João Borges fala sobre a inflação de fevereiro que ficou em 0,25%. Ele explica que essa inflação está praticamente concentrada na educação, porque fevereiro é o mês do reajuste das mensalidades escolares. O impacto da educação na inflação de fevereiro foi de 0,23 ponto percentual. ‘Tudo reforça a expectativa de que na semana que vem o Banco Central fará nova redução na taxa de juros.
João Borges faz uma análise do resultado do PIB em 2019, que cresceu 1,1%. O crescimento foi menor que nos dois anos anteriores, quando o PIB avançou 1,3%. Na comparação do quarto trimestre do ano passado com o quarto trimestre de 2018, o crescimento foi de 1,7%. Sobre os efeitos do coronavírus na economia mundial, as expectativas de crescimento estão sendo revistas para baixo.
João Borges analisa que o nervosismo nos mercados internacionais vai refletir no mercado brasileiro em função do coronavírus. O agravamento da situação vai restringindo a circulação de pessoas e mercadorias. 'A situação gera insegurança nas pessoas que estão com viagem marcada'. João Borges destaca que o turismo é afetado com essa situação e os componentes psicológicos também impactam a economia real.
A novidade vai permitir que a pessoa possa fazer uma transferência de valores a qualquer momento do dia. O Banco Central ainda deve divulgar os detalhes sobre o aplicativo que vai permitir a operação.
João Borges comenta números do varejo. Em dezembro de 2019, o setor registrou uma pequena queda em relação ao mês anterior. Para Borges, resultado mostra que recuperação da economia não é tão forte quanto se imaginava. Discussão da reforma tributária também está entre os destaques. 'Não haverá possibilidade de redução da carga tributária se não houver redução da despesa do poder público', analisa.
João Borges explica que o crédito imobiliário está aumentando por causa da redução da taxa de financiamento e aumenta o número de pessoas que estão investindo na bolsa de valores.
Pesquisas da FGV e da Confederação Nacional da Indústria apontam melhora na expectativa dos empresários. 'Agora essas expectativas precisam se confirmar', lembra João Borges. Ele explica que questões internas, como a aprovação de reformas, e externas, como o impacto do coronavírus, serão determinantes para os resultados da economia.
João Borges explica que conselho foi anunciado justamente no momento em que o ministro Paulo Guedes conversa com investidores em Davos. A comunidade internacional tem uma percepção negativa de que o Brasil não está cuidando do meio ambiente. A preocupação com a sustentabilidade modifica a percepção geral e até o próprio consumidor começa a recusar o produto que não leve em consideração à sustentabilidade.
João Borges comenta que o processo é longo mas afirma que o país ao se candidatar se coloca no clube dos países com as melhores práticas de governança, combate a corrupção e trocas comerciais. Ele ressalta que se o Brasil entrar no grupo, ganhará um status a mais e terá vantagens de estar mais apto a receber investimentos estrangeiros.
João Borges comenta as consequências para a economia mundial do conflito entre Estados Unidos e Irã. Apesar de alta quando se deu o ataque americano, o preço do petróleo, segundo ele, tende a se acomodar, já que nenhuma estação foi afetada e o fluxo é normal.
João Borges analisa a situação da economia brasileira para 2020. 'Esse ano começa com perspectivas reais muito melhores do que em 2019'. Um dos pontos positivos foi a aprovação da reforma da Previdência. Ele destaca também que a inflação baixa e queda na taxa de juros levam a expansão do crédito e movimentam a economia.
Nesta tarde, o ministro da Economia dará uma entrevista coletiva e deve fazer uma análise sobre a economia neste ano e as projeções para 2020. João Borges avalia que algumas propostas apresentadas por Guedes no início do ano foram perdendo forças e houve uma frustração na expectativa de crescimento. Por outro lado, a reforma da Previdência foi aprovada e trouxe uma economia relevante aos cofres públicos.
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,6% no 3º trimestre, na comparação com o 2º trimestre, puxado pelo consumo das famílias e pelo investimento privado, segundo o IBGE. Para João Borges, o ritmo da atividade econômica nos últimos meses do ano é um indicador que favorece estatisticamente os números para o ano que vem.
João Borges avalia que essa é a melhor pergunta do dia e também a que tem a resposta mais difícil. Isso porque a variação do dólar é muito difícil de prever, pois depende de diversos fatores, externos e internos. Ele afirma que não vê razões para a moeda norte-americana continuar subindo, mas diz que estamos em uma situação em que não podemos cravar nada.
Senado aprova PEC paralela que facilita adesão de estados e municípios à reforma da Previdência. Agora, texto será analisado pelos deputados federais, que avaliam o custo político de aprovar o projeto. João Borges questiona: 'vale mais a pena aprovar logo essa questão na Câmara Federal ou deixar que o mesmo problema seja discutido nas Assembleias Legislativas e Câmaras municipais?' Borges fala ainda sobre a alta do dólar, outro destaque da semana.
João Borges analisou os números da economia brasileira nos últimos meses. O setor de serviço cresceu 1,2% em setembro e tem peso grande no PIB. O comentarista questionou a velocidade com que essa recuperação econômica pode ser concretizada. 'Não se pode olhar números isoladamente, o conjunto é positivo', afirma João Borges.
João Borges destaca que isso pode ser visto como algo bom ou ruim, dependendo do ponto de vista. Há quem diga que o governo talvez peque pela ousadia, mas também é possível dizer que propor coisas vastas garante um bom debate sobre a questão.
João Borges fala da aprovação da reforma da Previdência e o que isso representa para o cenário econômico. Segundo ele, 'a reforma da Previdência não é suficiente para reorganizar as finanças do país, mas sem ela jamais conseguiríamos dar os passos seguintes'. João Borges cita três grandes despesas oneram o orçamento: previdência, folha salarial e despesas com juros da dívida.
João Borges comenta sobre a derrota do governo no Senado, quando a oposição conseguiu derrubar trecho da reforma da Previdência que alterava regras do abono salarial. Ele avalia que, para o Ministério da Economia, "o que aconteceu ontem foi considerado frustrante porque quando a coisa já parecia definida, houve essa perda relevante". O comentarista questiona o modelo adotado pelo governo de não formar uma base e afirma que, desta maneira, ele corre o risco de sofrer derrotas importantes.
João Borges faz uma analise de um trecho do discurso de Bolsonaro na Assembleia-Geral da ONU quando ele fala sobre a reação da economia brasileira. João Borges destaca que as questões econômicas não passam por uma solução que o tensionamento das relações seja o melhor caminho.