de Minas Gerais foram analisados por 32 jurados na cidade de Itanhandu, localizada no Sul de Minas. As pontuações agora serão somadas, e os vencedores serão anunciados neste sábado, 13 de setembro. Edilson Nicolau tem mais informações.
Vlamir Brandalizze faz um balanço das exportações de carnes neste começo de setembro. Em relação ao boi, os embarques estão à frente de 2024. Apesar de uma leve retração nos preços em algumas praças, o setor aguarda maior demanda do varejo. O frango retoma o ritmo e atinge 3 milhões de toneladas exportadas, igualando o recorde histórico do ano passado, mesmo após os impactos da gripe aviária no Sul.
Com mais de 90% da terceira safra colhida, o mercado do feijão começa a apresentar sinais de recuperação, impulsionado por uma leve valorização e pela estratégia dos produtores de armazenar os grãos de melhor qualidade em câmaras frias. O feijão carioca nobre já registra alta de 2% a 3%, com negócios pontuais chegando a R$ 240 a saca. Vlamir Brandalizze chama a atenção para o feijão comercial que já registra aumento de até R$ 10 por saca. O feijão preto permanece estável, entre R$ 115 e R$ 130, com expectativa de melhora via exportações.
Vlamir Brandalizze explica que as exportações seguem com embarques de contratos antigos. Com isso, novos negócios estão estagnados, impactados pela valorização do real frente ao dólar, que dificulta a competitividade do produto brasileiro no exterior.
Emerson Ribeiro
mais um discurso liberal e conservador porém avido por estado mínimo e proteção capitalista com reserva de mercado. quer incentivos para exportar e proteção contra importações. e reclama e acusa estado de ser marxista. todo mundo da palpite com achismos sobre reforma tributária mas ninguém encomenda estudos aprofundados.
Emerson Ribeiro
mais um discurso liberal e conservador porém avido por estado mínimo e proteção capitalista com reserva de mercado. quer incentivos para exportar e proteção contra importador. e reclama e acusa estado de ser marxista. todo mundo da palpite com achismos sobre reforma tributária mas ninguém encomenda estudos aprofundados.
Emerson Ribeiro
Tem que investir em tecnologia de comunicação. Telefonema aprosoja está uma merda. Da pra usar como adubo. kkk o liberalismo do Agro é uma piada. tudo vai chorar com pires na mão para governo federal ou estadual. Só uma coisa prestou o conceito de fundar uma trade nacional com expertise global.
Emerson Ribeiro
Aprosoja é um instrumento da direita que só serve pra tentar sabotar o governo federal de esquerda que é humanitário e progressista. O quanto o agronegócio realmente contribui para o bolo tributário? quanto o agronegócio gera de empregos formais em termos % dos empregos totais no país? Paracatu Rural se vendeu pra Direita? Abordar religiosidade também e outra forma de aderir ao discurso fascista: Deus, pátria familia. Ruralistas querem redução do estado porém com reforço da proteção, financiamento e investimento, fomento, tecnologia para o produtor.