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Pauta Pública
Author: Agência Pública
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O Pauta Pública é um podcast semanal produzido pela Agência Pública que traz conversas para entender estes tempos tão complexos. Conduzido pelas jornalistas Andrea Dip e Clarissa Levy, o tema da quarta temporada é "Conversas que não podemos mais adiar". Nos tocadores toda sexta, bem cedo.
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O movimento Vida Além do Trabalho (VAT), liderado pelo vereador Rick Azevedo e apoiado pela deputada Erika Hilton, defende o fim da escala 6x1, regime de trabalho que faz parte da vida de vários brasileiros, que dá direito a apenas um dia de descanso após seis dias consecutivos de trabalho. Realidade normalizada há tempo que gera exaustão física e mental dos trabalhadores.Para trazer reflexões sobre este tema tão urgente, o Pauta Pública da semana tem o prazer de receber o professor Ricardo Antunes. Especialista em relações de trabalho, Antunes analisa os mecanismos por trás da precarização do trabalho e também sobre a importância do VAT, que é uma das principais pautas da esquerda com apelo à população em anos. Ricardo Antunes é professor titular de Sociologia do Trabalho no IFCH/Unicamp. Autor de Uberização, trabalho digital e Indústria 4.0 (org., Boitempo); Capitalismo Pandêmico; (Boitempo, publicado na Itália e Áustria). Privilégio da Servidão (Boitempo, publicado na Itália); Os Sentidos do Trabalho (Boitempo, publicado também na Argentina, EUA, Inglaterra/Holanda, Itália, Portugal e Índia); Adeus ao Trabalho? (Cortez e também na Argentina, Itália, Inglaterra/Holanda, Espanha, Venezuela e Colômbia). Foi Visiting Professor na Universidade Ca’Foscari (Veneza/Itália); Visiting Research Fellow na Universidade de Sussex (Inglaterra) e Visiting Scholar na Universidade de Coimbra (Portugal). Coordena a coleção Mundo do Trabalho (Boitempo)
Nos sentimos confortáveis nos ambientes onde nossas ideias são bem acolhidas, e os algoritmos das redes sociais alimentam essa tendência, entregando conteúdos que geram identificação. Isso cria as chamadas bolhas sociais, que agrupam pessoas com interesses comuns e tendem a excluir pontos de vista divergentes.Mas quais as consequências de viver em bolhas e qual o impacto disso para a democracia e os intensos debates contemporâneos no mundo? Para refletir sobre este tema, o Pauta Pública da semana recebe a professora Ester Borges, coordenadora do Internet Lab, que é um centro independente de pesquisa interdisciplinar que promove o debate acadêmico e a produção de conhecimento nas áreas de direito e tecnologia, sobretudo no campo da Internet. Confira também as pesquisas citadas por Ester:Vetores da comunicação política em aplicativos de mensagem Pesquisa sobre grupos extremistas no telegram
O nome Punhal Verde e Amarelo foi atribuído para o planejamento de um golpe de Estado articulado em 2022, envolvendo militares das Forças Especiais com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro. O objetivo era impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva e assassinar o presidente eleito, além de atacar seu vice, Geraldo Alckmin, e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. O plano foi revelado pela Polícia Federal no último 19 de novembro, mostrando de uma forma chocante o quão perto o país esteve de um golpe militar e do caos social. Para discutir essas revelações, o caminho até aqui e as implicações para o futuro da democracia da democracia brasileira, hoje o Pauta recebe o historiador Francisco Teixeira, professor emérito do Programa de Pós-Graduação em Ciências Militares da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME) e professor titular de História Moderna e Contemporânea da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Confira o episódio completo e não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio.
O Brasil, com seus 524 anos de história, a partir da chegada dos colonizadores europeus, passou quase 70% desse tempo construindo sua riqueza a partir da mão de obra de pessoas negras escravizadas. As consequências deste período escravocrata ainda são evidentes, gerando desigualdades e crises sociais que persistem até hoje. Em uma investigação inédita, a Agência Pública revelou que pelo menos 33 autoridades brasileiras são descendentes de pessoas que seriam escravizadores. Para falar sobre o tema, o episódio do Pauta Pública desta semana recebe a analista de dados Bianca Muniz e o chefe de redação e editor Bruno Fonseca, que ao lado da editora e repórter Mariama Correia pesquisaram detalhadamente a genealogia de famílias de quem detém o poder político no Brasil. Saiba mais sobre os bastidores deste trabalho de investigação e confira também as matérias, disponíveis no nosso site.
Enquanto um ex-presidente, defensor da ditadura, ganha espaço na mídia para falar sobre democracia, o Pauta Pública desta semana segue um caminho diferente. A entrevista dessa semana aborda a importância de reconhecer os crimes cometidos pelo Estado durante a ditadura militar brasileira (1964-1985) e como essas atrocidades ainda afetam a sociedade brasileira. Para falar sobre o tema, entrevistamos Amelinha Teles, jornalista, escritora e ativista dos direitos humanos, sobrevivente das torturas do regime militar e fundamental na condenação do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o único militar declarado oficialmente como torturador. Amelinha, reflete sobre sua trajetória, a importância de reconhecer os crimes da ditadura, e a necessidade da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos como ferramenta da sociedade para a construção de um país democrático. Sem memória, verdade e justiça, não há democracia.Confira o episódio completo e não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio.Disponível em Amazon Music, Apple Podcasts, Castbox, Deezer, Google Podcasts, Spotify ou no seu tocador favorito.====Já está no ar Caso K - A história oculta do fundador da Casas Bahia. Neste segundo episódio O crediário da exploração revelamos como funcionava o esquema de exploração sexual, de menores de idade, que ocorria dentro da própria empresa. Um esquema que, pela investigação, durou ao menos 30 anos e contava com a colaboração de alguns de seus funcionários.
Desamparo e encantamento, como essas duas forças regem o humor, a esperança e o medo que definem eleições? A extrema direita vem vencendo não somente nas urnas, mas também na disputa pelo imaginário e por sentimentos que acabam capturando as pessoas em fantasias e teorias da conspiração. Essas teorias não só tornam o mundo mais simples, criando inimigos em comum que seriam responsáveis pelas crises, como também geram uma sensação de pertencimento muito difícil de ser rompida. Para falar sobre como tudo isso funciona e como a esquerda e o campo progressista podem criar suas próprias políticas do encantamento, o Pauta hoje recebe o pesquisador Paolo Demuru. Paolo é doutor em semiótica pela Universidade de Bologna, Itália, e em Semiótica e Linguística Geral pela Universidade de São Paulo e também é autor do livro Políticas do Encanto: Extrema Direita e Fantasias de Conspiração, publicado pela Editora Elefante.
Às vésperas de uma nova eleição presidencial nos Estados Unidos, o mundo está atento para saber quem irá governar umas das maiores potências econômicas, políticas e militares. De um lado Donald Trump, republicano em busca de um retorno à Casa Branca com uma campanha ainda mais radical do que o da sua primeira campanha presidencial. Do outro lado, a candidata democrata Kamala Harris, atual vice-presidente que entrou na disputa de última hora, diante da debilidade do atual presidente Joe Biden. Mesmo focada em defender a classe média e em fortalecer os direitos civis, enfrenta críticas por sua postura em relação à política externa, especialmente em relação ao apoio à gestão do primeiro ministro israelense Benjamin Netanyahu - que encabeça o genocídio palestino na faixa de Gaza. Para compreender melhor o cenário das eleições estadunidenses e seu impacto no Brasil e na América Latina, o Pauta Pública desta semana recebe a professora Cristina Pecequilo, doutora em Ciência Política pela USP. Ela analisa as influências políticas e econômicas dos EUA no mundo, além dos desafios globais relacionados à imigração,militarização e a disputa geopolítica. Confira o episódio completo e não esqueça de seguir e curtir este podcast nas plataformas de áudio. Aproveite também para votar no Pauta Pública em Melhores Podcasts do Brasil, na categoria Assuntos Diversos.
A ideia projetada a partir de um viés neoliberal, de que empresas privadas conseguem prestar serviços muito melhores do que as estatais, parece ter encontrado seu limite na realidade com a crise das privatizações no Brasil. O que acontece quando instituições que visam o lucro passam a controlar serviços públicos essenciais? E, afinal, quem paga o preço dessas vendas?Para aprofundar o tema dos processos de privatizações que vêm se acelerando no país, o Pauta Pública desta semana entrevistou David Deccache. Ele é doutor em economia, diretor do Instituto de Finanças Funcionais para o Desenvolvimento e coautor do livro Teoria Monetária Moderna: a chave para uma economia a serviços das pessoas.Deccache destaca que, nos anos 90, diversos países implementaram processos de privatização, principalmente na área de saneamento básico e energia elétrica, de forma mal planejada. Como resultado, centenas dessas privatizações já foram revertidas. De acordo com o economista, o Brasil está na contramão do mundo ao continuar apostando nesse modelo.Ouça o episódio completo e não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio. Aproveite também para votar no Pauta Pública em Melhores Podcasts do Brasil, na categoria Assuntos Diversos.
Em 7 de outubro, completou-se um ano do ataque do Hamas a Israel, que teria capturado 251 reféns. Desde então, a retaliação massiva e desproporcional contra a população palestina da Faixa de Gaza, liderada pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, desencadeou uma crise humanitária sem precedentes na região.Uma comissão da ONU, que investiga o conflito israelense-palestino desde 2021, acusa Israel de cometer crimes contra a humanidade nesta guerra, que já deixou mais de 41 mil mortos, entre eles 11 mil crianças.O assassinato do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, após ataques israelenses em Beirute, no Líbano, seguido de uma invasão de Israel em território libanês, acendeu todos os alarmes de uma guerra total com consequências imprevisíveis para a região.Para aprofundar o tema, o Pauta Pública desta semana recebe Isabela Agostinelli, doutora em Relações Internacionais, pesquisadora do Grupo de Estudos sobre Conflitos Internacionais e especialista em estudos sobre Palestina/Israel, com foco na Faixa de Gaza. Ela destaca a expansão territorial de Israel às custas do genocídio palestino, o papel das grandes potências, especialmente dos Estados Unidos, no apoio à guerra, e a fragilidade das instituições internacionais diante da situação.Ouça o episódio completo e confira também os livros e artigos citados pela entrevistada, listados abaixo:Quadros de Guerra, de Judith Butler; Orientalismo, de Edward Said; Palestine Plus 100 (Palestina Mais 100), de Basma GhalayiniGaza, o Desafio Moral, artigo de Reginaldo NasserSe você gosta dos nossos conteúdos, siga e curta o Pauta Pública nas plataformas de áudio e aproveite para votar no Pauta Pública em Melhores Podcasts do Brasil, na categoria Assuntos Diversos.
Às vésperas das eleições municipais no Brasil, o Pauta Pública aborda sobre conversas que não podemos mais adiar, nas eleições. Enquanto parte do eleitorado se distrai com as performances e agressões entre candidatos nos debates, o clima não espera, não assiste TV e nem cortes de redes sociais. Ondas recordes de calor e frio, tempestades, secas e outros eventos extremos indicam um cenário de colapso climático cada vez mais presente em nossas vidas.Para aprofundar nessas e outras questões fundamentais para o presente e futuro da população e do planeta, o convidado desta semana é Rodrigo Corradi, Secretário Executivo Adjunto do ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade, uma rede global de mais de 2.500 governos locais e regionais comprometidos com o desenvolvimento urbano sustentável. Rodrigo, que atua com foco na tomada de decisão em organizações internacionais, destaca que questões ambientais não podem ser mais tratadas como pautas identitárias ou restritas a grupos específicos. Para ele, negar uma realidade que já está posta cria um espaço de extremismo e se preocupar com essas questões é algo que a gestão pública precisa fazer em todas as esferas, com urgência. Ouça o episódio completo e entenda sobre a urgência de considerar as mudanças ambientais ao escolher representantes políticos nas próximas eleições. Não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio. Aproveite também para votar no Pauta Pública em Melhores Podcasts do Brasil, na categoria Assuntos Diversos.
Dias de sol vermelho, poeira, fumaça, rastros de fogo e calor insuportável colocaram São Paulo entre as cidades com a pior qualidade de ar do mundo. No dia 17 de setembro, o presidente Lula, em reunião com ministros e representantes dos três poderes, falou sobre os incêndios que tomaram conta do país e como a maioria das cidades não estão preparadas para eventos climáticos extremos. Nesta temporada de conversas que não podemos mais adiar, o Pauta Pública recebe a jornalista e mestra em Planejamento Urbano, Gisele Brito. Gisele, que atualmente é coordenadora da área de Direito à Cidade Antirracista do Instituto de Referência Negra Peregum, avalia como as cidades podem e devem se adaptar para atender às populações mais vulneráveis, no combate as desigualdades sociais e a importância de considerar o tema nas eleições municipais. A especialista aborda os conceitos de racismo ambiental, justiça climática e cidades antirracistas,destacando os impactos sociais e econômicos sobre as comunidades racializadas, como negros e indígenas, no caso do Brasil. Ouça o episódio completo e não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio.
Nas últimas semanas, o Pauta Pública tem abordado questões políticas que se aproximam das eleições municipais. Nesta temporada de conversas que não podemos mais adiar, precisamos falar do crescente discurso de ódio entre candidatos à prefeitura de São Paulo. Além das violências verbais, fomos surpreendidos por uma agressão física protagonizada por Datena e Marçal durante um debate promovido pela TV Cultura no último domingo(15). Neste episódio, falamos sobre a teologia coaching, como uma vertente de discurso que chega na política unindo meritocracia e preceitos empresariais com elementos religiosos. Para isso, recebemos o jornalista e teólogo Ranieri Costa, autor do livro Teologia Coaching: A ilusória ideologia de que nascemos só para vencer, lançado este ano pela editora Fonte Editorial. Ranieri, que também é pastor evangélico, destaca que o problema não está nas crenças individuais, mas na instrumentalização da fé na política e na naturalização de discursos violentos promovidos pela teologia coaching.
A dinâmica política no Brasil passa por um momento de novos fenômenos e velhas questões. O atual cenário das eleições municipais deste ano escancara o esvaziamento político, caracterizado pela ausência de propostas e pelo excesso de performances e cortes voltados às redes sociais. Assim como a ascensão de figuras políticas que pregam o individualismo e o discurso antipolítica. Para analisar como o individualismo vem se sobrepondo à noção de coletividade e por que o discurso antipolítica cola no eleitorado, o Pauta Pública desta semana recebe Isabela Kalil. Antropóloga e uma das principais pesquisadoras da extrema direita no Brasil, Isabela alerta que as figuras políticas que performam o individualismo, na verdade fomentam uma ideologia ultraliberal, potencialmente catastrófica para países como o Brasil, marcado por diversas desigualdades.
Às vésperas das eleições municipais em todo o Brasil, as mídias sociais mais uma vez impulsionam a polarização política, a desinformação e o discurso de ódio como fatores decisivos para o clima eleitoral. Neste contexto é cada vez mais importante pessoas que têm a capacidade de se comunicar e de refletir criticamente sobre os caminhos que tanto o jornalismo quanto a própria sociedade vem trilhando.Para falar sobre a importância do jornalismo e da comunicação eficaz em tempos de polarização política, o Pauta Pública recebe nesta semana a jornalista Fabiana Moraes. Ela também é escritora, professora e uma das conselheiras aqui na Agência Pública. Autora de diversos livros, entre eles "O nascimento de Joicy" e "A pauta é uma arma de combate" , Fabiana acaba de lançar, agora em agosto, a obra “Ter medo de quê?”, que reúne suas principais colunas. Textos sobre luta e lantejoula. Dá o play e acompanhe todas suas reflexões sobre os desafios do tema e da sociedade.Continue apoiando o jornalismo independente feito pela Pública, com informações de qualidade do nosso lado e apoio do seu lado, combatemos a desinformação. Vire nosso Aliado. Acesse apoie.apublica.org
Em 2024, é impossível discutir o cenário social e econômico do país sem mencionar a explosão das BETs e outros jogos de apostas. Segundo um relatório da XP Investimentos, essas atividades já movimentam 1% do PIB e comprometem 20% do orçamento livre das famílias mais pobres. Já a consuloria PWC estima que as apostas já representam 1,38% do orçamento médio familiar desses estratos de menor renda, um aumento de cinco vezes em relação a cinco anos atrás, quando era de 0,27%.Com o sucesso das marcas de apostas, surgiu também uma nova realidade, um tipo de epidemia ainda silenciosa, oculta nas telas dos celulares de inúmeros brasileiros, o vício em jogos de apostas. Mas quais são as estratégias psicológicas que essas empresas utilizam para viciar seus usuários? Qual é o impacto dos jogos de tigrinho e das apostas esportivas no psicológico dos indivíduos? Quais são os riscos envolvidos?Para discutir essas questões, o Pauta convidou Altay de Souza. Doutor em Psicologia Experimental pela USP e graduando em Estatística pelo IME-USP, Altay também é pesquisador do Departamento de Psicobiologia da UNIFESP e do Centro de Comunicação e Ciências Cognitivas da ECA-USP. Muitos dos nossos ouvintes de hoje podem conhecê-lo pelo podcast de ciência Naruhodo, onde ele é co-apresentador. Quem faz o Pauta: Quem faz o Pauta:Apresentação e entrevista: Andrea Dip e Clarissa LevyProdução: Ricardo Terto e Stela DiogoRoteiro, edição e publicação: Ricardo TertoCoordenação de podcasts: Cláudia JardimCoordenação de redes sociais: Karina TarasiukPublicação site e transcrição: Ana Alice e Raphaela RibeiroArtes e ID Visual: Tayná GonçalvesTrilha Sonora: Pedro Vituri contato: podcasts@apublica.org
No sábado (17), o bilionário Elon Musk, dono da rede social X (anteriormente conhecida como Twitter), anunciou o fechamento dos escritórios da plataforma no Brasil. A decisão resulta de uma crescente tensão entre Musk e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que iniciou em abril deste ano, quando uma série de e-mails de funcionários da empresa foram revelados. Na época Musk chegou a chamar Moraes de "ditador brutal". Logo depois, Moraes incluiu Musk no inquérito das milícias digitais para investigar se o empresário cometeu crimes de obstrução à Justiça, organização criminosa e incitação ao crime.Para avaliar o cenário que levou Elon Musk a fechar os escritórios da X no Brasil, o Pauta Pública desta semana recebe o professor e pesquisador David Nemer. Atualmente, ele integra o Departamento de Estudos de Mídia e é também afiliado do Departamento de Antropologia e do programa de Estudos Latino-Americanos da Universidade da Virgínia. Para Nemer, a decisão de encerrar as atividades do antigo Twitter no Brasil é sinal de que Musk quer violar as leis do país sem ter que lidar com as consequências judiciais e financeiras. O que, para o especialista, é um péssimo sinal.Dê o play no episódio para saber mais sobre esta análise e as possíveis consequências de ter o Brasil no centro de uma disputa que ganhou dimensões políticas, envolvendo o representante de uma das maiores redes sociais do mundo, que apoia a extrema direita. Não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio. Deixe também o seu comentário.
Ecoansiedade é o termo definido pela Associação Americana de Psicologia para descrever o ‘medo crônico da catástrofe ambiental’ – uma sensação de ansiedade, frustração e pessimismo com o futuro em relação às consequências das mudanças climáticas. O termo está diretamente associado a um discurso de fim do mundo que parece permear notícias mundo afora. Mas quais são os caminhos para lidar com a ideia de fim dos tempos? Rita Von Hunty vem ao Pauta desta semana para nos ajudar a refletir sobre o desamparo e a ansiedade do fim do mundo. Professora, artista e estudante de psicanálise, Rita Von Hunty discute a importância de se pensar em estratégias de enfrentamento não apenas para a crise climática, mas também para as crises sociais e políticas, além da necessidade de nos unirmos na construção de um futuro que não perpetue o modelo de vida que nos envenena, destroi e mata. O episódio está imperdível.Relacionado ao tema, convidamos você também a acompanhar, a partir de 22 de agosto, o Bom Dia Fim do Mundo, videocast da Agência Pública, realizado em parceria com a TV PUC. Serão programas semanais para discutir as diversas crises que afetam o mundo e o nosso dia a dia. Quem faz o Pauta: ● Apresentação: Andrea Dip e Clarissa Levy||● Produção: Ricardo Terto e Stela Diogo ||● Pauta e Entrevista: Andrea Dip e Clarissa Levy ||● Roteiro, Edição e Mixagem Final: Ricardo Terto ||● Artes e ID Visual: Tayná Gonçalves ||● Coordenação de Redes Sociais: Karina Tarasiuk ||● Publicação site e transcrição: Ana Alice e Raphaela Ribeiro ||● Trilha original composta por Pedro Vituri ||
Os vazamentos do WikiLeaks, organização comandada pelo ativista, programador e jornalista Julian Assange, abalou a história do jornalismo e marcou um dos eventos geopolíticos mais significativos da história. A jornalista e fundadora da Agência Pública, Natalia Viana, trabalhou na análise de 250 mil documentos da diplomacia dos EUA, no vazamento que ficou conhecido como Cablegate, que escancarou para o mundo como os Estados Unidos atuavam para espionar e influenciar a soberania de outros países com interesses próprios.Mais de uma década depois, Natalia revisita as experiências que teve sendo a única jornalista brasileira no QG do WikiLeaks e analisa a influência global dessas revelações até os tempos atuais em seu novo livro, "O Vazamento - memórias do ano em que o WikiLeaks chacoalhou o mundo" lançado pela Editora Fósforo em 2024.No Pauta, Natalia detalha suas motivações para contar esta história, curiosidades sobre o trabalho de proporções até então inéditas, algumas das descobertas mais impactantes do WikiLeaks incluindo a interferência dos EUA na política brasileira e faz uma reflexão sobre o machismo que enfrentou ao ser uma jornalista mulher com a história que todo mundo queria contar.
O Pantanal enfrenta em 2024, o junho com mais queimadas desde o início das medições pelo Programa de Queimadas do Inpe, em 1998. Entre 1º de janeiro e 25 de junho de 2024, o número de hectares queimados já ultrapassa 530 mil - mais que o dobro do mesmo período em 2020, até então o pior da história.Mas se em 2020 estávamos em um governo pouco preocupado com as causas ambientais, o que explica esses novos dados tão alarmantes? Por que o Pantanal queima tanto e tão rápido em 2024?Para a gente entender melhor e se aprofundar nas origens e consequências do Pantanal em chamas, o Pauta hoje recebe a jornalista Cláudia Gaigher. Jornalista especializada em Meio Ambiente e Desenvolvimento Social e Sustentável, por 24 anos morou em Mato Grosso do Sul, no Centro Oeste do Brasil fazendo a cobertura jornalística para a Tv Morena e Tv Globo sobre Pantanal, Cerrado, além de cobrir Amazônia e Caatinga e Mata Atlântica. Esse ano ela lançou o livro Diário de Uma Repórter No Pantanal, com relatos pessoais de seu trabalho.
Desde 2019, o CPAC Brasil, versão nacional do Conservative Political Action Conference — evento anual dos Estados Unidos — é organizado pelo Instituto Conservador Liberal (ICL), liderado pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O congresso ocorreu no último fim de semana em Santa Catarina, com a presença de destacadas figuras da extrema direita internacional e nacional, incluindo o presidente argentino Javier Milei, que optou por participar do evento em vez de comparecer à reunião da Cúpula do Mercosul, onde encontraria o presidente Lula pela primeira vez.Durante o evento, Eduardo Bolsonaro, junto com o ex-ministro da Casa Civil, Ônix Lorenzoni, também do PL, anunciou a "Aliança Pela Liberdade", uma articulação internacional entre partidos conservadores dos continentes americano e europeu.Em um ano marcado por eleições decisivas, o programa Pauta Pública continua a monitorar os movimentos da extrema direita cada vez mais articulada. Neste episódio, contamos com a participação da cientista política Camila Rocha e da repórter Alice Maciel, que esteve pessoalmente no congresso e compartilha detalhes sobre suas descobertas. Saiba mais: https://apublica.org/2024/07/bolsonaristas-articulam-na-europa-criacao-de-coalizao-da-extrema-direita-internacional/
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Entrevista excepcional e muito esclarecedora sobre o assunto.
👍Ótima entrevista.
Muito bom esse primeiro programa! Sinto me satisfeito ao apoiar vcs com esse projeto. Minha dica para o quadro de cultura: "A Boa da Pública".