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Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura
Author: Jéssica Iancoski
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© Jéssica Iancoski
Description
Título: Podcast Toma Aí Um Poema
Ano de produção: 2020 - presente
País de origem: Brasil
Duração: 1 minuto por episódio
Classificação: Livre
Gênero: Videos curtos
Direção: Belise Campos e Jéssica Iancoski.
Curadoria: Mabelly Venson.
Sonoplastia: Jéssica Iancoski
Roteiro: Belise Campos e Jéssica Iancoski.
Edição de vídeo: Jéssica Iancoski e Felipe Ogawa.
Vozes: Flavia Ferrari, Jaime Barros dos Santos Júnior e Jéssica Iancoski
Ano de produção: 2020 - presente
País de origem: Brasil
Duração: 1 minuto por episódio
Classificação: Livre
Gênero: Videos curtos
Direção: Belise Campos e Jéssica Iancoski.
Curadoria: Mabelly Venson.
Sonoplastia: Jéssica Iancoski
Roteiro: Belise Campos e Jéssica Iancoski.
Edição de vídeo: Jéssica Iancoski e Felipe Ogawa.
Vozes: Flavia Ferrari, Jaime Barros dos Santos Júnior e Jéssica Iancoski
1811 Episodes
Reverse
Mestiza, descendente Indígena com raízes paternas em Aracaju (SE); cuír/queer; e (sub)urbana. Atua como escritora, pesquisadora, poeta, professora, e tradutora. Está professora efetiva no Curso de Letras da Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG/Divinópolis; e foi Visiting Scholar na Boston University (2019/2020). É doutora e mestra em Estudos de Literatura pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Publicou “Crônicas ordinárias” pela Macabéa Edições em 2017 e possui poemas, traduções, ensaios e artigos publicados em meios diversos. Criou e mantém Ikamiaba.com.br. Pesquisa Literaturas Indígenas de autoria de mulheres e Two Spirit em Abya Yala.
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Fernanda Vieira — Autobiogeografia
Eu não falo só
Minha voz é composta pelas vozes
Das minhas ancestrais
Dos meus ancestrais
Que se encontram guardados no tempo
E em mim
Esse é o meu tempo
Ixé aiku iké
E todas e todos seguem comigo
Cada palavra que deixa minha boca,
Cada linha que encosta no papel
E conta minha história
É topografia da minha alma
que me reposiciona no mundo
Se rapé puku
Eu não escrevo só
Eu não existo só
A palavra e a caneta pesam
Com a trajetória de quem veio antes de mim
Para que eu chegasse até aqui e pudesse carregar comigo
Todos os passos que foram dados até ontem
Eu sou o hoje da minha ancestralidade
O tempo é tecido de mistério
Iandé iaiku
Nos embaralhamos nas suas tramas e
Compomos o cosmos e o topos
Em uma cosmografia
Autobiográfica
E coletiva
Uma autobiogeografia
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Poema: Autobiogeografia
Poeta: Fernanda Vieira
Voz: Neusa Doretto
Apoio: Afetiva Rede de Culturas
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Alexandre Mendonça de Oliveira Dáskalos nasceu em Huambo, antiga Nova Lisboa (Angola), em 1924. Pai da poetisa Maria Alexandre Dáskalos, fez os estudos na terra natal e, em 1942, conclui o 7.º ano, no liceu de Sá da Bandeira, atual cidade de Lubango. Nasceu em 1924, atualmente está com 97 anos.
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Poema: No Temporal da Revolução
Poeta: Alexandre Dáskalos
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"No temporal da revolução
os baús de enxovais
preciosos
das raparigas casadoiras
naufragaram.
Ainda hoje me consolo
com as leituras de Marx.
E, no entanto,
perdi meu enxoval."
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Poema de Fernando Ernesto Baggio Di Sopra - A saga da universitária Kaingang na capital, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça.
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Fernando Ernesto Baggio Di Sopra - A saga da universitária Kaingang na capital
subterrânea casa ancestral, cercada por gigantescas araucárias
a garota Kaingang despede-se dos parentes e embarca só
num ônibus pinga-pinga, do topo do planalto rumo à capital
ao chegar, desembarca num imenso barranco linguístico
assustada, fecha os olhos e atira-se penhasco abaixo
mergulhando nas frias águas de um oceano cultural desconhecido
depois de alguns goles de água salgada, emerge, sã
trazendo consigo suas profundas raízes culturais
em poucos dias, já está a passear livremente pelas avenidas
trançando cipós artesanais envoltos ao concreto retilíneo
taquarais florescem entre prédios que se repetem feito reticências ao infinito
e a moça então decide aldear-se no umbigo existencial da metrópole
cansada de ver as florestas ancestrais serem abatidas por madeireiros semânticos
a garota Kaingang começa a lutar por demarcação territorial na Academia
transformando a Universidade em aldeia, em território indígena
contrapondo-se ao desenvolvimento, a moça busca reenvolver-se com o ambiente
combatendo jagunços líricos, cangaceiros estéticos e poesia transgênica
que cobram royalties sobre estrangeirismos parasitas, metaliterários banais
feito neo-bandeirantes culturais escravizando a poesia nativa
padronizam-na em linhas horizontais, em língua portuguesa
enquanto imagens de um antigo ritual Kiki são transmitidas à revelia
nas telas pintadas por protestos orgânicos, viscerais
exigindo o fim dos arrendamentos poéticos das áreas indígenas
e decretando a reforma agrária do campo semântico tupiniquim
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Poema: A saga da universitária Kaingang na capital
Poeta: Fernando Ernesto Baggio Di Sopra
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Ana Maria Nóbrega Miranda é uma romancista e atriz brasileira. Trabalhou em filmes do cinema novo brasileiro entre 1971 e 1979. Dirigiu o Instituto de Artes da Funarte e foi editora chefe dessa instituição, entre 1977 e 1983. Ganhou vários prêmios como o Jabuti, Seria de Ouro, Prêmio da Biblioteca Nacional e outros. Nasceu em Fortaleza em 1951, atualmente está com 69 anos.
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Poema: Tempo
Poeta: Ana Miranda
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"tictactictac
cada segundo que passa
tic tac tic
está perdido"
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Afonso Henriques de Guimarães Filho foi um poeta brasileiro, filho do notável poeta simbolista Alphonsus de Guimaraens e pai de Afonso Henriques Neto, Luiz Alphonsus de Guimaraens, Dinah Tereza Papi de Guimaraens. Nasceu em 1918 em Minas Gerais e faleceu em 2008, aos 90 anos.
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Poema: XV
Poeta: Alphonsus de Guimaraens Filho
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"Que o amor me possa dar tudo que espero:
a cálida manhã, o aflito, esquivo
carinho, que se faça mais sincero
quanto o meu corpo reclamá-lo vivo...
Que me dê a alegria de uma infância
molhada de um abril fresco e macio.
Que me traga um perfume de distância,
de frutos, flores, sombras quentes, frio...
Que o amor me seja a luz doendo em lentas
oscilações de adeus na montanha...
Que o amor me seja a escada, o meu pomar,
o pouso, as madrugadas friorentas,
o corpo claro, a voz, a febre estranha,
e o reino, e o reino para além do mar..."
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Luize Sehn, nome espiritual Bhavani que significa pura existência é poetisa, yogini, educadora, flautista, ativadora de comunidades, ativista ambiental, multiesportista vegana, que busca usar seus dons para promover a compaixão por todos os seres e a cultura de paz em projetos na cidade do Rio de Janeiro e online pelo mundo. Poesias da Essência é o seu primeiro livro de poesia.
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A vida é uma poesia que precisa ser vivida a cada dia. Na suave brisa do sentir nos permitamos fluir....
Se na brisa leve do sentir Eu me levar.
No prana em movimento serei paz
“ENCLeuSURADO” é poesia sobre a gente. Num planeta que nos traz a imensidão de formas, cheiros, cores, sensações e inúmeros diversos, e, ao mesmo tempo, nos mostra nosso nanoeu inserido nesse universo, pensamentos e reflexões da nossa vida pululam devido a forças internas e externas que nos rodeiam a todo tempo.
Nesse entrave, uns seres conseguem expressar melhor o que habita neles, outros são mais côncavos em suas expressões, entretanto, a dificuldade de se desenclausurar existe para todos. Ao mesmo tempo, é objetivo de uma maioria de humanos conquistar, que seja em seu nicho, a liberdade de seus sentimentos, de suas ideias, de suas ações e de serem seus próprios seres.
Na minha simplicidade de ser humana, senti que o uso das palavras era e é um meio eficaz para esse processo de desenclausuramento, retirando-as de meus pensamentos, sentimentos e ideias, a fim de realizar uma aglomeração literária para inebriar sentidos.
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Mara Lígia Biancardi — Nas Paredes do Meu Eu
incrusto-me
no mais fundo
de mim
incrustado
encravado
encasado
sensação claustrofóbica
entalhado
em meu
eu
necessito sair
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Poema: Nas Paredes do Meu Eu
Poeta: Mara Lígia Biancardi
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Poema de Lua Pinkhasovna - A Fome Tem Endereço, presente na nossa antologia de poemas “Comer É Um Ato Político”. Leia de graça.
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Lua Pinkhasovna - A Fome Tem Endereço
Engana-se quem pensa que a fome nasce na boca, nos estômagos ou na mente,
alguns intuem, quase certeiros, que a mesma nasce nas calçadas de terra, nos casebres, descendo vielas, favelas, até mesmo nas encostas de morros, mas ela nasce mesmo é nos dedos
Nos subúrbios dos vácuos estomacais, constringem-se as dores da miséria,
cravadas em quem leva a vida repetindo diariamente aos filhos em meio ao afago das mãos um lastimável e doloroso: — dorme que passa! — ao urgir da fome,
sendo palavras suficientes apenas para encher os ouvidos mas jamais abrandar a dor do jejum imposto
Os campos abarrotados gritam, dizendo não serem culpados e que seus solos são ricos e generosos, pois não lhes contaram o trajeto percorrido por cada um de seus alimentos
que chega majoritariamente apenas a quem já possui o estômago com tecidos irrompendo, e as sobras de ossos, jogadas ao lixo, com um fiapo de pele, gordura grudada, sem um resquício de carne, tornam-se comida, quase tão mais viva, que os corpos que as recolhem
Nas mãos portando canetas, a fome passa pelas unhas, circunda as páginas inertes, e mesmo assim rasura vidas deixadas à própria sorte por quem tem na ponta dos dedos
as arestas para construir o mundo, mas empanzinado de si mesmo, arquiteta milimetricamente castelos ególatras e distantes pontes intransponíveis
mesmo tendo o poder de mudar o mundo, destina a fome a algum endereço
Desvelando assim, o segredo de que a miséria é a maior fonte de enriquecimento
e a fome é negócio, hegemonia, eugenia, preguiça, descaso, sadismo, descompasso social cientificamente pensado por quem prospera no caos
Enquanto eu sigo tecendo poesias, para almas alimentar, nos mais altos escalões soberbos há inúmeros empanturrados sem nunca atingir a saciedade moral de entender que em muitas casas, o prato vazio é o principal.
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Poema: A Fome Tem Endereço
Poeta: Lua Pinkhasovna
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Hilda de Almeida Prado Hilst foi uma poeta, ficcionista, cronista e dramaturga brasileira. É considerada pela crítica especializada como uma das maiores escritoras em língua portuguesa do século XX. Ela nasceu em São Paulo em 1930 e faleceu em 2004, aos 74 anos.
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Poemas aos Homens do nosso tempo
Amada vida, minha morte demora.Dizer que coisa ao homem,Propor que viagem? Reis, ministrosE todos vós, políticos,Que palavra além de ouro e trevaFica em vossos ouvidos?Além de vossa RAPACIDADEO que sabeisDa alma dos homens?Ouro, conquista, lucro, logroE os nossos ossosE o sangue das gentesE a vida dos homensEntre os vossos dentes.
Hilda de Almeida Prado Hilst foi uma poeta, ficcionista, cronista e dramaturga brasileira. É considerada pela crítica especializada como uma das maiores escritoras em língua portuguesa do século XX. Ela nasceu em São Paulo em 1930 e faleceu em 2004, aos 74 anos.
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Descansa.O Homem já se fezO escuro cego raivoso animalQue pretendias.
Hilda de Almeida Prado Hilst foi uma poeta, ficcionista, cronista e dramaturga brasileira. É considerada pela crítica especializada como uma das maiores escritoras em língua portuguesa do século XX. Ela nasceu em São Paulo em 1930 e faleceu em 2004, aos 74 anos.
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Por que me fiz poeta?Porque tu, morte, minha irmã,No instante, no centroDe tudo o que vejo.
No mais que perfeitoNo veio, no gozoColada entre eu e o outro.No fossoNo nó de um íntimo laçoNo haustoNo fogo, na minha hora fria.
Me fiz poetaPorque à minha voltaNa humana ideia de um deus que não conheçoA ti, morte, minha irmã,Te vejo.
O autor Leandro Emanuel Pereira, de trinta e sete anos de idade, com formação universitária em Psicologia Organizacional, começou a escrever poesia ainda adolescente, todavia, somente publicou formalmente os seus poemas e reflexões já em adulto, seja no jornal Cerveira Nova; na revista literária Brasileira LiteralLivre; na Academia Independente de Letras de Pernambuco/Brasil; no coletivo de escritores Brasileiro Corvo Literário ou mesmo na página de desporto portuguesa Receção Orientada.
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Leandro Emanuel Pereira - O Molde do Encanto
Por mais que procuremos;
O molde do encanto;
Tarde ou nunca saberemos;
Como encontrar a fórmula do espanto…
Porque a naturalidade;
Jamais se constrói;
Depende exclusivamente da verdade;
Que ao puro coração aflui…
Embarcamos nesta efeméride;
Quando abraçamos o autismo;
Sem qualquer égide;
Por amor, aprendemos o sabor do eufemismo…
Na diferença;
Encontramos a similitude;
Aprendemos que não existe sentença;
Para um sonho íngreme...
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Poema: O Molde do Encanto
Poeta: Leandro Emanuel Pereira
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Nasci numa cidade grande também no nome: Belo Horizonte.Ainda criança me vi incomodada ao ter que abreviar a beleza do Hte só para caber nas bordas de uma mera ficha.Depois de ver o meu mundo se alargar ao me tornar mãe da Nina, escolhi viver pertinho da natureza, em Rio Acima, também nas montanhas de Minas.Acredito que, se é para encurtar algo, que seja para trazer mais afeto e não aperto, como o meu nome, Daniela, que logo vira um Dani, muito prazer, ao seu encanto.Sou formada em Comunicação Social e pós-graduada em Processos Criativos da Palavra e Imagem. Por 14 anos atuei em agências de publicidade, onde me dividia entre a redação e a direção de arte. Em 2013, desisti de me encolher para caber nas caixinhas e criei minha própria marca, a Waau.Desde então, venho honrando a minha multipotencialidade como: escritora, poeta, facilitadora de voos criativos, professora, designer, artista e empreendedora. Entre as minhas obras estão textos e texturas, (per)cursos e produtos poéticos.Ver a vida pelas lentes do encantamento e escrever todas as suas sutilezas por extenso: é isso que me move.
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feitiço
de nada adiantaabreviar palavrasacelerar imagens.
o tempo é traiçoeiroquanto mais se tenta vencê-lo,mais rápido ele es.corre.
quanto mais setenta segurá-lo,mais ele escapapelas frestasque se abrementre os dedose as teclas.
Olá! Eu sou Matheus Almeida, atendo pelo pseudônimo de Machado Quitéria de Ortiz, sou poeta e escritor. Tenho dezesseis anos e resido na cidade de Cariacica-ES. Tenho Superdotação/Altas Habilidades, descobertas pela minha professora e doutora em Linguística Renata Barreto. Desde pequeno eu era aficionado na criação de textos, minha mente voava em histórias quando lia um livro e, até hoje sinto a mesma sensação quando leio um bom livro. Para mim, o poeta cria aquilo que o indigna!
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Tu és...
Tu és meu sete de espadas;Minha ilusão, meu sonho;Meu ar da manhã, minha ágape;A última flor do pé de ipê.
Minha irrealidade;Quero me teletransportar;Nos teus chamegos, no seu abraçar;No seu jardim eterno passear.
Rosa do luar;Meu cemitério, minha catacumba;Que meu amor por ti, nunca sucumba;E que por ti, vou para o Hades.
Carol Grandidi é escritora, psicopedagoga, pedagoga especialista em Neuroeducação e professora de educação infantil. Carioca, é mãe de duas crianças e vive, diariamente, todas as mudanças que a maternidade lhe trouxe. Amante de poesias, gosta de rabiscar sobre o que a cerca e acredita que escrever é sua forma de ser no mundo. Cria poemas e histórias desde criança, inspirada em seus sentimentos, em suas vivências e, também, em sua mente imaginativa, que flutua entre a realidade e as fantasias que vive diariamente. Carol tem seus textos publicados em livros, antologias, revistas e em sua coluna no jornal Gazeta do Rio de Janeiro. Atualmente, é possível acompanhar seu trabalho em sua página no Instagram, @carolgrandidi.
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Poeme-se
A poesia sou eu,E sua estrutura se desmanchaEm cada parte do meu corpo.
Os versos são meus olhos,Perdidos na imensidão,As estrofes, meu coração.As letras são meus dedosE as rimas, meus pés,Que dançam em papéisMinuciosamente brancos.
Saio por aí, poesiando,Não sei como,Pois poesia nem é verbo,E ainda assim a conjugoEm todos os tempos verbais,Instantaneamente cabais,Com meu mais puro amor.
Advogado, especialista em Filosofia e Teoria do Direito, Schleiden tem 34 anos.
Começou a escrever aos 18, quando venceu seu primeiro concurso literário: um 1º lugar em um prêmio de contos promovido pela Universidade Federal da Grande Dourados. Desde então, escreveu mais de trezentos contos, duzentas poesias, uma centena de crônicas e uma dezena de romances, no que somam hoje trinta livros (dentre publicados, e não publicados).
Possui obras escritas em todos os gêneros literários, da prosa ao cordel, da não ficção à fantasia, publicadas em todas as regiões do Brasil, em diversas academias de letras, editoras, revistas, coletivos literários, entidades educacionais e da sociedade civil. Dentre alguns dos prêmios mais recentes, destacam-se a seleção no Prêmio Mário Quintana, em 2021, no FEMUP, em 2022, e no Yoshio Takemoto, neste ano. Dentre suas obras publicadas solo estão “Um dedo de prosa e um gole de justiça” (Contos/ Ed. Lumen Juris), “A Bruxa de Paris” (Romance/Cartola Ed.), “De volta à Recoleta” (Novela/Caravana Ed.), e “Vermelho como Brasa” (Poema/Ed. Folheando).
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Acompanhou, inerte, impotentemente, o céu a ganhar nuances de azul-marinho, depois paletas de roxo, até que a noite atravessasse as claraboias do teto e abraçasse de melancolia todos os livros de sua minibiblioteca de um catálogo bem desanimador. Salvo-lhe Baudelaire, Drummond e Nietzsche; depois, queria mais é que o sol queimasse Kant e toda a sua laia no fogo do inferno.
Géssica Menino é mãe do Christopher, uma das vencedoras do concurso literário nacional “Novas Contistas da Literatura Brasileira” e uma das ganhadoras do Concurso Literário Internacional da Academia Fluminense de Letras 2018. Acadêmica Correspondente à Cadeira 239, da Alpas 21 (Academia Literária Internacional), tendo como conto em destaque "A maçã reluzente".
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103
O dia promete. Cheio de surpresas e indecisões. A rotina se inicia no primeiro dia da semana já calculada, programada e prevista. Nossos corpos circulam de um lado para o outro, atrás de cumprir suas tarefas, deveres e obrigações. O universo conspira através das boas energias, das boas facetas e das boas artimanhas. O prazer da vitória e a angústia da derrota. O dia segue, assim como seguem os corpos entre a multidão.
Jaime Barros dos Santos Junior - Uma das vozes da TAUP. Nascido em Curitiba, PR, em 22 de março de 1983, é professor na UFPA em Altamira, PA. Vive com sua família no coração da Amazônia, às margens do rio Xingu. Livre pensador, amante da natureza e da literatura. Usa a poesia como forma de sensibilizar a população sobre temas relacionados à natureza e outras causas nobres. Ocupa a cadeira número 37 na Academia Altamirense de Letras.
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Flor de laranjeira
Para Josefa Barros dos Santos(in memoriam)
Flor de laranjeiraSaudade sem fimO aroma e a lembrançaQue ficaram em mim
Volto ao passado em pensamentoQueria poder realmente voltar no tempo
Lembro do seu sorriso e de sua vozLembro de nossas conversas no jardimMinha vó amada, minha madrinhaPara sempre em mim
Nascido no Paraná e radicado em Santa Catarina, Rodrigo Domit é autor dos livros Colcha de Retalhos (Minicontos, 2011) e Ruínas da Consciência (Poesia, 2018).
Teve um conto traduzido para o alemão e publicado na coletânea Grenzenlos. Nove poemas foram publicados na coletânea Emergente – Novos Poetas Lusófonos. Além de outras conquistas e publicações – em coletâneas, antologias e revistas, foi 1º colocado nos concursos: Prêmio Cidadão (Poesia), Concurso Literário de Suzano (Poesia), Machado de Assis – SESC-DF (Contos) e Prêmio Utopia (Livro de Contos).
Criou em 2011 o blog Concursos Literários, no qual são divulgados certames literários de todo o Brasil, de Portugal e de outros países lusófonos.
Mais informações: http://linktr.ee/rodrigodomit
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Ímpeto
Aquela paixão
- todos diziam
era atraso de vida
o que ninguém sabia
é que não tenho pressa
Atualmente com 21 anos e natural de Contagem - MG. Por conta do trabalho do meu pai, nascido e criado em Macau - RN, cresci entre muitas mudanças, tanto de estados quanto de cidades e casas. Hoje vivo no Rio Grande do Sul e estudo Fonoaudiologia. Trabalhava como atendente de caixa e barista, entre as pausas do trabalho sempre encontrava tempo para escrever. Tenho quatro poemas publicados em três antologias diferentes e agora estou em busca de publicar meu primeiro livro.
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Eu acho que sei como acaba
Eu consigo ver nos seus olhos
o que vê no reflexo dos meus
Eu escuto no seu silêncio
as palavras que têm receio de pronunciar
Eu acho que sei como acaba
Porque sempre acaba comigo
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United States
Belo poema.
não a conhecia, mas essa seleção bem me lembra o tom das mornas de Cesária Évora.
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