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Viver Melhor com Menos

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Relação causa e efeito, há quem lhe chame Carma.
Todas as nossas ações têm consequências. Devemos cuidar bem do que se tem hoje, com o intuito de cultivar um bem-estar que se renova.
Ter qualidade de vida, também é prestar atenção aos sinais que a vida vai dando. Está tudo interligado e em constante evolução.
Daí a beleza do sincronismo da vida, tudo acontece por uma razão.
Neste fluxo de dar e receber, quando damos o que gostamos de receber, a magia acontece.
Estar atento aos sincronismos da vida, é voar com vento favorável.
Vou falar de 4 substâncias que são produzidas pelo nosso cérebro e que influenciam o nosso estado de espírito, ao ponto de contribuir para a nossa qualidade de vida e bem-estar, por isso há que estimulá-las!
Isto tudo para dizer que, melhor do que as drogas que se podem comprar, são as drogas que o nosso corpo produz e liberta – 100% naturais e a custo zero.
As células do nosso corpo quando estão contentes, retribuem o seu bem-estar fornecendo-nos o alimento que nos equilibra.
É este equilíbrio que nos confere bem-estar, não são teorias, trata-se da vitalidade típica de quem vive o momento presente, de quem se cuida e gosta de fazer pelos outros.
Tudo na vida começa por ser uma experiência e tudo acaba por ser uma experiência.
Quem quer viver melhor, organiza-se para chegar onde quer.
Com o foco no que contribui para se viver com mais qualidade e vida e bem-estar, saber definir objetivos é meio caminho andado para agir no sentido certo.
Manter o corpo saudável, preparado para amparar as nossas quedas e forte para nos fazer levantar quando necessário, lembrem-se só voa quem não tem medo de cair.
A vida tem mais sabor quando nos entregamos de corpo e alma.
Começando pelos nossos genes, sim a nossa herança genética.
Há um cocktail em cada um de nós que faz com que cada um seja único, na sua maneira de ser e de estar.
Dedicamo-nos de corpo e alma ao que gostamos a sério e damos asas à nossa criatividade, é aqui que revelamos o “eu” no seu esplendor, este é o poder incrível da singularidade – tudo o que se faz em sintonia com a nossa identidade, faz-nos brilhar, seja na nossa vida pessoal ou no trabalho.
Quem tem a coragem ou a ousadia de ser quem é, vive a sua verdade e mostra-se sem recear o julgamento dos outros, este é o grande desafio da singularidade.
Cada um de nós tem a sua história. Não há super heróis, há heróis que se constroem no tempo.
Quando se quer voar, sentindo a brisa fresca da liberdade, exploramos o nosso potencial e lidamos com os nossos limites e limitações externas, é esta consciência que nos torna mais humanos, únicos e especiais.
Estes somos nós na nossa melhor versão.
A nossa autoestima, no dia-a-dia, revela-se na relação que temos connosco e também com os outros.
Ter autoestima é assumir o nosso valor, sem nos fazer passar nem por mais, nem por menos do que ninguém.
Quando somos capazes de nos ver, sentir e compreender, tal como somos, passamos a acreditar mais em nós e ocupamos o nosso espaço com a tranquilidade típica de quem nada tem a provar aos outros. Agimos em nome do amor próprio, com todo o respeito e cuidado que nos é devido.
A identidade de uma pessoa evolui e vai-se revelando ao longo do tempo.
Se nos basearmos nos nossos hábitos, conseguimos ver quem somos, sobretudo quando nos orgulhamos do que fazemos.
A identidade é o exercício de conhecer o nosso essencial, mas também é a ideia da pessoa em quem nos queremos tornar, daí a evolução. Não somos a mesma pessoa que fomos ontem, nem sabemos o que vamos ser amanhã, mas é bom ter apreço pela pessoa que se é hoje, aceitando em nós o que é sol e o que é lua.
Imaginem que podemos escolher uns óculos que potenciam o nosso sucesso ou o nosso fracasso.
A ideia é questionarmos as nossas crenças, alimentar as que nos fazem evoluir e largar as que nos diminuem e deitam abaixo.
Crenças limitadoras: as pessoas baseiam-se em experiências que não foram bem sucedidas e generalizam, ao ponto de passar a acreditar nisso como uma regra para o futuro, então, quando as coisas correm mal, não questionam a sua escolha nem se põem em causa.
A mesma coisa pode ser vista como algo que nos incentiva ou como algo que nos desmoraliza, é tudo uma questão de usarmos os óculos que sejam mais favoráveis à concretização do melhor para cada um de nós.
As necessidades são iguais para todos, mas a forma como cada um as resolve é que conta.
Uma coisa é satisfazer as necessidades segundo a pressão da sociedade, outra coisa é resolvê-las de acordo com o nosso eu mais íntimo, o que alegra o nosso coração.
Ouvir o que diz o nosso verdadeiro eu, simplifica a nossa vida, porque o sentimento de segurança, o amor, os amigos a sério, o respeito e a realização, não se compram, alimentam-se no dia-a-dia.
A espiritualidade é o que dá sentido à nossa vida.
Pode ser o que cada um quiser, logo que isso lhe inspire paz de espírito, conexão ou ligação ao mundo e uma visão de esperançano futuro.
A espiritualidade é muitas vezes confundida com religião e não tem nada a ver.
Quando alimentamos a nossa espiritualidade, agradecemos o tanto que temos e os dramas dão lugar a provas de superação e aprendizagem.
É acreditar, ou mais do que acreditar, é confiar, que o que se semeia hoje, vai dar os seus frutos. E quem dá o seu melhor, nada tem a recear. Este é o espírito de quem vive bem com a incerteza.
Quando se desperta para a espiritualidade, vive-se melhor com menos, porque usufrui-se da riqueza que está dentro de nós.
Este corpo que nos transporta e sustém, é uma espécie de autocaravana inteligente, com 4 divisões ligadas entre si:
Temos o corpo físico tão revelador da nossa vitalidade, através dele sabemos o que é a dor e o prazer. O corpo emocional, espaço do sentir e da intimidade, o corpo mental ou racional, onde residem os pensamentos e a consciência, e o corpo espiritual, o que dá sentido à nossa vida.
Vou dedicar um programa a cada uma destas áreas e hoje, é sobre o corpo físico, o que nos estrutura e confere identidade.
O nosso corpo alimenta-se de tudo o que lhe damos, para o bem e para o mal. É uma máquina tão perfeita, que nos avisa quando não está bem, e nós tantas vezes, ignoramos ou tardamos em agir.
Ter um corpo saudável é o ingrediente principal da qualidade de vida e bem-estar.
Ouvir e respeitar o nosso corpo, é mais do que prevenir doenças. É cuidar da nossa primeira casa, como prova de amor à vida.
Toda a gente tem tempo para o que lhe interessa e todos se queixam de falta de tempo.
A gestão do tempo é um ato egoísta sim, cada pessoa é dona da sua vida e quem não manda na sua vida é mandado pelos outros.
Aqui o segredo é ser realista e acabar com o sentimento de culpa de não se chegar para tudo.
Cada um deve olhar para o seu tempo produtivo de uma forma objetiva e com objetivos que possa cumprir.
Quem sabe gerir o seu tempo, não tem pressa mas também não tem tempo a perder.
Cada um deve assumir um compromisso consigo próprio, de maneira a chegar ao fim do dia e dizer “assim vale a pena viver”.
Fazer a cama, é mais do que contribuir para a arrumação do quarto.
É uma atitude de alguém que tem o prazer de cuidar do seu espaço. Um hábito que cria ordem. Um gesto que estrutura o dia e as atividades que se seguem.
Quem faz a sua cama bem feita, tem a determinação de ao longo do dia, tomar outras decisões que trazem organização e bem-estar.
Com esta mudança de hábitos, a pessoa passa a cuidar melhor do que é seu e que faz o que tem a fazer, para as coisas estarem sob controle.
Quem dá, para obter certos benefícios ou para ficar bem visto pelos outros, é uma coisa.
Quem dá, sem esperar nada em troca, pelo simples prazer de ajudar, revela uma humanidade digna de aplauso.
A maior parte dos exemplos que dei, é típica dos acumuladores de dinheiro, ou seja, acumulam muito mais do que alguma vez possam ter vida para gastar.
Fazer uma poupança dá segurança, conforto e estabilidade. Acumular dinheiro, é ser materialista em primeiro lugar.
Dinheiro é só dinheiro, mas através dele revelamos o nosso melhor ou o nosso pior, a escolha é de cada um.
A ideia de se ter muito ou pouco, tem a ver com as nossas expetativas e com aquilo que cada um entende por ser suficiente.
Salários altos, vidas caras. Salários mais baixos, vidas mais em conta.
Tudo na devida proporção, a única diferença destas vidas está no leque de escolhas e nos sacrifícios que cada um está disposto a fazer para estar em determinado patamar.
O segredo é saber tirar partido do que se tem. Viver com dignidade é uma coisa, alimentar um estatuto social, é outra.
O poder de compra não faz uma pessoa ser melhor ou pior, inferior ou superior, embora a sociedade de consumo nos empurre para esta ideia de sucesso.
Poucas coisas, máxima qualidade.
O mais giro do minimalismo chique é que o critério de escolha não é feito pelo mais caro.
A opção é feita pela relação preço / qualidade associada ao uso que vamos dar às coisas, pode ser o mais caro ou não, tem é que se justificar.
As armadilhas do consumo: comprar a pensar que um dia se vai precisar ou comprar só porque estava por bom preço.
A fraca qualidade obrigada a comprar mais vezes.
Quem fecha a torneira, modera o consumo e torna-se um consumidor mais consciente.
Se a tua casa precisa de uma organização a sério, aqui ficam 3 dicas:
1 - Passa em cada divisão da casa e retira todos os objetos que tragam más recordações ou que não gostes mesmo nada.
2 – Põe para o lixo tudo o que esteja estragado ou que não tenha arranjo.
3 – Livra-te das coisas já não usas e que entopem gavetas e armários.
Saber qual é a necessidade do destralhe, dá foco e motivação. Atenção ao estado de espirito, destralhar com irritação é como ir ao supermercado com fome, não costuma dar bom resultado!
Mais importante do que a quantidade de coisas a deixar ir, é a convicção com que o fazemos. Destralhar é um diálogo interior, valoriza as tuas conquistas e respeita a pessoa que és hoje, assim verás melhor os benefícios do teu espaço organizado.
A diferença entre ser uma dona de casa que se entrega ao seu trabalho com amor e dedicação, e a dona de casa que faz os mesmos trabalhos por obrigação, está no salário emocional, o que se traduz no valor que a pessoa atribui ao que faz pelos outros (isso já é um ganho) e o reconhecimento e apreço da sua família (2ª parte do salário).
E quando nós sabemos qual é o nosso verdadeiro valor, ninguém se atreve dar-nos menos valor do que isso, este é o segredo.
Ter poder é tomar decisões, até sobre o que nos deve e não deve chatear.
O amor é por isso um sentimento egoísta. Manifestamos amor porque acima de tudo queremos ser felizes, e estar consciente disso, faz com que o foco esteja no bem que isso nos faz, porque o que se faz por obrigação ou com sacrifício, também pode ser feito como um gesto de amor próprio.
O segredo está no que fazemos para nos agradarmos a nós, não para agradar os outros.
Uma prova de amor que damos, antes de mais, a nós próprios e que depois o resto acontece.