DiscoverRadio Futura
Radio Futura
Claim Ownership

Radio Futura

Author: Paulo Futura

Subscribed: 3Played: 10
Share

Description

Funk, Soul, Jazz, Latin, r&b, Brazil, rare groove, world music
147 Episodes
Reverse
Fora desse mundo!

Fora desse mundo!

2025-05-2604:24:03

Música de outros mundos para distender os tímpanos!
Atlantic R&B 1947-1974

Atlantic R&B 1947-1974

2025-05-2204:54:50

Atlantic R&B 1947-1974
Cassiano

Cassiano

2025-05-1002:29:21

Lucas Brêda RIO DE JANEIRO Eram os primeiros meses de 1970, e Cassiano desfilava seu "black power" reluzente por São Paulo quando conheceu outro cabeludo chamado Paulo Ricardo Botafogo, de aspecto e ideologia hippie, fã de Marvin Gaye como ele. Nos alto-falantes de uma lanchonete, o locutor da rádio anunciava a nova música de Tim Maia, que deixou seu novo amigo boquiaberto. Ao som de "Primavera (Vai Chuva)", a dupla pagou a conta, mas o dinheiro de Cassiano acabou. Ele estava sem lugar para dormir e pediu abrigo a Botafogo. Voltava de uma excursão, quando viu calças de homem no varal de sua mulher e não quis conversa. Também fez uma revelação. "Olha, essa música é minha, mas por favor não fale para ninguém." Dita como um pedido singelo, a frase se tornou uma maldição para Cassiano. Autor de sucessos na voz de Tim Maia e Ivete Sangalo, o paraibano fascinou músicos, virou "sample" e rima dos Racionais MCs e gravou discos até hoje cultuados. Mas morreu há quatro anos como um gênio esquecido —a dimensão de seu talento é um segredo guardado por quem conviveu e trabalhou com ele.  Reprodução de foto do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress Isso não quer dizer que Cassiano tenha sido um desconhecido. Bastião do movimento black e precursor do soul brasileiro, angariou uma legião de fãs, vem sendo redescoberto por novas gerações e acumula milhões de "plays" no streaming. Sua obra que veio ao mundo, no entanto, é só uma parcela do que produziu de maneira informal durante toda a vida —e que segue inédita até hoje. Cassiano, morto aos 78, deixou um disco de inéditas incompleto, gravado em 1978 e hoje em posse da Sony. Também tem gravações "demo" feitas nas décadas de 1980 e 1990 que há anos circulam entre fãs e amigos. Isso fora o que William Magalhães, líder da banda Black Rio, chama de "baú do tesouro" —as dezenas de fitas cassete com gravações caseiras nunca ouvidas. "Ele nunca parou. Só parou para o mundo", diz Magalhães, que herdou do pai, Oberdan, não só a banda que reativou nos anos 2000, mas a amizade e o respeito de Cassiano. "Todo dia ele tocava piano, passeava com gente simples, trocava ideia. Era tão puro que às vezes a gente duvidava da bondade dele." O tal baú, ele diz, contém "coisas que fizemos em estúdio, composições dele tocando em casa, ideias, tudo inédito". "E só coisa boa. Cassiano nunca fez nada ruim, musicalmente falando. Com ou sem banda, arrasava. A voz, o jeito de compor. Era uma genialidade ímpar." Acervo de Cassiano Esse material está na casa que Cassiano dividiu com a mulher, Cássia, e a filha, Clara, no fim da vida, no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Há também registros escritos de memórias, recortes de revistas e jornais, filmagens de performances no palco e em casa, diversos instrumentos e até desenhos e colagens que ele costumava fazer. A viúva conta que o marido saía às vezes para o bar e para conversar na rua, mas "não era um homem de multidões". "Gostava de música e queria trabalhar o tempo todo, não era tanto de atividade social. Mas, se chamasse para o estúdio ou para o palco, esse era o grande sonho. Ele queria estar entre os músicos." Por volta de 2016, na reunião com o presidente da Sony, Paulo Junqueiro, para negociar o lançamento do disco de 1978, Cassiano estava mais interessado em apresentar o material mais novo que vinha criando. Não se opôs ao lançamento do álbum engavetado, mas suas prioridades eram diferentes daquelas da gravadora, e o papo esfriou. Descoberto antes desse encontro pelo produtor Rodrigo Gorky, hoje conhecido pelo trabalho com Pabllo Vittar, o disco chegou aos ouvidos de Junqueiro, fã declarado do cantor, que logo se interessou. Kassin, produtor que trabalhou na finalização póstuma do álbum "Racional 3", de Tim Maia, foi chamado para ajudar. No primeiro contato com as músicas, ele diz, sentiu que tinha "um negócio enorme na frente". O produtor conta que o trabalho que ele e Gorky fizeram foi apenas de "limpar e viabilizar", além de reorganizar e mixar as músicas, sem edições ou acréscimos. Em sua opinião, o álbum não precisa de muitos retoques para ser lançado. Segundo Junqueiro, ainda há o que ser feito. "Chamei Cassiano para ouvir, ele se lembrava de tudo, mas concordava que faltava muito. O que existe é uma pré-mixagem e, a partir dela, terminar o disco, caso a família queira finalizar. Na minha opinião, não está terminado. Mas, se a família achar que está terminado, tudo bem. Estamos tentando encontrar uma maneira de chegar lá." Um dos impeditivos para que o disco perdido de 1978 seja lançado é a falta de créditos aos músicos que participaram das gravações. Claudio Zoli, no entanto, lembra não só que gravou "backing vocals", mas sabe de vários dos instrumentistas envolvidos no disco. Tinha 14 anos e mal tocava violão, mas Cassiano vislumbrou um futuro para ele na música. "A gente se reunia numa casa lá em Jacarepaguá", diz Zoli. "Era aquele clima meio Novos Baianos, todo mundo dormindo lá, ensaiando. Nos reunimos para gravar esse disco da CBS, que não saiu, e o Cassiano fazia um ‘esquenta’ antes de entrar em estúdio. Ficava tocando violão, falando sobre harmonia." Há alguns registros desses momentos de "esquenta" e também de estúdio feitos por Paulo Ricardo Botafogo, que é fotógrafo. Ele acreditava, sem muita certeza, que eram imagens da gravação de "Cuban Soul", disco de Cassiano do qual fez a foto da capa, gravado há 50 anos. Mas é bastante improvável que Zoli, nascido em 1964, tivesse apenas 11 anos nas imagens. Produtor que trabalhou com Tim Maia e foi amigo de Cassiano, Carlos Lemos se mudou da Philips, hoje Universal, para a CBS, hoje Sony, na segunda metade dos anos 1970. Pelas fotos, ele diz ter certeza que as gravações aconteceram no estúdio Haway, que era alugado pela CBS. Ele também confirma as identidades dos músicos lembrados por Zoli. São eles os guitarristas Paulinho Roquette, Paulinho Guitarra, Beto Cajueiro e Paulo Zdan, além de Dom Charles no piano e Paulo César Barros no baixo. Quem também corrobora as lembranças de Zoli é Paulo Zdan, médico de Cassiano, de quem se tornou grande amigo e foi letrista do disco "Cuban Soul". Morto há um ano, ele deu uma entrevista a Christian Bernard, que preparava um documentário sobre Cassiano —o filme acabou não autorizado pela família. A reportagem ouviu uma pré-mixagem desse disco de 1978, que destaca a faceta mais suingada de Cassiano. É um registro coeso de 12 faixas, mais funk do que soul, com vocais simultâneos cheios de candura e um flerte com a música disco daquela época. Para Kassin, é um registro "mais pop". "Se tivesse saído na época, teria feito sucesso", ele diz. Junqueiro, da Sony, concorda que as faixas mantêm uma coerência, mas que não é possível saber se isso se manteria caso Cassiano continuasse o trabalho no álbum. "Não tem nenhuma música que eu imagino que o Cassiano não botaria no disco. Talvez ele colocasse mais músicas. É um disco mais para cima, mas para ser mais dançante faltam arranjos." Clara, filha de Cassiano, lembra que o pai não tinha boas memórias da época que fez esse disco. "Não sei o que ele estava sentindo, mas não era um momento feliz para ele", ela diz. "Ele já não se via mais tanto como aquele Cassiano de 1978. Mas hoje reconheço a importância de lançar. Acho que todo mundo merece, mesmo que ele não tenha ficado tão empolgado assim com a ideia."  Retrato do cantor Cassiano em 1998 As gravações foram pausadas depois que Cassiano teve tuberculose e passou por uma cirurgia para a retirada de uma parte do pulmão. Mas as pessoas ouvidas pela reportagem também relatam um hábito constante do artista —demorar para finalizar seus trabalhos, ao ponto de as gravadoras desistirem de bancar as horas de estúdio e os músicos caros, pondo os projetos na geladeira. Bernard, o documentarista, também afirma que foi logo após as gravações desse álbum da CBS que Cassiano rompeu com Paulo Zdan e ficou 40 anos sem falar com ele. "Zoli depois tocou na banda do Cassiano, no show ‘Cassiano Disco Club’. Mas na verdade não tocou. Só ensaiou e, como nunca faziam shows, ele e o Zdan saíram e montaram a banda Brylho." A década de 1980 marcou o período de maior dificuldade para Cassiano, que passou a gravar esporadicamente, parou de lançar álbuns e enfrentou dificuldades financeiras. Cassiano nasceu em Campina Grande, na Paraíba, e no fim dos anos 1940 se mudou para o Rio de Janeiro com o pai, que ganhava a vida como pedreiro e era também um seresteiro e amigo de Jackson do Pandeiro. O menino acompanhava, tocando cavaquinho desde pequeno. Conheceu Amaro na Rocinha, onde morava, e formou com ele e o irmão, conhecido como Camarão, o Bossa Trio, que deu origem à banda Os Diagonais. O forte do trio eram os vocais simultâneos. Chegaram a gravar até para Roberto Carlos. "Ele era um mestre em vocalização. Era impressionante, um talento", diz Jairo Pires, que foi produtor de diversos discos de Tim Maia e depois diretor de grandes gravadoras. "Foram pioneiros nessa música negra. Esse tipo de vocalização era muito moderna. Ele já tinha essa coisa no sangue. Por isso que o Tim amava o Cassiano." Não demorou até que o lado compositor do artista fosse notado por gente da indústria. Em 1970, ele assinou quatro músicas do primeiro disco de Tim Maia e ainda é tido como um arranjador informal, por não ter sido creditado, daquele álbum. O Síndico havia voltado dos Estados Unidos impregnado pela música negra americana, e a única pessoa que tinha bagagem suficiente para conversar com ele era Cassiano. "Cassiano tinha esse dom", diz Carlos Lemos, que foi de músico a assistente de produção e depois produtor nessa época. "Ele era muito criativo e teve momentos na gravação que ele cantou a bola de praticamente o arranjo todo. Ele não escrevia, mas sabia o que queria. Praticamente nos três primeiros discos do Tim Maia ele estava junto." Dali em diante, o paraibano despontou numa carreira solo que concentra nos anos 1970 sua fase mais influente. São três discos —"Imagem e Som", de
Soul Cargo

Soul Cargo

2025-04-1606:45:47

The Early Years Of "Groove" and "Popcorn" Music Back In 1966
Roy Ayers

Roy Ayers

2025-03-2303:33:13

Roy Edward Ayers Jr. (September 10, 1940 – March 4, 2025) was an American vibraphonist, record producer and composer.Ayers began his career as a post-bop jazz artist, releasing several studio albums with Atlantic Records, before his tenure at Polydor Records beginning in the 1970s, during which he helped to pioneer jazz-funk. He was a key figure in the acid jazz movement, and has been described as "The Godfather of Neo Soul". He was best known for his compositions "Everybody Loves the Sunshine", "Running Away", and "Freaky Deaky" and others that charted in the 1970s. At one time Ayers was listed among the performers whose music was most often sampled by rappers.
Cool Cats

Cool Cats

2025-02-1702:06:11

Funk, Soul, Jazz, Latin, r&b, Brazil, rare groove, world music
Fever 50X

Fever 50X

2025-02-0302:28:22

Funk, Soul, Jazz, Latin, r&b, Brazil, rare groove, world music
Leon Thomas

Leon Thomas

2025-01-2603:01:49

Funk, Soul, Jazz, Latin, r&b, Brazil, rare groove, world music
Marvin Gaye

Marvin Gaye

2025-01-1102:03:27

Funk, Soul, Jazz, Latin, r&b, Brazil, rare groove, world music
Fut Massage 26

Fut Massage 26

2024-12-3103:56:13

Funk, Soul, Jazz, Latin, r&b, Brazil, rare groove, world music
JON HENDRICKS

JON HENDRICKS

2024-12-0701:52:05

ARTIST BIOGRAPHY - JON HENDRICKS Jon Hendricks is not only one of the world's favorite jazz vocalists, but is widely considered to be the "Father of Vocalese", the greatest innovator of the art form. Vocalese is the art of setting lyrics to recorded jazz instrumental standards (such as the big band arrangements of Duke Ellington and Count Basie), then arranging voices to sing the parts of the instruments. Thus is created an entirely new form of the work, one that tells a lyrically interesting story while retaining the integrity of the music. Hendricks is the only person many jazz greats have allowed to lyricize their music, for no one writes hipper, wittier, or more touching words, while extracting from a tune the emotions intended by the composer, more sympathetically than Hendricks. For his work as a lyricist, jazz critic and historian Leonard Feather called him the "Poet Laureate of Jazz" while Time dubbed him the "James Joyce of Jive." Born in 1921 in Newark, Ohio, young Jon and his fourteen siblings were moved many times, following their father's assignments as an A.M.E. pastor, before settling permanently in Toledo. As a teen Jon's first interest was in the drums, but before long he was singing on the radio regularly with another Toledo native, the extraordinary pianist Art Tatum. After serving in the Army during WWII, Jon went home to attend University of Toledo as a Pre-law major, courtesy of the G.I. Bill. Just when he was about to enter the graduate law program, the G.I. benefits ran out, and he realized he'd have to chart a different course. Recalling that Charlie Parker had, at a stop in Toledo two years prior, encouraged him to come to New York and look him up, Hendricks moved there and began his singing career. In 1957 he teamed with Dave Lambert and Annie Ross to form the legendary vocal trio Lambert, Hendricks, and Ross. With Jon as lyricist, the trio perfected the art of vocalese and took it around the world, earning them the designation of the "Number One Vocal Group in the World" for five years in a row from Melody Maker magazine. After six years the trio disbanded for solo careers, but not before leaving behind a catalog of legendary recordings, most of which have never gone out of print. Countless singers cite the work of LH&R as an influence, from the Manhattan Transfer to Al Jarreau to Bobby McFerrin. Pursuing a solo career, Hendricks moved his young family to London in 1968, partially so that his five children could receive a better education. While based in London he toured Europe and Africa, performed frequently on British television, and appeared in the British film Jazz is Our Religion and the French film Hommage a Cole Porter. His sold-out club dates drew fans such as the Rolling Stones and the Beatles. Five years later the Hendricks family settled in California, where Jon worked as the jazz critic for the San Francisco Chronicle and taught classes at California State University at Sonoma and the University of California at Berkeley. A piece he wrote specifically for the stage about the history of jazz, Evolution of the Blues, ran an unprecedented five years at the Broadway Theatre in San Francisco and another year in Los Angeles. His television documentary, Somewhere to Lay My Weary Head, received Emmy, Iris, and Peabody awards. Hendricks recorded several critically-acclaimed albums on his own, some with his wife Judith and daughters Michele and Aria contributing. He collaborated with old friends The Manhattan Transfer for their seminal 1985 album, Vocalese, which won seven Grammy Awards. He's served on the Kennedy Center Honors committee under Presidents Carter, Reagan, and Clinton. In 2000, Hendricks returned to his hometown to teach at the University of Toledo, where he was appointed Distinguished Professor of Jazz Studies and received an honorary Doctorate of the Performing Arts. He was recently selected to be the first American jazz artist to lecture at the Sorbonne in Paris, a university established in the year 1248. His fifteen voice group, the Jon Hendricks Vocalstra at the University of Toledo, performed to a standing ovation at the Sorbonne earlier this year. As if perfecting one original art form weren't enough, Hendricks now finds himself happily penning lyrics to some of the world's most beautiful classical pieces. The Vocalstra is currently preparing to give the world premiere of a vocalese version of Rimsky-Korsakov's lush "Scheherazade" with the Toledo Symphony in February 2003. Summer of 2003 will find Jon on tour with the "Four Brothers", a quartet consisting of Hendricks and three of the best-known male vocalists in jazz: Kurt Elling, Mark Murphy, and Kevin Mahogany. Next for Dr. Hendricks is lyricizing and arranging Rachmaninoff's 2nd Piano Concerto, as well as work on two books, teaching, and continued touring with his Vocalstra. He also makes an appearance in the upcoming Al Pacino film, People I Know. http://www.harmonyware.com/JonHendricks/bio.html
Jazz Juice Mix

Jazz Juice Mix

2024-09-3002:52:41

Funk, Soul, Jazz, Latin, r&b, Brazil, rare groove, world music
Gil Scott-Heron

Gil Scott-Heron

2024-09-0703:01:30

Funk, Soul, Jazz, Latin, r&b, Brazil, rare groove, world music
Blue Note

Blue Note

2024-08-2905:33:20

Blue Note Records Mix
Fut Massage 25

Fut Massage 25

2024-08-2302:23:06

Funk, Soul, Jazz, Latin, r&b, Brazil, rare groove, world music
Minha Londres de 1984

Minha Londres de 1984

2024-08-0703:33:56

Morei em Londres no periodo 83/84 e essas são algumas das musicas que amava na época.
funky brasil 70

funky brasil 70

2024-07-2703:20:40

Funk, Soul, Jazz, Latin, r&b, Brazil, rare groove, world music
Doo-Wop

Doo-Wop

2024-07-2704:30:52

Streetcorner Symphonies!
P-Funk

P-Funk

2024-07-1502:42:30

Parliament/Funkadelic Compilation
NORMAN WHITFIELD

NORMAN WHITFIELD

2024-07-1403:17:54

NORMAN WHITFIELD composer and producer compilation
loading
Comments