Rádio Comercial - Uma Bica e Um Jornal

<blockquote><p>Os jornalistas por si só não deveriam ser notícia, mas olham e observam, relatam. Que desafios persistem?   Este é um podcast que convida jornalistas, comentadores, humoristas, editores para entendermos melhor a forma como olhamos o mundo</p></blockquote>

Henrique Cayatte: “Foi fascinante ver o nascimento de um jornal desde o momento zero”

Vicente Jorge Silva convidou-o para fazer o jornal diário Público do qual foi fundador, editor gráfico, ilustrador e autor do design de toda a publicação e suplementos do jornal Público. Henrique Cayatte é um designer, ilustrador, professor universitário. Um contador de histórias, é um homem que pensa o mundo com uma caneta na mão. O seu percurso deixou marca no jornalismo, no mercado editorial, no universo expositivo.

09-27
40:29

Paulo Miranda: “Temos os ouvintes habituais e os novos. São os meus olhos”

The Man. Paulo Miranda, 30 anos de Rádio Comercial, uma paixão infinita pela rádio desde sempre. Começou numa rádio pirata e tem um gosto pelo trânsito que se resume assim: gostar de ajudar as pessoas. Há quem lhe ligue antes de mudar de casa para saber como é o trânsito na nova área de residência. Além disto, confessa que gosta de doces e os ouvintes estão atentos e não se esquecem de lhe enviar alguns mimos. A partir das seis da manhã, ele está disponível e a linha é nacional e grátis.

09-20
30:24

Maria João Avillez: “Com os políticos, sou o advogado do Diabo”

Maria João Avillez entrevistou os protagonistas políticos da democracia da esquerda à direita. Diz que o jornalismo é uma forma de observar o mundo, de estar sempre a aprender. Nasceu em 1945 e, à beira dos 80 anos, não quer deixar de trabalhar. A curiosidade leva sempre a melhor e está disponível para ouvir as histórias dos outros. Essa é a essência é, na sua opinião, a essência do jornalismo.

09-13
31:59

Capicua: “Os jornais livres e sem censura são talismãs da democracia”

Capicua gosta de jornais desde sempre. Escrever crónicas, sendo uma linguagem distinta da música, é outra forma de intervenção. Guarda o cravo que os avós levaram para a manifestação da Avenida dos Aliados para celebrar o 1º maio de 1974. Os mesmos avós que guardaram os jornais da revolução, cientes da importância do momento histórico que estavam a viver.

09-06
36:37

Rute Sousa Vasco: “Há trinta anos não pensarias, ninguém pensou, que seriamos transformados em operários fabris, ou operários do jornalismo”

Rute Sousa Vasco começou há mais de trinta anos nas redações, hoje é publisher da Madremedia, responsável pelo site de notícias Sapo 24. Ser jornalista é também, na sua opinião, assumir que se está sujeito a escrutínio e a pressão. Em trinta anos muita coisa mudou e a revolução digital e tecnológica obriga a muito mais do que estamos prontos para aceitar.

08-30
39:10

Miguel Carvalho: “Eu escolho como, quando onde e de que forma faço jornalismo”

Jornalista em redações durante décadas, optou por ser freelancer no ano dos 50 anos do 25 de Abril. Os livros são uma marca de sucesso, os prémios também o comprovam. Miguel Carvalho tem mais tempo para ler poesia, mas continua mergulhado numa forma de ser jornalista que implica necessariamente uma ética e uma capacidade de mergulhar obsessivamente nos temas que lhe interessam. Diz que tem o privilégio de fazer o que gosta, reconhece que teve sorte, mas a sorte, como se sabe, dá muito trabalho. Tem investigado a extrema-direita em Portugal e as pressões e ameaças faz por as ignorar, dizendo: “Se não aguentas o calor, não trabalhas na cozinha”

08-23
38:24

Ricardo Costa: “A televisão transformou-se em talking news”

Ricardo Costa é jornalista e diretor geral de informação do grupo Impresa. Escreve no Expresso e comenta na Sic e Sic Notícias. Os desafios do jornalismo são crescentes e as novas tecnologias, um admirável mundo novo que implica pensar em outros caminhos.

08-16
44:32

Alfredo Cunha: “Não havia mulheres nos jornais. A redação do Século Ilustrado era uma exceção, tinha quatro”

Alfredo Cunha é um repórter fotográfico com mais de 50 anos de carreira. Fotografou a revolução, o Portugal profundo, a descolonização, alguns conflitos armados e muitas, muitas pessoas. Continua a dizer que lhe falta fotografar tudo.

08-09
32:34

Luis Paixão Martins: "Nunca pensei que ia ser spin doctor. Deixei o jornalismo porque estava farto"

Luis Paixão Martins, 70 anos, é o guru da comunicação, spin doctor político, hoje comentador no Canal Now. Não rejeita trabalhos futuros mas garante que está reformado. Sobre ele próprio, numa troca de mensagens, escreveu isto: A realidade é que tenho aquele grau elevado de convencimento que me permite falar à vontade de qualquer assunto com a mesma ignorância.

08-02
46:00

Cândida Pinto: “Um repórter de guerra só se testa no local. Só assim sabemos se conseguimos adaptar-nos”

Cândida Pinto é repórter de guerra, uma jornalista que tem estado em quase todos os conflitos dos últimos anos. Não tinha ambição de ser enviada especial, adorava a rádio, mas a televisão falou mais alto.

07-26
40:03

João Adelino Faria: “Os meus acionistas são todos os portugueses. No serviço público, temos de ser mais rigorosos."

Do jovem que veio de Portalegre ao jornalista que ficou com a cadeira do Telejornal, o percurso de João Adelino Faria está cheio de histórias. Com desilusões, o Jornalismo ainda é o caminho. O convidado de Patrícia Reis é visto e ouvido por mais de um milhão de pessoas.

07-18
31:26

Uma Bica e um Jornal

Está a chegar o podcast de Patrícia Reis que convida jornalistas, comentadores, humoristas, editores para conversas em busca de entender melhor a forma como olhamos o mundo. Os jornalistas por si só não deveriam ser notícia, mas olham e observam, relatam. Que desafios persistem?

07-15
00:58

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