Tem livro bolando na mesa, para ler ouvindo e ouvir lendo. Nesta quarta temporada trazendo uma seleção de 6 textos de pessoas autoras LGBTQIA+, pretas, indígenas e/ou mulheres. Em uma iniciativa que foi/é apoiada pelo Fundo de Apoio à Cultura - FAC DF.
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TEM LIVRO BOLANDO NA MESA Para ler ouvindo e ouvir lendo os textos que incidem na descolonização de nós! Lendo agora, na 4ª temporada, Renato Noguera, mergulhando no saber ancestral de mulheres e deusas, a partir do lugar dele. Renato Noguera ressalta seu próprio lugar de fala para iniciar a obra. Lugar de olhar cuidadoso e carinhoso, falando sobre e com as mulheres e não falando por elas. O capítulo de agora traz trechos dos estudos sobre mitos Gregos, do patriarcado, do poder dos homens sobre as mulheres. Esses temas ajudam a ver uma estrutura social e cultural. Através da contação de histórias mitológicas, mergulhamos nesses saberes e reflexões.
Mulheres e deusas: Como as divindades e os mitos femininos formaram a mulher atua;l É um livro dos mitos femininos ao longo dos séculos contam um pouco acerca de todas as mulheres. Suas histórias não são diferentes do que vemos hoje: são contos de amor, beleza, ciúme, dominação, revolta. Em mundos governados por homens, as divindades e personagens míticas femininas levantaram as vozes para se impor e conquistar seus espaços. E m Mulheres e deusas, o filósofo Renato Noguera explora as narrativas míticas gregas, iorubás, judaico-cristãs e guaranis a partir de um lugar de fala masculino baseado num diálogo entre pontos de vista femininos e masculinos. Com linguagem acessível, Noguera propõe uma reflexão sobre as emoções e tensões dos lugares reservados ao gênero feminino na sociedade, que nem sempre é "cor-de-rosa" e confortável. Mulheres e deusas é uma oportunidade de experimentar as "vidas" dessas figuras e entendê-las como espelho das mulheres reais.
Exú, o princípio da boca como Enugbarijó, movimentando transformações de mandinga falada e pensada, costurando todos os tipos de comunicação. O falo ereto de Exu resgata mobilidade e vavicidade em ser o que se é, desprendendo do que já é tido como "certo" ou "errado". Nos trazendo o olhar abrangente de nós.
Yangí é sempre o primeiro como também o último, boca do mundo, sabedoria ancestral dos caminhos. Nesse capítulo veremos as multidimensional face de exu, escritor de ações no tempo em sentido espiralado. Fazendo ponte para mergulharmos na mais profunda auto conexão.
Continuando a leitura do livro Pedagogia das encruzilhadas.
Pedagogia das encruzilhadas Primeira pedra.
Iniciamos 2021 com o livro Pedagogia das encruzilhadas de Luis Rufino. Nesse primeiro episódio a apresentação do livro.
Geni Núñez Guarani, ativista no mov. indígena, anticolonial. Mestre em Psi Social, doutoranda em estudos raciais e de gênero. Não monogâmica, nb Membro @abipsi_ Voz e interpretação: Fernanda Fontoura