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Poema Em Chuva Fina
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Poema Em Chuva Fina

Author: Guará Lobo ( Loup Lebeau)

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Podcast para os amantes da poesia e do áudio!
18 Episodes
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Paixão desentoada Que me permita escrever sob os raios da noite compondo linhas fáceis e desentoadas permitindo ao ser que sou traçar em contos minha dor amada. Que me permita dizer com cem ou sem palavras que esse amor é perecer nas garras da desventura desesperada. Que me permita sentir ao amanhecer sobre minha cama com seu corpo sonhar nas banhadas pupilas de dor, ao seu lado chorar ou clamar eternamente por tudo que é você. Galgar continuamente meus estreitos versos e que lhe ame mais, a cada flor dada sabendo que o perfume que me encanta não provem de uma noite, mas de mil amadas. Que ainda assim não lhe busque ou talvez o faça, mas não me encontre porque de tudo que ainda sou sem você, é o nada que em mim restou.
PARTE DE MIM Porque ao ver-te parte de mim é paixão E a outra, saudade. No percurso dos nossos dias parte de mim são planos A outra, fé. Sob a chuva do inverno parte de mim são lágrimas A outra, espera. Nas brisas do verão parte de mim diz teu nome A outra, teu cheiro. No sono que não vem parte de mim são sonhos A outra, é delírio. Nas juras do crepúsculo parte de mim é razão A outra, loucura No toque de tua pele parte de mim é entrega A outra, tremor. Ao teu lado caminhando parte de mim é rota A outra, perdição. Na ânsia do reencontro parte de mim é presente A outra, infinito. Fitando teus olhos parte de mim é amor A outra, também.
Ewigkeit Wann bin ich einsam und traurig, wann die Nacht kalt ist und der Wind weht deine Stimme, ich denke an dich... immer und immer deine Augen... dein Mund... deine Hände... also weiß ich alles werde besser sein weil ich Liebe dich... und Morgen wirst du da sein, weil liebst du mich, immer und immer und Ewigkeit... y otro día más se asoma... tus ojos de hielo y cielo que soplan los hilos de mis movimientos, tu piel que la nieve envidia y los pelos como noche sin luna... Luna, vení! Que tu reflejo en estos pelos quiero mirar! Me asombro! ésta tu mirada que me quita el aliento... el aliento que no me importo que me falte si fuera en tus ojos que me muera! Rub my chest softly Take my life away Like the first look, the first date Put your mouth on mine Sweet poison born in your breath drive me crazy in each simple time at the dawn on your bed in the red bubbles in the sea Just do it! Just kill me! Mas não te esqueças... que fui eu a caça de tua seta E como Diana enamorada Mata-me olhando nos olhos!
As Rugas Quand tu es heureux, ton visage n'arrête jamais de briller, même si les rides insistent arriver Mi feliĉas por esti maljuna viro, ĉar tio volas diri ke mi multe kaj bone vivis Glück ist einen ewiges Gefühl und die Zeit ist eine Illusion Ich habe zu lange gelebt... und selbst? Hast du gelebt oder nur existiert? Nostra natura è essere luce, dobbiamo prima di tutto, brillare! C'è un sacco di pazzi che credano che la felicità è l'euforia, questa che scappa comme scappa la bellezza dei fiori! You have time, believe it! Just turn back and start over your path, but now enjoying each flower, feeling each kiss from the wind, seeing the twilight colours. Porque sos pluma y hoy es la página... contá tus ilusiones, dibujá tus manos con las tintas de tus carcajadas y tonterías Sos loco! ¿Y qué? Ah, si todos pudieran ponerse loco como vos!   As rugas não podem dizer quantos anos tem! Esse é o trabalho de seus olhos! As rugas não podem dizer quem você é Isso, diz seu sorriso.
Le Temps Lorsqu'à la fin tu viens et m'embrasses Chaque part de mon corps s'enfuit Toutes mes raisons s'embrasent Je resuis ta clarté en pleine nuit À l'aurore ils sont tes yeux qui me gardent Ton odeur sur ma peau recouchée On passe la nuit ensemble, on bavarde Je t'écoute, mélodie poussée Lune, étoiles et soleil aussi contemplant Ton sourire, ton parler et ton gémir Si tu pars; pourras toujours me revenir Et quand enfin te coucher sur mon lit Les nuits et tout les saisons aussi en passant Seront l'explosion d'l'amour et du temps
Algo de sueños Sos en el alba algo de sueños despertándome bajo tus piernas calientes me veo tumbado con las manos temblantes surcando tus senos mojados. Fui yo los puntos cardinales de tu mapa al norte contemplé tu coqueta mirada al sur tus pies fueron yo Te veía al oeste en gozo pa' verte surgir en más este de pasión. El intérprete de tus gemidos de los gestos... del silencio... El amante en el valle nevado en la más alta montaña o en las cuevas encatadas. Ah, sos algo de sueños de la fría puesta del sol sos algo de palabras y yo, el poeta de tu ser.
Buenas Pesadillas ¿Cuántos hombres más no se encontraran, solo por tener miedo a perderse? Por hacer de sus razones algo nada razonable, por no saber equivocarse, por no dejar que el viento de la locura los lleven... ¿Hacia adónde? Decíme vos...¿o serás uno de ellos? Pues quitate la ropa y verás solo la carne que pronto será la cena de los gusanos, pero si te quitás el miedo, verás algo más allá de tu rechazable condición humana...- ¿Aún seguís ahí, vestido? ¿Qué querés que te diga? Solo puedo conjeturar ante tus deseos, pero si me los das todos, seremos dos locos más en este mundo que se dice razonable. ¿Cuántos hombres más se mataran, solo por borrar sus sueños? Por vivir en las putas horas que uno les meten, olvidándose del alba y las puestas de sol... Por no acordarse que el olvidar es el primer paso para morirse, ¿Cuántos más? ¿ Y qué pensás de los escaparates de esta estación? Tus corbatas ya no estan de moda, ¿verdad? Miráte en el espejo... Sos la puta mierda que te parió este puto mundo de mierda. No te mientas...Andáte y mirá. Mmmm...Tenés miedo a ser uno de ellos, ¿verdad? Miedo a que los halagos sean demasiados, frente a tu bajo ingenio... ¿Dónde está tu chivo expiatorio? Ya ya... Puede ser cualquiera... Tu religión y el seno de tu dios; Tus padres y el seno de sus pecados; Tus amigos y el seno de las malas elecciones; Tu sencillez y el freno de tu inteligencia; Tus amores y el pleno deseo a que te rendís... Ya, no tengas miedo...estoy a tu lado, siempre suponiendo tus excusas. Son buenas, la verdad... La pregunta es: ¿Hasta cuándo? ¿Hasta cuándo? ¿Cuántos hombres más leran estas lineas con gruñidos en sus pechos? ¿Cuántos más rechazaran a sus própias existencias, solo por no poder rechazar a sus própios miedos? Seamos razonables, ¿verdad? ¿ A quién eso importa? ¿A quién?
FARFALLA D’AMORE Allunga le ali come i miei sogni ho allungato brutto essere che schifo a tutti fa Dov’è il tuo piccolo splendore se già abbiamo dimenticato il miracolo della Morte la forza della nascita? Questo che tesse tutti alla stessa cosa e fa di noi non più che debole fiori aspettando che succeda la bellezza di quella farfalla d’amore. E quando arriva il giorno con la pace della primavera e tutta la paura si va come il freddo vento a togliere la vita saremo parte della natura la parte più bella di noi saremo ancora la tua la bella farfalla che puoi avere trovato il colore saremo per sempre coraggio e la parte più bella di noi veloce cantando il adagio E tu, la farfalla che vuoi.
Mujeres Brujas, pero con todo de hadas Malas, pero con sonrisa de ángeles Listas, pero dulces como miel Fuertes, pero con manos de mariposas Torrenciales, pero con muelle fiel Sabias, pero no menos hermosas Divinas, lastima seguiren mortales
Soneto da Traição Fulgurantes males a pousar suas asas derradeiras posto que nos bens que em todos os teus beijos suspirei Foram algozes dessa ventura que já refaz meus lamentos na insana carne ardente, os gemidos que já tarde entreguei. Às margens de um porto saudoso, tua farsa vindeira retumbando em meu firmado peito a voz de teus pensamentos e as ondas promessas a lastimar a força de minha armadura e a levantar o fio cortante que tem por nome encantamento. E me tem  por terra as ninfas das sepulturas e os árcades de vastas letras celebrados baixo a pobre nobreza com toda sua loucura. Não se tornem embate dessa chaga desventura estes maus versos por eles lembrados a burlar guerreiro por cantar tão falsa ternura.
Guerras Perdidas Eia corcel de fogo... das labaredas de teu cabelo... eia a me levar em cinzas para o Seol, Lá interrogarei Belzebu no tocante dos tempos, disseminarei algures e lamentos, dos tantos aqui passados, dos olhos meninos chorados. eia corcel de fogo... não me deixe esquecer as veias rompidas em sangue e guerra, as muralhas humanas erguidas no peito singelo da infância, a separar eternamente os valores os prazeres e a esperança.
Arte da falência As mãos frouxas já entregues ao limite dos dias dos mais verdejantes, os aqui passados sobre os frescos campos pelos céus enamorados Ainda altivas na áspera forma das carícias As mesmas mãos que de força então vertiam o suor da lida sem ver as horas que passavam ou no render inocente das flores que matavam a dar-me o sopro breve dessas vidas que morriam Que no quente toque se entregavam no frio beijo, no gozo estremeciam alargando-se, grandes me aplacavam sem tempo certo a resistência Afrouxaram-se então dessa existência alargando também seu passado aperto nesse frouxo peito que sangra aberto na fria arte da falência
Mentiras... Como a neve, sempre alvas. Como o inverno, sempre frias. Como a mágoa, sempre doem. Como a dor que não se vai.
Olímpio sonho Queria estar no Olimpo... Chamar a Minerva pra um papo cabeça... Me reunir com Baco e as ninfas ao redor de um bom vinho... Bater boca com Marte e provocar-lhe ciúmes ficando com Vênus. Ah...queria estar no Olimpo! Lá onde Cronos35 não me importuna e onde Éolo balança meus cabelos... Lá, convidaria Diana pra uma caça espetacular... Banhar-nos-íamos numa queda qualquer... Júpiter pediria pra eu presidir o concílio...Hera irada me invejaria... Como bom juiz, perdoaria a Prometeu e a Atlas pagando-lhes um salário descente pelos esforços. Não esqueceria nem dos lusos, nem dos gregos, nem dos troianos, Mas exaltaria ainda mais meu povo americano. Daria um reino a Andrômeda, outro a D´Arc e outro a Zumbi... Teria minha própria Alexandria e não faltariam nem O Verbo, nem A Éia, nem A Eida, nem a Onia e nem As Iadas. E nela não me deteria em folhear por Cronos consentido meu bom e velho Guarani. Ah....queria mesmo estar no Olimpo! Daria uma festa..... Nela não poderiam faltar Cristo, Hercules, Alexandre, Tiradentes nem Garibaldi... Sem falar de Moisés, Camões, Homero, Virgílio, Tales e Meireles... Mercúrio me prestaria grande favor...por Eros acompanhado levaria meu recado... Netuno?  “Ele não é de nada, oiá...essa cara amarrada é só um jeito de viver na pior...” Ele viria convencido por Febo já no despontar do dia... “Muito me aprecia...me tiraste de meu trono que porfia!” Sorriria...lembraria de Constantinópla, cosmopolita... Ah, o Olimpo! E a festa vararia o dia... Plutão querendo ser descolado pediria umas dicas para Dante, Nada contra seu ganado, mas prefiro o Hades de antes. ...E mais uma taça de vinho, outra de néctar e uma mordida na ambrosia. Seu Vulcano me traria um agrado... Espada, escudo e armado... Agora sim, me sinto um Jurado! A Amazona a mim ofertaria guarás aos ares guarás nas selvas Seriam meus guardares Minhas companhias. A Morfeu não convidaria, Aborrecido... Aborrecido... Aborrecido... Mas por fim viria Mercúrio: “ Acorde! acorde!” Ele havia aparecido.
Lo jamás encontrado Vení heredero del Génesis de los pecados sucumbidos con los pies sobre blanda tierra animado cosechar los llantos y los Tiempos de Cólera. Vení diminuta Metarmofosis de las ganas divinas amparado flotar tu presunto libre albedrío luchar con tus molinos agigantados Vení de los héroes a conceber De Dante y Camões poetizado Del egoísmo y esclavo del poder Creyéndote de Dios asemejado. Vení a difrutar de tu condena hijo de los sueños apartados Vivir en tan solo planeta con la sola rosa espinado. Que no te sacarán de tu melodía ni el 'Motivo' bien observado tampoco tu seguido 'Si' pordioseado Que no te alcanzarán los Espíritus en tu sola casa ni siquiera de Fausto lo acordado pues de elección fuiste aprobado A seguir buscando, lo jamás encontrado.
Sos el sonido de las olas que surcan el margen de mis horas. las horas que paso anhelándote. el anhelo que surge de un lugar oculto en mí y me hace esclavo y libre  Sos el suspiro que me sale sin esfuerzo el esfuerzo de no dudar del destino las horas que me hacen campesino por los valles de tu cuerpo  Sos la sonrisa del sol dios niño del amor Sos ante todo lo querido de los amantes conquistador  Sos la mirada hacia el abismo que devora el abismo en mí. Sos montaña y laguna el aire campesino por fin  Sos la orquídea de mis campos Que trae los encantos del julio solitario Las alas gigantes del cóndor Alzándome más allá de los sueños Sos el árbol que comparte las ramas Y los frutos de ese favor La pasión desalmada Del artista escultor
A Flor  Singela semente que em fértil solo suas raízes crava, Agarrando com suave vigor tudo que a ela é destinado. Sob pés distraídos de distraídas pessoas... Seu frágil caule que almeja a luz, Pode em brando dia sucumbir. Porém, sem hesitar cresce... E mostra o máximo esplendor a ela permitido. Não pergunta se é a mais bela Ou se é dentre outras a mais perfumada, Confundindo-se nas fragrâncias não se importa, simplesmente seu aroma invoca devolvendo ao seu criador sublime amor.  Perecer, ciclo da vida... Outrora matéria, tão já seu espírito eleva. Toca a infindável paz. Badala seu eterno Ângelus. E em Deus agora se une, sendo parte de outra criação.
Soneto do Clamor  Venho contar-te a causa de meu descontentamento, A que tenho pelas noites pranteado. E a doçura, e a paixão, e a loucura de meu pensamento A que devo a visão de teu corpo sublimado. Que é carente minha alma de afagos. Do afago minha tristeza se refaz. Das paixões perseguem-me os enganos E a incerteza que me apraz.  A essa chaga devo meu tormento E minhas juras de amor soberano A esse ser a quem regalo meu lamento.  E sangra esse frágil peito humano A quem dirijo todo meu pensamento E esse amor, por quem vivo e clamo
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