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Xingu em disputa | Amazônia Sem Lei
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Xingu em disputa | Amazônia Sem Lei

Author: Agência Pública

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Uma série que investiga quem dá as cartas e quem sofre as consequências dos conflitos que pairam sobre a Amazônia hoje || Vem aí Xingu em disputa, série em quatro episódios que mergulha na transformação forçada do rio Xingu após a construção da hidrelétrica de Belo Monte.
A partir da próxima quarta, 27 de agosto, a repórter Isabel Seta mostra como o rio, antes fonte de vida, se tornou reservatório e fonte de energia, alterando a natureza e o cotidiano dos povos que vivem em seu entorno. A série acompanha a luta de beiradeiros e indígenas, que hoje protagonizam iniciativas inéditas para recuperar o Xingu e seus modos de vida. Uma história que começou há quase dez anos, mas que ainda está longe de terminar.

As demais temporados do Amazônia sem Lei e do especial Morte e Vida Javari também seguem disponíveis. Não deixe de ouvir e compartilhar o que acha do temas nos comentários.






30 Episodes
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Obra caríssima e gigantesca, a usina hidrelétrica de Belo Monte trouxe uma série de consequências para a região de Altamira, no Pará. O ciclo do rio foi alterado, afetando flora e fauna e impactando diretamente a vida de povos indígenas e ribeirinhos. Quase dez anos depois de as águas começarem a ser desviadas para a geração de energia elétrica, eles ainda sofrem esses impactos e temem pelo  futuro de suas famílias. Tudo isso para quê? O Brasil precisava de Belo Monte? E hoje a hidrelétrica faz sentido?São perguntas fundamentais no momento em que o Ibama está analisando se vai conceder a renovação da licença de operação da hidrelétrica, há anos vencida. No centro dessa análise, estão as duas questões tratadas nesta série: a quantidade de água para a Volta Grande do Xingu e o direito de retorno dos ribeirinhos para as margens do rio. O futuro de ambas também não está garantido. Ouça o episódio completo e dê sua opinião nos comentários.
Neste episódio, viajamos para o outro lado da barragem, onde o rio Xingu foi transformado em um reservatório da hidrelétrica de Belo Monte, o que expulsou centenas de famílias ribeirinhas de suas casas em um processo traumático e repleto de violência. Se na Volta Grande a água falta, nessa região o excesso de água arrancou à força de suas terras nas ilhas e nas margens do Xingu os beiradeiros, que agora lutam para voltar para perto do seu rio - de onde preferiam nunca ter saído.A repórter Isabel Seta nos conduz por esta história de reação e conta como os beiradeiros se organizaram para reivindicar o direito de retornar para o rio e, mais do que isso: definir como esse retorno deveria acontecer. Mas, quase sete anos depois de terem conquistado esse direito, dezenas de famílias ainda não foram reassentadas nas margens do Xingu. Vamos conhecer os beiradeiros envolvidos nesse processo e através deles entender por que voltar para o rio continua urgente. Ouça o episódio completo e compartilhe sua opinião nos comentários. 
O que acontece com um rio quando ele deixa de ter água suficiente para se manter? Desde que o Xingu teve suas águas barradas pela usina hidrelétrica de Belo Monte, indígenas e ribeirinhos sentem na pele a resposta dessa pergunta. Na Volta Grande do Xingu, trecho do rio de cerca de 130 quilômetros de extensão, eles foram os primeiros a sentir o impacto do controle das águas, imposto pela usina. Se antes o rio enchia e secava conforme as estações, num ciclo natural criado ao longo de milênios, agora as águas respondem à operação da hidrelétrica. A usina e o governo federal sempre minimizaram os impactos dessa transformação, denunciados pelos povos locais. Por isso, os moradores resolveram que eles mesmos iam levantar provas dos problemas. E nenhuma evidência se mostraria mais visível do que episódios de morte em massa de ovas de peixes. Neste episódio, a repórter Isabel Seta nos leva para viajar pela Volta Grande com beiradeiros e indígenas que fazem parte dessa iniciativa inédita de monitoramento e descobrir o que eles vêm registrando. Ouça o episódio completo e deixe sua opinião nos comentários. 
Ao longo de milênios, as águas cristalinas do Xingu moldaram uma paisagem especial, com biodiversidade única e lar de centenas de pessoas, no coração do estado do Pará. Ali, todos dependiam dos ciclos de cheia e seca desse grande rio amazônico. O Xingu era o pulso. Até que o estado brasileiro decidiu usar esse pulso para mover uma usina hidrelétrica. Barrou as águas do rio. E mudou absolutamente tudo. Neste episódio, mergulhamos na transformação forçada do Xingu, que de rio fonte de vida virou reservatório, fonte de energia, pela voz de quem ainda vive as consequências. A pescadora Sara Rodrigues Lima, nascida e criada na beira do Xingu, conta como era o rio que ela conhece tão intimamente desde criança. E descreve como foi assistir à construção da “maior hidrelétrica 100% brasileira”. Com a repórter Isabel Seta, ela resgata o passado dessa obra gigantesca, idealizada ainda na ditadura e levada a cabo pelos governos Lula e Dilma. Uma história que ainda não acabou e, por isso mesmo, precisa ser contada. Ouça o episódio completo e conte para a gente o que achou nos comentários.
Episódio especial da série Morte e Vida Javari traz entrevista exclusiva com Beatriz Matos, viúva do indigenista Bruno Pereira e uma das principais vozes na defesa do Vale do Javari. Antropóloga, professora e diretora do Departamento de Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato do Ministério dos Povos Indígenas, Beatriz reflete sobre a violência histórica enfrentada na região, além dos desafios atuais e futuros para a proteção das terras e povos indígenas da Amazônia. Confira este episódio e os demais da série de cinco episódios em que o jornalista Rubens Valente revisita a luta por justiça e proteção da terra indígena localizada no oeste do estado do Amazonas, revelando histórias e descobertas sobre o passado e presente da região. Ouça e compartilhe o episódio completo e diga o que achou nos comentários.
Após 10 dias de buscas pelo indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips, a confirmação do duplo assassinato chocou o país e o mundo no ano de 2022. Bruno atuava na proteção da Terra Indígena Vale do Javari. Um crime covarde que se inscreve no contexto de uma série de problemas que assolavam e ainda assolam a região.Chegamos ao quinto e último episódio do Morte e Vida Javari. A série inteira está disponível gratuitamente em todos os tocadores de podcast e no Youtube da Agência Pública.Equipe do episódioReportagem: Rubens Valente e José MedeirosCaptação de som direto: José MedeirosProdução e pesquisa de arquivo: Clarissa Levy e Stela DiogoRoteiro: Rubens Valente Apoio de roteiro: Clarissa Levy e Stela DiogoNarração: Rubens Valente e Ricardo TertoEdição de som, mixagem, composição de trilha sonora e finalização: Ricardo Terto Artes: Auá MendesCoordenação geral: Thiago Domenici
Corrida pelas almas

Corrida pelas almas

2024-06-2649:40

A batalha surda que as igrejas evangélicas travam hoje no Vale do Javari em busca de seguidores frente à perda de hegemonia da Igreja Católica. Impulsionadas pelas novas tecnologias e pela disputa de narrativas, as atividades religiosas resultam em um novo desafio para os povos indígenas, que veem as influências externas como ameaças à sua cosmovisão, suas crenças e tradições. O episódio Corrida pelas almas, da série Morte e Vida Javari, mergulha nesta realidade que levanta questões sobre o futuro da organização interna das aldeias e da cultura dos moradores da região. Equipe do episódioReportagem: Rubens Valente e José MedeirosCaptação de som direto: José MedeirosProdução e pesquisa de arquivo: Clarissa Levy e Stela DiogoRoteiro: Rubens Valente Apoio de roteiro: Clarissa Levy e Stela DiogoNarração: Rubens Valente e Ricardo TertoEdição de som, mixagem, composição de trilha sonora e finalização: Ricardo Terto Artes: Auá MendesCoordenação geral: Thiago Domenic
Em busca de Mayá

Em busca de Mayá

2024-06-1901:14:19

Mayá, liderança de um grupo indígena Korubo, virou lenda na região pela defesa vigorosa de seu território. A busca por Mayá é repleta de descobertas sobre os processos de contatos e interação entre indígenas isolados e representantes de órgãos de proteção que buscam intermediar as relações no Vale do Javari.Equipe do episódioReportagem: Rubens Valente e José MedeirosCaptação de som direto: José MedeirosProdução e pesquisa de arquivo: Clarissa Levy e Stela DiogoRoteiro: Rubens ValenteApoio de roteiro: Clarissa Levy e Stela DiogoNarração: Rubens Valente e Ricardo TertoEdição de som, mixagem, composição de trilha sonora e finalização: Ricardo TertoArtes: Auá MendesCoordenação geral: Thiago Domenici
Nos anos de chumbo, o governo militar tinha um projeto para a Amazônia e para o Vale do Javari. Explosões de dinamite e invasões de território que levaram a massacres marcariam para sempre a história da região. A resistência dos povos originários do Javari forçaria a ditadura a recuar e abrir mão de seus planos para aquela porção do território amazônico, exigindo novas medidas de proteção que resultaria no demarcação da Terra Indígena que hoje é segunda maior do Brasil.Esse é o segundo episódio da minissérie Morte e Vida Javari, em que o jornalista Rubens Valente te convida para o acompanhar nas conversas e caminhos que percorreu nos últimos anos pesquisando um território, que é na verdade um colosso socioambienal de floresta, rios e múltiplas comunidades indígenas. Equipe do episódioReportagem: Rubens Valente e José MedeirosCaptação de som direto: José MedeirosProdução e pesquisa de arquivo: Clarissa Levy e Stela DiogoRoteiro: Rubens Valente Apoio de roteiro: Clarissa Levy e Stela DiogoNarração: Rubens Valente e Ricardo TertoEdição de som, mixagem, composição de trilha sonora e finalização: Ricardo Terto Artes: Auá MendesCoordenação geral: Thiago Domenici
O primeiro massacre

O primeiro massacre

2024-06-0554:31

O ano é 1874, e o Barão de Teffé, um oficial da Marinha Brasileira que teve grande destaque durante a Guerra do Paraguai, é designado para comandar uma expedição com o objetivo de descobrir a nascente do rio Javari em uma remota área do território amazônico. No caminho, ele encontraria a tenaz resistência dos indígenas que já habitavam na região. Agora, 150 anos depois, a construção da memória de Teffé como um herói intocável precisa ser urgentemente reinterpretada.Equipe do episódioReportagem: Rubens Valente e José MedeirosCaptação de som direto: José MedeirosProdução e pesquisa de arquivo: Clarissa Levy e Stela DiogoRoteiro: Rubens Valente Apoio de roteiro: Clarissa Levy e Stela DiogoNarração: Rubens Valente e Ricardo TertoEdição de som, mixagem, composição de trilha sonora e finalização: Ricardo Terto Artes: Auá MendesCoordenação geral: Thiago Domenici
“Dói viver sem água em pleno Pará”. Uma viagem até a região onde, depois da luta pela terra, os conflitos ocorrem por causa de água (ou da falta dela).
Alzheimer em pessoas de 35 anos, águas contaminadas e ar pesado. No interior do Pará, comunidades e bairros inteiros sofrem com intoxicação de agrotóxicos.
Mesmo fora das manchetes, os conflitos perduram na maior terra indígena do país. Um mergulho na mega-operação governamental contra invasores e seus efeitos.
Uma cavalgada, um projeto sustentável destruído e uma operação contra crimes ambientais. Na região mais desmatada da Amazônia, uma história sobre o que desaparece junto com o sumiço da floresta.
Seguranças privados, facções criminosas ou um grupo de pistoleiros. Um episódio para entender por que há tanto medo e insegurança na região do Xingu
Uma terra cercada, um rebanho de búfalos e cinco lideranças quilombolas assassinadas. As histórias de quem não desistiu de lutar por uma parte da Amazônia que parece o Pantanal.
Série em 4 episódios mergulha na transformação forçada do rio Xingu após Belo Monte“Monstro devorador”. É assim que a pescadora Sara Rodrigues Lima, nascida e criada na beira do rio Xingu, define a maior hidrelétrica “100% brasileira”, construída em um dos maiores rios da Amazônia brasileira. Faz quase dez anos que a usina de Belo Monte barrou o Xingu e passou a “devorar” as águas que, antes, sustentavam a biodiversidade e a riqueza cultural de um lugar único. As consequências desse barramento continuam até hoje, impactando diretamente a vida da Sara e de centenas de outros beiradeiros e indígenas. São eles que nos conduzem neste podcast narrativo, que mergulha na transformação forçada do Xingu, que de rio fonte de vida se tornou reservatório, fonte de energia elétrica. São eles também que protagonizam duas iniciativas inéditas no país para recuperar seu rio e seus modos de vida. No momento em que o Ibama está analisando se renova, ou não, a licença de operação da hidrelétrica e no ano em que o Pará sedia a mais importante Conferência do Clima da ONU, a repórter Isabel Seta mostra a importância do trabalho dos povos tradicionais nessa história que começou faz tempo, mas ainda está longe de acabar. Disponível em todos os tocadores a partir da próxima quarta,27 de agosto.
Vem aí Morte e vida Javari, a temporada extra do Amazônia Sem Lei. A cada quarta feira, o jornalista Rubens Valente te convida para uma viagem nos tempos do Vale do Javari. Uma investigação sobre passado, presente e mistérios do local onde Bruno Pereria e Dom Philips foram assassinados em 2022.
Está chegando a segunda temporada do Amazônia Sem Lei. Viajamos para investigar em campo quem dá as cartas e quem sofre as consequências dos conflitos que pairam sobre a Amazônia hoje. Episódios novos a cada terça-feira.
Quantas pessoas foram assassinadas no campo na última década? Qual a relação de queimadas com conflitos por terra? Um olhar amplo sobre as disputas que pairam na Amazônia.
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