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Raiz & Fruto

Author: Embrapa Mandioca e Fruticultura

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Podcast produzido pelo Núcleo de Comunicação Organizacional da Embrapa Mandioca e Fruticultura — Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária. Traz entrevistas sobre pesquisas e ações de transferência de tecnologia relacionadas aos produtos trabalhados pela Unidade: abacaxi, banana, citros, mamão, manga, maracujá e mandioca.
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Neste episódio, temos a satisfação de trazer uma grande novidade, que coloca a Embrapa em evidência no cenário da bananicultura mundial. Resultados de pesquisas comprovam que duas variedades lançadas pelo nosso programa de melhoramento genético, a BRS Princesa e a BRS Platina, são resistentes à raça 4 tropical de Fusarium, o tipo mais grave da murcha de Fusarium, doença de solo causada por um fungo, que pode afetar a segurança alimentar de milhões de pessoas. A raça 4 Tropical não chegou ao Brasil, mas está presente em nossas fronteiras, na Colômbia, Peru e Venezuela, o que deixa a bananicultura nacional em permanente estado de atenção. Nessa entrevista, o pesquisador Edson Perito Amorim, líder do programa de melhoramento de banana e plátano da Embrapa, o auditor fiscal federal Agropecuário Ricardo Hilman, gestor da Coordenação de Controle de Pragas do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do Ministério da Agricultura e Pecuária, e o produtor Augusto Aranha, presidente da Associação dos Bananicultores do Vale do Ribeira (Abavar), falam, respectivamente, sobre o trabalho que levou à identificação da resistência das variedades da Embrapa, as medidas de vigilância e prevenção para fazer frente à essa ameaça e as expectativas do setor produtivo com o anúncio dessa grande novidade, que pode salvar bananais mundo afora.
A região Centro-Sul, que concentra 80% da produção brasileira de fécula, que é o amido extraído da raiz de mandioca, ganha mais duas variedades de usoindustrial. A BRS Ocauçu e a BRS Boitatá, avaliadas desde 2011 em uma rede de experimentos, foram inicialmente registradas para cultivo em São Paulo e atualmente estão sendo recomendadas para os estados do Mato Grosso do Sul e Paraná. As variedades se destacam por apresentarem alta produtividade tanto no primeiro ciclo, com colheita aos 12 meses, quanto no segundo, com colheita aos18 a 14 meses. Nessa entrevista, os pesquisadores da Embrapa Mandioca e Fruticultura Rudiney Ringenberg e Vanderlei dos Santos e o engenheiro-agrônomoCleiton Zebalho, representante da Cooperativa Agrícola Sul-Mato-Grossense (Copasul), uma das instituições parceiras na validação das cultivares, falam sobre as características das mandiocas, como foram obtidas e validadas e suas principais vantagens.
A Embrapa e o Centro de Citricultura Sylvio Moreira, do Instituto Agronômico (IAC), em parceria com a Fundação Coopercitrus Credicitrus (FCC) e apoio do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) e produtores parceiros, lançam duas variedades copa de laranjeira-doce. Kawatta e Majorca se destacaram em ensaios de competição como alternativas de variedades de maturação precoce, com colheita entre maio e agosto, alta qualidade de suco, coloração mais intensa e boa relação sólidos solúveis/acidez, que é um critério de avaliação de sabor. As variedades precoces mais cultivadas no Brasil, especialmente a laranja Hamlin, são muito produtivas, porém, apresentam frutos e suco com menor qualidade em termos de coloração e sabor. Nesta entrevista, os pesquisadores Eduardo Girardi, da Embrapa Mandioca e Fruticultura e coordenador da Umiptt Cinturão Citrícola, Marinês Bastianel, do IAC, vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Luiz Gustavo Parolin, da FCC, e Camilla Pacheco, da Citrosuco, empresa parceira na validação dos materiais, falam sobre as principais caraterísticas das variedades, como foram obtidas e validadas em experimentos realizados desde a década de 1990.
Neste episódio, trazemos uma novidade que vem beneficiar fruticultores de todo Brasil. Trata- se de um protetor solar para plantas. Experimentos em diversas localidades do País vêm validando esse insumo agrícola inovador nas culturas do abacaxi, banana, citros, mamão, manga e maracujá. Desenvolvido pela Embrapa em parceria com a indústria de biofertilizantes Litho Plant, o Sombryt BR será lançado em breve comercialmente. É uma alternativa nacional de produto caracterizado como protetor solar para aplicação na superfície das folhas e dos frutos, adaptado aos sistemas orgânico e convencional de cultivo. O objetivo é mitigar os efeitos de estresses térmicos e da irradiância solar em folhas e frutos e aumentar a resiliência das plantas e sua adaptação às mudanças climáticas. O pesquisador Mauricio Coelho, coordenador da rede de experimentos voltada para o desenvolvimento e validação do protetor solar, e o engenheiro-agrônomo Luciano Rastoldo, diretor da Litho Plant, empresa nacional localizada em Linhares, no EspíritoSanto, falam sobre o que é o produto, como foi desenvolvido e sua comprovada eficácia na proteção solar de diversas culturas.
O pesquisador e fitopatologista Francisco Laranjeira, chefe-geral da Embrapa Mandioca e Fruticultura, e a fiscal agropecuária e coordenadora do Projeto Fitossanitário de Citros da Agência de Defesa Agropecuária do Estado da Bahia, Suely Brito, falam sobre uma novidade que vem beneficiar os citricultores baianos e de regiões próximas. O Ministério da Agricultura e Pecuária reconheceu recentemente o Laboratório de Fitopatologia da Embrapa Mandioca e Fruticultura, em Cruz das Almas (BA), como apto para emitir laudo para verrugose dos citros, doença fúngica que limita o envio de frutos de lima ácida Tahiti, popularmente conhecido como limão Tahiti, para a União Europeia devido à restrição fitossanitária para o fungo que causa a doença, praga considerada quarentenária, ou seja, ausente na região. Esse fungo não causa sérios danos à produção de limão. Entretanto, por ser uma praga quarentenária para a Europa, a detecção do patógeno em frutos exportados pelo Brasil resulta no descarte da carga e na notificação da interceptação por parte do órgão europeu ao Ministério. O laudo para verrugose passou, então, a ser obrigatório. É uma medida que o Ministério adotou para garantir a conformidade dos envios. Os entrevistados explicam o que é a verrugose e o que vem sendo feito na busca de soluções para as crescentes dificuldades do setor de exportação da fruta para a União Europeia.
Embora a Embrapa Mandioca e Fruticultura não trabalhe diretamente com o cravo-da-índia, o centro de pesquisa tem o compromisso com o desenvolvimento regional, e o Baixo Sul da Bahia é uma das regiões prioritárias, onde o cravo tem grande importância econômica e social. Neste episódio, o professor Carlos Bragança, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), e o diretor de Associativismo da Secretaria de Agricultura de Valença, José Velloso, fazem um panorama geral da cadeia produtiva do cravo, os principais desafios para o desenvolvimento da cultura, incluindo a questão fitossanitária, com destaque para uma doença fúngica que vem dizimando muitas plantações na região. Os fungos causadores dessa doença foram identificados pelo engenheiro-agrônomo Julielton Santos da Silva em sua tese de dourado. Ele também é um dos entrevistados deste episódio.
Neste episódio, a pesquisadora Marilene Fancelli fala sobre formas de controle de uma das principais pragas da cultura da bananeira, um besouro mais conhecido como broca-do-rizoma ou moleque-da-bananeira. São armadilhas sustentáveis e de baixo custo que ajudam a controlar o inseto, que consistem em pedaços de pseudocaule ou de rizoma cortado de bananeiras já colhidas — rizoma é a parte que fica abaixo do solo. Ela explica como funcionam os diversos tipos de armadilhas. As mais conhecidas são do tipo queijo e telha, que têm esses nomes devido ao formato. O inseto adulto é atraído pelos odores da planta, do pseudocaule ou do rizoma cortado. Marilene vai falar também sobre as formas de controle e como evitar a reincidência.
O pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura Nelson Fonseca e o engenheiro-agrônomo e professor Sérgio Donato, do campus de Guanambi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, trazem um panorama da situação da cultura do umbuzeiro, os principais desafios e as expectativas com o mercado em expansão. O umbuzeiro é uma fruteira nativa do bioma Caatinga, está distribuído por todo o Semiárido brasileiro, que abrange grande parte dos estados do Nordeste e parte do estado de Minas Gerais. Tem grande adaptação à escassez hídrica, com boa produtividade em locais sem irrigação, e vem despertando cada vez mais o interesse de agricultores familiares, principalmente com a difusão da tecnologia de propagação via enxertia de plantas que produzem frutos com massa acima de 70 gramas, os chamados "umbus gigantes". O negócio agrícola do umbu envolve a colheita, o beneficiamento e a comercialização do fruto, tendo grande potencial de exploração agroindustrial. Os frutos são muito apreciados para o consumo como fruta fresca ou processada sob forma de polpas, sucos, doces, picolés e sorvetes. Recentemente, têm sido introduzidos na chamada gastronomia brasileira, que reúne sabores típicos regionais.
Neste episódio, o engenheiro-agrônomo Herminio Rocha, um dos coordenadores da Rede Reniva (Rede de multiplicação e transferência de materiais propagativos de mandioca com qualidade genética e fitossanitária), e a chefe-adjunta de Pesquisa & Desenvolvimento da Embrapa Amapá, Cristiane Ramos de Jesus, falam sobre a ampliação da Rede Reniva para nove estados das regiões Norte e Nordeste. A Embrapa foi contemplada recentemente com R$ 1,6 milhão liberados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. A principal novidade do projeto, com duração de 24 meses, é a construção de câmaras térmicas automatizadas em cada um desses estados, incluindo o Amapá, cujos plantios de mandioca nas áreas indígenas do Oiapoque vêm sendo dizimados por uma nova doença. O programa de ações da Embrapa para a segurança e soberania alimentar dos povos indígenas de Oiapoque já recebeu em agosto cerca de R$ 1,3 milhão do MDA para viabilizar o projeto de 2023 a 2025, que também contempla ações do Reniva.
Neste episódio, a pesquisadora Ana Lúcia Borges fala sobre o sistema orgânico de produção para a cultura da lima-ácida Tahiti, popularmente chamada de limão Tahiti, que foi elaborado pela Embrapa em conjunto com parceiros. É voltado para a região da Chapada Diamantina, na Bahia, onde foram realizados os experimentos, mas a proposta é que sirva de modelo e possa ser ajustado para outros polos produtivos do País. Este é mais um resultado da parceria com a empresa Bioenergia Orgânicos para o desenvolvimento de sistemas orgânicos de produção para fruteiras de clima tropical. O documento (disponível em Publicação no portal da Embrapa) reúne recomendações técnicas relacionadas a aspectos socioeconômicos, climáticos, preparo e manejo do solo, variedades, produção de mudas, implantação do pomar, irrigação, práticas culturais, manejo de pragas, além de colheita e pós-colheita, mercado e comercialização.
Os convidados deste episódio falam sobre excelente notícia para os citricultores: três variedades copa de citros lançadas recentemente. São duas variedades de laranja, a BRS IAC EECB Alvorada, versátil e destinada a suco ou consumo in natura, e a Navelina XR, primeira laranjeira resistente à bactéria causadora da doença chamada amarelinho; e uma variedade de limão Tahiti, o BRS EECB IAC Ponta Firme, que apresentou produtividade 242% superior à média alcançada no estado de São Paulo, a maior do Brasil. As três variedades cítricas são resultantes de pesquisa em parceria entre a Embrapa, a Fundação Coopercitrus Credicitrus e o Centro de Citricultura Sylvio Moreira, vinculado ao Instituto Agronômico. O pesquisador Eduardo Stuchi e os consultores e também produtores de citros do interior de São Paulo Helton Carlos de Leão e Valentim Gavioli, parceiros na validação das pesquisas, falam sobre as principais características dos novos materiais e como foi o processo de obtenção de cada uma das variedades.
O pesquisador Mauricio Coelho, coordenador do Zoneamento Agrícola de Risco Climático da cultura dos citros (Zarc Citros), explica o que é esse zoneamento e as vantagens que essa ferramenta, disponível no aplicativo Plantio Certo, oferece para o produtor, profissionais da assistência técnica e agentes de financiamento. O Zarc é um sistema de dados que indica os riscos envolvidos para várias culturas agrícolas nas diferentes regiões brasileiras. É utilizado, por exemplo, por instituições financeiras para avaliação de crédito e seguro rural, uma vez que traz informações sobre as chances de sucesso de cada lavoura dependendo do local e da época em que for plantada. Desenvolvida pela Embrapa, a ferramenta também embasa políticas públicas de desenvolvimento agrícola. O sistema gera calendários de plantio que indicam quando e onde determinada cultura pode ser mais produtiva e ter mais sucesso. 
Neste episódio, três convidados falam sobre o mais novo lançamento da Embrapa, uma nova opção de bananeira do tipo Terra, também conhecida, a depender da região, como banana-da-terra ou plátano. Fruto muito semelhante à banana, tem casca mais dura e é mais esverdeado. Geralmente é consumido frito, cozido, assado e em outras formas processadas. Desenvolvida pelo Programa de Melhoramento Genético de Banana e Plátano da Embrapa, a BRS Terra-Anã vem atender a uma demanda forte do setor produtivo por novas opções de cultivares desse tipo de banana. O pesquisador Edson Perito Amorim, líder do programa de melhoramento genético de banana e plátano da Embrapa; o pesquisador Humberto Marcilio, da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural, a Empaer, principal colaborador da Embrapa na validação da variedade; e o produtor e engenheiro-agrônomo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso Eduardo Teixeira, adepto da nova cultivar, abordam nesse bate-papo as principais características da BRS Terra Anã, que possui como diferenciais o porte anão, o maior número de pencas e de frutos e a maior produtividade, além das qualidades sensoriais e alimentares superiores.
Neste episódio, Laércio Souza e Alineaurea Florentino Silva, pesquisadores da Embrapa Mandioca e Fruticultura e Embrapa Semiárido, respectivamente, falam sobre uma novidade que vem contribuir para a melhoria da renda e da qualidade de vida do agricultor sertanejo: o primeiro sistema de produção de mandioca especificamente voltado para o Semiárido lançado pela Embrapa. Como editores técnicos da publicação, eles falam sobre o conteúdo do documento, disponível no formato on-line na home page da Embrapa. Traz todas as informações técnicas necessárias ao cultivo da mandioca, enfocando as fases de estabelecimento da cultura, manejo e conservação do solo, adubação e nutrição de plantas, cultivares, produção e obtenção de mudas ou manivas-sementes, tratos culturais, manejo de irrigação, doenças e pragas e seus métodos de controle, colheita, pós-colheita e processamento, mercado e comercialização, além de coeficientes técnicos, custos, rendimento e rentabilidade.
Neste episódio, três convidados falam de uma novidade que vem atender aos anseios do setor produtivo de mandioca do Centro-Sul do País. É o lançamento da BRS 429 para São Paulo e Paraná, sendo a primeira variedade de mesa da Embrapa recomendada para o estado paulista. Já os mandiocultores paranaenses contam, desde 2015, com as variedades BRS 396 e BRS 399. A contribuição da nova cultivar, que se destaca pela boa qualidade culinária e sabor, é de quase 50% de superioridade média de produtividade de raízes comerciais, quando comparada ao desempenho das variedades tradicionais das regiões, com potencial para superar 60 toneladas por hectare. Os pesquisadores Marco Antonio Rangel, da Embrapa Mandioca e Fruticultura, que coordenou os experimentos no Centro-Sul, e Eduardo Alano, que podemos chamar de “pai” da variedade, pois é responsável pelo programa de melhoramento genético de mandioca da Embrapa Cerrados, que gerou o material, e o técnico da Universidade Estadual de Maringá Marcos Paulo Alberto Pereira, que trabalha no apoio das atividades de campo na Fazenda Escola, falam sobre o conjunto de características da nova variedade que a tornam um produto superior, como a alta produtividade, precocidade, coloração bem amarela, preferida dos consumidores, e arquitetura ideal para o plantio mecanizado.
O pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura Eduardo Girardi, coordenador da Unidade Mista de Pesquisa e Transferência de Tecnologia Cinturão Citrícola, no interior paulista, e o pesquisador Renato Bassanezi, do Fundo de Defesa da Citricultura, o Fundecitrus, falam sobre o Guia de Reconhecimento dos Citros em Campo, publicação que traz informações sobre a citricultura paulista e inclui dados sobre as variedades recomendadas e lançadas pelo Programa de Melhoramento Genético de Citros da Embrapa. O guia também tem como parceiros o Centro de Citricultura Sylvio Moreira e a Fundação Coopercitrus Credicitrus.
O pesquisador Francisco Laranjeira, chefe-adjunto de Pesquisa & Desenvolvimento da Embrapa Mandioca e Fruticultura, e a fiscal agropecuária Suely Brito, coordenadora do Projeto Fitossanitário de Citros da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), falam sobre a rota sentinela, metodologia nunca usada na área vegetal no Brasil e que está ajudando a manter o estado da Bahia livre do HLB, também conhecido como greening, a mais destrutiva doença da citricultura em todo o mundo e ainda sem controle definitivo. O objetivo da ferramenta é detectar de forma precoce as bactérias causadoras do HLB no inseto chamado Diaphorina citri, principal vetor de transmissão desses microrganismos.
O pesquisador Tullio Pádua fala, nesta entrevista, como foi elaborado o primeiro sistema orgânico de produção de abacaxi do país. A Embrapa, em parceria com a Bioenergia Orgânicos, está na vanguarda na elaboração de sistemas orgânicos de produção de frutas, importante frente de atuação na busca de uma agricultura mais sustentável. Entre esses sistemas, está o de abacaxi, construído com base nos experimentos realizados em Lençóis, na Chapada Diamantina, na Bahia. É recomendado para essa região, mas a proposta é que sirva de modelo e possa ser ajustado para outros polos produtivos do País.
O pesquisador Dimmy Barbosa fala sobre controle de nematoides, popularmente conhecidos como vermes. Os nematoides são um enorme problema para a produtividade agrícola em todo o mundo. Esses organismos estão amplamente disseminados no Brasil e são responsáveis pela redução na produção e valor comercial de diversos produtos agrícolas, entre eles frutíferas como a bananeira. O pesquisador vai explicar como o produtor pode identificar esses organismos em seu bananal e os trabalhos da Embrapa relacionados a controle biológico, forma mais sustentável para combater os nematoides, pois não contamina, não desequilibra o meio ambiente nem deixa resíduos, além de ser barato e de fácil aplicação.
O pesquisador José Eduardo Borges Carvalho fala sobre uma prática que vem contribuindo para o desenvolvimento de uma citricultura mais sustentável em diversas regiões do país. Trata-se do uso de coberturas vegetais, como gramíneas ou leguminosas, nas entrelinhas dos pomares de citros. Essa técnica controla as plantas daninhas, reduzindo os custos e o uso de herbicidas entre 30% e 40% ao longo do ano e aumenta a produtividade dos pomares de laranja, limão ou tangerina. Além disso, preserva o solo, pois aumenta a eficiência do uso da água, diminui a erosão e a salinização, promove a ciclagem de nutrientes, adiciona nitrogênio e aumenta o estoque de carbono no solo.
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