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SinproSP No Ar

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Author: Sindicato dos Professores de São Paulo
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© Sindicato dos Professores de São Paulo
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O SinproSP No Ar é um podcast quinzenal, publicado às segundas-feiras, que traz conversas essenciais sobre e para a categoria docente, refletindo os interesses das professoras e professores no seu dia a dia de trabalho e no seu protagonismo político e cultural.
Produzido pelo Sindicato dos Professores de São Paulo (SinproSP) e apresentado pela jornalista Milena Buarque, tem como entrevistados convidadas e convidados que são autoridades em diferentes assuntos, com pluralidade de pontos de vista.
Produzido pelo Sindicato dos Professores de São Paulo (SinproSP) e apresentado pela jornalista Milena Buarque, tem como entrevistados convidadas e convidados que são autoridades em diferentes assuntos, com pluralidade de pontos de vista.
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Mobilização nas campanhas salariais e conquistas nas convenções e acordos coletivos; a luta cotidiana para fazer valer todos os direitos da categoria; trabalho de base firme visitas diárias às escolas e instituições de ensino; um Sindicato cada vez mais forte (financeira e politicamente); a defesa inconteste da Democracia; participação nos fóruns estadual e municipal de Educação e nos grandes debates educacionais e nacionais; um mês de outubro cheio de atrações e presentes para professoras e professores (com cinema de graça!); os cursos da Escola de Professores; reformas na Colônia; o atendimento com selo de qualidade dos departamentos jurídico e previdenciário; cuidados com a voz e a saúde mental; o enfrentamento da violência contra as mulheres; novidades e reflexões na revista Giz; eventos literários e culturais; atos e manifestações nas ruas… foi mais um ano super intenso e de bastante trabalho no Sindicato.
Neste final de ano, o último episódio do #SinproSPNoAr traz o necessário balanço e as lembranças deste 2024, já apontando também para os caminhos e desafios de 2025.
Neste episódio do #SinproSPNoAr, Milena Buarque conversa com a professora Lidiane Christovam, diretora tesoureira do Sindicato. Ela fala sobre a contribuição assistencial, aprovada nas assembleias dos segmentos, nas campanhas salariais, e cobrada em 2024, além de destacar também todo o trabalho que vem sendo feito para consolidar e ampliar os diferentes serviços e benefícios oferecidos à categoria.
Lidiane reforça ainda a importância da contribuição para o fortalecimento político do Sindicato. Vale lembrar que, depois de alguns anos de déficits no orçamento, por conta dos perversos efeitos provocados pela reforma trabalhista, a entidade deve voltar a registrar um significativo superávit em 2025. “As oposições [à contribuição] ficaram próximas de 10%, apenas. Foi uma grata surpresa, mais um sinal de que a categoria apoia e confia no trabalho feito pelo Sindicato”.
“Em todos os segmentos de ensino, teremos que renovar os acordos e as convenções coletivas. Queremos manter o que já conquistamos em todos esses anos e avançar em questões como o necessário tempo para o descanso e o combate ao trabalho exaustivo, por exemplo. Espera-se que os patrões, ao contrário, atuem para restringir direitos. É para essa disputa que estamos organizando e mobilizando a categoria, fortalecendo nossas posições nas mesas de negociações”, avalia Celso Napolitano, presidente do SinproSP e da Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo).
Em conversa com a jornalista Milena Buarque, em mais um episódio do SinproSP No Ar, ele retoma o passo a passo das campanhas - “justamente o momento em que discutimos as nossas relações de trabalho, tanto nos aspectos econômicos quanto em relação às chamadas cláusulas sociais” -, detalha as estratégias políticas específicas construídas pelo XII Conselho Sindical da Federação, reforça o calendário já definido de assembleias e destaca que, em 2025, as campanhas serão mais uma vez unificadas e coordenadas pela Fepesp, que representa 26 sindicatos do estado. “É a unidade que também nos garante força”.
Em uma seleção dos melhores momentos da live “Reforma da reforma do ensino médio”, que aconteceu no início de outubro e pode ser vista na íntegra no canal do Sindicato no YouTube, o SinproSP No Ar apresenta as análises de Cesar Callegari (Conselho Nacional de Educação) e Fernando Cássio (Faculdade de Educação da USP). Para ambos, ainda não se encerrou a fase de discussão sobre os problemas que o projeto trouxe desde a sua primeira versão, e que reflexões nos próximos anos ainda precisarão ser feitas.
“Há certos atores de extração empresarial que estiveram lá desde o início, no processo de elaboração, e depois de implementação. E eles, na sua presença junto às secretarias estaduais de educação, estão de volta para fazer, de novo, o processo que levou à desgraceira que nós vimos. Um esvaziamento curricular total”, aponta Cássio.
Callegari reforça que, “para que nós possamos elaborar uma política para o Ensino Médio, precisamos retomar amplas e gerais discussões a respeito deste tema. Não podemos continuar só olhando para trás, olhando apenas para os déficits que o Brasil apresenta e acumula. Temos que saber, também, olhar para o futuro e fazer um esforço de imaginação a respeito dos desafios que virão”.
🟠 Em mais um episódio especial neste mês de outubro, o #SinproSPNoAr traz os depoimentos de 23 docentes (dos anos iniciais à pós-graduação), que compartilham suas vivências e revelam o lado bom de ser professor e professora. 👩🏫👨🏫
🔷 Nas falas reunidas, um necessário exercício de escuta, aparecem com força e entusiasmo reflexões como “a importância do diálogo e interação com os estudantes, os afetos que marcam a sala de aula, a construção crítica do conhecimento, o exercício de curiosidade e a possibilidade de transformação social”.
▶ Ouça agora e ajude a espalhar para seus e suas colegas. 🙌
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🟠 Neste início de outubro, o #SinproSPNoAr apresenta uma roda de conversa mediada pela jornalista Milena Buarque e que reúne Beth Vespoli, Ailton Fernandes, Jurandir Alves e Pedro Artur. Os quatro fazem parte da equipe do Sindicato que visita diariamente as escolas de Educação Básica da cidade de São Paulo, em todas as regiões da capital.
🔷 Nos encontros que acontecem nas salas de professoras e professores, apresentam o trabalho do Sindicato, consolidam momentos de escutas, recebem críticas, sugestões e elogios, esclarecem dúvidas, distribuem material de apoio, ocupam os espaços dos murais e conversam sobre as campanhas salariais e a Convenção Coletiva.
Ouça agora o episódio e conheça um pouco mais sobre esse fundamental trabalho político.
www.sinprosp.org.br
Instagram: @sinprosp
Facebook: SINPRO-SP
WhatsApp: 5080-5988
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🟠 No episódio do #SinproSPNoAr sobre o #SetembroAmarelo, Milena Buarque conversa com Gustavo Estanislau, médico especialista em psiquiatria da infância e da adolescência pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre e membro do Instituto Ame sua Mente. Além de estratégias para lidar com estudantes, ele reforça cuidados para as e os docentes.
🔷 “No dia a dia corrido, muitas vezes a gente não se conhece. Não paramos para nos perguntar como estamos nos sentindo”, explica Gustavo, que é também autor dos livros “Saúde Mental na Escola: o que os educadores devem saber” e “Dilemas na educação: Novas gerações, novos desafios”. Ele alerta: “O nível de estresse aumenta muito e a pessoa começa a entrar num processo de adoecimento”. Para o especialista, o autoconhecimento é uma das ferramentas de maior importância para que professoras e professores mantenham uma boa saúde mental, além de ser essencial a busca de um profissional adequado, como o psicólogo ou o psiquiatra.
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🟠 “As bienais de livro ajudam a gente a conhecer o que tem de novo. O grande objetivo é o incentivo à leitura e à formação do leitor, de uma maneira bem diversa”, conta Solange Petrosino, curadora do Espaço Educação da 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. “É fazer com que a gente tenha esse acesso, mesmo que pontual, para depois buscar mais informação”.
🔷 Em conversa com Milena Buarque no #SinproSPNoAr, Solange, que também tem especialização na formação de docentes, fala dos destaques do evento para professoras e professores, além de detalhar a programação do Espaço, que traz temas como inclusão, crise ambiental e inteligência artificial. E o SinproSP estará por lá também, com a conversa sobre a Escola de Professores.
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“Em uma sociedade como a nossa, onde as pessoas estão se tornando cada vez mais viciadas no consumo de telas, de forma absolutamente indiscriminada, independentemente da faixa etária, prestar atenção em alguém adquire uma conotação de vida e morte”, explica Antônio Álvaro Soares Zuin, psicólogo pela USP Ribeirão Preto e professor do Departamento de Educação da Universidade Federal de São Carlos.
O autor do livro "Fúria narcísica entre alunos e professores: as práticas de cyberbullying e os tabus presentes na profissão de ensinar", publicado pela Editora Universitária da UFSCAR, conversou com Milena Buarque sobre o “Uso de celulares em sala de aula”, em mais um episódio do SinproSP No Ar. Ele falou também a respeito do impacto do uso das redes sociais contra os professores.
Sofia Aragão, coordenadora da Escola de Professores do SinproSP, conversa com Milena Buarque sobre as atividades e a programação de lives e cursos do segundo semestre, que vão tratar de temas como crise climática, bullying e inclusão em sala de aula, entre outros. Sofia também traz novidades a respeito do Clube de Leitura, mais uma iniciativa do Sindicato, que vai debater em setembro a obra "Festas Populares no Brasil", de Lélia González.
"São as diferentes formas do Sindicato também entender outras necessidades efetivas da categoria. A gente que está em sala de aula, indo de um lado para o outro, deve parar em algum momento para buscar essa atualização. É preciso investir nisso", explica Sofia.
🟠 No segundo #SinproSPNoAr das férias de julho, é a apresentadora do programa, Milena Buarque, quem conta suas vivências literárias, destacando sua recente participação na Feira do Livro do Pacaembu e também falando sobre as trocas com leitoras e leitores.
🔷 Além de jornalista, ela é mestra em História, Política e Bens Culturais pela FGV e coordenadora da #AmadaEstante, clube de livros parceiro da Companhia das Letras.
“É uma conexão bem interessante porque, de alguma maneira, o que você lê se relaciona com a sua vida. Pode ser uma biografia, um livro de ensaios sobre o mundo contemporâneo, talvez uma ficção que aconteça nos anos 60 ou no século XIX… A tendência é a gente puxar para perto”, conta Milena. “Só que você estar aberto a trocar e aparecer no encontro é também um outro degrau”. Para a jornalista, é possível criar diferentes comunidades e experiências dentro do universo da literatura. 📚
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🟠 Neste episódio do #SinproSPNoAr, o primeiro das férias, Milena Buarque conversa com Paulo Werneck, diretor cultural d'A Feira do Livro (que acontece no Pacaembu), sobre as diferentes atrações do evento.
🔷 Um dos destaques de 2024 é a programação especialmente voltada aos professores e professoras, com debates na “Praça da Aula” a respeito de temas que vão do antirracismo à emergência climática.
“A gente quer, também, investir no repertório do professor”, diz Werneck, explicando que ainda há uma visão muito instrumentalizada da profissão docente. “Queremos ter esse diálogo aberto, ouvir o professor, ter uma caixa de ressonância”.
As professoras e professores têm direito a credenciamento e benefícios especiais, nos estandes das diferentes editoras. 👨🏫👩🏫
Ouça a conversa e corra para o Pacaembu!. 📚🏃♀️🏃
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🟠 Na conversa do #SinproSPNoAr 🎙️🔉 sobre “A militarização do ensino e suas ameaças”, Ailton Fernandes e Catarina de Almeida Santos trazem reflexões sobre as contradições e os perigos representados pelo Programa Escola Cívico-Militar do estado de São Paulo. Para os dois, o projeto não resolve questões pedagógicas e ainda coloca em risco direitos e autonomias dos estudantes.
“Esses profissionais, que em tese são formados e trabalham para lidar com questões ditas de segurança, ou com casos de violência, não estão resolvendo essas questões na comunidade, na cidade, na sociedade”, explica Catarina. “O que vão fazer dentro da escola? A não ser que estejamos declarando que os inimigos a serem combatidos são as nossas crianças, jovens e adolescentes que estão dentro da escola”.
“O grande problema dessa pauta é que, quando você transforma as escolas públicas em escolas que fazem proselitismo, você está desrespeitando a Constituição Brasileira”, completa Ailton.
🔷 Catarina é professora, doutora em Educação pela USP e uma das coordenadoras da Rede Nacional de Pesquisa sobre Militarização da Educação (REPME). Ailton é diretor do SinproSP e coordenador do departamento jurídico do Sindicato.
🟠 O professor Walter Alves, diretor e secretário geral do Sindicato, conversa com Milena Buarque no #SinproSPNoAr a respeito do passo a passo das denúncias que chegam ao Sindicato e faz um balanço das ações jurídicas e políticas adotadas contra as escolas que cometem irregularidades.
🔷 “Temos toda uma estrutura preparada para receber e dar conta das mais diferentes denúncias feitas por professoras e professores, durante todo o ano, de acordo com as especificidades”, explica Walter. “Neste final de primeiro semestre, por exemplo, já montamos um esquema especial para exigir o cumprimento das cláusulas da Convenção Coletiva, como o reajuste retroativo a março e o pagamento das atividades adaptadas, além de cobrar também as horas-extras pelo trabalho nas festas juninas”.
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🟠 Rotinas exaustivas, planilhas burocráticas a preencher, ensalamentos, aulas a distância, saúde mental abalada, salários rebaixados… o #SinproSPNoAr desta semana debate a perversa atuação dos conglomerados mercantis no Ensino Superior - e a consequente precarização do trabalho docente.
🔷 “A maneira como esse 'ensino' é oferecido representa um atentado à soberania nacional”, destaca Celso Napolitano, presidente do SinproSP. “Como dizia Darcy Ribeiro, não é uma crise, mas um projeto”, acrescenta Iberê Moreno, diretor do Sindicato. “Toda essa dinâmica está sendo muito bem pensada por essas empresas”, completa Lidiane Christovam, também diretora do SinproSP.
É esse desejo apenas por maximização de lucros que vem pautando a postura do sindicato patronal nas negociações da campanha salarial do segmento. “Precisamos vencer essa truculência e avançar, para fazer valer as pautas da categoria. Essa foi a decisão da nossa assembleia. A hora é agora”, avalia Celso.
🟠 “Violência sexual contra crianças e adolescentes é crime. E é algo que a gente pode enfrentar com informação e conhecimento. E acho que esse é o papel importante da escola”, explica Luciana Temer.
🔷 Em conversa com Milena Buarque, em mais um episódio do #SinproSPNoAr, a advogada, professora e diretora presidente do Instituto Liberta sugere reflexões e ferramentas para que as e os docentes possam prevenir e combater este tipo de violência. Para ela, tratar desse tema é uma forma de transformar não só a mentalidade de professores, médicos ou juízes, mas da sociedade como um todo.
Para fechar o Abril da Democracia, o SinproSP no Ar traz uma conversa especialíssima com a escritora Ana Maria Gonçalves, autora de “Um defeito de cor”, uma das obras mais importantes da literatura brasileira contemporânea. Ela fala sobre o processo de criação da obra, o trabalho de pesquisa e construção das personagens, história e reconquista de espaços, com reflexões também sobre memórias e resistências. “É preciso pensar que tipo de sociedade a gente quer construir no presente e deixar para o futuro. E isso primeiro passa pela imaginação. Não tem nada que seja concreto hoje em dia que não tenha sido imaginado antes de ter sido implementado. Acredito que as artes têm esse papel de tirar a sociedade de um lugar de conforto”.
No episódio desta quinzena, o SinproSP No Ar conversa com Cesar Callegari, sociólogo, educador e presidente do Instituto Brasileiro de Sociologia Aplicada. Ele fala sobre o contexto e as linhas gerais do projeto da “Reforma da reforma do Novo Ensino Médio” e avalia como as mudanças podem impactar na vida das professoras e professores.
“Nós temos um desafio imenso no nosso país a respeito da formação Inicial e continuada dos professores brasileiros. Na educação básica, trabalham cerca de dois milhões de homens e mulheres, profissionais de educação”, esclarece Callegari. “O Brasil depende dessas pessoas para poder avançar a educação e, portanto, nós temos que ter propostas bastante consistentes de melhoria das suas condições salariais, condições de trabalho e de carreira, e da sua condição de formação permanente”.
Nos 60 anos do golpe civil-militar que jogou o Brasil numa ditadura que durou vinte e um anos, o SinproSP No Ar conversa com Maurice Politi, fundador e diretor administrativo do Núcleo de Preservação da Memória Política (NM) e ex-preso político na ditadura. Ele traz reflexões e esclarecimentos sobre direito à memória e à justiça histórica no Brasil, além de destacar o papel pedagógico das professoras e professores nesse contexto.
“É preciso remoer o passado, porque se não sair à luz do dia o que houve naqueles anos, dificilmente vamos poder entender a impunidade hoje na polícia civil ou a presença dos militares que patrocinaram essa tentativa de golpe de 8 de janeiro”, diz.
“Tem pessoa que fala: ‘graças aos céus eu vou me aposentar daqui a algum tempo’. Isso é sinal de que a vida não está boa no trabalho”, explica a doutora Maeno. “Eu acho que a gente tem que pensar ‘que gostoso trabalhar! Que gostoso fazer o que eu estou fazendo’. Isso que a gente tem que perceber e, na minha opinião, não se consegue de uma forma individual. Porque todas as condições, toda a organização do trabalho, nos afetam. E nos afetam de uma forma coletiva”.
Em conversa com Milena Buarque, no SinproSP No Ar, Maria Maeno, que é doutora em saúde pública pela USP e pesquisadora da Fundacentro, responde à pergunta: “Como vai a saúde docente?”. Com ampla experiência no contato e na pesquisa sobre a saúde do trabalhador, ela traz o histórico e os desafios de tratar do tema quando o seu reconhecimento ainda não é o ideal.