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Author: SanarFlix

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Bem vindo ao SanarCast- Papo de Expert, um podcast médico da Sanar. Aqui você encontra um bate-papo sobre assuntos de diversas áreas da medicina com professores e especialistas, que trarão suas visões, experiências e comentários sobre os temas.
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Em 2020, o mundo inteiro teve que se reinventar frente a um desafio mundial. Muitas incertezas e questionamentos surgindo. Na educação, de uma forma geral, o EAD se tornou uma realidade, junto a todas as suas peculiaridades. O rendimento de muitos caiu, a saúde mental foi prejudicada e a adaptação à telas foi um problema. Mas o EAD otimizou muitos processos e parece querer ficar. Como se adaptar a ele? Como encarar as práticas médicas nesse novo momento? E como aumentar o rendimento nos estudos com o que a faculdade tem a oferecer, suprindo as lacunas de um período sem práticas? É sobre tudo isso (e mais um pouco) que a gente vai conversar, com a participação do Ricardo Zantieff. Dê o play!
Afinal, como fazer boas escolhas durante a graduação que incrementem a sua formação e, ao mesmo tempo, o currículo? Liga acadêmica, Diretório, Atlética, Pesquisa, Grupo de estudos… Qual o melhor? Como escolher? Como se desenvolver? Calma que a gente vai conversar sobre cada um deles e entender pontos positivos e negativos, mas sobretudo, o que cada uma dessas atividades pode te proporcionar de aprendizado médico e para a vida. Dê o play!
Como se comportar no centro cirúrgico? A resposta para esta pergunta não está escrita em nenhum livro, e inevitavelmente você, estudante de medicina, terá de passar por este momento. Para uns, será uma experiência mágica, aquele momento em que tudo na vida fará sentido, um verdadeiro encontro em si mesmo. Para outras pessoas, será um mix de ansiedade, descoberta e vontade que acabe logo.  Pensando nisso, pensamos em 7 dicas para ajudar você a se portar bem no centro cirúrgico. O mais legal desse conteúdo se dá pelo fato de ele ser perene: essas dicas valem desde a primeira entrada até a última, quando você já estiver habituado. Dê o play!
Se a primeira anamnese é um momento marcante na trajetória do mediciner, imagina então o primeiro paciente? Como controlar a insegurança nesse momento? Como não demonstrar fraqueza ou não deixar a desejar e fazer um atendimento completo? Se liga nessas dicas que vamos te passar para fazer um excelente atendimento e driblar a insegurança do primeiro dia num estágio prático. Dê o play!
A primeira anamnese

A primeira anamnese

2022-03-2514:50

Vamos de mais dicas? Hoje você aprender como arrasar na sua primeira anamnese, momento mega importante na sua trajetória acadêmica. Dê o play!
No episódio de hoje, vamos te dar dicas importantes para lidar com o maior problema do estudante de medicina: a matéria acumulada. E também vamos falar das 5 principais ferramentas para otimizar e potencializar os seus estudos. Olha, informações valiosíssimas, viu? Dê o play!
Sejam muito bem vindos e bem vindas a mais uma temporada do Ausculta Aqui, o Podcast do SanarFlix. Nessa nova temporada nós resolvemos conversar sobre 5 questionamentos que frequentemente são levantados por vocês: Como me preparar bem para o primeiro semestre? Como aproveitar melhor o ciclo básico? Tem dicas para mandar bem no ciclo clínico? Tô indo para o internato, o que fazer para ser um bom interno Minha faculdade tá só no EaD… Como compensar a falta de práticas? Você já se perguntou isso? Bom, então você está no lugar certo! Hoje nós te apresentar essa nova temporada que vai responder essas e muitas outras questões. Dê o play!
Descrição do EP:  A Residência médica e pós-graduação, ambas especializações médicas, têm como pré-requisito de ingresso a formação em medicina. Essas duas modalidades podem ser complementares e são excelentes formas de aperfeiçoamento da formação médica. Veremos neste texto quais as principais diferenças, vantagens e desvantagens da residência médica e pós-graduação para a individualidade de cada médico.  - A RESIDÊNCIA -  Os programas de residência médica seguem a Resolução CNRM, de maio de 2006. Devem ser regulamentadas pelo MEC, credenciadas na comissão nacional de residências médicas. Para ingressar, sempre é feito um processo seletivo, que varia de acordo com a instituição. Os aprovados na prova são remunerados com uma bolsa de, em média, 3 mil reais mensais. Pode ter duração de 2 a 5 anos, sendo algumas de acesso direto ou com pré-requisitos. Um exemplo, é a residência de clínica médica, que tem duração de 2 anos e serve como pré-requisito para diversas especialidades, como endocrinologia ou cardiologia. - PÓS GRADUAÇÃO - A pós-graduação, ou também chamada de especialização, é regida pela resolução CNE/CES n 1 julho de 2007, e pode ser nas modalidades presencial e a distância. Devem ser do tipo lato sensu credenciada pelo MEC, com no mínimo 360h de carga horária. Estão disponíveis na rede privada e pública e não contam com todas as especialidades médicas. O médico não recebe bolsa e a maioria dos programas de pós-graduação é necessário pagar para fazer. Uma vantagem é a variedade de horários e cargas horárias sem calendário fixo, permitindo ao médico escolher o lugar que melhor se adapta a sua rotina e necessidades.
O Hipotireoidismo é definido como condição de insuficiência da produção ou de disfunção dos hormônios tiroidianos – a triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4) –, trazendo como quadro clínico significativo a redução generalizada dos processos metabólicos. Ele pode ser classificado através do momento em que aconteceu, como congênito ou adquirido, através do local da lesão, como primário, secundário ou terciário (ou central, para as duas últimas classificações), ou através da sua intensidade, como subclínico ou clínico.
O hipotireoidismo tem prevalência variável conforme a população estudada. Acomete mais mulheres que homens e a incidência em ambos os sexos aumenta com a idade, especialmente após os 50 anos. Como a forma primária é mais frequente que a central (cerca de 1.000 para 1), a medida do TSH sérico pode ser utilizada a predominância do distúrbio na população. Apesar de o diagnóstico ser confirmado pelos exames complementares, é inerente que consigamos detectar sinais e sintomas correspondentes ao Hipotireoidismo, bem como buscar por dados na anamnese que sugiram o distúrbio, a exemplo de história familiar de alguma alteração hipotireoidiana, presença ou história de distúrbio endócrino e entre outros. Como o exame clínico não consegue confirmar por conta da sintomatologia inespecífica, os exames laboratoriais são fundamentais. Todos estes detalhes você confere dando play em mais um episódio do Ausculta Aqui, com participação do Professor Alexandre Câmara.
Anemia é definida como a redução da concentração de hemoglobina do sangue abaixo de 13,5 g/dL em homens adultos e 11,5 g/dL em mulheres adultas. Essa diminuição geralmente é acompanhada por redução da contagem de eritrócitos e do hematócrito, porém esses valores podem ser normais em alguns pacientes com níveis baixos de hemoglobina. Raramente a anemia é a doença principal, na maioria das vezes é uma alteração secundária de uma doença de base. Por isso é fundamental além de estabelecer o diagnóstico da anemia, buscar suas possíveis causas.
Sendo um dos principais problemas de saúde pública, a anemia afeta cerca de 2 bilhões de pessoas em todo mundo. Tem alta prevalência e incidência, sobretudo em países em desenvolvimento, mas também afeta os países industrializados. A causa associada mais comum é a deficiência de ferro, principal carência nutricional negligenciada no mundo. A Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) de 2006 mostra que a prevalência de deficiência de ferro entre crianças menores de 5 anos no Brasil é de 20,9%, com prevalência de 24,1% em menores de 2 anos e de 29,4% das mulheres férteis. Com a participação do Dr. Felipe Barca, discutimos um caso de Anemia e todos os aspectos relacionados à investigação. Dá play e confere!
A insônia é conceituada como a dificuldade de iniciar ou manter o sono ou insatisfação com a qualidade do sono. Ela pode ser considerada um sintoma, sendo bastante comum adultos procurarem orientação médica para solucionar este problema. No entanto, pode ser considerada também um diagnóstico etiológico dentro das dissonias do sono, como a insônia primária que é caracterizada pela dificuldade em iniciar e/ou manter o sono e pela sensação de não ter um sono reparador durante um período não inferior a 1 mês. Embora o sono seja um impulso biológico forte e altamente regulado, a capacidade de adormecer na hora desejada e manter o sono sem acordar excessivamente é frágil e influenciada por vários fatores. Algumas pessoas apresentam maior tendência à condição e quando expostas a condições de estresse, doenças ou mudança de hábitos, desenvolvem episódios de insônia.
Mulher de 44 anos, casada, 2 filhos, assistente social, vem com queixa de dormir mal. manifestando principalmente dificuldade para iniciar o sono, acordando pela manhã ainda cansada, e mantendo-se sonolenta durante o dia. Tem bom ambiente de sono, com cama e travesseiro confortável. Assiste TV antes de dormir, e usa muito o celular na cama. Ronca a noite, marido já presenciou pausas respiratórias na madrugada e paciente já acordou com sensação de “engasgo”. Refere certo desânimo com a vida, mas nega sintomas de tristeza e anedonia. Queixa de dor crônica, em vários pontos do corpo. E aí: Como investigar sono? Quais os diagnósticos diferenciais? Junto ao Professor Rafael Góis, discutimos esse caso real, que pode aparecer no seu ambulatório ou no seu plantão. Os distúrbios do sono (DS) constituem uma queixa frequente nas consultas médicas de rotina e cada vez mais o médico necessita estar instrumentalizado para o seu correto diagnóstico e manejo e evitar, assim, o encaminhamento para consultas especializadas e exames/intervenções excessivos e desnecessários. Os DS, em sua maioria, apresentam-se na forma de entidade primária, mas também podem estar associados a doenças orgânicas diversas (ex: asma, obesidade, doenças neuromusculares, refluxo gastroesofágico, epilepsia, transtorno da atenção, transtorno do espectro autista) ou comorbidades psiquiátricas (ansiedade, depressão, bullying). A apresentação clínica é variável e múltipla. Durante os primeiros anos de vida são mais frequentes as queixas de dificuldades para iniciar o sono e/ou despertares noturnos frequentes.
A cefaleia é um distúrbio que possui alta prevalência e acomete indivíduos com perfis sociodemográficos variados. Estima-se que é a terceira causa de procura ao ambulatório de clínica médica e a primeira causa em ambulatórios de neurologia. Ainda está entre as cinco maiores causas de procura por atendimento em pronto socorro, portanto é um evento de alta prevalência, que pode ser acompanhado de complicações caso o manejo seja realizado incorretamente. Elas podem ser classificadas como cefaleias primárias ou secundárias. As primárias são causadas por doenças ou condições demonstráveis, sem que haja relação com outros transtornos que sabidamente as causem. Podem ser classificadas como: migrânea ou enxaqueca (com ou sem aura), cefaleia tipo tensional (subclassificada em infrequente, episódica frequente e crônica), cefaleia em salvas, trigêmino-autonômicas e em outras cefaleias primárias. Por outro lado, as cefaleias secundárias são decorrentes de fatores como aneurismas, hemorragia subaracnóidea, tumores do sistema nervoso central (SNC), traumatismo cranioencefálico e rinossinusites.
Paciente sexo feminino, 37 anos, apresenta queixa de cefaleia há três meses, hemicraniana esquerda, de característica pulsátil, de forte intensidade, com duração média de 48 horas, sempre precedida por alteração da visão, com sensação de ver pontos brilhantes por 15 minutos antes do início da dor. Faz uso de analgésico com melhora temporária da dor, sendo necessário várias doses ao dia. No período relatado, teve dores quatro vezes por semana, com tendência de piora na última semana. A cefaleia é uma das queixas mais frequentes na prática médica do dia-a-dia. Segundo o ICHD-3 (International Classification of Headache Disorders), ela pode ser dividida em dois grandes grupos segundo sua etiologia: as cefaleias primarias e secundarias. Convidamos o Professor Wagner Cid para discutirmos este importante tema da Neurologia e da Medicina como um todo. Dá play e confere!
A hemorragia digestiva engloba qualquer sangramento que ocorra no trato gastrointestinal. É classificada entre hemorragia digestiva alta e hemorragia digestiva baixa, conforme a sua localização em relação ao ligamento de Treitz. A hemorragia digestiva alta (HDA) é definida como um sangramento decorrente de uma lesão proximal ao ligamento de Treitz, envolvendo o esôfago, estômago ou duodeno. Possui morbidade e mortalidade de 40% e 10%, respectivamente e, em nosso meio, tem como as causas mais comuns as lesões agudas erosivas da mucosa gastroduodenal e a doença ulcerosa péptica. Frequentemente, também se observa sangramento secundário a rotura de varizes gastroesofágicas. A esofagite erosiva, a lesão de Mallory-Weiss, a gastropatia congestiva, a ectasia vascular antral e a lesão de Dieulafoi (exulceratio simplex) são responsáveis por menos de 10% das causas de HDA.
Imagina que você está de plantão e chega um paciente do sexo masculino, 66 anos, relata que, na madrugada anterior, começou a cursar com náuseas seguidas de hematêmese volumosa, sangue vivo, além de melena. Filha estima em torno de 5 episódios de hematêmese e 3 episódios de melena. Paciente informa diversos episódios de síncope com rápido retorno à consciência. Nega dor abdominal, febre, dispneia, palpitação e outras queixas. Relata necessidade de hemotransfusão na emergência (sem relato de hemotransfusões prévias). A hemorragia digestiva alta (HDA) é aquela originada próxima ao ligamento de Treitz, ligamento responsável pela fixação do intestino e que limita anatomicamente o tubo digestivo alto, de onde surgem as principais etiologias desse tipo de hemorragia. Dá play e confere a discussão completa desse caso com o nosso querido Professor Dr. Diego Brandão @diegobrandao.gastro.
A parada cardíaca súbita e a morte súbita cardíaca (MSC) referem-se à interrupção súbita e inesperada da atividade cardíaca com colapso hemodinâmico. A OMS afirma que a MSC é um evento natural que ocorre em menos de uma hora do início dos sintomas (que muitas vezes podem nem estar presentes), em indivíduos sem qualquer condição prévia potencialmente fatal. Normalmente essa condição está associada a taquicardia ventricular sustentada/ fibrilação ventricular.  Se as medidas corretivas não forem tomadas rapidamente, esta condição progride para morte súbita. Esses eventos estão frequentemente associados a pacientes com doença cardíaca estrutural. O episódio recebe o nome de parada cardíaca súbita (ou morte cardíaca abortada) se ocorrer uma intervenção, como a desfibrilação, bem sucedida que reverta o quadro. Na ausência dessa resolução, o paciente morre e o evento recebe o nome de morte súbita. Ou seja, não deve utilizar desse termo para eventos que não sejam fatais.  Deve-se ressaltar a importância de um atendimento rápido para reversão do quadro. A cada minuto perdido, a chance de recuperação da vítima diminui em 7 a 10%. A morte cerebral e a morte cardíaca definitiva ocorrem, em média, 5 minutos após a parada cardíaca.
No dia 12 de junho de 2021, o jogador Christian Eriksen desmaiou repentinamente aos 42 minutos do primeiro tempo enquanto corria perto da linha lateral esquerda, após uma cobrança lateral na Dinamarca. O atleta foi atendido ainda em campo e recebeu massagem cardíaca dos médicos por vários minutos, gerando um momento de tensão e preocupação em todos os que estavam presentes no estádio Parken Stadium, em Copenhague. O que ocorreu foi uma morte súbita. E, devido ao rápido atendimento, essa morte súbita foi "abortada". Morte súbita é aquela inesperada, que ocorre até 1 hora após o início dos sintomas (no caso de Eriksen, foi instantâneo). 13% das pessoas morrem subitamente. 50% das pessoas que morrem do coração morrem subitamente. No esporte, ocorre 0,5 - 2,1 morte súbita por 100 mil pessoas/ano - começou explicando, em postagem feita no Twitter. Dá play e confere a discussão completa desse caso com o nosso querido professor Dr. José Alencar.
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