DiscoverRenascença - Da Capa à Contracapa
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No início de um novo ciclo institucional, marcado pela nova configuração do Parlamento Europeu desde Julho e uma nova Comissão Europeia no Outono, a Europa política e económica está a refletir sobre a melhor forma de garantir a competitividade num mundo em competição com outros atores globais como os Estados Unidos e a China. O debate beneficia dos relatórios publicados em 2024 pelos antigos primeiros-ministros italianos Enrico Letta ( autor de "Much More Than a Market", apresentado em Abril) e Mario Draghi (que assina "The future of European competitiveness", lançado em Setembro) São estes os caminhos mais acertados para uma Europa mais competitiva? Como alcançar os objetivos propostos e qual o papel das diferentes instituições e poderes na reindustrialização da União? E Portugal, como deve abordar este desafio? Os convidados são Hugo Sobral e Armindo Monteiro
Na semana decisiva da COP16 - 16ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas para a Diversidade Biológica - representantes de quase 200 países vão discutir como podem monitorizar as 23 metas negociadas em 2022 para proteger a biodiversidade planetária. Tal como nas negociações climáticas, também neste domínio paira o espectro da inação. Muitos países não levam para a Conferência de Cali, na Colômbia, o seu plano nacional de ação para a Biodiversidade. Como financiar a conservação da natureza em muitos países sub-desenvolvidos? Será possível encontrar regulações para a exploração de matérias naturais essenciais para produtos de saúde, alimentação ou cosmética? Como medir progressos neste domínio? E a Europa e Portugal têm especiais obrigações em matéria de biodiversidade? Oiça a conversa com Francisco Ferreira, Presidente da ZERO, e João José Fernandes, Diretor Executivo da Oikos - Cooperação e Desenvolvimento.
São marcas associadas a Portugal, umas com mais sucesso, outras atravessando mais tormentas para chegarem ao ponto em que se confundem, de alguma forma, com a identidade e a cultura portuguesas. Para muitas, foi preciso reinventar a imagem, renovar formas de produção e até alterar a propriedade. Como se tornaram referências na economia e no mundo das marcas associadas a Portugal? Como lidaram com a concorrência, sobretudo externa, e com a digitalização? De que é feita afinal a já célebre “Marca Portugal”? Este é o mote para a conversa com a jornalista Margarida Vaqueiro Lopes, autora do retrato “Marcas que fazem Portugal” editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos e Carlos Coelho, especialista em Criação e Gestão de Marcas, fundador da Ivity Brand Corp.
Feitas de elétricos e automóveis ou de fábricas e lojas, as cidades sempre produziram ruído. Mas em Lisboa as queixas de barulho a mais são frequentes. O tráfego rodoviário e aéreo representa uma parte relevante das origens de ruído na cidade, mas o problema pode estender-se às atividades noturnas ou até comerciais. Como travar o ruído excessivo? Que estratégias têm adotado as autoridades e a população? E a música é também fonte de ruído? Neste Da Capa à Contracapa, o debate junta João Pedro Pincha, autor de “Ruído, Lisboa uma cidade que não se cala” e Carlos Alberto Augusto, que escreveu “Sons e Silêncios da Paisagem Sonora Portuguesa” ambos editados pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.
O uso excessivo de videojogos é considerado como uma doença pela Organização Mundial de Saúde. Mas esta é apenas uma dimensão de uma realidade mais alargada que passa também pelas redes sociais, pelos influenciadores digitais e pela dependência em relação a dispositivos eletrónicos na infância e na adolescência. Para agravar os riscos, o ambiente digital onde surgem estas dependências movimenta milhões de euros e está omnipresente na sociedade contemporânea. É possível prevenir melhor as dependências digitais? Podemos falar numa epidemia global com impactos severos na saúde física e mental? Qual o papel das famílias e do Estado na contenção e tratamento destes casos? Para debater este tema, o DA CAPA A CONTRACAPA junta o autor do retrato “Dependência digital”, Pedro Prostes da Fonseca e o psicólogo clínico João Nuno Faria, especialista em comportamento online e em perturbações associadas à utilização da Internet.
Depois de uma explosão do tema em meados do século XX, as substâncias psicadélicas voltaram a merecer atenção global neste século, por via de investigações médicas e científicas sobre os seus benefícios em tratamentos clínicos. Em Portugal, por exemplo, uma dessas substâncias , a ketamina, já é administrada em terapias levadas a cabo em hospitais e clinicas privadas sobretudo no tratamento da depressão. No entanto, persistem reservas a diversos usos dos psicadélicos, nomeadamente no plano recreativo. Recentemente a morte de uma estrela de Hollywood voltou a trazer os psicadélicos para a primeira linha da atualidade. Os defensores dos psicadélicos chamam frequentemente a atenção para a falta de informação sobre estas substâncias e queixam-se de preconceitos persistentes. Este é o tema do DA CAPA A CONTRACAPA desta semana a partir do livro «Psicadélicos Em Português», de Pedro Teixeira, Professor e investigador na Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa, onde coordena um grupo de investigação que estuda comportamentos de saúde e os seus determinantes. ao autor junta-se nesta conversa o psiquiatra João Costa Ribeiro, que liderou a implementação de terapia assistida por ketamina no Hospital Beatriz Ângelo e é co-fundador de uma clínica que faz terapia assistida por psicadélicos.
Os indivíduos e as pequenas e médias empresas foram as vítimas mais frequentes de ciberataques em Portugal no ano passado. No entanto quem mais sofreu os impactos destes ataques foram organismos da administração pública. São dados do último Relatório do Observatório de Cibersegurança do Centro Nacional de Cibersegurança, que mostram como a ameaça é transversal e obriga à prevenção e resposta de todos - do simples cidadão às grandes empresas passando pela máquina do Estado. Os grandes sistemas de informação em Portugal estão preparados para as ameaças do presente e do futuro? Estar mais seguro no plano digital depende apenas de mais investimento? E será que os cidadãos portugueses estão a fazer a sua parte? A Cibersegurança em Portugal é o tema do Da Capa à Contracapa desta semana com base no livro com o mesmo título que acaba de ser publicado pela FFMS, da autoria de Pedro Veiga, Professor catedrático aposentado do Departamento de Informática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Para debater este tema, o autor junta- se a José Alegria, antigo coordenador de Cibersegurança do grupo Altice e actual consultor nesta área.
A família é a unidade social que responde na maioria dos casos em que é necessário cuidar de alguém. E são ainda as mulheres que carregam esta responsabilidade. 70% dos cuidados informais em Portugal são prestados diariamente por mulheres com mais de 50 anos, representando 9% da população portuguesa. Mas as pressões exercidas pela demografia, pela economia e pelas recomposições sociais inerentes a essas mudanças implicam uma reflexão sobre a política de cuidados. Entre a família, o Estado e o mercado, quem vai cuidar de nós no presente e no futuro? Como diminuir a desigualdade de género e apoiar os cuidadores informais ? Precisamos urgentemente de uma política pública para este domínio? Os convidados do programa desta semana são Ana Paula Gil , professora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e autora do livro “Quem cuidará de mim?” agora publicado pela FFMS, em conversa com Maria dos Anjos Catapirra, Cofundadora e vice-presidente da Associação Nacional de Cuidadores Informais.
A evolução da corrida eleitoral norte-americana tem colocado ainda mais em sobressalto as lideranças europeias. A eventualidade de um regresso de Trump à Casa Branca levanta um conjunto de desafios à Europa, desde logo no plano da segurança e defesa. O Velho Continente, afetado por uma guerra há dois anos e meio e a tentar regularizar a inflação e as taxas de juro, procura também novos caminhos para a competitividade interna e global. Será a Europa, de Orban a Sanchez passando por Macron, Meloni e Schulz, capaz de garantir unidade e fazer as reformas necessárias a um novo tempo? Com os extremos sentados nos Parlamentos e à porta do poder em vários países centrais da UE, há um desafio democrático para a Europa? São nossos convidados o economista José Tavares , especialista em economia política e macroeconomia e autor do ensaio “A Europa não é um país estrangeiro” e Marta Mucznik, especialista em assuntos europeus do International Crisis Group. Edição: José Pedro Frazão; Produção: Ana Marta Domingues; Genérico: Mário Laginha;
As audiências das grandes competições desportivas femininas estão a subir em todo o mundo, mas subsistem grandes desigualdades nas remunerações, no acesso ao desporto, há também a prevalência da violência e do abuso sobre raparigas e mulheres desportistas. Nesta edição do Da Capa à Contracapa queremos saber como podemos potenciar o desporto no feminino. As convidadas são Susana Feitor, a atleta portuguesa com mais participações em Jogos Olímpicos e atual presidente do conselho de administração da Fundação do Desporto, e Victoria Kaminskaya, nadadora portuguesa nascida na Rússia, que competiu nos Jogos Olímpicos de 2016.
Portugal é um dos países fundadores de uma Aliança que subsistiu depois do fim da Guerra Fria. Dois anos depois de Emmanuel Macron ter decretado a “morte cerebral” da NATO, a invasão russa da Ucrânia reforçou o papel deste bloco militar na defesa europeia - e em particular no seu flanco leste – contando com as adesões da Finlândia e Suécia. A cimeira dos 75 anos da NATO centrou-se no aprofundamento da relação com a Ucrânia num contexto marcado pela incerteza no campo de batalha ucraniana e no quadro político da maior potência da NATO, com eleições presidenciais marcadas para Novembro. É mesmo imprescindível investir mais em Defesa no quadro da Aliança e da própria Europa? E como deve Portugal posicionar-se face aos novos desafios da NATO? Como resolver a falta de efetivos nas Forças Armadas em Portugal? O debate conta com o major-general João Vieira Borges, coordenador do Observatório de Segurança e Defesa da SEDES e Nuno Severiano Teixeira, Professor de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa. Edição: José Pedro Frazão; Produção: Ana Marta Domingues; Genérico: Mário Laginha
Eles conduzem milhões de pessoas para os destinos mais diversos. Ao comando de autocarros ou elétricos, os motoristas de transportes públicos guardam memórias de várias gerações de utentes no exercício de uma profissão ainda muito masculinizada e com escassez de meios humanos. "Eles que nos Levam: Histórias de motoristas de transportes públicos", de Raquel Albuquerque é um novo retrato para debate no "Da Capa à Contracapa" que conta ainda com a presença de Maria José Cardoso, uma das primeiras mulheres motoristas da Carris. Edição: José Pedro Frazão; Produção: Ana Marta Domingues; Genérico: Mário Laginha
O número é conhecido há alguns anos. Apenas 30% dos portugueses têm acesso aos cuidados paliativos de que necessitam. Para lá das percentagens, a jornalista Sofia Teixeira foi ouvir as vozes de doentes, familiares e cuidadores, para um retrato sobre uma realidade que implica lidar de frente com a morte e entender o que é melhor para a vida de quem sofre. "A Morrer ou a Viver? Histórias de Cuidados Paliativos" é o título do novo livro da Fundação Francisco Manuel dos Santos que vem a debate ao "Da Capa à Contracapa" numa conversa que conta ainda com Beatriz Patrício, co-fundadora das associações Oficina da Compaixão e Casa do Cuidar. Edição: José Pedro Frazão; Produção: Ana Marta Domingues; Genérico: Mário Laginha
Embora Portugal registe um escoamento anual médio per capita superior a alguns dos mais relevantes países do centro e sul da Europa, as assimetrias na precipitação ao longo do ano colocam o nosso país no mapa da escassez hídrica. Ao agravamento previsto nos cenários climáticos, juntam-se desafios como os das perdas de água que variam entre 30 a 50% nas áreas urbanas e agrícolas, respetivamente. Neste quadro é necessário mudar comportamentos sociais ? Que mudanças são prementes na arquitetura legal e institucional do sector para melhorar a gestão deste recurso vital? É preciso financiar os sistemas de outra forma?
A propósito do livro “Água em Portugal” de Rodrigo Proença de Oliveira, o programa “Da Capa à Contracapa “ junta o autor da obra, professor do Instituto Superior Técnico, e os especialistas em recursos hídricos Maria da Conceição Cunha ( Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Coimbra) e Jorge Froes ( especialista em Planeamento Hidráulico e Hidroagrícola, diretor do Projeto Tejo) num debate gravado ao vivo na Feira do Livro de Lisboa.
Edição: José Pedro Frazão; Produção: Ana Marta Domingues; Genérico: Mário Laginha
O golpe militar de 25 de Abril de 1974 abriu um processo de democratização com impacto global. Mas nem sempre as revoluções dão lugar a regimes democráticos liberais como o que vigora em Portugal. Em diversos países, os processos revolucionários falham, redundam em contrarrevoluções ou dão lugar a ditaduras centradas em forças e personalidades autoritárias. Que fatores presidiram à transformação da Revolução em Democracia em Portugal? Que papel desempenharam os militares, os partidos, as elites ou as classes trabalhadoras? Como comparar o processo português com os de outros países?
O livro “ Revolução, Contrarrevolução e Democracia: Portugal (1974-1975) em Perspectiva Comparada” procura responder a algumas destas interrogações. Numa edição do Da Capa à Contracapa gravada ao vivo na Feira do Livro de Lisboa, oiça agora o debate com o investigador Tiago Fernandes, co-autor da obra com João Cancela, com os historiadores Luísa Tiago Oliveira e Diogo Ramada Curto.
Edição: José Pedro Frazão; Produção: Ana Marta Domingues; Genérico: Mário Laginha
A prática de exercício físico é descrita como essencial para um envelhecimento saudável. Quais as principais barreiras para a atividade física nas pessoas idosas? Que terapias antienvelhecimento são recomendadas ? O tema é abordado no livro “Atividade Física na Pessoa Idosa” de Fátima Baptista, professora da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa, incluído na nova coleção “Atividade Física e Bem-Estar” lançada pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Na próxima edição do “Da Capa à Contracapa”, a autora do livro junta-se a Pedro Teixeira, coordenador da coleção e professor na mesma Universidade.
Um estudo da Sociedade Portuguesa de Pneumologia realizado em 2023 indica que a maioria dos inquiridos sente que raramente dorme bem e apresenta sonolência diurna excessiva. Estima-se também que 28% da população adulta sofra de insónias. Fatores como stress, ansiedade, o uso excessivo de tecnologia e os horários de trabalho podem contribuir para hábitos de sono pouco saudáveis. Que estratégias existem para melhorar este quadro? O tema vai a debate no “Da Capa à Contracapa” com Sofia Gomes, psiquiatra no Hospital Magalhães Lemos no Porto e autora de “O Sono dos Portugueses”; E Luísa Lopes, neurocientista e coordenadora de um grupo de investigação no Instituto de Medicina Molecular e professora convidada na Faculdade de Medicina de Lisboa.
Moderação: José Pedro Frazão; Produção: Ana Marta Domingues; Genérico. Mário Laginha
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