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Vozes da Vez

Vozes da Vez
Author: Novabrasil
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VOZES DA VEZ é o programa da Novabrasil que celebra as novidades da cultura brasileira.
É um talk-rádio-show que mistura entrevistas intimistas e divertidas com a música feita hoje no Brasil.
O programa navega pela pluralidade e diversidade da cultura brasileira, com convidados semanais que transitam pela música e pelas artes em geral.
No comando do microfone, a apresentadora, jornalista, radialista e curadora musical Fabiane Pereira.
É um talk-rádio-show que mistura entrevistas intimistas e divertidas com a música feita hoje no Brasil.
O programa navega pela pluralidade e diversidade da cultura brasileira, com convidados semanais que transitam pela música e pelas artes em geral.
No comando do microfone, a apresentadora, jornalista, radialista e curadora musical Fabiane Pereira.
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Leoni é cantor, compositor e uma das vozes mais marcantes do pop brasileiro desde os anos 80. Iniciou sua trajetória no Kid Abelha, fundou os Heróis da Resistência e, em carreira solo, construiu uma obra autoral sólida, com músicas que se tornaram clássicos como Garotos II, Só Pro Meu Prazer e parcerias com nomes como Cazuza e Herbert Vianna. Leoni é um cronista afetivo do cotidiano, capaz de transformar sentimentos em canções que atravessam gerações. Nesta longa conversa, ele fala sobre sucesso, relembra momentos inesquecíveis de sua trajetória, critica a imposição do mercado em relação a produção de conteúdo para agradar os algoritmos e ainda nos comove com sua sinceridade visceral.
O convidado do Vozes da Vez desta semana é daqueles artistas que a gente apresenta com um sorriso no rosto. Seu currículo fala por si: cantor, compositor, rapper, integrante fundador do Planet Hemp e criador de pontes entre rap, dub, reggae, funk, rock e afrobeat. Formado no calor da cena carioca, BNegão conversou com a jornalista Fabiane Pereira sobre sua trajetória e sobre o lançamento do seu disco solo “Metamorfoses, Riddims e Afins”, um trabalho que confirma sua vocação para juntar pista de dança e pensamento crítico, tradição afro-diaspórica e texturas eletrônicas.
Tássia Reis é cantora, compositora e instrumentista e no Vozes da Vez desta semana, ela reflete sobre seu álbum mais recente “Topo da Minha Cabeça” — o quinto da sua carreira. Desde os EPs iniciais e o aclamado Próspera (2019), Tássia segue se reinventando, agora propondo um trabalho poderoso, plural e profundamente pessoal. Em Topo da Minha Cabeça, ela promove um reencontro consigo mesma através de uma jornada sonora que costura gêneros como soul, samba, rap, drill, funk, R&B e jazz, tudo sob um olhar afrofuturista que exalta ancestralidade e inovação. Nesta conversa, Tássia compartilhou ainda os elementos afetivos que permeiam sua obra — desde referências atemporais como Erykah Badu até o entrelaçamento de sua escrita com a ancestralidade negra. Ela falou também sobre o processo de autoconhecimento e cuidado consigo mesma que embasa o projeto — um respiro artístico e um convite à escuta mais consciente.
Ana Paula Araújo é jornalista e apresentadora do telejornal “Bom Dia Brasil”. Ela é autora do livro ‘Abuso: a cultura do estupro no Brasil’ e também do recém-lançado ‘Agressão - a escalada da violência doméstica no Brasil’. E é sobre este último livro que esta conversa se debruça. Ana fala sobre a importância da lei Maria da Penha, explica por que o silêncio é conivente com o aumento da violência contra as mulheres, comenta casos midiáticos de feminício e detalha como a violência doméstica atinge mulheres de todas as classes sociais, raças e regiões no Brasil. Uma conversa dura mas urgente.
Roberta Martinelli é radialista, apresentadora e pesquisadora musical. Ela acaba de lançar o livro “Letrux: Em noite de climão” pela coleção “O Livro do Disco”, da Editora Cobogó. No livro, Roberta mergulha no álbum que foi ponto de virada na trajetória da artista carioca e se tornou tão referencial na cena alternativa nacional que, em apenas oito anos, o disco já se tornou tema de livro. Nesta conversa que traz a participação de Letícia Novaes – ou Letrux, como preferir -, Roberta conta seus processos de escrita e tudo mais que descobriu ao escrever o livro. Uma conversa bonita, elegante e sincera.
Cícero é cantor e compositor carioca. Nesta conversa bonita e sincera, o artista fala sobre os lutos que viveu nos últimos cinco anos. Fragmentado. Assim ficou Cícero no pós pandemia. “Passei minha vida registrando tudo em álbuns”. E em “Uma onda em pedaços” há muitos registros da vida do músico de 39 anos. “Comecei a cantar porque escrevia, mas agora me sinto confortável nas duas coisas”. Um papo sobre finais e recomeços, sobre sonoridades, processos, amizade e sua própria discografia.
Joyce Moreno é cantora, compositora e pioneira. A artista está na cena musical desde 1967, mas foi nos anos 70 que ganhou o Brasil com suas composições. Uma das primeiras mulheres da MPB a cantar o que compunha, Joyce Moreno está no Vozes da Vez para falar um pouco de sua trajetória e de seu novo disco, o lindissimo “O Mar É Mulher”. Partindo da descoberta de que mar é palavra feminina em outros idiomas a artista construiu um álbum inteiro. Aos 77 anos, Joyce continua surfando nas águas da mpb e desliza macio na onda feminina e feminista erguida por ela mesma cinquenta anos atrás. Nesta conversa, ela fala sobre música instrumental, João Gilberto, João Donato e da força da nossa música. (“A letra na música popular brasileira acessa um patamar altíssimo”)
Hoje a nossa conversa é com um artista que carrega a música no nome, no sangue e na alma. Filho da inesquecível Elis Regina e do pianista e arranjador César Camargo Mariano, ele construiu uma carreira sólida, marcada por uma entrega emocional que atravessa gerações. No palco ou no estúdio, ele honra o legado da família sem jamais deixar de imprimir sua própria assinatura artística. Pedro Mariano é o convidado da semana do Vozes da Vez.
Pedro Luís é um cantor de multidões. À frente do Monobloco, ele arrasta milhares de pessoas há 25 anos. Mas ele diz que o nervosismo bate quando está apresentando seus trabalhos solos para plateias menores. Neste papo, Pedro vai falar sobre seu álbum mais recente, “E se tudo terminasse em amor?”. Um disco bonito de se ouvir e melhor ainda para ser objeto de reflexão, ainda mais em tempos de cólera. Falamos também sobre a grandeza de Chico César, da obra de Caetano Veloso, da importância do reggae e dos desgastes promovidos pela propagação do ódio nas redes sociais. Sim, redes sociais (e não digitais) como bem nos lembrou o presidente Lula, recentemente.
O convidado do Vozes da Vez desta semana é um acontecimento. E ninguém aqui está exagerando. Ele é um artista multidisciplinar que sabe muito bem de onde veio e pra onde vai (“minha família sempre me incentivou e me deixou tomar minhas próprias decisões”). Ele já reconhecido e celebrado - sobretudo - no mundo das artes visuais. Agora resolveu também mostrar a todos sua musicalidade. Samuel de Saboia é pernambucano (“morei na casa de Naná Vasconcelos”) e seu disco de estreia, “As Noites Estão Cada Dia Mais Claras”, traz ousadia e escoamentos sonoros interessantíssimos.
Mestrinho é dos grandes. Discípulo de Dominguinhos (“a música dele era a extensão do que ele era. Aprendi muito com ele.”), convicto que a sanfona é seu destino (“meu pai era sanfoneiro”), é dos músicos preferidos dos grandes artistas. Com projetos solos, em duo (Mariana e Mestrinho) e em trio (Dominguinho) – todos premiados -, Mestrinho viaja o Brasil de norte a sul acompanhado de sua sanfona, de muita determinação e fazendo da arte sua própria vida. Neste papo, ele conta sua trajetória, fala sobre os caminhos que percorreu para se tornar essa referência na música e ainda relembra os momentos marcantes de sua carreira, como ganhar o Grammy Latino com um projeto dedicado ao forró.
Nascida e criada em Santo André, Stefanie foi influenciada pelos consagrados grupos de rap dos anos 90. Em 2004, decidiu ousar e criar a sua versão da história. Com mais de duas décadas de carreira, a rapper acaba de lançar BUNMI, seu álbum de estreia, com participações de Emicida, IZA, Luedji Luna, Kamau, MV Bill, entre outros. Realizada e sempre atenta aos sinais, ela está no Vozes da Vez pra contar um pouco de sua trajetória e reafirmar que o “rap vai ser sempre um ato político”.
Ela é cantora, compositora e se mostrou uma baita interprete ao arrebatar o público e a crítica com seu último trabalho, o disco em homenagem a Gal Costa, Belezas São Coisas Acesas Por Dentro. Mas agora ela está de volta com uma visceral pegada roqueira. Catto está lançando o disco “Caminhos Selvagens” com oito canções autorais que narra ruínas e superações afetivas com versos crus e diretos. E é sobre isso que conversamos nessa entrevista.
Ayrton Montarroyos é um artista à moda antiga e não há nada mais moderno que isso. Nesta longa conversa, o incensado intérprete fala sobre repertório, direitos autorais, etarismo, a omissão da mídia tradicional em relação a promoção da música brasileira (“a juventude precisa ser exposta a todos os tipos de música e isso é obrigação das concessões públicas”), Marina Sena, Luciano Pavarottti, Evinha e muito mais.
Uma Marina Sena como você nunca ouviu: de coração aberto, entregue numa prosa sincera como se estivesse numa mesa de bar. Uma das cantoras e compositoras da nova geração de maior sucesso do país está lançando seu terceiro álbum, Coisas Naturais, e nessa entrevista ela fala sobre seu amadurecimento, fãs, haters, amigos, psicanálise, natureza, criação, processos, espiritualidade, dinheiro, fama, sucesso repentino, mobilidade social e sobre as coisas que importam.
Dani Arrais é jornalista e escritora. Pernambucana, ela criou a Contente, um veículo baseado em dados que pauta e aprofunda, em comunidades digitais, conversas contemporâneas sobre relações, trabalho, saúde e bem-estar (“A Contente materializa minha missão de vida”). Ela também é professora de escrita criativa e fundou em 2021, o coletivo dupla maternidade, que reúne gente de todo o país em espaços de acolhimento e representatividade (“Existe mil internet’s dentro da internet”). Dani está lançando o livro “Para todas as mulheres que não têm coragem” que, entre muitos assuntos, fala sobre a “Síndrome da Impostora”. No Vozes da Vez, ela fala sobre tudo isso e muito mais.
Um dos mais celebrados editais de música, o Natura Musical, comemora 20 anos de fomento à música brasileira e vai selecionar novos projetos para patrocínio. Para falar sobre isso, o Vozes da Vez recebe a Júlia Ceschin, head e marketing estratégico da marca Natura.
CAJU é uma obra prima!Esta semana vamos conversar com a Liniker, atriz, cantora, compositora e produtora musical. É dela um dos discos mais celebrados do ano e nesse papo ela se abre de um jeito doce, assertivo e sem medo de soar “romântica demais” (“a minha felicidade vem antes da felicidade da indústria”). Numa conversa longa entre duas pessoas que se acompanham há quase dez anos, Liniker fala sobre sucesso, terapia, fé, exposição, sonhos, ídolos e expectativas. Num país tão cruel com pessoas como ela (preta e trans), Liniker se mostra forte, poderosa e dona de si.Sucesso é pouco, o que desejo ainda não tem nome.
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