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Sobre Nóiz com Drik Barbosa
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Sobre Nóiz com Drik Barbosa

Author: Globoplay

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A cantora e compositora Drik Barbosa é conhecida por apresentar temas importantes em seu trabalho musical. O podcast “Sobre Nóiz” foi a maneira que ela encontrou para ampliar a conversa sobre pautas relevantes para a sociedade. De forma descontraída, mas, ao mesmo tempo, profunda, a rapper trata de questões que dizem respeito a todos os indivíduos que buscam conviver em uma sociedade melhor, mais justa e fraterna . Ao lado de convidados, ela lança um olhar especial para pautas como questões sociais, históricas, autocuidado, comportamento e humanidade.
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EP 20 - Sobre Nóiz

EP 20 - Sobre Nóiz

2023-04-0540:14

“Não existe coletivo forte se o indivíduo não estiver forte” - Drik Barbosa No último episódio da temporada de “Sobre Nóiz” Drik Barbosa faz um mergulho em todo o processo de criação do projeto, desde o backstage até relatos da equipe. O Podcast “Sobre Nóiz” se tornou uma extensão do “Projeto Nós” que trouxe a reflexão do resgate da autoestima e humildade nos tempos de pandemia, e veio para ampliar as conversas sobre assuntos emergentes e necessários para a sociedade. Drik relembra o êxito do projeto e como seus objetivos profissionais e pessoais foram alcançados graças às trocas potentes com grandes nomes que passaram pelo projeto, como Célia Xakriabá, Ale Garcia, Ingrid Silva, Kenya Sade e muitos outros que agregaram com tópicos sobre ancestralidade, cultura e história do nosso País.
Não importa o tamanho dos sonhos que você tem, eles sempre nos levam a algum lugar. Quantas vezes ouvimos alguém dizer que encontrou ajuda para lidar com certos problemas através do esporte ou da arte? Não é à toa que a arte pode transformar vidas, pois através do entretenimento, das histórias de filmes, livros e músicas, podemos nos inspirar e transformar nossos sonhos em realidade. Drik Barbosa conversa com M.M. Izidoro apresentador, produtor, roteirista, autor e diretor. Um criativo eclético, foi considerado uma das 20 pessoas mais criativas do mundo pela revista AdWeek. Ele também é roteirista do podcast Sobre Nóiz e lançou o audiodrama syfy indígena “Eles Estão Aqui” para a plataforma Globoplay.
2023 tem sido um ano de fortes emoções para os fãs brasileiros, com muitos festivais e grandes shows confirmados. O Lollapalooza é um deles, com um line up de peso e trazendo pela primeira vez ao Brasil artistas como Lil Naz X e Billie Eilish, além de grandes artistas brasileiros e internacionais. Quem acompanha de perto, já deve ter se perguntado: o que acontece com um artista quando ele é convidado para estar em um festival grandão desses? Drik Barbosa convida Rashid, Larissa Luz e Brisa Flow, que fazem parte da programação que acontece no final de março e falam sobre a preparação, curiosidades e os bastidores de um dos maiores festivais de música da América Latina.
Drik Barbosa conversa com Ingrid Silva, bailarina brasileira que cresceu em uma comunidade carente no Rio de Janeiro e teve sua ascensão como bailarina renomada e ativista pela representatividade negra no ballet clássico. Ao longo da conversa, Drik e Ingrid discutem questões raciais e sociais presentes na indústria do ballet, e como a falta de diversidade pode afetar a autoestima e as oportunidades de jovens bailarinas negras. Ingrid também fala sobre a importância de sua iniciativa de pintar sapatilhas de ballet em tons de pele mais escuros, levantando um importante debate sobre como podemos contribuir para um mundo mais justo e igualitário.
A História é um convite para olhar pra trás e ver que o nosso futuro só pode ser explicado a partir dos nossos ancestrais e de todo conhecimento, produção cultural e tradição que eles deixaram. Para os povos de matrizes africanas e indígenas, a oralidade é uma importante ferramenta na transmissão de toda essa herança. Como podemos unir a ideia de ancestralidade com o futuro ? Drik Barbosa conversa com Katiúscia Ribeiro, doutora em filosofia africana, criada numa comunidade quilombola no Rio Grande do Sul e apresentadora da GNT.
O processo de auto aceitação não é fácil, principalmente quando estamos de fora de alguma regra estabelecida para reforçar um padrão estético em nome do “bem-estar”. O mito de que magreza é sinônimo de saúde já caiu por terra faz tempo, mas ainda existe uma indústria que lucra muito com isso, utilizando a prática de exercícios como autopunição e afastando pessoas gordas das atividades físicas. Como democratizar a prática do esporte e construir uma relação amigável com o nosso corpo? Drik Barbosa convida Ellen Valias (@atleta_de_peso), estudante de educação física, influenciadora digital e ativista na luta pela humanização e acesso ao esporte.
O Brasil é conhecido como país do carnaval, mas a origem dessa festa tem referências em diferentes culturas e povos da antiguidade, trazendo também as identidades africanas e indígenas. Para além da celebração, essa data remete à ancestralidade e expressão através da arte e da dança, uma forma de resistência dos povos escravizados e marginalizados ao longo das décadas. Drik Barbosa conversa com o jornalista Alberto Jr., criador do bloco “Domingo Ela Não Vai”, e com o empresário Evandro Fióti, criador do bloco “Quilombo Lab”, sobre a importância histórica do samba e do carnaval para construção da autoestima dos povos pretos e periféricos na cidade de São Paulo.
Uma das linguagens do amor e amizade na internet é o compartilhamento de memes e vídeos. A criação de conteúdo digital é democrática, mas quando falamos em diversidade, ainda falta muito para que criadores e influenciadores PCDs tenham mais visibilidade. A comédia é também uma forma de retratar a realidade das pessoas que são portadoras de deficiência, no entanto, qual a diferença entre o humor para conscientizar e o que é feito para ridicularizar? Drik Barbosa conversa com Hawk, criador de conteúdo, Ipiauiense e uma pessoa negra portadora de deficiência, que encontra nessas características sua originalidade e pluralidade na arte.
A 65ª edição do Grammy Awards foi um dos assuntos mais comentados da semana e causou polêmica entre os apreciadores de cultura pop. Beyoncé perde o tão esperado prêmio de Álbum do Ano sendo, ao mesmo tempo, a artista com maior número de Grammys na História. Para além do glamour e os holofotes do mercado fonográfico, o que essas conquistas representam na vida de artistas e mulheres pretas? Até que ponto o racismo estrutural é uma barreira para trazer visibilidade e representatividade para as premiações? Drik Barbosa conversa com Kenya Sade, jornalista, apresentadora e podcaster especializada em cultura e música.
A comédia é um recurso artístico que, para além do entretenimento, também gera reflexões e críticas sociais. Apesar das referências femininas serem poucas quando comparadas ao número de homens comediantes, essas mulheres têm um impacto triplo na nossa cultura. Nessa luta por espaço, como ampliar as oportunidades e voz de mulheres na cena do stand up comedy? Drik Barbosa conversa com as comediantes Niny Magalhães e Giovana Fagundes.
Na jornada em busca da cura, ficamos cara a cara com a nossa vulnerabilidade. A música é como antídoto, a catarse perfeita para transformar dor em arte. Drik Barbosa convida Luedji Luna, numa imersão sobre sua carreira e seu novo álbum “Bom Mesmo é Estar Debaixo D'Água". Juntas, debatem a coragem dos artistas ao expor seus sentimentos e experiências para público, contando como transformaram suas histórias pessoais em canções.
Não basta ser anti racista, é preciso lutar contra o racismo. A verdadeira luta tem haver com a tomada de espaços e isso vem de uma criação real de oportunidades. Pensando que o racismo é herança do pensamento eurocêntrico, pessoas brancas precisam estar atentas em como combater a prática racista no dia a dia e até se reconhecer dentro disso, para evitar continuar reproduzindo esse comportamento. Drik Barbosa convida Lia Vainer ativista antirracista e pesquisadora de Psicologia e Relações étnico-raciais, professora na Universidade Federal de Santa Catarina.
Nas histórias em quadrinhos, o enredo é sempre os super-heróis lutando contra os vilões. Na vida real, nossa luta é para trazer representatividade e Inclusão em todos os campos, principalmente no entretenimento. Drik Barbosa conversa com Andreza Delgado (@andrezadelgado_) fundadora da Perifacon, um projeto que busca dar maior acesso e estrutura para pessoas pretas de quebrada no universo geek, dos games e HQs.
No primeiro episódio de 2023, Drik Barbosa repassa o tópico mais esperado dos últimos tempos e também o mais comentado no primeiro dia do ano: a posse do nosso novo presidente da república. Numa conversa sobre democracia, resistência e uma nova perspectiva, Drik Barbosa narra sua experiência na participação no festival da posse do presidente Lula, assim como suas expectativas para este novo governo.
A subjetividade e a intuição são ferramentas de autoconhecimento e interpretação da vida. Por muito tempo, a astrologia também cumpriu essa função como um saber milenar e ancestral, mas com a chegada da Ciência passou a ser desvalorizada. Drik Barbosa convida Tatiane Lisbon, a Papisa (@papisa_) numa conversa sobre misticismo e ciência, trazendo às boas-vindas ao próximo ano e o entendimento de que existe muita verdade naquilo que os olhos não podem ver.
Como combater o sentimento da “negra única" no ambiente corporativo? Drik Barbosa convida Amanda Abreu (@aabreuamanda) e Dani Mattos (@danimattxs), criadoras do projeto INDIQUE UMA PRETA para inserir mulheres negras no mercado de trabalho. A falta de representatividade e diversidade não são apenas estratégias de manutenção das desigualdades sociais e raciais, mas também têm efeitos negativos na saúde mental e desempenho dos profissionais, que enfrentam a falta de oportunidades e desafios de permanência.
O número de autores negros publicando livros best sellers, dirigindo filmes e fazendo arte tem crescido no Brasil, mas muito ainda precisa ser debatido para que mais pessoas e narrativas tenham espaço no cenário nacional. O que fazer para possibilitar o surgimento de novos talentos? Drik Barbosa conversa com Alê Garcia (@alegarcia), um dos 20 Creators Negros Mais Inovadores do País, segundo a Forbes, e autor do livro Negros Gigantes. Nessa jornada sobre representatividade e inspiração, eles traçam o paralelo entre a história de grandes personalidades negras e o impacto delas em nossas vidas.
Drik Barbosa convida Emicida, Stefanie MC e Felipe Choco, num papo sobre amizade, desafios e conquistas. A cultura Hip Hop traz a coletividade e irmandade como duas importantes premissas. Da formação de coletivos e grupos às vivências de rua, o resgate de suas identidades e compartilhamento de realidades semelhantes geraram um forte sentimento de união e pertencimento. A lealdade que se estabelece entre irmãs e irmãos negros como uma aliança foi definida como um aquilombamento, símbolo de resistência e luta contra as desigualdades sociais e raciais. Qual é o papel do RAP nessa luta?
“Estrutura” é a palavra-chave da conversa que Drik Barbosa teve com Thiago Amparo (@thiamparo), advogado, jornalista, professor de Direito e de Direitos Humanos. Ao longo do bate-papo, eles fazem um mergulho na história que foi contada sobre o Brasil. Juntos, Drik e Thiago refletem sobre como a narrativa de “descobrimento” do país, no caso uma invasão, foi determinante para estabelecer o comportamento, o racismo, o sistema opressor e a estrutura de poder que tenta se fazer vigente e perpetuada até os dias atuais. Será que é possível desestruturar ou ao menos estremecer um pouco desse alicerce autoritário?
Drik Barbosa recebe Célia Xakriabá (@celia.xakriaba), que é a primeira mulher indígena de Minas Gerais eleita para ocupar uma vaga no Congresso Nacional, além de ser professora, mestre e a primeira mulher indígena a entrar no doutorado pela UFMG. Juntas, elas trocam experiências e conhecimento com o intuito de desconstruir a perspectiva colonial que habita na mente das pessoas devido à história mal contada (e repetida) ao longo dos anos. Vamos descolonizar nossas mentes?
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