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Podcast do Patroni

Author: Luiz Patroni

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Um espaço onde a agro informação é debatida com quem entende!  Neste podcast o jornalista Luiz Patroni conversa com produtores rurais e especialistas sobre temas de destaque no agronegócio. Tendências de mercado, gestão, tecnologia, empreendedorismo, logística, pesquisas que movimentam o campo. A cada semana um episódio novo com análises, histórias e exemplos de como superar desafios e enxergar oportunidades. Aqui o bate-papo vai além da notícia.
247 Episodes
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O primeiro levantamento da pré-safra 2025/26 do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) revelou um cenário de alerta máximo: todas as regiões produtoras do estado registraram índices elevados de bicudo-do-algodoeiro, colocando Mato Grosso inteiro em zona vermelha. O relatório mostra que, em algumas localidades, o aumento na captura do inseto ultrapassou 4.000% em relação ao mesmo período do ano passado, um sinal claro de que o manejo pós-colheita e o controle das plantas tiguerras precisam ser intensificados com urgência. Mas o que explica essa explosão populacional logo no início da pré-safra? Quais fatores contribuíram para o avanço da praga? E, principalmente, o que o produtor pode fazer agora para evitar prejuízos na safra que vem pela frente? Essas e outras respostas estão neste episódio do IMAcast, que recebe Guilherme Rolim (entomologista e pesquisador do IMAmt) e Renato Tachinardi (assessor técnico regional do IMAmt). No bate-papo com o jornalista Luiz Patroni, os especialistas detalham os dados do relatório, alertam para os riscos do momento e reforçam a importância do manejo integrado e da ação coletiva para conter o bicudo antes que ele avance novamente sobre as lavouras de algodão em Mato Grosso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nos últimos 10 anos, a área plantada com algodão em Mato Grosso mais que dobrou e, com ela, avançaram também a qualidade da fibra, os mercados de destino e a competitividade da produção. Neste episódio do IMAcast, o consultor de projetos do IMAmt Sérgio Dutra, o gerente do programa Cotton Brazil da ABRAPA Fernando Rati e o pesquisador e melhorista Jean Belot, do IMAmt, analisam pilares dessa evolução, como melhoramento genético, rastreabilidade, padronização e estratégias de posicionamento internacional.Além das iniciativas que sustentaram esse avanço - e ajudaram o Brasil e tornar-se o maior exportador de algodão do mundo - o bate-papo destaca também os caminhos para manter manter o nosso país no topo, consolidando-o como referência mundial em fibra natural.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O uso de biotecnologias BT no cultivo do algodão completa duas décadas no Brasil! Desde a liberação da primeira tecnologia, em 2005, muita coisa mudou — e continua mudando — no manejo de pragas. O tema é destaque do oitavo episódio do IMAcast, que recebe o entomologista Jacob Neto, pesquisador do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt). No bate-papo, Jacob explica a evolução das biotecnologias, o impacto no manejo integrado de pragas (MIP) e a importância das áreas de refúgio para preservar a eficácia das ferramentas disponíveis. Além disso, o especialista comenta os desafios para o desenvolvimento de novas gerações de cultivares BT e o que esperar para o futuro da cotonicultura. Entenda como a tecnologia transformou o controle de lagartas, quais cuidados são indispensáveis para prolongar sua vida útil no campo e por que o comprometimento coletivo é essencial para o sucesso da produção!See omnystudio.com/listener for privacy information.
Você sabia que a presença de nematóides na cultura do algodão pode causar prejuízos estimados entre R$ 3 e R$ 4 bilhões por ano no Brasil? O impacto é decorrente dos danos ocasionados no algodoeiro, principalmente pelas espécies Meloidogyne incognita (galha) e Rotylenchulus reniformis (reniforme), que representam maior ameaça a nossa cotonicultura. O assunto é destaque do sétimo episódio do IMAcast, que recebe o fitopatolotista Rafel Galbieri e o melhorista Jean Belot, pesquisadores do Instituto Mato-grossense do Algodão. Em foco o manejo recomendado para minimizar as perdas e as pesquisas voltadas ao melhoramento genético, trabalho essencial realizado pelo IMAmt visando o desenvolvimento de cultivares resistentes aos nematóides.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Fundamental para proteger a lavoura da presença de pragas, a aplicação de defensivos é prática rotineira no campo. Consequentemente, é essencial que este manejo seja feito de maneira correta, visando alcançar os resultados esperados. O assunto é foco do sexto episódio do IMAcast, que recebe o entomologista Guilherme Rolim. O pesquisador do Instituto Mato-grossense do Algodão explica os critérios que devem ser observados na hora da aplicação, que envolvem conhecer bem o alvo, determinar o tamanho ideal das gotas, escolher corretamente o produto e avaliar as condições atmosféricas. Confira!See omnystudio.com/listener for privacy information.
O demanda por produtos biológicos cresce a passos largos no Brasil. Nos últimos 3 anos o salto foi de 21%, segundo a Croplife Brasil. Entre os motivos, a pressão exercida por órgãos internacionais de saúde coletiva, a maior exigência do consumidor final por produtos mais seguros e, principalmente, a incorporação estratégica dos bioinsumos na lista de ferramentas disponíveis para o manejo integrado de pragas e doenças. Mas você sabe qual o caminho percorrido até que um novo produto seja colocado no mercado? É o que vamos explicar no quinto episódio do IMAcast, que reuniu o biólogo Mário Pozza, a fitopatologista Tamiris Rêgo e a microbiologista Jéssica Oliveira. O trio de pesquisadores do Instituto Mato-grossense do Algodão fala sobre o tema e detalha o trabalho de pesquisa, desenvolvimento e o programa de bioprospecção realizado nas biofábricas do IMAmt.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O sucesso do manejo de plantas daninhas passa pelo uso de pré-emergentes! A afirmação é do herbologista e pesquisador do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) Edson Andrade Junior, que é o convidado do quarto episódio do IMAcast. Segundo o pesquisador, o controle ficou mais difícil nos últimos anos. Entre os motivos, a resistência de algumas espécies aos principais herbicidas, o longo ciclo da cultura e - em muitos casos - o combate ineficiente na lavoura de soja na primeira safra: "o manejo torna-se mais complicado porque as plantas já estão grandes e as ferramentas não funcionam”, explica.   Além do uso de pré-emergentes nas duas culturas, outra recomendação é a rotação de mecanismos de ação, a sobreposição residual em alguns casos e o monitoramento constante da lavoura. Um conjunto de ações que ajuda a minimizar os impactos causados pela presença de plantas daninhas, como a perda de produtividade, o comprometimento da qualidade da pluma e, ainda, o risco de maior presença de pragas no campo, já que algumas daninhas são hospedeiras.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ele chegou ao Brasil no início dos anos 80, ganhou espaço e, gradativamente, tornou-se o inseto mais temido na cotonicultura. E não faltam motivos. Combater o bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis grandis) é um grande desafio. A praga compromete a produtividade das plantas, tem poder de dispersão altíssimo e o controle químico - sozinho - não é capaz de resolver o problema, mesmo com o elevado número de aplicações.   Frente a isso, qual o caminho e as estratégias mais assertivas para diminuir a população da praga e, consequentemente, os impactos causados por ela? Como a ação conjunta e o olhar regionalizado, podem auxiliar nesta batalha? Quais os avanços da pesquisa e as expectativas com o desenvolvimento de novas  ferramentas que, no futuro, poderão ser aliadas nesta missão?   É o que você confere no terceiro episódio do IMAcast, que recebe os entomologistas Jacob Netto e Guilherme Rolim. No bate-papo com o jornalista Luiz Patroni, os pesquisadores do Instituto Mato-grossense do Algodão reforçam o alerta permanente com a praga que está presente em todo o estado, inclusive nas regiões que começaram a produzir algodão há pouco tempo. Situação que explica bem uma das orientações dos especialistas: "o bicudo-do-algodoeiro é uma ameaça que exige nossa atenção 365 dias por ano!”See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na cultura que tem escrito uma história de sucesso em Mato Grosso nos últimos 20 anos, o manejo é desafiador. Muito susceptível à doenças, o algodoeiro é ameaçado por cerca de 35 patógenos no Brasil, o que reforça o tamanho da importância do trabalho da ciência para manter a viabilidade econômica da produção. Estima-se que apenas a Ramulária, principal doença da cotonicultura no estado, provoque prejuízo anual superior a R$ 2 bilhões, considerando os gastos com defensivos e as perdas de produtividade. Um impacto gigantesco, que só não é ainda maior, porque o conhecimento e as estratégias de controle avançaram muito nestas duas décadas. Mas esta não é a única doença que exige atenção. No segundo episódio do IMAcast, o jornalista Luiz Patroni conversa com o pesquisador do IMAmt Rafael Galbieri. Ele alerta para o aumento expressivo da presença da Mancha-Alvo nas lavouras de algodão nas últimas três safras, o que tem preocupado o setor produtivo. No bate-papo ele fala sobre a "mudança" no comportamento da doença, que passou a atingir também o ponteiro das plantas. Destaca o papel da pesquisa na diagnose da Mancha-Alvo e, principalmente, na construção de estratégias de manejo eficientes para combater mais este desafio. Confira!See omnystudio.com/listener for privacy information.
O algodoeiro, como espécie originalmente perene, tem a tendência de retomar o desenvolvimento mesmo após a colheita. Por isso, a eliminação dos restos culturais do algodoeiro, também conhecida como destruição das soqueiras, é recomendada como medida profilática para reduzir a população de pragas e doenças que se desenvolvem nas plantas rebrotadas, com destaque para o bicudo e a ramulária. No episódio de estreia do IMAcast você vai conhecer os cuidados necessários para que esta destruição seja feita corretamente, obtendo o melhor resultado possível. O jornalista Luiz Patroni conversa com Edson Andrade Junior (pesquisador do IMAmt) e Álvaro Salles (diretor-executivo do IMAmt), que abordam temas como ‘o melhor momento para fazer este manejo’, ‘tipos de destruição e como realizá-las com eficiência’, ‘destruição química, defensivos mais usados e associação de produtos’; ‘principais motivos de falhas’, ‘controle das tigüeras’; entre outros. Ficou curioso? Então aperte o play e aproveite todas as informações!See omnystudio.com/listener for privacy information.
Há quem diga que uma safra não se mede apenas em sacas colhidas, mas na soma de sonhos, riscos e decisões que moldam cada ciclo. Hoje, nossa conversa é sobre tempo, raízes e transformação. São 25 safras de história de uma empresa que nasceu do ideal de dois irmãos vindos do Sul, cresceu junto com o Cerrado brasileiro e se firmou como parceira de confiança para milhares de produtores.   Da sacaria aos big bags, do início tímido em Campo Verde à presença em Mato Grosso, Goiás e Bahia, a Agro Sol Sementes construiu sua trajetória com inovação, qualidade e, acima de tudo, proximidade com o agricultor. Uma jornada que atravessou mudanças tecnológicas, parcerias internacionais e a prova mais difícil: manter a credibilidade ao longo do tempo.   Você vai ouvir de Eduardo Dallastra, Marcos Tomazeli e Victor Chiarelli como essa empresa conseguiu chegar até aqui sem perder a essência. Porque, no agro, não basta chegar — é preciso seguir firme, safra após safra. Fique com a gente. Essa história vai te inspirar!See omnystudio.com/listener for privacy information.
Desafiadora! Esta é a palavra que melhor define - até aqui - a safra 2023/24 de soja. Em Mato Grosso, as temperaturas muito acima da média e a estiagem prolongada provocaram atraso no plantio das lavouras e ameaçam a sobrevivência das plantas cultivadas. Os desafios, no entanto, vão além: será preciso atenção redobrada na hora de proteger a lavoura do ataque de doenças. É o que afirmam Alexandre Santaella (gerente de desenvolvimento de mercado da Basf) e Luana Belufi (fitopatologista e pesquisadora da Fundação Rio Verde), convidados deste episódio especial do Podcast do Patroni, com foco no complexo de doenças da soja.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio especial do Podcast do Patroni, você acompanha um bate-papo com Ilson Corrêa, diretor de pecuária da Nelore Grendene. Responsável pelo maior projeto de produção de touros Nelore P.O. do Brasil, a empresa começou há 4 décadas um trabalho de seleção de animais precoces e melhoradores, com objetivo de revolucionar a pecuária nacional usando como principal ferramenta a genética provada e alicerçada em pesquisas. O projeto é realizado na Fazenda Ressaca, em Cáceres-MT, onde um rebanho com 10 mil matrizes P.O. garante a oferta anual ao mercado de pelo menos 3 mil touros da mais alta qualidade, reprodutores que ajudam a elevar a patamar dos plantéis de pequenos, médios e grandes pecuaristas em várias regiões do país. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Olhar para o passado como a mesma seriedade que olhamos o futuro. Exercício fundamental para guiar os passos e as decisões no campo. Quem afirma é o André Dobashi, considerado embaixador do carbono em Mato Grosso do Sul, reconhecimento pelo trabalho realizado há anos na fazenda e que inclui a incorporação de matéria orgânica no solo, um dos pilares da chamada agricultura de baixo carbono. Filho de um casal de médicos, ele várias vezes foi incentivado pelo pai a trabalhar com o agro. Mas foi o ingresso do irmão na Esalq que o colocou de vez no mundo rural. Quando também formou-se agrônomo, iniciou a carreira com foco na agricultura de precisão e na integração lavoura-pecuária. Acumulou experiência de campo e embasamento técnico até tornar-se produtor rural. Começou plantando 70 hectares e 5 safas depois, já cultivava quase 3 mil. Expansão detalhada durante o bate-papo, onde também fala sobre gestão, sustentabilidade e mercado, um dos desafios desta temporada.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No açougue do avô, a balança era ferramenta de trabalho. No sítio da família, as férias eram divididas entre o feijão da roça e o gado no pasto. Foi nesses dois ambientes que a nossa convidada de hoje construiu a própria base — prática, direta e com o peso das coisas bem medido.   Com orientação do pai, aprendeu a desossar traseiro bovino, trocar pneu, pilotar moto - e a fazer tudo o que fosse preciso. Sempre com responsabilidade, autonomia e vontade. Entendeu desde cedo que não existe tarefa de homem ou de mulher: existe competência!   Na hora definir a profissão, a escolha pela zootecnia foi natural. O campo já fazia parte da vida dela. Anos depois, foi justamente essa vivência que abriu as portas para atuar em um dos setores mais estratégicos do agro: a gestão da pesagem.   Head de Agronegócios da Toledo do Brasil, Karina Dametto está há mais de duas décadas na empresa, onde foi a primeira zootecnista da área técnica e participou ativamente do desenvolvimento de soluções que modernizaram a rotina das fazendas. De instrumento de pesagem, a balança evoluiu para uma ferramenta de rastreabilidade, gestão e tomada de decisão. Mais do que registrar números, ela ensina a interpretar o peso. Porque cada arroba carrega um dado. E cada dado bem medido evita prejuízo, melhora o manejo e fortalece o caixa da fazenda.   Com firmeza, sensibilidade e experiência de campo, a Karina lidera projetos, forma times e reforça uma visão clara: balança boa não é só a que pesa — é a que entrega valor.See omnystudio.com/listener for privacy information.
#232 - O sabor do legado

#232 - O sabor do legado

2025-10-1601:09:26

Você talvez nunca tenha pensado nisso… Mas um dos salgadinhos mais famosos do mundo — aquele crocante, em formato triangular, de sabor inconfundível, e que combina muito bem com guacamole — começa sua jornada muito antes da embalagem. O milho usado nessa produção precisa seguir padrões rigorosos: alto poder de germinação, controle de umidade, rastreabilidade total e um pós-colheita que exige cuidado técnico em cada detalhe, para garantir que a qualidade do grão seja preservada até que ele esteja pronto para ser transformado, lá na frente, em produto final. E, olha, parte desse milho nasce em Castro, no Paraná, cultivado por um produtor que carrega no sobrenome a força de um legado construído com trabalho, visão e compromisso com o agro. Paulo Bertolini é bisneto de imigrantes italianos, filho de pioneiros que transformaram uma pequena chácara em um grupo de negócios que vai do calcário à água mineral — passando pelo cultivo de lavouras, produção de sementes e desenvolvimento de equipamentos para armazenagem, secagem e limpeza de grãos.. À frente da Calpar — a maior produtora de calcário agrícola em operação em um único local no país — ele une tradição e inovação, técnica e simplicidade, estratégia e sensibilidade. De fala calma, didática e cheia de conteúdo, nosso convidado também é presidente da ABRAMILHO, representando os produtores brasileiros na busca pela abertura de mercados na Ásia, e nas mesas de negociação com a Europa. Tudo isso sem se desconectar da lavoura, da sucessão familiar e da essência de quem cresceu - e permanece - no meio rural. Neste bate-papo, você vai conhecer uma história que inspira e ensina. Uma conversa sobre legado, propósito e a força de um grão que, antes de virar sucesso nas prateleiras, é cultivado com excelência no campo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
E se a gente virasse o mapa do Brasil de ponta-cabeça, hein? Se, em vez de olhar sempre pros portos do Sul e do Sudeste, a gente passasse a enxergar o futuro pela lógica do Norte — dos rios navegáveis, das ferrovias estratégicas, da produção que brota no coração do país? Olha, isso não é um sonho distante — é um projeto que, aliás, já está em construção. E o epicentro dele chama-se Mato Grosso. Mas, pra virar o mapa — e virar a chave — é preciso mais do que produção em alta escala. É preciso visão de longo prazo, articulação entre setores e coragem pra enfrentar gargalos que há décadas atrasam o desenvolvimento. Quem compartilha essa visão com a gente é Vanessa Gasch, economista e diretora-executiva do Movimento Mato Grosso Competitivo. No bate-papo, ela explica como dados, diálogo técnico e vontade política podem transformar obstáculos em oportunidades — e por que precisamos nos preparar, agora, pro futuro que já está chegando. Uma conversa que conecta o campo à estratégia — e reforça: não basta produzir muito, é preciso crescer com inteligência!See omnystudio.com/listener for privacy information.
Capacitar. Conectar. Validar. Três palavras simples, mas que carregam um poder transformador quando aplicadas no campo com método, escuta e propósito. Essa é a essência do trabalho do Raphael Augusto, Head de Operações e Inovação do Agro Club Tecnológico — um ecossistema que aproxima agricultores de tecnologias testadas na prática, ajudando a transformar desafios do campo em soluções reais e mensuráveis. Filho e neto de produtores rurais, ele cresceu entre plantas e dados. Com sólida formação acadêmica, passagens por grandes empresas do setor e uma paixão genuína pelo campo, acredita que a transformação digital no agro só acontece de verdade quando começa pelo produtor — pelas suas dores, necessidades e realidades. Ao lado de uma equipe multidisciplinar, desenvolveu uma metodologia para mapear o nível de maturidade digital das propriedades, identificar gargalos e, a partir disso, propor soluções que realmente funcionam. O foco é claro: ajudar o produtor a fazer o básico bem feito, usar melhor as tecnologias que já tem, saber como escolher novas ferramentas e a tomar decisões com base em dados. Sem promessas vazias. Sem PowerPoint bonito. Porque, no fim das contas, inovação boa é aquela que gera nota fiscal.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O que cabe em uma mala de 23 quilos? Para muitos, roupas e objetos pessoais. Para o engenheiro agrônomo Franklin Vaz, cabia bem mais: um sonho embalado em coragem, curiosidade e a vontade de crescer — como profissional, como ser humano e como cidadão do mundo.   Nascido em Mato Grosso, o coração do agro brasileiro, ele deixou para trás o conforto da rotina, o calor da família e a estabilidade da carreira para encarar uma jornada internacional ao lado da esposa. Destino: Irlanda, a "Ilha Esmeralda". Missão: aperfeiçoar o inglês, viver novas culturas, e, claro, continuar em contato com a terra — agora em fazendas de leite e gado orgânico, onde ele aplicou a vivência de sítio do pai e a bagagem técnica adquirida em anos de estrada no Brasil.   Neste bate-papo, Franklin compartilha o que significa sair da zona de conforto para enfrentar o frio europeu — inclusive o das temperaturas — e mostra que o agro brasileiro não só compete de igual para igual com países desenvolvidos, como também inspira soluções tecnológicas e sustentáveis do outro lado do oceano.   Entre ordenhas automatizadas, campos verdes, choques culturais e histórias de superação, ele revela aprendizados que só quem vive o agro com paixão é capaz de cultivar — seja no cerrado mato-grossense, seja no interior da Irlanda. Prepare-se para uma história inspiradora, com sotaque brasileiro e alma global.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A profissão é antiga. A rotina, intensa. A responsabilidade, enorme. No motor que move o agro, o capataz sempre esteve presente — mas raramente em destaque. Gerson Duarte decidiu mudar essa história. Criado pela avó e iniciado cedo na lida, ele aprendeu com o suor do dia a dia e com os mais velhos que, para fazer a diferença, não bastava apenas força: era preciso dedicação, visão e postura de dono. Com o tempo, percebeu que a falta de preparo técnico, liderança e comunicação no campo afetava não só os resultados da fazenda, mas também o valor do profissional. E decidiu agir. De forma simples e verdadeira, começou a gravar vídeos que mostram, na prática, a rotina e as responsabilidades da função. Com clareza e conteúdo útil, conquistou a atenção de mais de 100 mil seguidores — muitos deles vaqueiros, peões, jovens em busca de uma oportunidade. No universo digital, encontrou uma forma de valorizar a profissão e inspirar quem está na base da operação. Criou conteúdos e organizou cursos virtuais que vêm moldando uma nova geração de profissionais de alta performance — com técnica, atitude e respeito ao campo. Neste episódio, você vai conhecer a história de quem, mesmo sem ter frequentado a escola, tornou-se professor da vida real. Um líder que ensina fazendo — e eleva o nível da lida sem perder a essência do campo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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