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Renascença - Da Capa à Contracapa
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Renascença - Da Capa à Contracapa

Author: Renascença

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Os grandes temas da atualidade em debate à Terça-feira, depois das 23h, na Edição da Noite. Uma parceria da Renascença com a Fundação Francisco Manuel dos Santos.
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Embora Portugal registe um escoamento anual médio per capita superior a alguns dos mais relevantes países do centro e sul da Europa, as assimetrias na precipitação ao longo do ano colocam o nosso país no mapa da escassez hídrica. Ao agravamento previsto nos cenários climáticos, juntam-se desafios como os das perdas de água que variam entre 30 a 50% nas áreas urbanas e agrícolas, respetivamente. Neste quadro é necessário mudar comportamentos sociais ? Que mudanças são prementes na arquitetura legal e institucional do sector para melhorar a gestão deste recurso vital? É preciso financiar os sistemas de outra forma? A propósito do livro “Água em Portugal” de Rodrigo Proença de Oliveira, o programa “Da Capa à Contracapa “ junta o autor da obra, professor do Instituto Superior Técnico, e os especialistas em recursos hídricos Maria da Conceição Cunha ( Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Coimbra) e Jorge Froes ( especialista em Planeamento Hidráulico e Hidroagrícola, diretor do Projeto Tejo) num debate gravado ao vivo na Feira do Livro de Lisboa. Edição: José Pedro Frazão; Produção: Ana Marta Domingues; Genérico: Mário Laginha
O golpe militar de 25 de Abril de 1974 abriu um processo de democratização com impacto global. Mas nem sempre as revoluções dão lugar a regimes democráticos liberais como o que vigora em Portugal. Em diversos países, os processos revolucionários falham, redundam em contrarrevoluções ou dão lugar a ditaduras centradas em forças e personalidades autoritárias. Que fatores presidiram à transformação da Revolução em Democracia em Portugal? Que papel desempenharam os militares, os partidos, as elites ou as classes trabalhadoras? Como comparar o processo português com os de outros países? O livro “ Revolução, Contrarrevolução e Democracia: Portugal (1974-1975) em Perspectiva Comparada” procura responder a algumas destas interrogações. Numa edição do Da Capa à Contracapa gravada ao vivo na Feira do Livro de Lisboa, oiça agora o debate com o investigador Tiago Fernandes, co-autor da obra com João Cancela, com os historiadores Luísa Tiago Oliveira e Diogo Ramada Curto. Edição: José Pedro Frazão; Produção: Ana Marta Domingues; Genérico: Mário Laginha
A prática de exercício físico é descrita como essencial para um envelhecimento saudável. Quais as principais barreiras para a atividade física nas pessoas idosas? Que terapias antienvelhecimento são recomendadas ? O tema é abordado no livro “Atividade Física na Pessoa Idosa” de Fátima Baptista, professora da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa, incluído na nova coleção “Atividade Física e Bem-Estar” lançada pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Na próxima edição do “Da Capa à Contracapa”, a autora do livro junta-se a Pedro Teixeira, coordenador da coleção e professor na mesma Universidade.
O sono comanda a vida?

O sono comanda a vida?

2024-06-0401:07:46

Um estudo da Sociedade Portuguesa de Pneumologia realizado em 2023 indica que a maioria dos inquiridos sente que raramente dorme bem e apresenta sonolência diurna excessiva. Estima-se também que 28% da população adulta sofra de insónias. Fatores como stress, ansiedade, o uso excessivo de tecnologia e os horários de trabalho podem contribuir para hábitos de sono pouco saudáveis. Que estratégias existem para melhorar este quadro? O tema vai a debate no “Da Capa à Contracapa” com Sofia Gomes, psiquiatra no Hospital Magalhães Lemos no Porto e autora de “O Sono dos Portugueses”; E Luísa Lopes, neurocientista e coordenadora de um grupo de investigação no Instituto de Medicina Molecular e professora convidada na Faculdade de Medicina de Lisboa. Moderação: José Pedro Frazão; Produção: Ana Marta Domingues; Genérico. Mário Laginha
Sandra, Maryam e Olena são nomes de 3 mulheres refugiadas que chegaram nos últimos anos a Portugal. A vulnerabilidade é um traço comum a estes migrantes e em especial às mulheres nesta condição. O que é que estas vivências nos revelam sobre a forma como acolhemos estas pessoas? Como constroem uma nova vida longe de casa ? O que pode Portugal fazer para as ajudar ? É o tema do “Da Capa à Contracapa” com Francisca Gorjão Henriques, autora de “Mulheres Refugiadas em Portugal. De Casa para um Lugar Qualquer” e André Costa Jorge, diretor geral do Serviço Jesuíta aos Refugiados. Moderação: José Pedro Frazão; Produção: Ana Marta Domingues; Genérico: Mário Laginha
Portugal tem uma das taxas efectivas de IRC mais elevadas da OCDE. Para estudar o impacto desta tributação na economia portuguesa, a Fundação Francisco Manuel dos Santos promoveu um estudo de um grupo de economistas liderado por Pedro Brinca. O professor associado da NOVA SBE vem ao "Da Capa à Contracapa" discutir os resultados com Carlos Lobo, fiscalista e Professor Associado da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Moderação: José Pedro Frazão; Produção: Ana Marta Domingues; Genérico: Mário Laginha
A um mês das eleições para o Parlamento Europeu, a Fundação Francisco Manuel dos Santos divulga um barómetro que avalia o conhecimento da sociedade portuguesa sobre a União Europeia. O que pensam os portugueses sobre as suas instituições? Quem consideram influente na Europa? Os resultados da análise vão a debate com a professora e investigadora Ana Maria Belchior e o especialista em assuntos europeus Paulo Sande.
"Diz-me o que comes, dir-te-ei quem és". O provérbio pode aplicar-se a qualquer um de nós ou a um povo inteiro. Os alimentos, a forma de os confecionar e consumir fazem parte de uma herança cultural mantida de geração em geração. O que é hoje a "cozinha portuguesa"? Como fazer perdurar essas tradições gastronómicas? Qual o impacto dos cozinheiros famosos neste movimento? Esta semana o jornalista José Pedro Frazão convida os investigadores Maria Manuel Valagão e Virgílio Nogueiro Gomes a sentar-se à mesa e a debater na Renascença o património alimentar nacional. Não perca este programa. Porque do bacalhau às sardinhas, do caldo verde ao pastel de nata, a comida portuguesa é património cultural que fala de uma identidade coletiva, a nossa.
Em 2026, assinalam-se os 50 anos da Constituição aprovada após a Revolução de Abril e revista sete vezes desde 1976. Desde então, realidades globais como as alterações climáticas, as migrações ou os diversos universos digitais vêm colocando novas questões à sociedade portuguesa. Mas esse tempo novo requer mudanças na Lei Fundamental? Que Constituição temos e com que limitações no tempo presente? Como será a Constituição do futuro? Nesta viragem de página da Democracia portuguesa, o “Da Capa à Contracapa” desafia a nova geração de constitucionalistas a refletir sobre eventuais novos direitos a inscrever na Lei de todas as leis. São convidados Filipe Brito Bastos, professor da Nova School of Law; E Catarina Santos Botelho, Professora e coordenadora de Direito Constitucional na Escola do Porto da Faculdade de Direito da Universidade Católica.
Daqui a 50 anos, os jovens adultos portugueses de hoje estarão a assinalar o centenário da Revolução de Abril. Ao longo das próximas décadas , cabe-lhes transportar o legado de liberdades associadas a cinco décadas de Democracia construídas a partir de 1974. Na falta de uma bola de cristal, as projeções apontam para um país mais quente e menos povoado ao cabo de um século de Democracia em 900 anos de História. O que pensam aqueles que entram agora na maioridade sobre o país que querem construir? Como projetam o Portugal de 2074 ? Quais são os desafios que a luta pela Liberdade pode trazer a esta geração? Afinal, o que é a Liberdade para quem começa agora a vida adulta?
A criação do Serviço Nacional de Saúde em 1979 é descrita como o grande marco da Saúde no Portugal Democrático. Diminuíram as taxas de mortalidade materna e infantil, aumentou a esperança média de vida. Construíram-se novos hospitais, públicos e também privados. O sistema foi também posto à prova numa pandemia. No entanto, o acesso à saúde permanece como uma das grandes preocupações dos portugueses. Em cinco décadas, o número de profissionais de saúde disparou em todas as áreas da Medicina, mas vive-se hoje um tempo de escassez de profissionais num quadro de emigração e aposentação. Quais são os desafios principais da Saúde em Portugal, ao cabo de cinco décadas de democracia? Porque razão persistem sinais de desigualdade e carências num sector crítico da sociedade? E como nos podemos preparar para as próximas décadas? São nossos convidados Inês Fronteira, professora de Políticas e Gestão de Sistemas de Saúde na Escola Nacional de Saúde Pública e Adalberto Campos Fernandes, antigo Ministro da Saúde.
Ao cabo de uma década, o Portugal Democrático entrou na CEE e, quinze anos depois, fez parte do “pelotão da frente “ da moeda única. Chegaram muitos milhões e também intervenções de Bruxelas quando Portugal entrou na bancarrota que regista neste século. Afinal, Portugal apenas recebeu ajudas? O que fez a Europa pela democracia portuguesa? Como contribuiu Portugal para a Europa nestas 5 décadas? O antigo comissário europeu António Vitorino e o ex-ministro Miguel Poiares Maduro respondem a estas questões e traçam os grandes desafios para Portugal e para a Europa nos próximos anos.
Ao cabo de cinco décadas de democracia, tornou-se voz corrente que Portugal tem hoje a geração mais preparada de sempre. Independentemente do que o país faça com essa realidade, este é um quadro que reflete um aumento da escolaridade desde 1974, com o alargamento sucessivo da escolaridade obrigatória, a democratização do acesso aos graus de ensino mais elevado e a queda da taxa de analfabetismo. Estes dados bastam para falar em sucesso na Educação no Portugal Democrático? Que desafios se projetam para esta área social vital nas próximas décadas? E o que pode afinal fazer a Educação pela Democracia em Portugal? Oiça aqui a conversa do jornalista José Pedro Frazão com Ana Balcão Reis, Professora da NOVA SBE e especialista em Economia da Educação, e Mónica Vieira, coordenadora-geral da Iniciativa Educação.
O país litoralizou-se mas os dados oficiais da última década mostram uma diminuição do abandono da atividade agrícola e um aumento da dimensão média das explorações que, no total, ocupam 55% do território. As famílias dedicam-se menos à agricultura mas aumentou a contratação de trabalhadores assalariados. A disponibilidade de água é um desafio central para a agricultura portuguesa, onde o regadio é estratégico, e que terá que preparar-se para um futuro com menor precipitação mas mais intensa. No quadro europeu, Portugal tem 6, 7 mil milhões de euros da Política Agrícola Comum para administrar até 2027. Mas por toda a Europa – e em Portugal – as últimas semanas foram marcadas por protestos que contestam o impacto das estratégias de neutralidade carbónica e de um possível alargamento. Que decisões são prioritárias para um setor em turbulência? O que pode mudar a médio prazo no plano? Que futuro tem a agricultura num mundo em mudança climática, em instabilidade política e em acelerada urbanização?
Frequentemente fustigados por incêndios descontrolados, os povoamentos florestais portugueses enfrentam os desafios de uma gestão sustentável, capaz de responder aos impactos das alterações climáticas e de continuar a fornecer serviços de ecossistema fundamentais. Mas não precisamos de discutir a floresta apenas quando arde. Na semana do começo da Primavera, do Dia Mundial da Árvore e do Dia Internacional das Florestas, é tempo de olhar para o estado dos nossos espaços florestais. De que políticas florestais precisamos? O que temos feito nos últimos anos nos planos do ordenamento e da gestão florestais? Qual o papel dos cidadãos e das associações neste domínio? Vamos tentar dar as respostas nesta edição que terá como convidados Joaquim Sande Silva, Professor e Investigador em recursos florestais da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra; E Margarida Silva da Direção da Montis, Associação para Gestão e Conservação da Natureza criada há dez anos na região centro para gerir territórios abandonados em nome do aumento da biodiversidade e da gestão inteligente dos fogos florestais. Moderação: José Pedro Frazão; Produção: Ana Marta Domingues; Genérico: Mário Laginha
A superprotecção dos filhos criou novos rótulos para os que não apenas querem "o melhor para os seus filhos" como assumem comportamentos muito interventivos. Dos "pais-helicóptero" aos "pais-bulldozers", há várias definições para uma parentalidade que, dizem os especialistas, não favorecem a autonomia e a maturidade dos jovens em formação. É o tema do "Da Capa à Contracapa" desta semana que recebe Henrique Raposo, comentador da Renascença, colunista e escritor, pai de duas filhas, que tem assinado vários artigos sobre parentalidade. E Patrícia Poppe, psicóloga, grupanalista, fundadora da "Escola de Pais", mãe de 4 filhos e 2 netas. Ambos conversam com o jornalista José Pedro Frazão, nesta parceria da Renascença com a Fundação Francisco Manuel dos Santos. Moderação: José Pedro Frazão; Produção: Ana Marta Domingues; Genérico: Mário Laginha
A revolução de Abril de 1974 trouxe inúmeros progressos sociais a Portugal. No entanto, algumas caraterísticas da sociedade portuguesa não mudaram de um regime para o outro. O jornalista João Pedro Henriques assina "Revolução Inacabada" onde investiga o que mudou em realidades como o elitismo na política e o machismo na justiça. No programa desta semana, o autor debate este tema com a historiadora Irene Flunser Pimentel, investigadora do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa. Moderação: José Pedro Frazão; Produção: Ana Marta Domingues; Genérico: Mário Laginha
Quase 300 mil portugueses com 10 ou mais anos não sabiam ler nem escrever em 2021, data de realização dos últimos Censos. A taxa de analfabetismo tem vindo a descer de década para década, mantendo-se mais elevada no Alentejo e mais baixa na Grande Lisboa. Atrás das percentagens, estão rostos e nomes que Catarina Gomes quis conhecer na aldeia de Casteleiro, no distrito da Guarda, onde 4 em cada dez pessoas não sabiam ler ou escrever uma frase completa até 2011. Como se vive nesta realidade? Como funciona a aprendizagem fora da escola? É possível erradicar o analfabetismo? São motes para a conversa com a autora do retrato “Um dedo borrado de tinta – Histórias de quem não pôde aprender a ler”, Catarina Gomes; E com Carmen Cavaco, especialista em Formação de Adultos e investigadora do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Moderação: José Pedro Frazão; Produção: Ana Marta Domingues; Genérico: Mário Laginha
Não é um tema de campanha eleitoral, nem está na primeira linha da preocupação dos cidadãos, mas mexe com as estratégias de todos os partidos. A reforma do sistema eleitoral tem sido tema de debate académico e político, mas não se vislumbram mudanças num sistema que reflete um quadro de forte litoralização e centralismo. É altura de mudar o sistema eleitoral? Faz sentido criar um círculo nacional de compensação para evitar desperdício de votos nos distritos do interior? O que nos ensina a experiência do sistema eleitoral dos Açores? Oiça o debate neste Da Capa à Contracapa. São convidados deste programa os politólogos Nuno Sampaio e Mariana Lopes da Fonseca. Moderação: José Pedro Frazão; Produção: Ana Marta Domingues; Genérico: Mário Laginha
Num país de baixos índices de leitura e numa altura de predominância digital, qual é a missão das bibliotecas? Quem as procura? E que recursos têm para responder às necessidades das suas populações? Neste episódio do Da Capa à Contracapa chamamos à conversa Manuel Carvalho Coutinho, autor do ensaio «A Biblioteca, uma segunda casa» e Susana Silvestre, que esteve à frente da Rede de Bibliotecas na Câmara Municipal de Lisboa. A moderação está a cargo do jornalista José Pedro Frazão. Produção: Ana Marta Domingues; Genérico: Mário Laginha
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