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República de Ideias
Author: Ateliê de Humanidades
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© Ateliê de Humanidades
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Este é o podcast República de Ideias do Ateliê de Humanidades!
Ele se constitui como espaço de debate de ideias, autores e reflexões sobre questões clássicas e contemporâneas. Ele tem por missão propiciar, por meio de experiências digitais, a ampliação e a difusão de conhecimento e cultivo em filosofia e ciências humanas. Com isso, objetivamos ser um canal público tanto de livre-formação de alta qualidade, quanto também de pensamento sobre a atualidade, que presta um trabalho intelectual a serviço do público e orientado para a formação democrática.
Ele se constitui como espaço de debate de ideias, autores e reflexões sobre questões clássicas e contemporâneas. Ele tem por missão propiciar, por meio de experiências digitais, a ampliação e a difusão de conhecimento e cultivo em filosofia e ciências humanas. Com isso, objetivamos ser um canal público tanto de livre-formação de alta qualidade, quanto também de pensamento sobre a atualidade, que presta um trabalho intelectual a serviço do público e orientado para a formação democrática.
158 Episodes
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Seja bem-vindo ao Conversas de Ateliê!
Na mesa temos Emmanuel Rapizo, André Magnelli, Bia Martins e Lucas Faial Soneghet. No primeiro bloco, disponível para todo o público, conversamos sobre segurança pública. Em época de eleições, a segurança pública sempre é protagonista. Ela aparece nos clamores por maior presença policial, nas denúncias à conivência de tal ou qual autoridade com o “crime”, nas propostas de reintegração e reforma, no problema da população carcerária, no debate sobre a pena de morte e ligado até mesmo à dignidade do “cidadão honesto”. O consenso por trás do debate parece ser o mesmo: vivemos em um mundo perigoso e a boa segurança pública é um bem escasso ou um ideal longe de ser alcançado. Estrutura também a divisão entre direita e esquerda: convencionalmente identificamos à direita os clamores por maior policiamento e uma atitude “dura” de “tolerância zero” contra o crime, enquanto do lado da esquerda, fala-se de propostas de “reintegração” e “reabilitação”, bem como dos efeitos nocivos que parecem acompanhar a atual configuração das políticas de segurança. No palanque, dados parecem ser pouco importantes. Se é verdade que a taxa de homicídios está em queda desde 2017, também é verdade, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024, que quase dois celulares são roubados ou furtados no país por minuto.
De um lado ao outro do espectro político, não parece haver soluções definitivas. Ao passo que houveram iniciativas para redução da atuação do crime organizado no Rio de Janeiro e em São Paulo, por exemplo, tais organizações criminosas migraram para cidades no Nordeste do país, especialmente na Bahia, atual ponto de interesse para o narcotráfico internacional. Podemos nos perguntar em que medida problemas de segurança são resolvidos ou somente deslocados e terceirizados, à semelhança do que ocorreria em bairros em que grupos ligados ao tráfico ilegal de drogas dão lugar às milícias. É certo que a segurança tem diversas faces. O que significa se sentir seguro? Quando falamos de segurança pública, de que público estamos falando?
No segundo bloco, exclusivo para apoiadores, conversamos sobre o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na reunião presidencial da Cúpula do Brics em Kazan, na Rússia.
Tópicos discutidos: Segurança pública; Crime; Violência; Políticas públicas de segurança; Política externa.
Vamos conversar?
No Youtube: https://youtu.be/hCgwzcmz47E
No Spotify:
Links e dados mencionados:Discurso de Lula na reunião da cúpula do BRICS: https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/10/23/lula-discurso-brics.ghtmAnuário Brasileiro de Segurança Pública 2024: https://forumseguranca.org.br/publicacoes/anuario-brasileiro-de-seguranca-publica/
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Seja bem-vindo ao Conversas de Ateliê!
Na mesa temos Paulo Henrique Martins, André Magnelli, Bia Martins e Lucas Faial Soneghet. No primeiro bloco, conversamos sobre a universidade brasileira. Universidades têm uma longa história, com raízes nos espaços de ensino no medievo europeu e no Oriente Médio que incluíam matemática, lógica, retórica e teologia, dentre outras disciplinas. Com o passar dos séculos, a separação entre Igreja e Estado e um longo processo de secularização fizeram nascer espaços de conhecimentos “universais”, onde vários saberes se articulavam sem a separação disciplinar conhecida por nós hoje. O objetivo, intuído pela palavra latina “universitas”, era justamente o intercâmbio de vários saberes. Com o tempo, a universidade acumulou diversas outras funções e tomou outros modelos.
As universidades passaram a simbolizar a demarcação de funções de docência, pesquisa e ensino em novas formas de divisão do trabalho em sociedade. A princípio, seu acesso era de fato restrito a pequenos grupos, principalmente habitantes dos burgos, membros de classes comerciantes ou de corporações de ofício, além de membros de organizações religiosas. Quando vinculadas ao Estado, assumiram papel também de capacitação de profissionais para postos de trabalho cada vez mais especializados e complexos. A tensão entre sua vocação mais “humanista” e “universal” e sua vocação mais “profissional” e de “capacitação” permanece no interior das universidades. Além desse duplo papel, a universidade pública assumiu outras funções ao longo do tempo: fornece moradia, alimentação, cuidado infantil, assistência, são locais de inovação científica e tecnológica, meio de mobilidade social, entre outros.
No Brasil, surge como importação de um modelo europeu e, posteriormente, como imitação de um modelo norte-americano. Com o tempo, estabelece-se no cenário público como signo de prestígio, caminho de ascensão social e mecanismo de formação de elites dirigentes, dentre outros. E hoje? Como anda a universidade pública brasileira? Diz-se por aí que ela não anda bem. Seus críticos e seus problemas são muitos e variados, todavia, parecem se desdobrar em faces opostas: sofrem com pouco investimento ou geram muito gasto, baixa qualidade do ensino ou ensino elitizado e inacessível, falta ou excesso de posicionamento político, dificuldade de acesso ou acesso demasiado irrestrito. A divisão pode ser lida como uma entre esquerda e direita, mas será que ela vai além? Haveria um denominador comum? Seria essa multiplicidade de problemas e críticas um sinal que a universidade não dá conta de suas funções? Teríamos que repensar seus propósitos ou até mesmo seus meios de funcionar?
No segundo bloco, conversamos sobre as eleições municipais de 2024.
Tópicos discutidos: Universidade pública; Academia; Ensino Superior; Eleições municipais.
Vamos conversar?
No Youtube: https://youtu.be/wiERC9Jwwqg
No Spotify:
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Na mesa temos Paulo Henrique Martins, André Magnelli, Bia Martins e Lucas Faial Soneghet. No primeiro bloco, conversamos sobre a qualidade do debate político brasileiro. No dia 15 de setembro, durante um debate com os candidatos à prefeitura de São Paulo na TV Cultura, o candidato do PSDB José Luiz Datena agrediu o candidato Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeirada. Marçal foi levado ao Hospital Sírio-Libanês e sofreu uma fratura na costela, segundo sua equipe. O evento ocorreu após Marçal perguntar à Datena quando ele “pararia com a palhaçada” e desistiria da candidatura. Antes, o coach havia mencionado a denúncia de assédio sexual contra o apresentador. Datena retrucou chamando Marçal de “bandidinho”. Marçal responde perguntando novamente quando Datena ia desistir e o chama de “arregão”, além de dizer “Você não é homem.” Na sequência, Datena ataca Marçal com uma cadeira. No dia 23, em um debate organizado pelo Grupo Flow em parceria com o Grupo Nexo na Faculdade de Direito da USP, Marçal é protagonista novamente ao ser expulso por desrespeito às regras do debate, já no final do evento. Estavam proibidos ofensas, insultos e xingamentos, e o participante que acumulasse 3 faltas seria expulso. Marçal já havia sido advertido repetidas vezes. Em paralelo, o marqueteiro da campanha de Ricardo Nunes (MDB) foi agredido com um soco por um assessor de campanha de Marçal. Segundo testemunhas, o marqueteiro de Nunes haveria rido após Marçal ser advertido pelo mediador, o que levou à agressão.
Em meio à polarização crescente, à fragmentação dos discursos, às discussões em redes sociais e às cadeiradas em oponentes, surge a questão: como chegamos aqui e o que podemos fazer? A noção de “esfera pública”, discutida desde John Dewey até Jürgen Habermas e Nancy Fraser, evoca um espaço de comunicação entre cidadãos e cidadãs engajados no funcionamento de um regime democrático. Para Habermas, a própria ação comunicativa em sua estrutura guarda um potencial racional emancipatório que é vulnerável às distorções sistêmicas, seja pela influência de forças econômicas ou políticas deturpadoras. Para Fraser, a ideia de esfera pública deve ser alargada para pensar como esta se estrutura de acordo com categorias sociais marcantes. Assim, emergiriam esferas públicas subalternas de populações que se sentiriam alienadas da arena política. Quando observamos o Brasil e o mundo hoje, encontramos ânimos exaltados, raiva e violência, lacrações e refutações, em suma, um campo de batalha que em nada lembra a ágora. Será que tal espaço de debate racional e democrático um dia existiu, ou é um ideal regulador que devemos buscar, especialmente em tempos como o presente?
Estaríamos ainda vivendo numa democracia, ou já descambamos para um tipo de “hiperdemocracia” ou para uma “democratura”, nos termos de Rosanvallon, com populações reativas e desacreditadas da política e do político? Se é certo que a qualidade do debate político hoje deixa a desejar, podemos imaginar meios de melhora-lo?
No segundo bloco, exclusivo para sócio-apoiadores, conversamos sobre a demissão de Silvio Almeida mediante acusação de assédio sexual.
Tópicos discutidos: Debate político; Esfera Pública; Democracia; Eleições municipais.
Vamos conversar?
No Youtube: https://youtu.be/5zU-Yz6lJxM
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O quarto episódio do programa “Semeando futuros” é dedicado ao tema “Uma vizinhança convivial, sustentável e solidária: o caso Amigos da Praça Radial Sul”.
Bia Martins conversa com Silvana Godoi Câmara, que é conciliadora e mediadora, amante da arte e da cidadania. Precursora do movimento dos Amigos da Praça Radial Sul e Maciço da Preguiça.
Mais informações: ateliedehumanidades.com/semeando-futuros
Seja bem-vindo ao Conversas de Ateliê!
Na mesa temos Paulo Henrique Martins, André Magnelli, Bia Martins e Lucas Faial Soneghet. No primeiro bloco, conversamos sobre os limites da liberdade de expressão. A liberdade de expressão é um bem público. Com isso, se diz muito e muito pouco. Não é difícil encontrar defensores desse bem em diversas posições no espectro político. Todavia, há uma distância entre a profissão explícita de adesão à tal liberdade e sua prática, ou as formas que essa adesão assume. A genealogia da liberdade de expressão nos leva às suas raízes liberais em John Locke e John Stuart Mill, por exemplo, que argumentaram a favor, respectivamente, do valor da “tolerância” e de um “mercado de ideias”. Primeiro vinculada à liberdade de profissão de fé nos países europeus onde o problema era menos o pluralismo democrático e mais a proteção do indivíduo em relação aos poderes absolutos do monarca, do Estado ou de qualquer autoridade suprapessoal, a liberdade de expressão transformou-se posteriormente em mecanismo constitutivo do que seria a “vontade geral” ou “vontade do povo” em um sistema representativo de governo.
É como se, assim como ocorreria com a mão invisível do mercado, o livre circular de ideias levaria a uma autorregulação do público em direção a um estado benéfico de equilíbrio que não exclui o conflito, mas o institui em limites aceitáveis. A “linha”, para Locke por exemplo, é a mesma da sociedade civil: onde esta acaba, acaba também a tolerância, visto que opiniões contrárias à integridade da sociedade e suas regras não deveriam ser incluídas no guarda-chuva da liberdade de expressão.
Na atualidade, parece haver uma tensão inescapável entre a liberdade de se expressar politicamente em um mundo saturado de meios de comunicação e tecnologias de mídia, e os embates entre visões divergentes que não se limitam a uma suposta arena discursiva desincorporada, nem a uma situação ideal de fala, mas podem ganhar concretude em demonstrações públicas, conflitos interpessoais e atos de violência. Mais ainda, a defesa da liberdade, um ideal liberalista clássico, aparece cada vez mais identificada com uma variedade de atores políticos – incluindo conservadores clássicos, a nova direita, movimentos explicitamente fascistas e até mesmo liberais moderados – que dizem opor-se ao que foi chamado pejorativamente de discurso do “politicamente correto”. Este, por sua vez, seria a posição da esquerda na atualidade que supostamente enfatizaria demais os efeitos simbólicos e discursivos das ideias e defenderia assim uma regulação desmesurada do que se pode ou não dizer.
Seria mesmo a liberdade de expressão oposta à regulação? Seria ela um bem público inestimável, indiscutível e acima de qualquer situação concreta? O problema é de traçar a linha ou de redesenhar os contornos de toda o debate?
No segundo bloco, conversamos sobre a controvérsia em torno da rede social X, os atritos entre Elon Musk e a justiça brasileira, e como isso se relaciona à nossa discussão sobre liberdade de expressão e democracia.
Tópicos discutidos: Liberdade de expressão; Regulação; Esfera Pública; Democracia; Mídias sociais; Internet.
Vamos conversar?
No Youtube: https://youtu.be/6BEsiaFwnMA
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Conversa de lançamento do livro “O avesso de Marx: conversas filosóficas para uma filosofia com futuro”, de José Crisóstomo de Souza.
Participam da conversa, junto com o autor, Pedro Lino de Carvalho Jr., Rodrigo Ornellas e André Magnelli.
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https://ateliedehumanidades.com/atelie-de-humanidades-editorial/
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O terceiro episódio do programa “Semeando futuros” é dedicado ao tema “Agroecologia e restauração ambiental”.
Bia Martins conversa com Taina Mei, que é historiadora, produtora cultural e cientista ambiental. É colaboradora do Projeto de Extensão Raízes e Frutos: Uma vivência nas Comunidades Caiçaras da Península da Juatinga (IGEO/UFRJ) e faz parte do Grupo de Trabalho de Autogestão da Rede de Grupos de Agroecologia do Brasil.
Tendo por eixo a pioneira experiência de conservação ambiental na cidade de Silva Jardim, no estado do Rio de Janeiro, a conversa perpasse por diversas questões relativas à agroecologia, restauração ambiental, orgânicos, produção de sementes, política ambiental, agrária e territorial etc.
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Na mesa temos Paulo Henrique Martins, André Magnelli, Bia Martins e Lucas Faial Soneghet. No primeiro bloco, conversamos sobre patrimonialismo, um tema com longa história no Brasil. O diagnóstico da sociedade de consumo já tem pelo menos seis décadas, se considerarmos o clássico A sociedade do consumo de Jean Baudrillard. Publicado em 1970, seu argumento principal gira em torno de um deslocamento da fórmula marxista clássica de entendimento do capitalismo: em vez da produção, o pivô e impulso central por trás desse modo de produção seria o consumo. As necessidades seriam, na verdade, construídas em sociedade e sua satisfação pelo consumo de um objeto diria sempre alguma coisa sobre aquele que consome, isto é, os objetos e seu consumo significam e sinalizam algo para os outros. Se a construção ideológica da necessidade precede a produção dos bens, a sociedade capitalista não é caracterizada pelas relações e meios de produção em um arranjo específico, mas pelas formas e significados do consumo.
Para além da ligação do consumo com o capitalismo, poderíamos pensar nos diversos efeitos do grau atual de produção e consumo em termos globais. Parece que vivemos em um mundo que não suporta mais a quantidade de bens e lixo que a espécie humana produz. Não é plausível imaginar, por exemplo, um meio ambiente que suporte os altos níveis de consumo de uma sociedade abastada como os Estados Unidos. Em paralelo, vivemos os efeitos corporais desse modo de vida, com patologias resultantes ou exacerbadas, por exemplo, pelo consumo alimentos hiper industrializados. Diante disso, algumas perguntas emergem: por que consumimos tanto? As necessidades cresceram por causa da quantidade de produtos ofertados ou vice-versa? O que o consumo significa? E, pensando a contrapelo, é possível viver de outro modo em uma sociedade de consumo?
No segundo bloco, conversamos sobre a ascensão de Pablo Marçal nas eleições municipais de São Paulo e no cenário nacional. Mais do mesmo ou algo novo na política? O que Marçal pode dizer sobre a política e a sociedade brasileira hoje?
Tópicos discutidos: Consumo; Estoicismo; Meio ambiente; Eleições municipais.
Vamos conversar?
No Youtube:
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O segundo episódio do programa "Semeando futuros" é dedicado ao tema "Um cooperativismo de plataforma para a agricultura familiar".
Bia Martins conversa com o "e-Coo - cooperativismo de plataformas", no Rio Grande do Sul.
O e-COO é uma cooperativa de plataforma que contribui para a comercialização de produtos da agricultura familiar, conscientização sobre a produção local e apoia a nutrição alimentar sob a ótica do desenvolvimento de uma tecnologia social implementada no extremo sul do Rio Grande do Sul. Ver https://ecoo.org.br/.
Disponível em vídeo no canal do Ateliê de Humanidades: https://youtube.com/live/Pv68Yh-__Fc?feature=share
O que é o programa "Semeando futuros"?
"Semeando futuros" é um programa do Ateliê de Humanidades, concebido por Bia Martins e André Magnelli.
Diante de tantas crises, nada parece ser possível de mudar, o que resulta em um sentimento generalizado de impotência. Será? em pequenas mas muitas iniciativas, no Brasil e ao redor do mundo, vemos surgirem experiências que podemos enxergar como sementes de futuros possíveis, mais justos, solidários, conviviais e sustentáveis.
Nossa proposta é apresentar algumas dessas sementes, como uma espécie de mapeamento desse território de experimentação social ainda pouco conhecido, e assim propiciar um espaço para sua articulação.Como algo novo e em processo, esse mapeamento não só está aberto a sugestões e contribuições, como depende mesmo dessa interação para que consiga ser rico e representativo.
Mais informações: ateliedehumanidades.com/semeando-futuros
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Na mesa temos Paulo Henrique Martins, André Magnelli, Bia Martins e Lucas Faial Soneghet. No primeiro bloco, conversamos sobre patrimonialismo, um tema com longa história no Brasil. Além de evocar uma linhagem de intelectuais – Oliveira Vianna, Sérgio Buarque de Holanda, Raymundo Faoro –, também nos remete a questões comuns do dia-a-dia, especialmente quando o assunto é política. Trata-se aqui da feição peculiar dos comportamentos e instituições políticas no Brasil, em particular daquilo que se pode chamar do baralhamento entre público e privado. O conceito de patrimonialismo, que tem uma de suas fontes principais em Max Weber, indica uma configuração política em que as relações de dominação são pessoalizadas e de dependência, os recursos públicos são usados para fins privados e os interesses privados influem a todo momento e em cada instância a esfera pública. Para Weber, o patrimonialismo era uma derivação histórica do patriarcado, isto é, do domínio do patriarca sobre o ambiente doméstico. Porém, se no patriarcalismo a dominação ainda passava por um prisma de obrigações do senhor aos dominados, no qual estes deveriam ser resguardados e beneficiados pela conduta tradicionalmente fundamentada do patriarca, no patrimonialismo o domínio é irrestrito, ilimitado e arbitrário. Os dominados são dependentes e estão suscetíveis ao arbítrio daquele ou daqueles que detém os recursos administrativos e econômicos.
Por muito tempo, o fantasma do patrimonialismo assombrou o pensamento brasileiro. De um escândalo de corrupção ao outro, da caça aos marajás até a nova administração pública, entre pedaladas, mensalões e rachadinhas, parecemos estar acossados por todos os lados por impropriedades, deturpações e mau uso da coisa pública. Alguns atribuem a renitência desse modo (não tão) peculiar de vida política ao nosso passado colonial e à herança ibérica em nossa cultura (Freyre e Buarque de Holanda), outros à maneira pela qual o Estado e seu aparato burocrático chegou em terras brasileiras (Faoro), e outros ainda aos efeitos do latifúndio e dos modos de organização social no meio rural (Vianna e Leal). Há aqueles que, de outro modo, rejeitam hipóteses que ancoram nossos dilemas presentes em feridas do passado, procurando identificar a racionalidade em comportamentos aparentemente irracionais e tradicionais (Maria Isaura Pereira de Queiroz) e ressaltar as atualizações e transformações nas estruturas de dominação ao longo da história (José Murilo de Carvalho e Jessé Souza). Independente das variações, o tema permanece na agenda política e intelectual. Estamos fadados ao patrimonialismo? Público e privado permanecem enredados em estranhas e instáveis composições no Brasil?
No segundo bloco, conversamos sobre a querela em torno da obrigatoriedade do ensino da língua espanhola no novo Ensino Médio. Após a notícia que as embaixadas da França, Alemanha e Itália se articularam para impedir tal medida, ficamos com as questões: o que está em jogo nas discordâncias em torno do ensino obrigatório da língua espanhola? Como isso se relaciona ao lugar do Brasil na América Latina?
Tópicos discutidos: Patrimonialismo; Dominação; Política no Brasil; Público e Privado; América Latina.
Vamos conversar?
No Youtube: https://youtu.be/kuvcWO8oF0o
Links:"Pressão das embaixadas: França, Itália e Alemanha atuaram para barrar espanhol obrigatório no ensino médio": https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/larissa-rodrigues/politica/pressao-das-embaixadas-franca-italia-e-alemanha-atuaram-para-barrar-espanhol-obrigatorio-no-ensino-medio/
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A conversa de lançamento do segundo volume da Tetralogia das Mutações da Democracia de Pierre Rosanvallon, "A legitimidade democrática" (Ateliê de Humanidades Editorial, 2024) teve a participação de Celso Rocha de Barros (Folha de São Paulo / Piauí), Alessandra Maia (PUC-RJ) e Diogo Cunha (UFPE), com moderação de André Magnelli (Ateliê de Humanidades).
https://ateliedehumanidades.com/2024/08/12/conversa-de-lancamento-a-democracia-como-problema-uma-conversa-sobre-a-tetralogia-de-rosanvallon-com-celso-rocha-de-barros-alessandra-maia-diogo-cunha/
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Você pode assistir também em vídeo: no canal youtube do Ateliê de Humanidades: https://youtube.com/live/X4fAK2FL4yA?feature=share
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Conheça os livros de Pierre Rosanvallon, publicados pelo Ateliê de Humanidades Editorial: "O século do populismo", "A contrademocracia", "A legitimidade democrática" e "A sociedade dos iguais".
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Desconto em combo e frete grátis a partir de 200,00 reais em nosso site: https://ateliedehumanidades.com/atelie-de-humanidades-editorial/
O primeiro episódio do programa "Semeando futuros" é dedicado ao tema "A moeda e o crédito sob o controle comunitário".
Bia Martins conversa com o líder comunitário Joaquim Melo sobre a experiência do Banco Palmas, na comunidade das Palmeiras, Fortaleza, Ceará.
Joaquim Melo é teólogo, especialista em desenvolvimento local, Bancos Comunitários e Moedas Sociais. Foi o criador da metodologia dos Bancos Comunitários e das Moedas Sociais Circulante do Brasil. Para mais informações: joaquimmelo.com.
O que é o programa "Semeando futuros"?
"Semeando futuros" é um programa do Ateliê de Humanidades, concebido por Bia Martins e André Magnelli.
Diante de tantas crises, nada parece ser possível de mudar, o que resulta em um sentimento generalizado de impotência. Será? em pequenas mas muitas iniciativas, no Brasil e ao redor do mundo, vemos surgirem experiências que podemos enxergar como sementes de futuros possíveis, mais justos, solidários, conviviais e sustentáveis.
Nossa proposta é apresentar algumas dessas sementes, como uma espécie de mapeamento desse território de experimentação social ainda pouco conhecido, e assim propiciar um espaço para sua articulação.Como algo novo e em processo, esse mapeamento não só está aberto a sugestões e contribuições, como depende mesmo dessa interação para que consiga ser rico e representativo.
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Na mesa temos Roberto Dutra, André Magnelli, Bia Martins e Lucas Faial Soneghet. No primeiro bloco, aberto para o público, conversamos sobre um antigo dilema: otimismo ou pessimismo? O escritor francês Romain Rolland, em frase retomada por Antonio Gramsci, escreveu que devemos ser pessimistas na razão e otimistas na vontade. A associação entre pessimismo e inteligência, de um lado, e otimismo e ingenuidade ou mesmo tolice, do outro, é bem assentada no nosso imaginário. Como não se exasperar e esperar o pior diante de problemas como o aparente esgarçamento do tecido da esfera pública, o enfraquecimento dos regimes democráticos, guerras e genocídios, a persistência de preconceitos de raça, gênero e sexualidade, sem falar da perspectiva da extinção da própria espécie humana? Parece que qualquer um com os olhos abertos não pode fazer nada a não ser se tornar um pessimista. Por outro lado, o amargor e o fatalismo que acompanha tal visão de mundo não parece deixar espaço para a outras formas de perceber o presente e imaginar o futuro. Seria mesmo o otimismo contrário à razão? Não haveria espaço para uma nova equação entre razão e desejo que acomode algo além do pessimismo amargo e do otimismo ingênuo? Nas palavras de Ariano Suassuna, entre o otimismo e o pessimismo, talvez haja um caminho pelo realismo esperançoso.
No segundo bloco, exclusivo para sócio-apoiadores, conversamos sobre as controvérsias em torno das eleições de Nicolas Maduro na Venezuela. Como devemos nos posicionar? O que pensar sobre as diversas perspectivas e informações em jogo?
Tópicos discutidos: Otimismo; Pessimismo; Crítica; Realismo; Transformação social; Venezuela.
Vamos conversar?
No Youtube: https://youtu.be/RRMdnuOb6cI
Links:Livro Teoria Sistêmica da Desigualdade, de Roberto Dutra: https://ateliedehumanidades.com/produto/teoria-sistemica-da-desigualdade-social/
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Na mesa temos Licia Paglione, Maria das Graças S. Da Rocha, André Magnelli, Bia Martins e Lucas Faial Soneghet. No episódio de hoje conversamos sobre um dos assuntos mais falados no mundo: o amor. Nas ciências sociais, o amor pode ser entendido como uma espécie de rio cársico que flui por baixo das rochas sem ser percebido, para tomar emprestada a expressão de Silvia Cataldi, presente no texto de André Magnelli. Não quer dizer que ninguém fale sobre o amor nas Humanidades, pelo contrário. Todavia, ele parece perder espaço diante de questões como desigualdade, poder, conflito, dominação, justiça, entre outros. Junto com a dádiva, a solidariedade e o cuidado, o amor aparece em outro registro, como lente para enxergar e entender fenômenos sociais que podem ser mal compreendidos se submetidos a um escrutínio meramente desconstrucionista. Além de pensar o amor como ideologia ou construto, procuramos refletir, na esteira de autores como Gennaro Iorio e Silvia Cataldi, sobre o amor como força social. Falamos das várias facetas do amor (ágape, philia e eros) e de sua natureza: é um sentimento? Uma ação? Um conceito? Uma força?
Não podemos deixar de reconhecer que o amor pode ser usado para mistificar e distorcer relações, servindo pra reproduzir assimetrias de gênero ou justificar regimes totalitários, por exemplo. Mas a crítica não nos exime da questão: e se houver um potencial também positivo nessa mesma ideia? Como podemos pensar iniciativas concretas em que o amor se manifesta como criatividade, solidariedade e colaboração? Conversamos também sobre quais são os desafios e entraves para um fluir amoroso na sociedade hoje.
Tópicos discutidos: Amor; Solidariedade; Dádiva; Criatividade.
Vamos conversar?
No Youtube: https://youtu.be/8qVHU_lRubs
Links:Livro Sociologia do Amor, de Gennaro Iorio: https://ateliedehumanidades.com/2021/10/03/sociologia-do-amor/Economia da comunhão: https://youtu.be/eFrUiKv3q0k?si=YVUAdg_Lj7POm9_YLiving Peace International: https://youtu.be/UvbFVDhznvo?si=k4CaOUMDhbeDs7dZ
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Na mesa temos André Magnelli, Bia Martins e Lucas Faial Soneghet. No primeiro bloco, conversamos sobre ansiedade. Parece que nunca estivemos tão ansiosos. A Organização Mundial de Saúde estimou, em 2019, que transtornos de ansiedade são os transtornos de saúde mental mais comuns, afetando cerca de 301 milhões de pessoas. Uma pesquisa feita no Brasil em 2023 aponta para a prevalência dessa condição entre jovens de 18 e 24 anos. Como entender esse fenômeno? Estamos realmente mais ansiosos ou só encontramos um novo diagnóstico para problemas antigos? Exploramos essas questões passando por tópicos como o impacto de novas tecnologias, mudanças nos regimes de subjetividade e o papel da religião na contemporaneidade. A ansiedade, além de um diagnóstico psicológico ou psiquiátrico, pode ser uma porta de entrada para um diagnóstico do tempo presente. Uma sociedade de futuros incertos, regida por um imperativo de performatividade à todo custo e aparentemente pobre de caminhos para a autorrealização, viceja impulsionada por um motor ansiogênico. Como a imaginação sociológica e filosófica podem nos ajudar a lidar com isso?
No segundo bloco, conversamos sobre as eleições na França e a recente tentativa de golpe na Bolívia. Discutimos o mérito de nossas categorias de análise para pensar o momento político e os rumos da democracia ou, nas palavras de Rosanvallon, da democratura e do populismo.
Tópicos discutidos: Ansiedade; Incerteza; Risco; Redes sociais; Democracia; Populismo.
Vamos conversar?
No Youtube: https://youtu.be/K9-hDbgMRLg
Links:Dados da OMS: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/anxiety-disordersEstudo sobre ansiedade no Brasil: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/mais-de-26-dos-brasileiros-tem-diagnostico-de-ansiedade-diz-estudo/
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Na mesa temos André Magnelli, Bia Martins, Cristian Jiménez e Lucas Faial Soneghet. No primeiro bloco, conversamos sobre o tempo e sua falta. Quem nunca sentiu que está sem tempo? Estamos cercados de tecnologias e recursos que, a princípio, tornariam o uso de nosso tempo mais eficaz, todavia, é cada vez mais comum a sensação de falta de tempo, cansaço e "correria". Da filosofia de Byung Chul-Han até a sociologia de Hartmut Rosa, encontramos diagnósticos de uma mudança significativa nas estruturas e experiências temporais na contemporaneidade. Segundo Rosa, vivemos em tempos de aceleração social, em que os diversos processos e esferas sociais encontram-se dessincronizados. Segundo Han, vivemos na sociedade do cansaço, exauridos por causa de um imperativo de constante ocupação e performance. Entre testemunhos pessoais e diagnósticos do tempo, conversamos sobre os efeitos do capitalismo sobre a organização do tempo, os desafios de encontrar um trabalho satisfatório e suficiente para a subsistência que não engula todo o cotidiano, e estratégias para usufruir e não somente usar o tempo que temos.
No segundo bloco, André Magnelli traz uma surpresa na mesa musical, com músicas de Lenine e Caetano Veloso.
Tópicos discutidos: Tempo; Aceleração; Trabalho; Capitalismo; Ócio.
Vamos conversar?
No Youtube: https://youtu.be/CBcvdMvsMOA
No Spotify:
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Na mesa temos André Magnelli, Bia Martins e Lucas Faial Soneghet. No primeiro bloco, conversamos sobre autenticidade. Ligada ao Romantismo, a ideia de autenticidade pressupõe um indivíduo igual e fiel a si mesmo. Mais do que ser sincero, que implica na correspondência entre ser e aparência, ser autêntico é tornar-se a si mesmo. Discutimos alguns sentidos do termo na filosofia, especialmente a relação entre autenticidade e individualidade, bem como suas versões perniciosas e virtuosas. Falamos também sobre a possibilidade de ser autêntico/a hoje, em um mundo permeado de tecnologias de comunicação e imagem que colocam em jogo a relação com nossas próprias experiências. Vivemos em uma sociedade inautêntica? A autenticidade é um valor sobre o qual ainda devemos pautar nossas vidas?
No segundo bloco, conversamos sobre a polêmica PEC das Praias. De relatoria do senador Flávio Bolsonaro, a proposta de emenda à Constituição autoriza que "terrenos de marinha" – áreas na beira do mar, rios e lagos que pertencem à União – sejam transferidos a estados, municípios ou proprietários privados em certas condições. Falamos sobre as possíveis consequências da PEC como especulação mobiliária, impactos ambientais e deslocamento das populações que habitam perto das praias.
Tópicos discutidos: Autenticidade; Sinceridade; Mídias Sociais; PEC das Praias.
Vamos conversar?
No Youtube: https://youtu.be/DoFjVX0UByw
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No dia 29 de maio tivemos a uma conversa de lançamento do livro "A Igreja e a Política: católicos e catolicismos em metamorfose" (Ateliê de Humanidades Editorial, 2024) na auditório da sala multimídia do CCH da UENF (Campos dos Goytacazes). Participaram Nelson Lellis, Gustavo Smiderle e André Magnelli, com mediação de Nilo de Azevedo.
Disponibilizamos a gravação em áudio de nossa conversa no episódio #123 do República de Ideias.
Acesse os textos mencionados em nossa conversa:
- https://ateliedehumanidades.com/2023/08/06/fios-do-tempo-repensando-a-secularizacao-uma-agenda-para-a-investigacao-do-mundo-religioso-por-andre-magnelli/
Conheça e adquira o livro em nosso site:
https://ateliedehumanidades.com/atelie-de-humanidades-editorial/
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Na mesa temos André Magnelli, Bia Martins, Cristian Jimenez e Lucas Faial Soneghet. No primeiro bloco, exclusivo para sócio-apoiadores, conversamos sobre os limites do humanismo e, inevitavelmente, do humano. Vivemos a era do Antropoceno, na qual o impacto das ações humanas deixa marcas indeléveis e irreversíveis no meio ambiente. Os humanos ganham força antropogênica sem precedentes e, concomitantemente, encontram seus limites e suas fronteiras enquanto espécie. Com isso, todo pensamento e saber que toma o ser humano como pressuposto ou horizonte normativo deve se perguntar: o que é esse ser humano que defendemos ou assumimos como dado? Quais são os limites de uma ética, uma teoria e um imaginário orientado pela humanidade? O humanismo, como a democracia e a liberdade, é uma noção poderosa, plena de antinomias e contradições, o que nos coloca a tarefa de pensá-lo em seus benefícios e malefícios. Assim nos perguntamos: quais são os limites do humanismo?
No segundo bloco, aberto ao público, conversamos sobre as inundações no Rio Grande do Sul a partir da fala do historiador Tau Golin (link abaixo). Falamos sobre as dificuldades de fazer política da natureza, os problemas de um humanitarismo sensacionalista e a necessidade de medidas de longo prazo para lidar com emergências climáticas. No terceiro bloco, com a surpresa na mesa, falamos sobre o documentário Ex-Pajé, dirigido por Luiz Bolognesi (link do trailer abaixo).
Tópicos discutidos: Humanismo; Humanidade; Humano; Inundações no Rio Grande do Sul; Tragédias climáticas; Emergências climáticas.
Vamos conversar?
No Youtube: https://youtu.be/Bll4qEhaEdc
Links mencionados no episódio: Entrevista com Tau Golin no canal Tutaméia TV: https://www.youtube.com/watch?v=oZ-LjiLdnGUTrailer do documentário Ex-Pajé: https://www.youtube.com/watch?v=guKfz2x8g_U
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Na mesa temos André Magnelli, Bia Martins, Paulo Henrique Martins e Lucas Faial Soneghet. No primeiro bloco, conversamos sobre corrupção, um fenômeno que não é jaboticaba, mas sem dúvida tem um jeitinho brasileiro. No sentido mais simples do termo, ser corrupto é desviar-se de uma norma ou desvirtuar essa norma, distorcendo algum padrão de comportamento estabelecido. Em termos políticos e institucionais, a corrupção pode ser o uso privado de coisas públicas, como no caso de desvios de dinheiro público ou subornos de agentes estatais. No cotidiano, a corrupção pode aparecer nas pequenas coisas, nos ajustes, arranjos, negociatas e "jeitinhos" que usamos para contornar regras, seja para benefício próprio ou para os de nossos entes queridos. Conversamos então sobre as diversas faces da corrupção, do pessoal ao sistêmico, do cultural ao político, do local ao global. Há alguma virtude na corrupção? Ser corrupto é um efeito necessário de viver em uma sociedade nacional com um Estado burocrático? Quem se beneficia e quem sofre com a corrupção?
No segundo bloco, conversamos sobre a greve nos institutos de ensino federais e falamos sobre os méritos da mobilização, os problemas da universidade pública no Brasil e as dificuldades de criticar o que se deseja preservar.
Tópicos discutidos: Corrupção; Estado; Burocracia; Ação Coletiva; Greve; Universidade
Vamos conversar?
No Youtube: https://youtu.be/XEslIHU6uPU
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achei extremamente interessante o debate, parabéns pelo trabalho
Conheçi o podcast via Instagram e parabenizo pelo trabalho. Já adicionei aqui pra ficar ligado em tudo o que vocês produzem. Parabéns!!!