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Como usar o Apple Pay no iPhone para pagar por aproximação ou online

Usar o Apple Pay no iPhone é uma forma de fazer pagamentos contactless a partir de um cartão de crédito ou débito cadastrado no celular Como usar o Apple Pay no iPhone para pagar por aproximação ou online

06-20
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Piano de papel usa tinta condutiva, celular e NFC para produzir som

E se você pudesse imprimir um piano? Não estamos falando de impressão 3D. Imprimir as teclas brancas e pretas em uma folha de papel, mesmo, e conseguir tocá-las com a ajuda de um smartphone. Essa é a ideia de uma empresa chamada Prelonic. Como descobrir pelo Google qual música está tocandoComo ouvir música no YouTube e mexer no celular ao mesmo tempo Piano de papel da Prelonic (Imagem: Reprodução/Prelonic) A Prelonic foi fundada em 2007 e criou uma tecnologia chamada Prelonic Interactive Paper (PIP, ou “papel interativo da Prelonic”, em tradução livre). A invenção permite fabricar uma interface em uma impressora a laser, dessas que nós temos em casa. O segredo está em um circuito feito de tinta condutiva de carbono, que vai no verso da folha impressa e em um segundo papel, formando um sanduíche com um chip NFC no meio. O funcionamento do piano de papel é simples. Coloque um smartphone com um app específico sobre o chip. Ao tocar nas teclas impressas, o sinal é enviado para o aparelho e lido pelo aplicativo para emitir o som. Em seu site, a Prelonic tem um vídeo de demonstração bem bacana. O papel é o limite Na verdade, o piano é só um exemplo do potencial do PIP. Imagine que esta tecnologia pode permitir criar controles personalizados de vários tipos. Um teclado Qwerty básico para ajudar na digitação de textos longos no smartphone seria possível, prático e barato. Por outro lado, interfaces específicas para aplicativos, com botões para ações e comandos predefinidos, seriam bem mais acessíveis. A opção pelo NFC, aliás, facilita a portabilidade: a tecnologia é muito mais econômica do que o Bluetooth, dispensando tomadas e baterias — a energia é gerada pela antena do smartphone. Além de facilitar a personalização, há outra vantagem: você não precisaria ficar com um monte de hardware encostado na sua casa. Algumas tintas condutivas recicláveis já estão em desenvolvimento. Então, você poderia imprimir o teclado que quiser em uma folha de papel, usar por algum tempo e jogar no lixo reciclável. Simples e ecologicamente correto. Com informações: NewAtlas, Gizmodo Piano de papel usa tinta condutiva, celular e NFC para produzir som

12-07
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Meu segundo emprego é no GTA

Aaron Boseman, policial e personagem de Wellington Silva no GTA RP (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog) Aaron W. Boseman, 23 anos, é um policial em ascensão. Ele começa seu dia com uma ronda de rotina, acompanhado de amigos, enquanto mais tarde vai participar de um treinamento da nova leva de cadetes da academia. O detalhe mais curioso é que Aaron não existe, ele é um avatar controlado por Wellington Silva, de 33 anos, no mundo real – dentro do que chamamos de GTA RP, uma espécie de “Second Life da geração Z”, que usa como base o sucesso de GTA Online, da Rockstar. Os caminhões e ônibus que fazem o Brasil avançar em veículos elétricosA evolução do Instagram: das fotos quadradas à era dos vídeos Como já explicamos aqui, o GTA RP é, basicamente, um mod de GTA 5 para PC que transforma o jogo em um RPG online. A sigla “RP” vem de “Role play”, ou interpretação de papeis, como é também no RPG clássico. Existem vários servidores no mundo todo, inclusive no Brasil, onde jogadores se reúnem e vivem uma espécie de vida completa, com direito a empregos, tarefas, relações sociais e, claro, crimes. Porém, diferente de MMORPGs que não “obrigam” o jogador a interpretar, aqui tudo é levado à risca. Dependendo do servidor as regras podem ser mais rígidas ou mais soltas, mas sempre com o objetivo de manter todos os usuários no personagem em 100% do tempo, para criar imersão e simulação. Em GTA RP você vive sua segunda vida (Imagem: Felipe Vinha/Tecnoblog) Neste especial vou além de explicar somente o que é o GTA RP, mas também explorar o universo criado por jogadores, sem qualquer envolvimento – ou até mesmo autorização – da Rockstar. Como um jogo de 2013 ainda se mantém relevante e ativo graças à sua comunidade, atraindo até mesmo empresas sérias e gigantescas para anúncios personalizados. O que não é bem uma novidade, mas tem seus grandes méritos. A vida de Wellington Welington Silva trabalha com entretenimento e artes. Cosplayer profissional, Well, como também é chamado, ganhou fama quando resolveu se fantasiar de Pantera Negra, um dos grandes heróis dos cinemas no Marvel Studios. Isso lhe deu um enorme destaque, já que ele fez questão de se montar com uma proposital semelhança física com o ator Chadwick Boseman, que interpretou o personagem nas telonas. Cosplayer desde 2015, foi em 2018 que ele viu as coisas decolarem, depois de deixar seu emprego em um restaurante. Foi aí que resolveu se dedicar ao cosplay do herói da Marvel, participando de eventos como atração convidada, jurado, festas e até mesmo ganhando prêmios em suas apresentações como Pantera Negra. Well é cosplayer e ficou famoso com sua versão do herói Pantera Negra (Imagem: Arquivo Pessoal) Well também é gamer desde infância, começando pelo Telejogo. Jogava com seu pai e irmão, o que levou para toda a vida. Com a pandemia de 2020, ele resolveu começar a transmitir suas partidas no Instagram com o PS4, filmando a tela, para depois montar um PC gamer, migrar para a Twitch, e expandir suas opções de streaming. Jogador de GTA desde sua primeira versão, Well tomou conhecimento do GTA RP com uma amiga, que também faz lives na Twitch. Logo ele pesquisou, aprendeu e resolveu participar. O cosplayer é um cidadão da Cidade Alta, servidor de RP criado pela empresa Outplay e em parceria com a Loud, uma das principais marcas de games e esportes eletrônicos entre os jovens no Brasil, atualmente. Fundada em 2019 pelo influenciador Bruno “PlayHard”, a Loud já está presente até nos esportes reais, marcas de roupa e música. O Cidade Alta foi lançado pela dupla Outplay e Loud em fevereiro de 2020. Não demorou muito para que ele também conquistasse audiência e público enorme. Para entrar é preciso se cadastrar quando a chamada “whitelist” é aberta, de tempos em tempos, e depois passar por uma entrevista em várias etapas – como se fosse um emprego na vida real. Hoje o servidor do Discord deles, por onde as pessoas iniciam o processo de entrada, conta com 236 mil usuários, entre participantes ativos e aqueles que estão esperando abrir a próxima whitelist. Foi por este processo que Well passou para entrar na Cidade Alta. Ele começou em um servidor secundário e logo foi promovido para a “cidade principal”. O mais curioso, porém, é que Well é um policial oficial dentro do game. Ele precisa cumprir ordens, horários mínimos de trabalho durante a semana, seguir uma extensa cartilha e guias da profissão, entre outros. É como se fosse um trabalho, que rende dinheiro no mundo virtual e nada no real – apenas diversão e conteúdo para suas lives na Twitch. Aaron Boseman em operação no Cidade Alta (Imagem: Acervo Pessoal) “Tem algumas profissões básicas, que são policial, médico, mecânico… Mas dá pra ser meio que de tudo. Tem um pessoal que é atendente de lanchonete. E você precisa trabalhar direitinho, como se fosse na vida real”, comentou Well, em conversa comigo. “Quando fiz minha whitelist demorou muito pra ser aprovado. Foram mais de 10 mil formulários e mais de 9 mil pessoas aprovadas, imagina selecionar cada uma delas. No meu teste já viram que eu queria ser policial. Depois que passei, fiz o teste e comecei na profissão”, complementou, Well, ou Aaron no servidor, começou já definindo qual personagem queria ser. Escreveu sua história prévia e apresentou aos entrevistadores. “Meu personagem nunca quis ser policial, pois não queria aproveitar dos benefícios do meu pai, que era major. Até que o pai morreu e ele quis se tornar um policial para honrar a família”, contou. Quando entrou e foi aprovado, teve que ler uma enorme cartilha, código penal (sério, escrito nos mínimos detalhes!) e testar todos os equipamentos corretamente antes de começar a atuar como cadete, para depois seguir a carreira e evoluir de cargo, o que já aconteceu. E não pense que o trabalho de policial é fácil ou meramente ilustrativo. Quando uma pessoa é presa ela é revistada, tem que ser identificada, tem código penal dentro do jogo e é necessário seguir à risca. O jogo já vai calcular quanto tempo você vai ficar, como por exemplo 30 meses, que é equivalente a 30 minutos dentro do game. Dependendo do agravamento do crime você pode aumentar ou diminuir essa pena. Tudo pode entrar como agravante, se for réu primário tem desconto da pena. Depois que o jogador é preso ele fica na prisão, com a roupa de prisioneiro, e deve cumprir os 30 minutos. Aaron em uma batida dentro do Cidade Alta (Imagem: Acervo Pessoal) Profissão: influenciador de servidor Como Well explicou, este detalhe das profissões varia bastante. Cada servidor tem uma lista pré-determinada de profissões, mas cada um pode ser o que bem entender. No Cidade Alta, por exemplo, os jogadores podem escolher entre policial, médico ou mecânico. Cada uma garante um salário, fictício, que soma dinheiro na sua conta a cada um tanto de minutos – o policial recebe, por exemplo, R$ 4 mil a cada meia hora. Quem quiser pode escolher outras tarefas, que não são oficiais do servidor mas que também rendem dinheiro. O jogador pode ser até fora da lei, se envolver com crimes e se especializar em assaltos a bancos, por exemplo. Mas normalmente são todas profissões que não rendem dinheiro no mundo real, até porque isso seria complicado de monitorar ou organizar. Contudo, há aqueles que jogam por dinheiro real, os influenciadores dos servidores. Eles são como jogadores comuns, fazem tudo que os jogadores comuns fazem, mas são contratados pelas organizações para promover o servidor entre os fãs, para que mais pessoas entrem na whitelist e tentem se cadastrar para ter uma chance de jogar. É o caso, por exemplo, de Alessandra Tramontini, ou Ale Maze, de 26 anos. Antiga apresentadora e narradora de torneios de Free Fire, ela é contratada pela organização Fluxo e também joga no Complexo, servidor da mesma empresa, que foi lançado agorinha, no final de agosto de 2021. Ale joga Free Fire há três anos e começou a fazer transmissões ao vivo há dois. No GTA RP ela chegou a menos tempo, mas já se diverte bastante. Ale Maze é influenciadora do Fluxo e joga GTA RP no Complexo (Imagem: Cesar Galeao) “Como sou nova no RP a galera ri muito de algumas trapalhadas que eu faço, quando dou fuga da polícia”, comentou a influenciadora. Sua personagem, Agatha, vive a vida do crime na cidade onde joga, junto com outras amigas. “Quando sou pega eu fico nervosa! E eu tô aprendendo ainda, junto com meu público, já que todo mundo vem de outro jogo, o Free Fire, mas a galera se diverte e ri comigo”, complementou a influenciadora. Já Tássio “Santi” Rafael, de 27 anos, faz do Cidade Alta seu lar virtual no GTA RP. Lá ele é conhecido como Raed Hadi Santi, um policial de 46 anos que é um dos mais respeitados do servidor e também lida com problemas familiares, de vez em quando. O mais interessante é que Raed tem uma história que se originou em “outras cidades”, segundo seu criador. Santi joga GTA Online há sete anos e passou por outros servidores desde quando descobriu o GTA RP. Sua esposa dentro do jogo, Paty Landim na vida real, é também uma das gerentes do Cidade Alta. “Quando comecei com o Raed ele tinha 37 anos. Passei por vários servidores, ou cidades como a gente chama no jogo, mas só trabalho há dois anos como influenciador”, disse Santi. Em transmissões online ele joga até 10 horas por dia, por conta das metas que tem que cumprir na plataforma, a Nimo.tv neste caso, e também pela carga horária que seu emprego de policial na Cidade Alta exige. Mesmo fora do jogo ele toma seu tempo com o servidor, cuidando de planilhas ou atendendo chamados que surgem pela demanda de outros jogadores. “Tenho uma planilha com 220 operadores, que são outros policiais, cada um é um player único”, disse. O Complexo em ambiente noturno (Imagem: Fluxo/Divulgação) O que Santi e Ale Maze têm em comum é que são influenciadores com tarefas reais dentro e fora de seus servidores. Já jogadores como Well podem jogar apenas por jogar, seguindo suas profissõe

09-20
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Vivo OriginOS traz Android 11 com visual focado em widgets

A Vivo (não a operadora) mostrou ao mundo como é sua nova interface alterada para o Android 11, com nome de OriginOS e que lembra ainda mais o iOS da Apple. Ela é focada no uso de widgets em um alinhamento que é basicamente o mesmo utilizado por aquela-outra-empresa. Vivo prepara celular com traseira de vidro que muda de cor Vivo X50 Pro e Pro+ trazem câmera com estabilização gimbal OriginOS (Imagem: divulgação/Vivo) Antes mesmo de entrar nos detalhes visuais é preciso lembrar que até o nome da interface mudou, passando de FuntouchOS para OriginOS. Ela continua como a maioria das interfaces chinesas: todos os ícones estão dispostos nas telas iniciais, sem gaveta para os aplicativos. A maior mudança é que no lugar de mostrar todos eles logo de cara, o foco da Vivo está nos widgets. Eles controlam tudo, desde casa inteligente, passando por pagamento com carteiras digitais, player de música, previsão do tempo e vai até a agenda. A ideia é de colocar um grande número de funções de apps que podem ser controladas sem a necessidade de abrir cada um dos aplicativos, de forma separada. OriginOS é focado em widgets (Imagem: divulgação/Vivo) O que faz a OriginOS ainda mais semelhante com os widgets do iOS 14 dos iPhones e iPods Touch, assim como no iPadOS 14 dos iPads, é a disposição. Na interface da fabricante asiática eles ficam em retângulos e quadrados posicionados para respeitar uma espécie de grade invisível – exatamente como a Apple faz. A transparência aplicada até mesmo na dock, as cores de quase todas as áreas e os cantos arredondados dos widgets ajudam ainda mais neste pensamento de “já vi isso em outro lugar”. OriginOS consumirá menos recursos Se no lado visual a originalidade do OriginOS não foi muito grande, na parte de desempenho o trabalho acima do Android 11 promete exigir menos do hardware logo abaixo da tela. A ideia da Vivo é de fazer a nova interface pesar menos que a FuntouchOS. Ainda não existe previsão de lançamento da interface remodelada, mas o vídeo apresentado pela empresa utiliza o X50 como base para exemplificar o uso do software em um hardware próprio. Pensando desta forma, este pode ser o primeiro smartphone que receberá o OriginOS. Com informações: The Verge. Vivo OriginOS traz Android 11 com visual focado em widgets

11-19
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Fall Guys: Ultimate Knockout – Você vai amar odiar esse jogo

Vamos começar pelo começo: Fall Guys é uma gincana divertida que reúne 60 jogadores online e ao mesmo tempo de forma caótica e lembra muito as Olimpíadas do Faustão e suas provas como “A ponte do rio que cai” (Bridge Ball), da década de 90 — ok, revelei a idade. Se você for mais jovem, a ausência da referência não prejudica a experiência. Eu particularmente fiquei viciada em terminar as provas, puxar caudas e descolar skins novas. Produtora de Fall Guys alerta para versões falsas do jogo Como não passar raiva em Fall Guys [Guia para Iniciantes] Review de Fall Guys Sua popularidade, em parte, se deve ao lançamento — em 4 de agosto — de forma gratuita na PS Plus, para PlayStation 4. Fora dela, o jogo custa R$ 83,50. Na Steam, e apenas para Windows, você pode desfrutar do game por R$ 38. Confesso que senti falta de uma versão móvel do joguinho, principalmente, para o Nintendo Switch.  A pergunta que não cala é: vale o preço? Conto um pouco da minha experiência com o jogo, que baixei gratuitamente na PS Plus. Adotei uma sessão diária que me diverte sem compromissos. Para quem for mais fominha, temos o Guia de Troféus de Fall Guys.  Adeus, dignidade!  Agora falando sério, Fall Guys: Ultimate Knockout é jogo do segmento battle royale. Sim, mais um. Mas ele é único. Para se destacar no meio de tantos, a Mediatonic criou uma disputa em que, mesmo sem vencer, você se diverte. Nas palavras dos desenvolvedores, Fall Guys é um “pandemônio online”. Os Guys vivem caindo e parecem jujubas ou feijões. Fall Guys, por eles mesmos: “Fall Guys reúne hordas de participantes online em disparada por rounds cada vez mais caóticos até sobrar um único vencedor! Enfrente obstáculos bizarros, empurre seus concorrentes inconvenientes e desafie as leis da física a caminho da vitória. Deixe sua dignidade para trás e prepare-se para fracassos hilários em sua missão pela coroa!”. Dito isso, por mais que vencer seja o objetivo de qualquer jogo, saiba que mesmo perdendo você consegue se divertir. Esse é o ponto mais positivo das partidas, é divertido e sempre! Essa sou eu, me classificando na última posição. Foi por pouco! Iaaaaaaaaaaaa #fallguys #PS4sharehttps://t.co/C0r4bcaAED pic.twitter.com/EhHV3K0sFk — Melissa Cruz Cossetti 🦄 (@melissajorn) August 19, 2020 Não tem história, abertura, enrolação, paisagens cinematográficas, personagens famosos, trilha sonora fantástica, comandos secretos, easter egg, nada disso, nadinha. Mecânica do jogo São dezenas de mini-games que reúnem até 60 jogadores — enquanto são conectados, o seu Guy vai ficar caindo numa tela como esta, abaixo. Reunidos os vários jogadores, todos devem correr para disputar a coroa. Em cada “jam” há um número específico de Guys que podem se classificar cruzando a linha de chegada, confira o limite total no topo da tela. A definição é da própria Mediatonic, mas vale reproduzir: Um pandemônio online: uma série de percursos com desafios malucos, obstáculos ridículos e uma multidão de concorrentes querendo avançar para o próximo round caótico; Competição e cooperação: as fases alternam entre desafios competitivos free-for-all e os cooperativos (com times organizados por cor), onde a equipe perdedora inteira é eliminada; Comicamente físico: divirta-se com a física do jogo, vendo os outros competidores em momentos ridículos, fracassando de forma épica, principalmente quando caem sem razão; Deliciosamente personalizável: fracasse com estilo em Fall Guys, ostentando os mais variados visuais (skins), que vão desde orelhas de coelhinho até fantasias de abacaxi. Jellybean vibes São mais de 20 tipos diferentes de rounds (ou minijogos). Em cada jogo, é preciso correr, pular, se equilibrar ou tomar atitudes rápidas e certeiras. Cada jogo também tem seu próprio conjunto de regras e estratégias; veja uma lista completa com todas as rodadas do jogo. O game tem classificação indicativa livre, é extremamente fácil de jogar. Depois de perder algumas partidas, você já está pronto para se tornar extremamente competitivo. Mesmo quem não tem o hábito de jogar com frequência vai conseguir se adaptar rapidamente. Não preciso dizer que o game é um sucesso com crianças (de todas as idades, incluindo eu). Basicamente, é preciso de agilidade no botão analógico, dar pulos certeiros e puxar um cauda ali e outra aqui (isso pode render a sua classificação numa partida). Em jogos de equipe, é necessário segurar ovos, bolas e outros itens, com o R2. O resto é correria. Ao vencer partidas do tipo “cada um por si”, o jogador é também levado a partidas que só acontecem entre equipes (com parceiros escolhidos automaticamente pela plataforma), divididas por cores, em que apenas as que pontuarem mais seguem classificadas no jogo. Isso também significa que, nesses rounds, não importa o quão bom você seja, se o restante da equipe for pior, você perde a partida do mesmo jeito. Não há formas de se comunicar com os seus parceiros ou maneira de combinar uma estratégia, o jogo de decide no campo. As partidas duram poucos minutos, o suficiente para você arrancar os cabelos, respirar e voltar a competir. É difícil parar quando as coisas vão bem ou mesmo se tudo der errado. Jogar com amigos Você pode jogar com até três amigos, mas é um pouco decepcionante. Ao formar uma equipe com quatro Guys todos podem participar do mesmo round — mas não há cooperação. O progresso no jogo ainda é baseado em sua qualificação individual.  Se um membro da equipe for eliminado, ele permanece eliminado. Apenas um Guy pode vencer… então, é você contra os seus amigos. Sempre online. Não há suporte para partidas exclusivas entre os jogadores de uma equipe, por exemplo, tampouco jogo solo ou offline. Kudos e Coroas Há dois tipos de moedas no jogo: Kudos e Coroas. Você pode ganhar ambos jogando. Quanto mais joga, mais ganha. O jogador ganha coroas ao vencer um round. Já os Kudos, são moedas ganhas participando, mesmo que o jogador não consiga se classificar. Você também tem a opção de comprar Kudos com dinheiro real, como uma microtransação. O que motiva a conseguir mais e mais Kudos e Coroas? As skins. De nível em nível, o jogador tem acesso a novas cores, chapéus e outros acessórios que tornam o seu Guy mais divertido. Além de, também, conseguir se destacar no meio daquela multidão. Skins Falando em skins, é no menu, antes de começar a jogar, que você pode personalizar seu Guy (ou a sua jujuba, chame como quiser). Escolha um padrão de cor e, em seguida, a metade superior e a metade inferior da roupa. Existe um grande número de combinações disponíveis como abacaxi, pombo, monstro, batata-frita, rinoceronte, unicórnio… muitas! Quem comprar o jogo pela Steam pode obter logo de primeira o pacote Collector’s Edition, com algumas skins bem diferentonas. A boa notícia é que Fall Guys já recebeu atualização no PS4 com skins extras que antes eram exclusivas do PC e agora também estão na loja do jogo para o console da Sony. A verdade é que as roupinhas te pegam de jeito e você tem dois caminhos para ficar feliz: comprar muitos Kudos ou vencer partidas até consegui-las. Seasons São esperadas novas temporadas no jogo. A participação nas próximas fases de Fall Guys será gratuita. Haverá recompensas vinculadas a cada evento, incluindo, claro, novas skins. A segunda temporada vem por aí: ┻┳|┳┻|┻┳|┳┻|┻┳|┳┻|┻┳|┳┻|┻┳|┳┻| _┻┳| •.•) Fall Guys Season 2 sneak peek?┳┻|⊂ノ ALREADY?┻┳| https://t.co/wwSwaPLLIg — Fall Guys 👑 (@FallGuysGame) August 21, 2020 Servidores baleiando jujubando O sucesso tem um preço. Em uma semana, Fall Guys superou os 2 milhões de downloads só na Steam. No mesmo intervalo de tempo, surgiu um aviso na loja: “nós subestimamos o número de jujubas no potinho. Estamos trabalhando muito para aumentar a capacidade do servidor, mas esteja ciente de que a combinação de partidas pode aumentar ou diminuir durante a janela de inicialização”. Ou seja, os servidores estão baleiando no PC e no PS4. E pensar que os desenvolvedores da Mediatonic ainda pensaram em fazer todos os rounds com até 100 pessoas! Mudaram isso depois de testar e perceber que não era tão divertido.  Cheaters Eles já estão na mira da plataforma, que promete soluções automáticas anti-cheat, mas é bom que você saiba que, no PC, alguns cheaters estão causando confusão com hacks de super velocidade ou que permitem ao jogador voar. Sim, tem gente voando em Fall Guys… O hack de super velocidade faz com que o personagem do jogador fique extremamente rápido, tornando a competição injusta. O de voo, não é preciso nem explicar, vitória certa. Conclusão Mesmo com algumas ausências na mecânica do jogo, como partidas offline ou de treino, jogo cooperativo entre amigos e hacks (que já estão sob controle), o game é muito divertido e pode ser ainda mais legal, a depender dos updates que virão no futuro. Uma demanda, principalmente, de quem vai pagar por essa diversão. Ficou para depois o cross-play, versões para outras plataformas (alô, Nintendo!) e, sob grande expectativa, novas seasons.  A gratuidade é fator importante nessa febre que se tornou Fall Guys. Se fosse pago, desde o princípio, em todas as plataformas, talvez nem todos se viciassem tão rapidamente nas amigáveis jujubas. A situação é que, com isolamento social — necessário em função da pandemia do novo coronavírus — preço baixo e/ou gratuidade e muitas cores, ação e um toque de humor, Fall Guys caiu no gosto de jogadores dos mais diversos perfis pelo mundo. Quem for caixista e usar macOS, bem, por enquanto, só posso lamentar. Mas fique atento que os desenvolvedores manifestaram interesse em levar o jogo pra outras plataformas. Você ainda pode rodar o Windows em uma máquina virtual no Macbook, se quiser muito mesmo jogar Fall Guys. Até lá, acho difícil a massa dos primeiros jogadores enjoar. O único problema é que você vai enfrentar adversários sagazes, com meses de treino à sua frente! https://d2tpkt7xt6hsxa.cloudfront.net/launch-trailer.mp4 Fall Guys: Ultimate Knockout – Você vai amar odiar esse jogo

08-22
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WhatsApp prepara figurinhas animadas em versão beta para Android

As figurinhas se tornaram muito populares nas conversas de WhatsApp e, como qualquer usuário pode criar a sua, há opções para todos os gostos. Agora, o aplicativo trabalha em melhorias e deve oferecer a opção de enviar figurinhas animadas. WhatsApp não terá mais anúncios na interface principal, só nos Status Como fazer figurinhas no WhatsApp? [iPhone e Android]  Segundo o WABetaInfo, que costuma adiantar novidades sobre o WhatsApp, a versão beta 2.20.10 para Android tem indícios de que o serviço ganhará novos tipos de figurinhas em breve. A solução ainda está sendo desenvolvida e, por isso, está oculta na versão de testes. O WABetaInfo, no entanto, teve acesso ao recurso e demonstrou no vídeo acima como ele será exibido aos usuários – a animação será um pouco mais linear. O site também informou que o app atualizou alguns de seus pacotes antes de liberar esta versão, possivelmente para torná-los compatíveis com o novo formato. O WhatsApp trabalha em, no mínimo, cinco novos pacotes que serão oferecidos assim que as figurinhas animadas estiverem disponíveis. Como acontece atualmente, o aplicativo também deverá permitir que usuários criem suas próprias figurinhas animadas. A opção, que existe há alguns meses no Telegram, está sendo preparada no WhatsApp ao menos desde junho de 2019 e também será compatível com a versão web do aplicativo. Ainda não há informações de quando todos usuários terão acesso à novidade. WhatsApp prepara figurinhas animadas em versão beta para Android

01-20
00:42

Spotify permite adicionar episódios de podcasts a playlists

Em mais uma investida nos podcasts, o Spotify anunciou nesta segunda-feira (30) um recurso que permite adicionar programas de áudio a playlists comuns. A novidade está sendo lançada em comemoração ao Dia Internacional do Podcast. Spotify testa integração com a Siri no iOS 13 em versão beta Como baixar e usar o Spotify na Smart TV Até então, as playlists do Spotify eram exclusivas para músicas. Agora, você pode criar listas de reprodução só com músicas, só com podcasts ou com uma mistura dos dois. A empresa explica que isso pode ser útil para longas viagens, para uma corrida, ou então para “integrar suas músicas favoritas a podcasts de notícias, comédia ou esportes”. Por enquanto, só é possível adicionar episódios de podcasts a playlists nos aplicativos do Spotify para Android e iOS. Basta acessar um podcast, tocar nos três pontinhos à direita do episódio e depois em “Adicionar à playlist”. Você pode selecionar uma playlist já existente ou criar uma do zero. As playlists criadas no celular também ficam disponíveis para reprodução no computador, mas “não é possível criar uma playlist com podcasts na área de trabalho — apenas por enquanto”, explica o Spotify. O Spotify vem investindo em podcasts para não depender apenas de música e se tornar a “plataforma de áudio número 1 do mundo”. Neste ano, o serviço de streaming adquiriu a Gimlet Media, que distribui 25 podcasts como StartUp, Reply All e Crimetown; e a Anchor, plataforma para hospedar e distribuir podcasts. A empresa deve investir até US$ 500 milhões em 2019 para se expandir no mercado de podcasts. Spotify permite adicionar episódios de podcasts a playlists

09-30
00:28

Levi’s lança jaquetas smart em parceria com Google (e para que serve isso)

A Levi’s lançou nesta segunda-feira (30) duas jaquetas inteligentes em parceria com o Google. Elas fazem parte do projeto Jacquard, um tecido condutor que permite que uma parte da roupa funcione como um controle remoto para o seu smartphone. E, obviamente, não são baratas, com preços de até US$ 248 nos Estados Unidos. Como funciona a jaqueta conectada de US$ 350 criada por Google e Levi’s Mega é bloqueado por operadoras devido a decisão judicial Levi’s Trucker Jacket Ok, mas por que diabos você gastaria mil reais em uma jaqueta jeans? Não sei. Mas esta não é a primeira roupa conectada da Levi’s: em 2017, ela lançou a Commuter Trucker por um valor ainda mais alto (US$ 350), também como parte do projeto Jacquard, mas com disponibilidade bem limitada. Já as novas Trucker Jacket e Sherpa Jacket serão vendidas no site e em mais lojas físicas da marca. Ambas parecem jaquetas normais, mas têm um pequeno compartimento na manga esquerda onde fica o módulo inteligente, a Jacquard Tag. Ela se conecta ao smartphone por Bluetooth, tem o tamanho de um pen drive e pode ser configurada por meio do aplicativo para Android e iPhone. Uma parte da tag fica para fora e possui um LED que pisca para alertar sobre notificações no celular. O The Verge, que vestiu a jaqueta, explica: “Você pode programar até quatro diferentes toques e deslizar de dedos para executar dezenas de ações diferentes, como tocar/pausar música, silenciar o celular, marcar um ponto no mapa, ou configurar seu telefone para falar a hora ou seus compromissos. Também pode usá-lo para que seu smartphone te forneça detalhes sobre seu Uber ou alterne o cancelamento de ruído no seu headphone da Bose”. Esta propaganda com algumas pessoas usando AirPods (?) mostra casos de uso: Não é nada muito impressionante — e várias dessas funções já podem ser feitas por meio de uma pulseira ou relógio inteligente, por exemplo. Mas a Levi’s acredita que haverá clientes que pagarão US$ 198 na Trucker Jacket, um modelo clássico, feito de jeans; ou US$ 248 na Sherpa Jacket, com enchimento para dias mais frios. As duas jaquetas também são vendidas em versões “burras”, por cerca de 100 dólares a menos. E se você acha que isso é só algo passageiro do Google, saiba que tem outras marcas investindo no Jacquard: a Saint Laurent lançou uma mochila conectada (a tag fica na alça) que custa US$ 995. Levi’s lança jaquetas smart em parceria com Google (e para que serve isso)

09-30
01:37

Celulares intermediários ganham inteligência artificial

Sempre que uma tecnologia nova surge é assim: ela começa muito cara e depois vai sendo liberada em faixas de preço mais acessíveis. Um exemplo disso são os novos celulares intermediários, que ganharam recursos de inteligência artificial para melhorar suas fotos, som de cinema e processador mais rápido — mas sem custar os olhos da cara.O LG K12+ é um dos representantes da categoria: ele faz parte de uma faixa de preço que cresceu 56% no Brasil no terceiro trimestre de 2018, segundo o IDC. O processador octa-core MediaTek Helio P22 de 2,0 GHz traz capacidades de inteligência artificial e mais desempenho para o celular, sem descuidar do consumo de bateria.A câmera traseira do LG K12+ tem resolução de 16 MP e foco automático por detecção de fase (PDAF), que lida melhor com elementos em movimento e cenários de pouca luz. Com inteligência artificial, ela é capaz de reconhecer até oito tipos de objetos para fazer ajustes automáticos de contraste, brilho e nitidez, resultando em fotos melhores sem que o usuário precise aplicar filtros e outras correções manuais.As tecnologias Imagiq e NeuroPilot, da MediaTek, trazem outras melhorias para celulares intermediários, como os efeitos de desfoque de fundo (bokeh) em retratos, simulando uma profundidade de campo mais profissional — mesmo sem utilizar uma segunda câmera. Além disso, elas permitem recursos como desbloqueio facial, redução de ruído aprimorada e álbum de fotos inteligente, para você encontrar suas recordações de forma prática.Não adianta ter um monte de funções se a bateria não aguentar até o final do dia, por isso, o MediaTek Helio P22 tem o CorePilot: ele leva em conta o tipo de aplicativo ou jogo que você está rodando, o nível de bateria e a temperatura do aparelho para direcionar a carga de trabalho para os núcleos certos do processador. Dessa forma, é possível fornecer o maior desempenho possível com o menor consumo de energia.O LG K12+ com as tecnologias da MediaTek já está disponível nas principais operadoras e redes de varejo de todo o Brasil. Celulares intermediários ganham inteligência artificial

05-30
00:39

Google Translatotron traduz e imita sua voz

Quase todos os tradutores de voz funcionam da mesma forma: eles convertem sua fala para texto, traduzem o texto e depois sintetizam o texto traduzido em uma nova voz. O Google anunciou nesta quarta-feira (15) o Translatotron, que elimina a fase intermediária e traduz de voz para voz. Não apenas isso: ele também é capaz de preservar as características da voz original.Como traduzir voz usando o Google Tradutor5 alternativas ao Google Tradutor [eficientes]O Translatotron (quero ver você falar isso rápido três vezes) é o nome que o Google deu para um novo sistema experimental capaz de fazer “tradução direta de fala para fala sem depender de representação intermediária em texto”. Em resumo, ele usa como fonte os espectrogramas originais e então gera espectrogramas traduzidos na linguagem definida.Segundo o Google, “esse sistema evita dividir a tarefa em estágios separados, fornecendo algumas vantagens sobre sistemas em cascata, incluindo velocidade de inferência mais rápida, evitando naturalmente erros de composição entre reconhecimento e tradução, facilitando a retenção da voz do falante original após a tradução e lidando melhor com palavras que não precisam ser traduzidas”.E quão bom é o Translatotron?Neste primeiro exemplo, fica claro como ele é melhor que um sistema em cascata especialmente quando há nomes próprios. Esta é a fala original, em espanhol: https://google-research.github.io/lingvo-lab/translatotron/fisher_src/002.wavO sistema baseado em texto traduziu o nome Guillermo para William (o que obviamente não era a intenção): https://google-research.github.io/lingvo-lab/translatotron/fisher_csc/002.wavJá o Translatotron fez a tradução correta, inclusive preservando o “ahn”: https://google-research.github.io/lingvo-lab/translatotron/fisher_s2s/002.wavAs traduções acima foram realizadas apenas com um vocoder neural, que pode analisar e sintetizar uma voz humana. Mas também é possível adicionar um módulo que o Google chama de codificador de falante: ele “mantém as características da voz do falante na fala traduzida sintetizada”. As duas partes podem funcionar em conjunto, trabalhando apenas com ondas sonoras, sem texto envolvido.O resultado não é perfeito, mas é mais familiar que no método tradicional. Esta é a fala original em espanhol: https://google-research.github.io/lingvo-lab/translatotron/grdt_source/10148907792880119076.wavAqui temos a tradução já com o Translatotron, mas utilizando apenas uma voz padrão: https://google-research.github.io/lingvo-lab/translatotron/canonical_v/10148907792880119076.wavE esta é a tradução imitando a voz original (o Google explica que este modelo foi treinado com menos dados, por isso a tradução é um pouco diferente da anterior): https://google-research.github.io/lingvo-lab/translatotron/cond_source/10148907792880119076.wavO Translatotron é apenas um experimento por enquanto, mas não é difícil imaginar que ele seja utilizado em algum produto do Google no futuro, como o Google Tradutor. Os detalhes da pesquisa podem ser encontrados nesta página.Google Translatotron traduz e imita sua voz

05-16
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Falha afeta processadores da Intel desde 2011; atualize seu PC

Processadores da Intel lançados desde 2011 têm uma falha recentemente descoberta: chamada “ZombieLoad”, a vulnerabilidade permite acessar dados secretos como senhas, mensagens e sites visitados. A Intel corrigiu seu microcódigo para resolver o problema; enquanto Microsoft, Apple, Google e Amazon liberaram atualizações para Windows, macOS e serviços na nuvem.Intel confirma processadores Ice Lake de 10 nm para junho (finalmente)AMD vai lançar placas de vídeo Navi no terceiro trimestreIntel Core i7-8700 é um dos processadores afetados pelo ZombieLoad (Foto por Aaron Yoo/Flickr)Segundo o TechCrunch, o ZombieLoad é composto por quatro bugs usados ao mesmo tempo. Basicamente, um invasor pode enviar dados que o processador não consegue entender ou processar adequadamente, forçando-o a pedir ajuda ao microcódigo do CPU para evitar uma falha.Normalmente, um aplicativo só consegue ver seu próprio conteúdo. O ZombieLoad quebra essa barreira e vaza os dados que forem carregados pelos núcleos do processador. Quando isso acontece, o invasor consegue ver os dados de outros aplicativos: pesquisadores demonstraram isso com o histórico do navegador, mas poderia ser uma senha, um token de acesso ou uma mensagem particular. https://tecnoblog.net/wp-content/uploads/2019/05/demo_720.mp4A Intel liberou correções para o microcódigo de seus processadores: isso ajudará a limpar o buffer, evitando falha de estouro de buffer e impedindo que dados secretos sejam lidos por um invasor. Pesquisadores descobriram a falha há um mês e a comunicaram para a empresa.A lista de processadores afetados é enorme: são 14 páginas disponíveis neste link, incluindo Xeon, Core i3/i5/i7/i9, Pentium, Celeron e Atom das gerações Sandy Bridge, Ivy Bridge, Haswell, Broadwell, Skylake, Kaby Lake, Coffee Lake, Whiskey Lake, Cascade Lake e outras. Processadores da AMD e ARM não são vulneráveis.Infelizmente, as correções do microcódigo podem afetar o desempenho, assim como foi nos casos do Spectre e Meltdown. A Intel diz que a maioria dos dispositivos de consumo ficarão 3% mais lentos, na pior das hipóteses; enquanto datacenters podem ter um impacto de até 9%. Esse número pode ser maior se o hyperthreading for desativado; neste caso, a Apple menciona até 40% de queda na performance.Efeito da mitigação em um Core i9-9900K (com hyperthreading sempre ativado):O ZombieLoad se aproveita de uma falha de design, em vez de utilizar código malicioso. A Intel diz que seus processadores Core de 8ª e 9ª gerações recebem mitigações via hardware, assim como a segunda geração do Xeon Scalable. “Esperamos que todos os processadores futuros da Intel incluam mitigações de hardware para lidar com essas vulnerabilidades”, diz a empresa.Microsoft atualiza Windows e Apple corrige macOSAs correções para o ZombieLoad foram distribuídas por diversas empresas:Microsoft: todas as versões suportadas do Windows, incluindo 7, 8.1, 10 e Server, estão sendo atualizadas nesta terça-feira (14);Apple: o macOS Mojave foi atualizado (10.14.5), assim como o Sierra e High Sierra, enquanto iOS e outros sistemas da empresa não são afetados;Google: o Chrome OS já está protegido, inclusive ao rodar apps de Android, enquanto usuários do navegador Chrome devem atualizar seu sistema operacional para aplicar mitigações; dispositivos com Android e processador Intel precisarão ser atualizados pela fabricante (a Intel desistiu desse mercado há alguns anos);Canonical, Red Hat, SUSE, Oracle: estas empresas atualizaram suas respectivas distribuições Linux, incluindo o Ubuntu.Além disso, serviços de computação na nuvem aplicaram a correção da Intel em seus servidores, caso do Amazon AWS, Microsoft Azure e Google Cloud.Falha afeta processadores da Intel desde 2011; atualize seu PC

05-14
00:41

Spotify testa anúncios capazes de responder a comandos de voz

Os assistentes pessoais estão sendo cada vez mais usados. O do Google, por exemplo, está em cerca de um bilhão de dispositivos – a maioria de smartphones, é verdade. Ainda assim, o modo diferente de interagir com aparelhos atrai empresas como o Spotify.Como bloquear e desbloquear artistas e músicas no SpotifySpotify testa sugestões de podcasts junto a músicasSegundo o TechCrunch, o serviço começou a testar anúncios capazes de responder a comandos de voz. A ideia é aproveitar a mudança no hábito de muitos usuários para conseguir um engajamento maior com conteúdos publicitários.Os primeiros anúncios em áudio envolvem playlists e podcasts do Spotify e deverão ser exibidos a um público pequeno. Eles aparecerão no Android e no iOS apenas para quem usa a versão gratuita nos Estados Unidos e já habilitou os comandos de voz do app para buscar músicas ou podcasts.Neste caso, o Spotify mostrará anúncios bem próximos dos convencionais, com uma chamada para a playlist ou o podcast. A diferença está no final, quando surge o aviso de que o usuário pode começar a ouvir o que foi anunciado ao dizer “tocar agora”.Em seguida, o aplicativo habilita o microfone do celular e dá alguns segundos para o usuário dizer o comando. Caso isso não aconteceça, um sinal sonoro indica que o microfone foi desligado e as músicas voltam a tocar normalmente.O serviço oferece, ainda, uma opção para desabilitar a opção na área de configurações ou no botão que aparece quando o anúncio é exibido.Em conferência na segunda-feira (29), o CEO do Spotify, Daniel Ek, disse acreditar que os comandos de voz são “áreas de crescimento críticas”, especialmente para conteúdo de música e áudio. “Estamos investindo nisso e estamos testando formas de explorar e refinar nossa oferta nesta arena”, afirmou.O Spotify admite que ainda não possui um modelo de preços para o novo formato. De qualquer forma, ele pode ajudar a melhorar o balanço da empresa. No primeiro trimestre de 2019, o serviço chegou a 100 milhões de usuários na versão paga e outros 117 milhões na versão gratuita.Ainda assim, apresentou novo prejuízo. Entre janeiro e março, o saldo negativo foi de € 142 milhões (R$ 628 milhões). A receita ficou em € 1,5 bilhão (R$ 6,6 bilhões), sendo apenas € 126 milhões com anúncios (R$ 557 milhões).Spotify testa anúncios capazes de responder a comandos de voz

05-02
00:27

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