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Poder Público

Author: Público

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A semana política em debate pela secção de política do PÚBLICO.

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Excepcionalmente à sexta-feira, para podermos debater o ontem debatido estado da nação, este episódio do Poder Público será também o último desta sessão, digamos assim, legislativa, já que tal como o Parlamento iremos parar para só regressar em Setembro. Não queremos fanfarronar sobre férias, mas antes planar um pouco sobre o debate desta quinta-feira e notar que aquilo que me pareceu foi que mais do que tratar o estado da nação nas diversas áreas sociais e económicas, esteve em causa o “estádio da nação” no sentido da evolução que as legislativas de 18 de Maio promoveram no sistema partidário. O Poder Público regressa em Setembro depois da habitual pausa de verão.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O episódio desta quinta-feira não tinha na agenda o anúncio de venda de parte da TAP, mas não evita o assunto. Luís Montenegro fez saber que sairia do Conselho de Ministros ao meio-dia para fazer uma declaração e acabou por anunciar a reprivatização de 49,9% da TAP. Também disse que acredita que vai haver muitos interessados e que haverá detalhes mais tarde. Uma das questões que se nos colocou foi: o que é que isto pode significar no futuro? Não nos adiantámos muito no tema, porque haverá mais pormenores sobre a operação depois desta gravação. Na próxima semana realiza-se o debate do estado da nação, o que fará com que o episódio do Poder Público seja apenas libertado na sexta-feira para já reflectir este importante momento parlamentar. Nesta altura já sabemos que alguns temas vão ficar pelo caminho por causa das férias e um deles é a Lei da Nacionalidade. Neste episódio falamos sobre isso e sobre o papel que os vários partidos tiveram (e estão a ter nos temas ligados à imigração e aos estrangeiros). Nos últimos dias assistimos ao regresso do "animal feroz", cognome que muitas vezes foi dado a José Sócrates (até pelo próprio). Sócrates não regressou à política, mas pela atitude desafiadora que tem tido em tribunal, parece pensar que regressou ao poder. O episódio não termina sem o nosso momento Público & Notório.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Este é o Poder Público de 3 de Julho e a conversa vai andar muito em torno de presidenciais, saídas para o PS, votações do Parlamento e Spinumviva. Nos últimos dias a corrida a Belém conheceu mais dois capítulos: 1) Augusto Santos Silva comunicou que não será candidato e 2) o major general Isidro Morais Pereira (um habitué nos comentários televisivos) admitiu que pode vir a concorrer a Belém. Ao sair da corrida, Santos Silva disse que espera “uma candidatura independente mas agregadora”, uma declaração que pode ser interpretada de vários ângulos diferentes. Vamos falar sobre isso. Mas vamos tentar também perceber qual será o melhor caminho para José Luís Carneiro, o novo líder do PS eleito com mais de 90% dos votos. Além de presidenciais e de PS, antecipamos um dia que vai ser muito importante na Assembleia da República: amanhã será provavelmente o dia em que o PSD vai fazer a sua primeira aliança significativa com o Chega, neste caso em matérias relacionadas com imigração. Será mesmo assim? O Governo ainda está a ter reuniões com vários partidos sobre este assunto, mas o PS já fechou a porta a entendimentos caso a lei se mantenha como está o que significa que pode só restar uma aproximação a André Ventura (que também impôs condições). É o que se verá amanhã. Ainda esta semana, o caso Spinumviva parece ter voltado à vida e não foi por iniciativa de nenhum partido. Desta vez foi a Entidade para a Transparência que fez saber que o primeiro-ministro se opôs à consulta da sua declaração de rendimentos ou pelo menos de parte dela: a verdade há-de estar no meio das duas versões dos factos. O certo é que se deu uma troca de argumentos muito pouco habitual entre estes dois órgãos. Será que o caso da empresa familiar de Montenegro ainda chamusca um primeiro-ministro que já foi a eleições com este caso no encalce, que venceu essas eleições em que o PS passou para o lugar de terceiro partido mais votado e que continua a recusar dar acesso à lista de clientes? Não terminamos o episódio sem o momento Público & Notório.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Poder Público é o espaço semanal de troca de ideias sobre política sob a forma de um podcast. Desta vez, e como o episódio foi gravado um dia depois da entrevista de Luís Montenegro à RTP, esse é um tema que ocupou bastante tempo de conversa. As novidades em matéria de IRS eram definitivamente a mensagem mais clara que o primeiro-ministro queria passar, mas houve outros temas e incógnitas: como aumentar os gastos em defesa; quem será parceiro preferencial do Governo e que nova reforma do Estado é esta que nos é agora prometida. Todos esses temas vieram à conversa, assim como, a situação do PS, que está prestes a ter uma eleição interna para escolher o novo líder: e só há um candidato que é José Luís Carneiro. Temos pela frente mais de um mês de Poder Público, uma vez que o podcast costuma interromper durante as férias do Parlamento, antes do final de Julho. Por enquanto, ainda volta para a semana. O final do episódio tem, como sempre, o momento Público & Notório.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na semana em que o Governo tomou posse e José Luís Carneiro oficializou a candidatura à liderança do PS, o Poder Público explora as pistas deixadas ― ou não ― por Luís Montenegro, os avisos de Marcelo Rebelo de Sousa e o PS que aí vem. Um episódio com passagem pelo 10 de Junho, pelas celebrações e não só, num dia que acabou marcado pelos insultos dirigidos ao imã de Lisboa e pelas agressões ao actor Adérito Lopes, por um grupo de neonazis. A política e o ambiente político estão a contribuir para que episódios desta natureza se repitam? É uma derrota para Marcelo, que muito alertou para os populismos e extremismos, sair neste contexto político e social? Porquê o silêncio do primeiro-ministro, a quem não se ouviu ainda uma condenação? E do candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo, que preferiu destacar um “momento de união”? O final do episódio tem, como sempre, o momento Público & Notório.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Este Poder Público foi gravado no rescaldo do anúncio dos nomes do novo Governo, mas apenas dos ministros — os secretários de Estado serão revelados durante a tarde desta quinta-feira, antes da tomada de posse, marcada para as 18h. Será mesmo um novo Governo? Que balanço fazemos? Que sinais políticos foram dados? Este é o prato principal deste episódio que também acabará por dedicar algum tempo de conversa às presidenciais cuja data se pensava já estar fechada, 25 de Janeiro, mas que pode ser antecipada para dia 18, como disse Marcelo Rebelo de Sousa na inauguração da Feira do Livro de Lisboa. É mais uma das várias incógnitas neste dossiê. No capítulo das presidenciais, a entrevista de Gouveia e Melo e o seu mandatário nacional (Rui Rio), o anúncio de António José Seguro de que em breve apresentará a sua candidatura e as incógnitas António Vitorino, Augusto Santos Silva e Sampaio da Nóvoa são os temas comentados. O episódio acaba com o momento Público & Notório, mas lembre-se: foi gravado antes de sabermos os nomes dos secretários de Estado do Governo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Poder Público de 29 de Maio marca o regresso de São José Almeida, ausente nas últimas semanas. Quisemos pô-la a falar sobre as eleições e os resultados, uma vez que, tendo assistido a tudo do lado de fora da redacção, mudou a perspectiva. Neste episódio tentámos falar mais sobre o futuro do que sobre o passado. O PS vai ter um novo líder que terá de tomar decisões sobre autárquicas e presidenciais e vem aí um André Ventura vitaminado. É uma nova ordem política sobre a qual nos detivemos longos minutos. Acabámos para conversar também sobre os votos da emigração porque só nesta quarta-feira foi conhecida a distribuição dos quatro deputados, que Chega e AD dividiram entre si à razão de dois para cada. Sem fazermos apostas, tentámos perceber se haverá muitos remodelados no próximo Governo de Luís Montenegro e acabámos a concordar que não. Só há uma certa: Pedro Duarte, até agora ministro, será candidato à Câmara do Porto.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Este é o primeiro episódio do Poder Público pós-eleições. A AD ganhou, o Chega pode muito bem ficar em segundo lugar em número de deputados e o PS teve um resultado tão mais baixo do que o esperado que Pedro Nuno Santos acabou por demitiu-se logo na noite eleitoral. Temos os ingredientes todos para uma boa conversa sobre política. O dia 18 de Maio de 2025 foi o dia da morte política de Pedro Nuno Santos? Poderá regressar depois de uma travessia no deserto? O PS tem de se preparar para estar muito tempo na oposição como diz António Mendonça Mendes? A corrida à liderança do PS vai ser solitária? E a revisão constitucional, será que vai haver surpresas ao longo do processo? Estas e algumas perguntas deram consistência ao episódio desta quinta-feira, que teve a participação especial do director, David Pontes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Faltam três dias para as eleições, dois dias para o dia de reflexão e um dia para o fim da campanha. Ainda assim, a semana não foi marcada só por questões relacionadas com as legislativas. O episódio de hoje é dividido em duas partes: a primeira será dedicada a comentar o tema Gouveia e Melo candidato e a segunda consiste numa lista de perguntas de resposta rápida com previsões sobre os resultados das eleições.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Estamos exactamente a 10 dias das eleições legislativas e o nosso objectivo para o programa deste 8 de Maio é tentar fazer um primeiro balanço da campanha, incluindo sondagens e dos debates que nos têm entretido até aqui. Vamos comentar o impacto da estratégia eleitoral da AD (conquistar espaço à direita com a expulsão de imigrantes, reconciliar-se com os pensionistas e crescer ao centro, ir buscar os antigos líderes para acarinhar o seu eleitorado mais fiel); os apelos do PS ao voto útil; e as hipóteses reais de a Iniciativa Liberal vir a integrar um Governo. Também retomamos o acontecimento da semana passada — o apagão que deixou Portugal, Espanha e uma parte França sem electricidade — para avaliar quem tirou mais proveitos políticos do "incidente" e o que correu melhor e pior, passando, obviamente, pelos problemas que o sistema de comunicações de emergência, o SIRESP, revelou novamente. O final do episódio tem, como sempre, o momento ao Público & Notório. Uma nota: em breve o PÚBLICO terá uma nova sondagem sobre intenções de voto, prestações nos debates e condições de governabilidade.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio moderado por Sónia Sapage, com as participações de Susete Francisco, Maria Lopes e David Santiago, o último revés da lei da eutanásia é o prato principal, mas não o único. A discussão sobre suicídio assistido mantém-se na praça pública há 30 anos e o impasse ainda não foi ultrapassado. Esta semana, o Tribunal Constitucional declarou três artigos da lei inconstitucionais, ferindo de morte um diploma que estava há quatro anos à espera de regulamentação. Será que Marcelo ainda vai ter de se pronunciar outra vez sobre a matéria? Tudo depende do Parlamento que sair das eleições de 18 de Maio. Ao contrário do que tem sido habitual noutras fases pré-eleitorais, a discussão sobre defesa nacional e gastos com a defesa ganhou um lugar de destaque na discussão pública este ano e chegámos ao ponto de a AD ter activado uma cláusula, junto de Bruxelas, para que os gastos em defesa não contem para o défice com o acordo prévio do PS. O debate em torno deste tema leva-nos à conclusão de que há três D muito importantes neste acto eleitoral: a defesa, o défice e a dívida. O deslize de Pedro Nuno Santos sobre o futuro da comissão de inquérito à Spinumviva, a empresa familiar de Montenegro, e a denúncia anónima que levou o Ministério Público a voltar à carga com uma averiguação ao negócio das casas do líder do PS são mais dos temas deste episódio. Como é que o Ministério Público vai conseguir livrar-se das acusações de que está a tentar influenciar o momento eleitoral? O final do episódio tem, como sempre, o momento ao Público & Notório. Na próxima semana, o Poder Público fará uma pausa forçada pelo feriado do primeiro de Maio. Fica apenas um aviso: na segunda-feira que vem, dia 28, realiza-se o debate televisivo entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos e o PÚBLICO terá também uma sondagem feita pelo CESOP. É um bom motivo para se ir mantendo atento ao nosso site e ao nosso jornal.See omnystudio.com/listener for privacy information.
São muitos os temas para averiguar neste episódio de Poder Público. Começamos por analisar os programas eleitorais de AD e PS, que prometem muito dar e distribuir, e nada antecipam dos efeitos da guerra comercial que hão-de vir; olhamos para o mecanismo anticorrupção que só foi promulgado porque mais desgovernamentalizado do que a governamentalização inicial permitia antecipar, passando por um Ministério Público armado em ERC para garantir que, se investiga sociais-democratas, também o faz a socialistas. Em matéria de debates, já vimos mais de metade dos frente a frente nas televisões. É certo que falta ainda o mais esperado, entre Luís Montenegro (AD) e Pedro Nuno Santos (PS), mas analisamos os destaques positivos e negativos dos debates. Neste momento, com o programa eleitoral da AD apresentado, já é possível compará-lo com o do Partido Socialista. O que aproxima e separa os programas da AD e do PS? E são realistas as previsões que constam nos programas, sobretudo em matéria de contas públicas? No debate com Rui Rocha (IL), Luís Montenegro falou numa “montenegrização” dos restantes líderes partidários, por considerar que se estão a aproximar das medidas do Governo AD, desde logo na imigração. O termo vingou no léxico político pré-eleitoral e tem sido tema de debates e artigos de opinião. O Presidente da República promulgou a remodelação do Menac – Mecanismo Nacional Anticorrupção, com uma série de recados, deixando claro que só o fez porque o Governo abdicou da prerrogativa de nomear os dirigentes da entidade, que, ainda assim, Marcelo Rebelo de Sousa considera excessivamente governamentalizada. É também notícia que a Procuradoria-Geral da República está a averiguar preventivamente Pedro Nuno Santos. Faz sentido que este facto tenha sido tornado público? O episódio conta, como sempre, no final, com o momento ao Público & Notório.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana os líderes partidários começaram a participar nos debates televisivos que nos hão-de acompanhar até aos primeiros dias da campanha e até este momento já se realizaram cinco – são mais de 30 ao todo. Como é habitual, os debates começaram sem se conhecerem todos os programas eleitorais – ainda só o PS é que entregou o seu. O programa socialista tem um cenário macroeconómico que Pedro Nuno Santos definiu como prudente, porque põe a Economia a crescer 2% ao ano, com um défice de 0,4% em 2026. Neste episódio descortinamos a importância destas projecções e falamos um pouco sobre o estado da economia agora e quando Trump impuser realmente as suas tarifas. Na sequência do Conselho de Ministros desta quinta-feira (marcado para a hora desta gravação) o Governo apresentou entretanto algumas medidas para responder ou apoiar as empresas face à subida das taxas alfandegárias que, por agora, estão suspensas durante 90 dias. Em matéria de debates, analisamos o apelo de Pedro Nuno Santos (PS) ao voto útil, feito no final do frente-a-frente com Mariana Mortágua (BE), e a prestação de Paulo Raimundo (CDU), que melhorou desde a polémica entrevista feita por José Rodrigues dos Santos. Terminamos com um tema distinto. A Comissão Nacional de Eleições respondeu às queixas sobre os cartazes do Chega que assinalam “50 anos de corrupção” e que põem o actual primeiro-ministro ao lado de José Sócrates. E a CNE considera que "em sede de propaganda vigora o princípio da liberdade” e que os partidos têm "o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio". Vale tudo em propaganda? O final do episódio tem, como sempre, o momento ao Público & Notório.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No Poder Público desta semana, vamos deter-nos num tema que normalmente gera grande interesse aos nossos leitores: as sondagens eleitorais. Todos sabemos que as sondagens são uma fotografia do momento, mas a mera possibilidade de nos darem um vislumbre de futuro faz com que seja difícil de resistir a uma notícia sobre previsões, sobretudo quando nos parece dar alguma clareza em relação a um possível resultado eleitoral. Nem todas as que têm sido publicadas mostram intenções de voto exactamente iguais. Há dois dias alguns jornais divulgaram uma que punha o PSD e o CDS vários pontos à frente do PS e na quarta-feira à noite o PÚBLICO, a RTP e a Antena 1 avançaram com outra que mantém o cenário do empate técnico. Neste episódio, analisamos as pistas das sondagens e os efeitos que elas podem ter no dia das eleições. Há sempre coisas que as sondagens não nos contam e é por isso que muitas vezes os resultados acabam por ser surpreendentes. Falamos também sobre a queixa-crime que levou a PJ a fazer buscas nas instalações da Câmara de Cascais por causa de obras na quinta dos Inglesinhos, mas em concretos dedicamo-nos a explorar a moda de os casos de justiça entrarem pelas campanhas adentro. O Governo assinalou entretanto o primeiro ano de governação no Mercado do Bolhão, e o PSD-Porto convocou uma série de militantes para irem dar conforto aos ministros. Depois, o Governo em peso andou pela Rua de Santa Catarina, onde são feitas muitas arruadas durante as campanhas. O acto propagandístico originou pelo menos uma queixa à CNE, que se há-de debruçar sobre o assunto. Finalmente, falamos sobre as listas dos principais partidos, que já foram apresentadas, e sobre os principais embates. O final do episódio tem, como sempre, o momento ao Público & Notório.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A primeira das quatro eleições dos próximos meses já passou: só nos faltam as legislativas, as autárquicas e as presidenciais. No último domingo desfez-se a primeira das incógnitas: Miguel Albuquerque voltou a ganhar, mas não ganhou apenas, também obteve a sua maior votação de sempre e com o deputado eleito pelo CDS conseguiu a maioria absoluta. Falamos sobre as surpresas e as confirmações deste acto eleitoral, mas também do futuro de Paulo Cafôfo, líder do PS. Mas nem só de Madeira viveu a semana política. Esta semana conhecemos os cabeças de lista da AD às legislativas e dias antes soubemos, por exemplo, que o deputado Bernardo Blanco, uma estrela em ascensão da Iniciativa Liberal, não vai entrar nas listas do partido. Sendo alguém que entrava bem no eleitorado jovem e podia trazer alguns votos, exploramos o que pode estar na origem desta decisão. Hoje o PÚBLICO traz uma entrevista feita a meias com a Renascença a Alexandra Leitão. A candidata do PS à Câmara de Lisboa fala do seu futuro e deixa claro que não se diminui, não se afasta e não se apouca. Também comentamos o assunto e o eventual impacto dos resultados das legislativas para a liderança do PS. Finalmente, falamos sobre a sugestão do primeiro-ministro de ser Nuno Melo, presidente do CDS, a participar nos debates da AD com o Bloco, o Livre e o PAN; sobre o facto de Luís Montenegro se ter queixado à justiça de uns cartazes do Chega que o colocam junto a Sócrates e sob a palavra corrupção; e sobre os conselhos de alguns socialistas para que Pedro Nuno Santos não centre a sua mensagem de campanha no caso Spinumviva. O final do episódio tem, como sempre, o momento ao Público & Notório.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Estamos de volta para mais uma semana e mais uma conversa sobre política. Esta quinta-feira é o dia em que o Parlamento é formalmente dissolvido e pela frente temos uma campanha eleitoral em contra-relógio, durante dois meses. A intensidade política diminuiu bastante nos últimos dias, o que faz pressentir que as máquinas partidárias deram um passo atrás para em breve darem dois à frente. Mas antes das legislativas que ninguém esperava, ainda vamos ter eleições na Madeira, no domingo; vamos ter a discussão sobre o relatório da comissão parlamentar ao caso das gémeas, no dia 2; e a celebração dos 51 anos do 25 de Abril. Tudo temas sobre os quais falamos hoje. O final do episódio tem, como sempre, o momento ao Público & Notório.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, a conversa no Poder Público dura 45 minutos, mas assim o exigiu a crise política em que o país está mergulhado. É difícil dizer qual foi o ponto alto da semana até agora, mas seguramente o debate da noção de confiança foi um deles. A moção chumbou graças aos votos contra de todos os partidos menos do PSD, do CDS e da IL. O debate foi longo, durou quatro horas, teve uma interrupção de uma hora para negociações que não foram dar a lado nenhum, e acabou com o que já sabia há praticamente uma semana: a queda do governo de Luís Montenegro. Estamos agora na fase em que o Presidente da República está prestes a marcar eleições para 11 de Maio. Entretanto, o impacto da crise já se faz sentir em declarações de alguns políticos: Pedro Nuno Santos disse que o que aconteceu no Parlamento foi uma vergonha, Rui Rio disse que o poder político está cada vez mais fraco e desacreditado, Aguiar Branco considerou que Pedro Nuno Santos fez pior à democracia em seis dias do que André Ventura em seis anos. O clima está crispado… Será que o cenário de eleições antecipadas podia ter sido evitado? Quem queria ir a votos? Será que Montenegro está em condições de concorrer ao cargo de primeiro-ministro e de vencer as eleições? Que pistas já foram dadas pelos partidos sobre o tipo de campanha que vamos ter? E quem corre mais riscos com estas eleições? A conversa desta semana anda em torno das questões que vão marcar os meses intensos que temos pela frente. Com as quatro eleições que temos até Janeiro — regionais na Madeira, legislativas, autárquicas e presidenciais — não vai faltar assunto para debate.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Há uma semana, quando foi gravado o episódio do Poder Público, o primeiro-ministro tinha sobrevivido a uma moção de censura e ainda ia resistindo a notícias na imprensa sobre a ligação dos negócios da sua família à lei dos solos. Hoje, sobreviveu a uma nova moção de censura, mas já há eleições apontadas para meados de Maio. Tudo mudou na sexta-feira, depois de o Expresso ter noticiado que a empresa que Luís Montenegro passou para as mãos da mulher e dos filhos continuou a receber uma avença de 4500 euros depois de ele se ter tornado primeiro-ministro. Desde essa notícia, o caso foi em crescendo, obrigou o primeiro-ministro a falar ao país, no fim-de-semana o PCP apresentou uma moção de censura e os deputados juntaram-se no Parlamento para a votar e discutir. Foi chumbada. Luís Montenegro disse que não acumulou “coisa nenhuma” e que não é nem foi “avençado de ninguém”, mas acabou a anunciar uma moção de confiança que vai chumbar, se PS e Chega mantiverem as intenções de voto. A seguir ao debate da moção, o Presidente da República deixou muito claro o que fará e os timings em que o fará, apontando eleições para a semana entre 11 e 18 de Maio. Havia outro caminho?See omnystudio.com/listener for privacy information.
A última semana acabou com o primeiro-ministro a dar explicações ao Parlamento sobre os negócios familiares que antecederam a sua entrada no Governo. Desde que o caso da imobiliária Spinumviva veio a público, seguiram-se outros casos e casinhos no executivo – Pedro Nuno Santos chamou-lhes “casas e casinhas” – que causaram desconforto ao primeiro-ministro. Desconforto com os seus ministros? Não! Desconforto com os “ataques estranhos” de supostos “interesses ocultos” dos quais Montenegro falou lateralmente no debate da moção de censura e dos quais fontes próximas do primeiro-ministro deram conta no Observador, em off. Hoje voltamos a um tema que se tem tornado recorrente: o longo caminho até às presidenciais que teimam em não sair da agenda. Por estes dias, António Vitorino participou no congresso da SEDES Jovens, assim como outros presidenciáveis. Marques Mendes, Mariana Leitão, António José Seguro e Gouveia e Melo também estiveram lá. Foi uma espécie de lançamento da campanha eleitoral. Finalmente, dedicamos alguns minutos ao artigo de opinião de Gouveia e Melo na revista do Expresso que foi uma espécie de carta de apresentação aos portugueses. Voltamos na próxima quinta-feira, que é o dia a seguir à festa do nosso 35.º aniversário. Vamos ter uma grande conferência sobre a língua, o tema do nosso aniversário, e uma edição especial conduzida pelo humorista Gregório Duvivier que este ano é o nosso director por um dia. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O primeiro assunto da lista de temas a debater neste podcast são os Estados Gerais que Marques Mendes quer organizar entre Março e Julho, em 12 áreas do regime. Vão chamar-se Causas da Presidência e são sessões abertas à sociedade civil. As causas serão: “combate à pobreza e exclusão”; “ambição económica”, “justiça e combate à corrupção”, “imigração e natalidade”, “combate à violência doméstica”, “o drama da habitação”, “o futuro do SNS”, “ambiente e sustentabilidade”, “coesão territorial”, “segurança e defesa”, “desafios do mar”, “educação e cultura”. A notícia foi avançada pelo PÚBLICO. Esta foi a semana em que André Ventura andou aos ziguezagues quanto a uma moção de censura, por causa da imobiliária da família de Luís Montenegro que facturou 718 mil em três anos. Ventura fez perguntas, pediu respostas, ameaçou com moção de censura caso não as obtivesse, estendeu o ultimato e finalmente apresentou a moção que será discutida amanhã. O primeiro-ministro deu explicações na notícia inicial, publicada pelo Correio da Manhã, e disse que só daria mais respostas no debate da moção. Ó último tema é sobre a forma como uma deputada do Chega – e a restante bancada – se referiram a uma deputada do PS invisual. Na última semana, o PS repudiou sempre que pôde a atitude do Chega e, na quarta-feira, o Parlamento debateu sanções a deputados com conduta gravosa em plenário. A ideia é que Aguiar Branco passe a "dispor da faculdade de determinar a retirada do deputado da sala das sessões, até ao final do ponto em discussão ou até ao final da sessão plenária em curso", em função da gravidade dos factos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Comments (6)

A. Fidalgo

e um governo com extrema esquerda, pode, poderia? ora, senhores, venham tino!

Apr 22nd
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A. Fidalgo

Histéricas e comunistas.

Feb 17th
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Preto no Branco

nada.

Jan 27th
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Francisca Brito Pereira

não está a funcionar

Jan 26th
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Paulo

O ficheiro não carrega

Jan 25th
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Antonio Rodrigues

ficheiro danificado.

Sep 14th
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