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Tendências em Educação em Ciências e Matemática
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Tendências em Educação em Ciências e Matemática

Author: Tendencias

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O Podcast Tendências em Educação em Ciências e Matemática aborda assuntos relacionados aos temas de pesquisa na área e suas relações com a escola. Buscamos aproximar a pesquisa e a prática.

https://www.ufrgs.br/tendenciasecm/
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É muito comum irmos em busca de recursos educacionais digitais para ensino de ciências, seja para aprender algo individualmente ou para fazer uso desses materiais nas aulas. O que podemos adiantar é que disseminação e a popularização desses recursos foram potencializadas com o advento da pandemia de COVID-19. Para tratar desse tema, para entender sobre a criação e cocriação desses recursos, e tratar de demais temas adjacentes, neste episódio, Lucas Ogliari, professor do Instituto de Matemática, Estatística e Física da FURG, recebe, junto ao Subprojeto Interdisciplinar de ciências exatas, física e biologia, do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), da FURG, o Professo Valmir Heckler, Doutor em Educação em Ciências, professor da FUGR e um dos coordenadores do Subprojeto.
Da preocupação com a aprendizagem em matemática na década de 1970, no berço do Movimento da Matemática Moderna no Brasil, à alfabetização de crianças, o Grupo de Estudos sobre Educação, Metodologia da Pesquisa e Ação, o GEEMPA, vem fazendo história no ensino brasileiro. E para falar um pouco dessa história, neste episódio, Bruna Schons, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física da UFRGS, Lucas Ogliari, professor do Instituto de Matemática, Estatística e Física da FURG e Ana Maria Brito da Cunha, mestrando do Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Exatas da FURG, recebem a Prof. Dra. Esther Pillar Grossi, Fundadora e Presidente do GEEMPA.
A relação do ser humano com as mídias, com as tecnologias e tecnologias digitais, perpassa por diferentes esferas da sociedade, inclusive pela Educação. Por isso, neste episódio conversaremos com o Professor Marcelo C. Borba, que é professor do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática e do Departamento de Matemática da UNESP (Universidade do Estado Paulista, onde coordena o grupo de pesquisa GPIMEM (Grupo de Pesquisa em Informática, outras Mídias e Educação Matemática). Dentre outras funções e atividades, o professor Marcelo Borba pesquisa o uso da tecnologia digital na educação matemática e lidera um projeto da CAPES-PrInt que promove a internacionalização da pesquisa em tecnologia em educação matemática no Brasil.
A observação do céu sempre fascinou a humanidade. Com um pouco de prática, conseguimos identificar algumas constelações facilmente. As famosas “Três Marias” nos indicam a Constelação de Órion; a estrela mais brilhante do céu noturno, Sirius, compõe a Constelação do Cão Maior; e no hemisfério sul, talvez a constelação mais conhecida seja o Cruzeiro do Sul. Mas você já parou para pensar que as divisões do céu em constelações não são algo dado pela natureza, mas construído por nós? Não há separações físicas no céu que determinem quais estrelas pertencem a quais constelações. Isso nos leva à constatação de que diferentes culturas, em diferentes tempos e espaços, visualizam e interpretam o céu de formas distintas.Se hoje a Física nos explica o movimento dos astros com base em modelos científicos aceitos, no passado, essas explicações eram bem diferentes. Outras comunidades, que não compartilham a visão da ciência ocidental, utilizam outros referenciais para compreender o céu e seus fenômenos. Como essas diferentes narrativas podem coexistir? De que forma podemos trazer uma perspectiva multicultural para o ensino de astronomia?Para discutir essas questões, neste episódio, Bruna Schons, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física da UFRGS, recebe Igor Lovison, mestre pelo mesmo programa, que recentemente defendeu sua dissertação sobre narrativas sobre o céu em uma perspectiva multicultural. Ele tem eexperiências sobre o ensino de astronomia em comunidades indígenas e reflete sobre a diversidade de olhares que constroem nosso entendimento do céu.
Neste episódio, retomamos, a partir de um bloco de trechos de entrevistas já realizadas,um pouco do que se passou no Projeto Tendências em Educação em Ciências e Matemática nos dois primeiros anos do Programa. Apresentamos trechos dos episódios nos quais entrevistamos, na ordem que segue, o prof. Nathan Lima, aborda a Teoria Quântica e fala como esta teoria está presente na educação, apresentando o seu livro “(Re)descobrindo a Teoria Quântica”, depois, o prof. Fernando Lang retoma as perguntas mais interessantes que surgiram no projeto “pergunte ao CREF e, por fim, o prof. Guilherme Brockington, aborda o tema da Neurociência e Ensino de Ciências e Matemática.
No primeiro episódio do ano de 2025, iniciando o quarto ano do Podcast no ar, retomamos um pouco do que se passou no Projeto Tendências em Educação em Ciências e Matemática no seu primeiro ano. Apresentamos trechos dos episódios nos quais entrevistamos, na ordem que segue, a Profa. Karin Jelinek, falando sobre pesquisa em Educação em Ciências e Matemática, o Professor Charles Guidotti, tratando dos Fundamentos e Práticas do Ensino por Investigação, o Professor Terrimar Pasqualetto, abordando o tema do Ensino de ciência via Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP), fazendo um paralelo com o Ensino para Investigação, e por fim, a Professora Raquel Milani nos apresenta Educação Matemática Crítica como uma possibilidade de dialogar e pensar em cenários para a investigação no ensino de matemática.
A educação tradicional como nós conhecemos frequentemente é contestada por não motivar e engajar os estudantes a aprender, além de muitas vezes, apresentar resultados abaixo do desejado. Apesar disso, são poucas as exceções ao ensino conteudista, segmentado, e distante da realidade dos alunos. Enquanto a sociedade evoluiu drasticamente nas últimas décadas, pouco ou nada se viu de mudanças dentro da sala de aula. Pensando nisso, neste episódio, Tobias Espinosa, professor do Instituto de Física da UFRGS, Bruna Schons, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física também da UFRGS, e Lucas Ogliari, professor do Instituto de Matemática, Estatística e Física da FURG, recebem Gabriela Bailas, mais conhecida como Bibi Bailas, professora, pesquisadora e divulgadora científica. Bibi idealizou a Escola Internacional do Parque, em Pelotas, e, nesta conversa, discutimos as particularidades que tornam essa escola única e como essas características podem contribuir positivamente para a formação das crianças que a frequentam.
A popularização da internet nas últimas décadas possibilitou o crescimento exponencial de conexões entre pessoas e a disseminação do conhecimento. Hoje é relativamente fácil estar em contato com todo mundo e informado sobre tudo. Contudo, assim como o conhecimento se difunde rapidamente, a desinformação também segue o mesmo caminho. E muitas vezes, por apresentar um conteúdo impactante, ela se espalha ainda mais rápido e para mais pessoas. O que podemos fazer para conter essa onda de desinformação, que em geral surge na internet mas tem impactos concretos e expressivos no mundo real? Como fazer o conhecimento científico alcançar as pessoas na magnitude que as pseudociências conseguem? Para conversar sobre esses temas, neste episódio, Bruna Schons, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física da UFRGS, Tobias Espinosa, professor do Instituto de Física também da UFRGS, e Lucas Ogliari, professor do Instituto de Matemática, Estatística e Física da FURG, recebem Gabriela Bailas, mais conhecida como Bibi Bailas, professora, pesquisadora e divulgadora científica. A Bibi possui um canal no Youtube, o Física e Afins, em que ela discute diversos temas relacionados a ciência, pseudociência, fake news e conteúdos da atualidade.
Neste episódio discutimos sobre documentação narrativa na formação docente em ciências com a Professora Aline Machado Dorneles, doutora e mestre em Educação em Ciências pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG), e professora do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências da mesma Instituição. É, também, professora colaboradora no Programa de Investigação Narrativa e (Auto)biográfica do Doutorado em Educação da Universidade de Rosário (UNR), na Argentina, e líder do Grupo de Pesquisa Tramas Narrativas na Educação. A Aline também é co-coordenadora do Coletivo Brasileiro de Redes de Investigação-Formação docente e coordenadora da Rede Cirandar: rodas de investigação na Escola, e da Rede de Investigação na Escola.
A profissão de professor(a), embora centrada em uma atividade comum, o ensinar, possibilita viver experiências muito distintas. A depender da formação acadêmica, do nível de ensino em que trabalha, do contexto social da instituição, e até mesmo do momento histórico e político do país, a docência pode proporcionar vivências incomparáveis entre diferentes profissionais. Em uma tentativa de fomentar o pertencimento de nossos ouvintes professores(as), aquele famoso “que bom saber que não estou sozinho nessa”, neste episódio trazemos duas experiências particulares bastante distintas entre si na carreira docente. Bruna Schons, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física da UFRGS, conversa com Lara Wirti, licenciada em Física pela UFRGS e professora da rede estadual do Rio Grande do Sul, e com Eduardo Gois, licenciado em Física e mestre em Educação pela UPF e doutorando em Ensino de Física na UFRGS, sobre as vivências deles enquanto professores.
Ao longo das décadas, as feiras de ciências se consolidaram como importantes ferramentas de divulgação científica, influenciando diretamente o panorama educacional e tecnológico do país. Iniciadas na década de 1960 com o apoio do Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura (IBECC), as Feiras de Ciências ganharam destaque como espaços de iniciação científica na Educação Básica. Em 2010, o Ministério da Ciência e Tecnologia e o CNPq iniciaram uma movimentação no sentido de propor editais de fomento para organização de feiras de ciências, tendo como objetivo estimular a iniciação científica, a popularização da ciência e o desenvolvimento de habilidades dos estudantes associadas ao fazer científico. Neste episódio, Tobias Espinosa, professor do Instituto de Física da UFRGS, e Bruna Schöns, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física da UFRGS, conversam com o Prof. Pedro Dorneles da Universidade Federal do Pampa. O Pedro é licenciado em Física pela Universidade Federal de Pelotas e mestre e doutor em Ensino de Física pela UFRGS e é um dos responsáveis pelo Programa de Feiras de Ciências da UNIPAMPA.
Você já se imaginou em um mundo em que não existem professores? Como seria a educação nesse mundo distópico? Apesar de exagerado, esse cenário não está tão distante da realidade como poderíamos supor. Estudos publicados nos últimos anos têm projetado déficits relevantes de professores na educação básica brasileira para 2040. Segundo o SESI-RS, só no Rio Grande do Sul faltarão 10 mil professores, enquanto no Brasil esse número pode atingir a marca expressiva de 235 mil, de acordo com o Instituto Semesp. Por que esse cenário preocupante pode ser nossa realidade daqui 15 anos? De que forma podemos agir hoje para que lá na frente não passemos por esse apagão de docentes? Neste, Bruna Schons, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física da UFRGS, e os professores Tobias Espinosa e Leonardo Heidemann, do Instituto de Física também da UFRGS, convidam o professor Luiz Rosa, do Colégio de Aplicação da UFRGS, para debater o assunto. O Luiz tem graduação em Física pela PUCRS; mestrado em Ensino de Física pela UFRGS; e atualmente, além de professor no Colégio de Aplicação, é também doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física da UFRGS.
A Etnomatemática surgiu em meados da década de 1970 como um programa de pesquisa, problematizada inicialmente por Ubiratan D'Ambrosio e atualmente está presente nas discussões que dizem respeito ao currículo e à prática docente no campo da Educação Matemática. Para pôr em debate a etnomatemática, Lucas Nunes Ogliari, professor do Instituto de Matemática, Estatística e Física do FURG, e Bruna Schöns, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física da UFRGS, conversam com o professor e Doutor Samuel Edmundo Lopez Bello, hoje Professor Titular do Departamento de Ensino e Currículo da UFRGS e professor do PPGEmat (Programa de Pós-graduação em Ensino de Matemática). O Professor Samuel Bello foi orientado pelo Professor Ubiratan D'Ambrosio em sua tese de doutorado e desde então, entre outros temas, se debruça em debater sobre as bases socioculturais que sustentaram a Etnomatemática desde sua criação e as críticas de cunho filosófico que podem vir a problematizar essas bases.
T3E5 - Gosto pela Ciência

T3E5 - Gosto pela Ciência

2024-05-3101:07:08

Temos visto nos últimos anos a Ciência passar por uma crise de autoridade. A era das redes sociais e da comunicação rápida e em massa favoreceu a disseminação de notícias falsas que descredibilizaram a Ciência e a comunidade científica. Somado a isso, a carreira científica é vista popularmente como uma carreira de pouco prestígio e baixo retorno, em especial se comparado ao investimento de muitos anos de estudo. Diante deste contexto, estudos já vêm alertando para uma futura escassez de profissionais nas áreas STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática), visto que poucos estudantes apresentam interesse por essas carreiras, e ainda uma parcela considerável dos que ingressam em cursos superiores da área não chegam a obter o diploma. Com esse cenário desfavorável, como podemos então desenvolver nos estudantes o gosto pela ciência, de modo a reconstruir sua credibilidade e incentivar que cada vez mais haja interessados em seguir carreiras científicas? No episódio de hoje, Bruna Schöns, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física da UFRGS, e o Tobias Espinosa, professor do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, conversam com o professor Paulo Lima Jr. do Instituto de Física da Universidade de Brasília. O Paulo tem graduação em Física pela UnB; mestrado e doutorado em Ensino de Física pela UFRGS; e pós-doutorado em didática das ciências naturais pela Universidade de Estocolmo, Suécia. Atualmente, é professor Adjunto da Universidade de Brasília.
A transição da escola para a universidade é um processo complexo para muitos ingressantes do ensino superior. Novos espaços, novas pessoas, novas exigências, novos costumes… Tudo isso pode tornar os primeiros momentos de um calouro no ambiente acadêmico um período conturbado, em que ele não se enxerga como pertencente àquele lugar, e precisa passar por uma série de adaptações para se encaixar. Mas e se houvesse uma maneira de tornar essa transição mais tranquila e suave, de forma a facilitar a adaptação dos calouros? E se fosse possível auxiliar os ingressantes a compreender o funcionamento da universidade, a construir relações de amizade e de colaboração entre os colegas, e de favorecer o sentimento de pertencimento ao novo ambiente? Pensando nisso, o episódio de hoje traz três estudantes do curso de graduação de licenciatura em física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Amanda Antunes, Ingrid Weber e Yasmin Streit, para conversar com a gente sobre um programa instituído no curso com o objetivo de tornar o processo de adaptação dos ingressantes uma experiência mais positiva.
A inserção de elementos da História e Filosofia da Ciência nas aulas de Física, independentemente do nível de ensino, é considerada essencial na área de Pesquisa em Ensino de Física. Contudo, a maneira de conduzir essa inserção é um tema de debate contínuo. Neste episódio, o professor Ricardo Karam, da Universidade de Copenhague, defende a utilização de fontes primárias no ensino de Física. Ele também explora as inter-relações entre a Matemática e a Física, bem como suas consequências para a educação.
Apesar de ainda se evidenciar algumas dificuldades para implementação dessa abordagem na escola, a modelagem matemática no ensino vem rompendo barreiras no âmbito da Educação Matemática desde o refluxo do Movimento da Matemática Moderna. Para explorar o tema, Lucas Ogliari, professor do Instituto de Matemática, Estatística e Física da UFRGS, Tobias Espinosa, professor do Instituto de Física da UFRGS e Eduardo Boeira, mestre em Ensino de Ciências Exatas pela FURG, conversam com o Prof. Dr. Jonei Cerqueira Barbosa, da Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Educação, que é referência no assunto. O professor Jonei nos ajuda a compreender um pouco mais sobre as questões teóricas e conceituais que permeiam a essa abordagem de ensino, além de problematizar às expressões dessa prática em sala de aula.
Se há uma experiência comum entre estudantes de graduação em ciências exatas, é a reprovação em disciplinas de cálculo e física geral. Estudos mostram que as reprovações são uma das principais causas da evasão. Mas por que algumas pessoas persistem no curso mesmo após reprovar, enquanto outras desistem? Evidências sugerem que tudo depende do sentido atribuído pelos estudantes à experiência de reprovação. No episódio de hoje, Tobias Espinosa, professor do Instituto de Física da UFRGS, e Bruna Schöns, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física da UFRGS, conversam com Bianca Franco, também doutoranda do mesmo programa. Bianca atualmente estuda os sentidos atribuídos pelos estudantes de Física à experiência de reprovação e suas relações com as intenções de persistência desses estudantes.
Neste episódio, conversamos sobre a filosofia da linguagem em Wittgenstein e Educação Matemática com a profa. Denise Silva Vilela, Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e docente da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no Departamento de Metodologia de Ensino (DME). Convidada: Profa. Dra. Denise Silva Vilela | T2E3 - Recomendações
Neste episódio, conversamos com o prof. Guilherme Brockington, do Centro do Ciências Naturais e Humanas da Universidade Federal do ABC, sobre neurociência e educação em ciências e matemática! Durante a entrevista, o Guilherme compartilhou conosco algumas pesquisas pioneiras nessa área, enfatizando tanto suas potencialidades quanto suas limitações. Convidado: Prof. Dr. Guilherme Brockington | T2E2 - Recomendações de leitura
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