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Author: ObservaPICS

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Description

O observatório nasceu em outubro de 2018, fruto de um projeto que vinha se desenhando em sucessivas discussões entre pesquisadores, gestores, profissionais de saúde do SUS. A ausência de dados precisos e detalhados acerca de saberes tradicionais e racionalidades em saúde dificulta o planejamento e a avaliação das PICS, que estão em gradativo processo de implantação. Daí a necessidade de gerar, agregar e compartilhar conhecimento e evidências sobre o tema.
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Com bases em estudos, tradições e culturas, o ambientalista indígena Ailton Krenak e a socióloga Madel luz refletem sobre a relação do homem com a terra. A característica dos humanos em preservar sua espécie em detrimento de outras.
A ideia de cuidado, a necessidade de repensar o que é ser humano e como o individualismo e o consumismo estão afetando as relações sociais. Participantes: Madel Luz e Paulo Henrique Martins, sociólogo e professor da UFPE Mediadora: Islândia Carvalho
Os avanços e os desafios das racionalidades médicas, conceito criado na década de 1990 que gerou a possibilidade de acesso e de autonomia de escolha a um tipo de cuidado não biomédico. Um dos desafios desse campo é pensar o que são as terapias denominadas como práticas integrativas por não se enquadrarem como racionalidades médicas.
O conceito de racionalidade médica foi criado pela socióloga Madel Luz e sua equipe de pesquisa, e mostra o que é comum e diferente entre os sistemas médicos e as práticas terapêuticas.
O enquadramento do objeto de pesquisa a teoria e esquemas conceituais já existentes é uma das críticas de Pierre Bourdieu ao fazer científico, como destaca Madel Luz. Assim como o sociólogo francês, ela defende que o cientista deve desenvolver uma prática de pesquisa adequada ao que está estudando, sem se ater a roteiros que funcionam como corpetes.
A ciência é a única forma de produção de conhecimento? Há os que defendem que não, sendo necessário acolher como forma de produção de conhecimento os saberes tradicionais e as práticas integrativas e complementares como parte do conhecimento; o que essas práticas admitem como o que é estar doente e o que é estar saudável.
Na nossa cultura algo só é válido quando comprovado cientificamente. O que não passa nesse crivo é questionado. Porém, existem outros saberes socialmente apreciados e legitimados, que têm significados culturais e não são aceitos como verdadeiros.
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