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Rádio ASPUV

Author: ASPUV

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Podcast da Seção Sindical dos Docentes da UFV (ASPUV). Debatemos o Brasil, os nossos direitos e os serviços públicos do ponto de vista do trabalhador.
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Seja o sue próprio chefe! Trabalhe enquanto eles dormes! Deixe de ser trabalhador e vire um empreendedor! Quem nunca ouviu uma frase do tipo? Nesse universo de coachs, empreendedores e meritocracia, o Rádio ASPUV se propõe a dissecar esse discurso: mostrar a quem ele serve e, principalmente, se é mesmo verdadeiro ou não passa de uma falácia neoliberal! Para debater o assunto, conversamos com o professor do Departamento de Educação da UFV, Valter Machado da Fonseca. Confira!
O corte de gastos e o negacionismo colocam a ciência brasileira em uma difícil situação. Aqui em Minas Gerais, soma-se ainda o desmonte da agência de fomento ligada ao governo estadual, a Fapemig. Por isso, esta edição do Rádio ASPUV discute o cenário da ciência no estado com integrantes da Inteligência Coletiva Minas Gerais.
Se você pudesse melhorar alguma coisa na sua carreira profissional, o que seria? Você já teve a oportunidade de discutir com as pessoas do seu local de trabalho sobre as condições necessárias para a realização do trabalho? Pois então, essa é uma questão importantíssima para entendermos qual o local no mundo que ocupamos e o que se espera da gente. E é sobre isso que iremos falar na mais nova edição do Rádio ASPUV. Hoje o tema é a carreira docente (mais uma vez), mas voltando-se para a discussão da nova proposta., Para quem está antenado nas nossas discussões, sabe que recentemente houve um CONAD extraordinário, em que na ocasião foi discutida uma proposta nova de carreira. Para entender melhor sobre essa proposta, como foi essa edição extraordinária do CONAD e quais os desafios que serão enfrentados a partir de agora, só se ligar do programa de hoje.
Você já chegou em casa extremamente cansado depois de um dia intenso de trabalho? Provavelmente já, certo? Mas e ao longo de vários dias seguidos, durante semanas? Provavelmente sim também e isso não é normal e não deveria ser normalizado. Será que fatores como baixa remuneração associado com o alto estresse comuns em determinadas profissões como professores e agentes de segurança, se relacionam entre si? E é sobre isso que esta edição do Radio ASPUV visa discutir. Além disso, queremos mostrar como esses fatores se apresentam no magistério superior. Como outros fatores contribuem para a precarização da saúde mental do docente universitário, como estrutura de carreira, agendas de pesquisa intensas e precarização da gestão e administração da universidade como um todo.
Quando você pensa em entrar para o sindicato, provavelmente diversas questões chegam a sua mente, deixando-o com mais dúvidas do que certezas. Para adentrar a luta ou realizar reivindicações, é necessário ter informações para ajudar na pauta principal. E consegue-se isso a partir de duas formas: da experiência adquirida pela luta ou pela formação. E esse último tópico será o assunto da edição 17 do Rádio ASPUV. Para nos ajudar nessa missão, conversamos com a diretora da Escola de Ciências do Trabalho do Dieese Eliana Elias. Aqui entendemos um pouco mais sobre a dimensão da formação e a sua necessidade para a luta e aperfeiçoamento da luta. Além disso, trazemos as notícias destaques da semana e dicas culturais referentes aos temas que tratamos.
Parece chocante, mas é verdade: especialistas alertam que o nosso país pode sofrer um "apagão de professores" nos próximos anos. Segundo cálculos do Instituto Semesp, a partir de números do Ministério da Educação, devem faltar mais de 200 mil professores para atender à demanda da educação básica brasileira em 2040.Esse possível cenário é resultado de uma queda já sentida nas matrículas em cursos de licenciatura e do abandono precoce da carreira, em função das condições ruins de trabalho e dos baixos salários, entre outros fatores.E esse assunto é tema do Rádio ASPUV desta semana. Para esse papo super importante, conversamos com o professor do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde da UFV/Campus Florestal, Thiago Mendonça.
Uma pauta que vez ou outra volta a discussão no Congresso Nacional e também no governo federal, é a retirada dos pisos da saúde e da educação previstos pela constituição de 88. Mas o que são esses pisos constitucionais? Para o que eles servem e quais os seus objetivos? E é justamente esse o nosso objetivo com o programa de hoje. Iremos discutir em qual momento histórico se tem a ideia de se estabelecer os pisos, a sua articulação e como foi importante a atuação de diversos atores ligados a educação brasileira para conseguir aprovar esse importante mecanismo para a qualidade e manutenção tanto da saúde, como da educação brasileira.
Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Esse é um termo que tem dado muita dor de cabeça para os mineiros. Primeiro por causa das consequências para o nosso estado, como a implementação de um teto de gastos, o congelamento de salários, a privatização das nossas estatais e a destruição da possibilidade de investimento em qualquer política pública. E também por conta da própria dificuldade de se entender assunto. É um tema que vai nos prejudicar de forma ampla e geral, mas não sabemos direito como começar a conversa sobre. Por onde nos guiar? O que é esse Regime?  E é justamente sobre isso que discutimos na edição de hoje do Rádio ASPUV. Falamos sobre o que é RRF, suas origens e a crise fiscal mineira, as consequências do regime para o povo mineiro e as possibilidades de atuação da sociedade civil perante esse projeto medonho. Para isso, conversamos com duas pessoas: Rodrigo Ávila, economista da Auditoria da Dívida Pública e João Batista Soares, vice-presidente do FINFAZFISCO, o Sindicato dos Servidores da Tributação, Fiscalização e Arrecadação de Minas Gerais.
Você sabe o que guia a educação brasileira? Você sabe como ela é planejada no Brasil? E do Plano Nacional de Educação, você já ouviu falar? No programa de hoje, iremos discutir um pouco sobre o que é o PNE, quais os seus benefícios para a educação brasileira e como ele é criado. E por que estamos discutindo esse tema agora? O PNE tem uma validade de 10 anos, que se encerra agora em 2024 e um novo plano nacional precisa ser feito para dar cabo da educação brasileira. No início do ano houve a Conferência Nacional de Educação (Conae), que teve como uma das principais pautas o novo plano. Lá foram realizados debates e reflexões sobre os últimos dez anos da educação brasileiro, levantando os seus acertos e problemas. Dessa forma, foram criados alguns documentos para subsidiar na discussão do tema. Além disso, propostas foram elaboradas para que fossem levadas em consideração pelo Governo Federal e pelo Congresso Nacional na hora de pensar o novo plano. Para nos ajudar nessa tarefa, conversamos com a professora Catarina de Almeida Santos, professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB). Além disso, a edição de hoje conta com as últimas notícias da quinzena como a palestra do jornalista Breno Altman que ocorreu em Viçosa no último dia 14 de agosto. E trazemos também como dicas culturais, uma série de webnários para entender um pouco mais sobre a realidade da educação brasileira.
Se fosse para você ouvinte, listar quais fatos estão associados a mineração que não fosse relacionado ao rompimento de barragens, a exploração do ouro nas Minas Gerais durante o período colonial ou a respeito da exploração do chamado "lítio verde" que acontece nesse exato momento no Vale do Jequitinhonha? Pois então, a mineração, diferentemente de outras atividades econômicas brasileiras, comparada com as de natureza extrativista, não se fala muito dela por aí, apesar de contribuir de enorme maneira para o PIB nacional. E na edição do programa dessa quinzena, procuramos desvendar o que é a mineração no Brasil, seu significado e lugar na sociedade, política e economia brasileira. E para nos ajudar a entender mais sobre o tema, conversamos com o professor do Departamento de Ciências Sociais da UFV e coordenador do grupo de pesquisa "MINAS - Mineração e Alternativas", Tádzio Coelho. Além disso, trazemos as nossas dicas culturais da semana com obras sobre o tema do programa. E os nossos avisos estão presentes também. E já fica ligado que em breve teremos a presença do fundador do Opera Mundi Breno Altman na UFV.
Há um tempo um boato na comunidade universitária transcorreu bastante: a UFV poderia ficar sem energia por causa do não pagamento da sua conta. Qual o reflexo disso? O que ocorreu para que se chegasse a esse ponto? Na edição do Rádio ASPUV de hoje, nos iremos discutir um pouco mais sobre orçamento, mas iremos nos dedicar a entender um pouco mais sobre como funciona a sua estrutura, como ele é repartido entre os mais diversos setores e também campi e entender por quais razões chegamos a essa situação degradante, que acaba sendo no final das contas (e já lhe dando um spoiler ouvinte) um reflexo do corte massivo no orçamento do ensino superior que houve nos dois últimos governos. Mas para nos ajudar nessa tarefa, convidamos o atual pró-reitor de planejamento e orçamento, Evandro Rodrigues, para entender como funciona o orçamento da UFV, assunto extremamente importante, mas também de alta complexidade. Então acompanhe mais essa edição do Rádio ASPUV.
Um momento que todos nós sabíamos que iria ocorrer, mas muito na dúvida de quando. Chegado o momento do encerramento da greve, o que podemos aprender e levar desse momento de luta? Quais foram as conquistas materiais que houve e também as conquistas simbólicas de todo esse movimento? Para entendermos um pouco mais, fizemos um balanço breve e curto sobre tudo que se ganhou ao longo desse processo paredista. E além disso, conversamos com alguns professores que estiveram mais próximos ao processo de construção da greve, para ajudar a entender e trazer suas perspectivas sobre esse momento tão importante na luta docente federal e pela manutenção da qualidade da educação brasileira.
Recentemente o governo federal realizou o anúncio de um pequeno repasse orçamentário para as universidades. Mas o que isso significa na prática? Isso seria suficiente para abarcar todos os custos que existem? E os custos que ainda não foram pagos? Algo de melhor poderia ter sido apresentado? E como sabemos bem, uma das principais pautas levantadas ao longo de toda a greve dos docentes e dos técnicos administrativos é a recomposição orçamentária das universidades e da educação. Para nos ajudar a responder essa questões e entender um pouco mais sobre como o orçamento para as universidades funcionam, conversamos com o professor da UEPA e membro do GT Verbas do ANDES, Emerson Duarte.
A greve dos docentes federais, dentro de alguns dias, fará 2 meses desde a sua deflagração. Isso tudo dentro de um momento e uma conjuntura em que o governo fechou um acordo com o PROIFES, entidade sem carta sindical, somado ao fato que a Justiça Federal anulou esse acordo e impediu a entidade de ser a representante da carreira. Dessa forma, as negociações do governo federal deve voltar com o ANDES e a greve continua. Mas como chegamos até aqui? Por que dessa situação? Somos sujeitos históricos. Somos consequência do passado. Para sabermos onde estamos e para onde podemos ir, devemos justamente olhar para o passado e entender um pouco mais sobre ele. E é justamente sobre isso que a edição de hoje do Rádio ASPUV se debruça. Conversamos com a integrante do Comando Local de Greve e também diretora da ASPUV, Mônica Pirozi sobre quais as estratégias e demais passos a serem tomados a partir de agora com esses novos acontecimentos das últimas semanas.
Recentemente completou-se um mês de greve na UFV. Isso sem contar outras universidades que já estão pelo Brasil todo, como estamos sempre falando sobre. E ao longo de todo esse período, assédios judiciais já ocorreram e o questionamento constante a respeito da legalidade da greve. Questões como essas são levantadas para minar a legitimidade das pautas e de negar a realidade material que faz pressionar por tal conjuntura e situação. Além disso, muitos boatos aparecem por ai, ajudando na desinformação sobre a realidade da greve e de situações possíveis de se ocorrer ao longo desse período. Para nos ajudar a responder as maiores dúvidas sobre tais questionamentos, convidamos o advogado da ASPUV, Karl Henzel, para uma entrevista e responder a todos esses questionamentos, que aparecem tanto por ai.
Como você provavelmente deve saber, docentes estão em greve em cerca de 50 instituições federais de ensino. Por conta disso, temos realizado um esforço de manter os nossos ouvintes atualizados sobre os motivos da greve, como ela tem se desenvolvido e quais os principais encaminhamentos. Nos últimos dois programas, discutimos sobre a conjuntura que levou ao movimento e quais as bases estruturais da sociedade que levaram à deflagração da greve. No programa de hoje, debatemos especificamente um dos pontos de reivindicação da categoria: a reestruturação da carreira docente. Como é a carreira hoje? Qual o projeto defendido pelo ANDES-SN? Por que falar em carreira única? Então, venha com a gente em mais uma edição do Rádio ASPUV para entender um pouco mais sobre a carreira docente.
Boa parte da categoria docente federal espalhada pelo Brasil está em greve! Pois então, se formos elencar todos os motivos pelos quais os professores estão parados, podemos lcitar a reestruturação da carreira, a revogação do novo ensino médio, a recomposição orçamentária das IFES, a recomposição salarial e o "revogaço" de medidas e decretos dos governos Bolsonaro e Temer. Mas todas essas pautas são reflexo de um problema muito mais profundo e estrutural, que corrói o cerne do Estado e destrói instituições. Estamos falando das medidas austeras que são muito comuns hoje em dia e impostas por países do Norte Global, subordinando países do Sul Global. Todas essas medidas são características do nosso tempo, tempos em que vivemos cada vez mais o recrudescimento do neoliberalismo. Mas devemos estar preparados e utilizar de todas as formas possíveis para combater esse tipo de medida. Por isso, a ASPUV entrevista no programa de hoje o diretor do DIEESE, Fausto Augusto Júnior, para entender mais sobre esse fenômeno e como ele afeta em muito as nossas vidas.
GREVE!! Essa é a palavra da vez. Ela não tem saído da boca dos professores, estudantes e técnicos. Se chegamos a esse movimento, é porque a situação está grave. Há anos os docentes federais passam por um processo de desvalorização das carreiras, acumulam defasagem salarial e uma piora nas condições de trabalho. A situação das universidades também é crítica com uma enorme redução orçamentária, defasagem no quadro técnico e ampla terceirização. Para entender melhor essa situação, trazemos um retrospecto sobre como construímos a greve, fazemos um balanço da situação nas outras universidades e entrevistamos o nosso secretário-geral, Cezar Luiz De Mari. Sobre o material que citamos ao longo do programa, o link para o seu acesso segue abaixo: https://sindcefetmg.org.br/historico-das-greves-das-e-dos-docentes-das-ifes/
No início dos anos 1960, o Brasil era governado por João Goulart, o Jango. O presidente  possuía projetos considerados muito renovadores para a nação, que tinham o potencial para chacoalhar o país e mudar as estruturas da sociedade brasileira. Essas mudanças eram refletidas nas chamadas reformas de bases, que se consistiam basicamente na reforma agrária e na reforma urbana propostas pelo Executivo Federal. Mas os resultados disso nunca vimos, levando-nos a outro ponto da história. Há exatos 60 anos no Brasil, o golpe militar era deflagrado com apoio de setores da sociedade. A partir de então, entramos em um longo processo cujos efeitos sentimos até hoje. Durante os longuíssimos 21 anos que marcaram o regime, tragédias políticas, sociais e econômicas ocorreram. Mortes, torturas, violações de direitos humanos, exílio e perseguição de adversários políticos, suspensão dos direitos civis, arrocho salarial, dívida externa exorbitante, aumento da concentração de renda e consequente aumento da desigualdade social são alguns dos "presentes de grego" que recebemos desse regime deplorável. Mas quais são os efeitos que sentimos ainda hoje advindos do rompimento antidemocrático de 64? Por que permanece necessário lutarmos pela memória do período? E quais são feridas abertas existentes em nossa sociedade? Para entender melhor essas questões, conversamos com o professor do Departamento de História da UFMG, Rodrigo Patto Sá Motta. Especialista no tema, Rodrigo nos ajudou a entender mais sobre o regime militar, quais foram as políticas educacionais para o ensino superior na época, como os sindicatos e organizações de base sentiram os efeitos da perseguição e como se reflete na tentativa de golpe do dia 08 de janeiro de 2023. Tudo isso e muito mais você só confere agora nesta nova edição do Rádio ASPUV.
Sindicalismo... Está ai uma palavra considerada controversa para algumas pessoas. Mas e se eu te perguntar o porquê dessa polêmica toda, provavelmente daria um papo longo, não é? Se você quiser uma conversa dessa, então está no local certo! Venha com a gente que está no ar mais uma edição quentinha e inédita do Rádio ASPUV.   No programa de hoje, entrevistamos a professora da USP e socióloga, Paula Marcelino, para entendermos os caminhos dos sindicalismo. Além disso, ouvimos a sua avaliação sobre o que deveria ser mantido e novas perspectivas dentro da estrutura sindical. Junto à entrevista, trazemos as últimas notícias sobre a assembleia dos docentes que ocorreu no último dia 14/03 e também dicas de leitura e de filmes para você que quer se aprofundar ainda mais nos temas sindicais. 
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