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E eu com isso?

E eu com isso?
Autor: Instituto Brasil Israel
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O 'E eu com isso?' é o podcast do Instituto Brasil-Israel. Com convidados diferentes, aprofundamos questões religiosas, éticas, políticas e sociais, sempre evitando análises rasas e estereótipos vazios.
Anita Efraim é jornalista, mestre em comunicação política pela Universidad de Chile e santista.
Amanda Hatzyrah é professora e pesquisa temas relacionados à literatura e cultura judaica, língua hebraica e sociedade israelense, na Universidade de São Paulo.
João Torquato é músico ativista do movimento negro e pesquisa os conflitos que se originaram a partir da desintegração da Iugoslávia.
Anita Efraim é jornalista, mestre em comunicação política pela Universidad de Chile e santista.
Amanda Hatzyrah é professora e pesquisa temas relacionados à literatura e cultura judaica, língua hebraica e sociedade israelense, na Universidade de São Paulo.
João Torquato é músico ativista do movimento negro e pesquisa os conflitos que se originaram a partir da desintegração da Iugoslávia.
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Viver em Israel é uma experiência que carrega inúmeras camadas de significado. Quando pensamos em quem decide ir morar ou estudar no país, nos vem à cabeça um perfil específico ou até mesmo estereótipos. Mas o que acontece quando alguém vem de um contexto um pouco diferente? Como é viver em Israel sendo negro, não judeu, e trazendo uma visão de mundo que não se encaixa nas narrativas mais conhecidas? Será que Israel é um país majoritariamente branco e racista como muitos dizem por aí?
Pra ter essa conversa hoje com a gente, nós convidamos o Rodrigo Vieira, que é planejador urbano dedicado ao desenvolvimento sócio-territorial e à moradia digna. Ele lidera a área de inovação e melhorias contínuas em Tecnologias Sociais na Gerando Falcões, integrando parcerias público-privadas e envolvendo a comunidade. Ele é formado em arquitetura e urbanismo e é mestre em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Tel Aviv. A trajetória do Rodrigo é marcada por iniciativas que abordam parcerias com companhias israelenses para soluções socioambientais e territoriais em diversas regiões do Brasil.
Há 20 anos, em agosto de 2005, Israel se retirava de Gaza, encerrando quase quatro décadas de ocupação direta sobre o território. A decisão, marcada por tensões internas e repercussões internacionais, transformou de maneira profunda a dinâmica política e social da região, e até hoje permanece como um ponto crucial para entender o conflito entre israelenses e palestinos. O plano de retirada unilateral da Faixa de Gaza, conduzido pelo então primeiro-ministro Ariel Sharon, provocou uma das maiores rupturas políticas dentro de Israel. A decisão dividiu profundamente o partido Likud e abriu espaço para que seu maior rival, Benjamin Netanyahu, consolidasse sua liderança e se projetasse como a principal figura da direita israelense. Mas como esse momento histórico continua a reverberar, duas décadas depois, na política do país? Para nos ajudar a responder a essa pergunta, recebemos Daniela Kresch, jornalista, correspondente do IBI em Israel, que acompanhou de perto todo esse processo e foi, inclusive, uma das últimas pessoas a deixar a Faixa de Gaza durante a retirada.
No tempo das redes sociais, muita gente sente necessidade de se ver representada. De ouvir vozes que expressam aquilo que elas próprias pensam e acreditam. Mas nem sempre as instituições dão conta dessa pluralidade. E é aí que surgem os coletivos: grupos de pessoas que compartilham ideias semelhantes e decidem se juntar para se expressar em conjunto, para terem relevância e voz.Hoje a gente vai falar sobre os coletivos judaicos, que têm ganhado cada vez mais espaço e importância. Para isso, convidamos o Marcelo Semiatzh, integrante do coletivo Judeus e Judias pela Democracia de São Paulo, que tem atuado nos últimos anos como uma voz judaica em defesa das instituições democráticas e dos direitos humanos no Brasil.
Sumário executivoRelatório completoLançamento da pesquisaNo dia 30 de julho, aconteceu o lançamento da pesquisa "Percepções e narrativas da população brasileira sobre os judeus, o Estado de Israel e o conflito entre Israel e Hamas", no Museu Judaico de São Paulo. Esse estudo inédito é um retrato de como os brasileiros veem a situação no Oriente Médio e também os judeus.A pesquisa foi realizada em parceria com o Instituto de pesquisa Ideia, com amostra quantitativa em todo o país e monitoramento das redes sociais. Para falar um pouco sobre as principais descobertas e conclusões a partir dessa pesquisa, convidamos o Karl Schurster, que é doutor em história comparada pela UFRJ e pós-doutor em história pela Universidade Livre de Berlim. Professor livre docente em história contemporânea da Universidade de Pernambuco e investigador Maria Zambrano da Universidade de Vigo/Espanha. Autor de diversos artigos e livros sobre o Holocausto e os Fascismos, tendo vencido o prêmio Jabuti de ciências humanas em 2014.
O que acontece quando a gente olha para identidades que não costumam ser pensadas juntas? Como isso se transforma quando essa experiência é atravessada também pela negritude? Existe espaço, no debate público brasileiro, para pensar a judeidade e a negritude como experiências que se cruzam? A identidade judaica, muitas vezes associada a uma branquitude europeia, consegue abarcar histórias que também passam pela diáspora africana?Quando falamos sobre interseccionalidade, estamos mesmo dispostos a enfrentar os desconfortos que surgem? Ou seguimos reforçando visões limitadas sobre o que é ser judeu, o que é ser negro, e quem pode ocupar determinados espaços? No episódio de hoje, a gente abre espaço para pensar como essas duas experiências, ser judeu e ser negro, podem coexistir, se confrontar e se reforçar mutuamente, tanto no plano individual quanto no coletivo. Pra isso, a gente conversa com o professor Edilmar Alcantara dos S. Junior. Licenciado em Ciências Sociais (UFRJ). Bibliotecário e Mestre em Biblioteconomia (UNIRIO). Bibliotecário no Instituto Benjamin Constant. Membro do Grupo de Pesquisa Tecnologia Educacional e Deficiência Visual (GPTec). Pesquisa sobre relações sociais, religião, competência informacional, empoderamento do indivíduo, gênero e minorias e também coordenador do laboratório judeidade e negritude do IBI.
A gente perguntou pro ChatGPT o que é o conceito de assimilação dentro do judaísmo. E a resposta dele foi a seguinte: Assimilação é o processo pelo qual judeus abandonam práticas religiosas, culturais, tradições e identidade judaica, adotando os costumes, valores e modo de vida da sociedade majoritária (geralmente não judaica). É um assunto delicado, sem respostas certas ou erradas. Nós somos três pessoas que tinham tudo pra estar fora da comunidade judaica, mas estamos dentro. Bastante dentro. Essa conversa vai ser divida em três perguntas: Por que ficamos? E o que nos faz pensar em sair? E o que projetamos para o futuro?
Nos últimos anos, o papel dos Estados Unidos nos conflitos no Oriente Médio tem sido cada vez mais questionado. Seja em Gaza, onde Israel mantém uma ofensiva militar desde outubro de 2023, seja nas tensões mais recentes com o Irã, os EUA continuam sendo peça-chave, seja por apoio logístico, por pressão diplomática ou até por envolvimento militar direto. Mas afinal, o que os EUA ganham com isso? E o que essa atuação diz sobre sua política externa, seus limites e seus interesses estratégicos?Pra entender o papel dos Estados Unidos no atual cenário geopolítico do Oriente Médio, a gente conversa hoje com Karina Stange Calandrin, assessora do IBI, professora de Relações Internacionais, pesquisadora do Instituto de Relações Internacionais da USP e colunista da Revista Interesse Nacional.
Falar sobre a escalada de tensão entre Israel e Irã é mergulhar em uma das histórias mais complexas e estratégicas do Oriente Médio contemporâneo. Por trás das manchetes sobre ataques aéreos, mísseis e drones, existe um histórico de alianças, rupturas e rivalidades que moldam a geopolítica da região há décadas. A relação entre os dois países, que hoje parece marcada apenas pela hostilidade, já foi de intensa cooperação. E entender como esse cenário mudou, e o que está em jogo agora é fundamental para interpretar os riscos de uma guerra regional. A diferença entre olhar esse conflito à distância e acompanhar de perto, com fontes dentro de Israel, é gigantesca. A leitura dos fatos passa a ganhar nuances que nem sempre aparecem no noticiário internacional. Para isso, o podcast "E eu com isso?" desta semana recebe Henrique Cymerman, jornalista, correspondente internacional há mais de 30 anos.
Israel vive uma das fases mais delicadas de sua história recente. O país está imerso em conflitos externos, dividido internamente, e tomado por discursos de ódio que parecem ganhar cada vez mais espaço. Mas, mesmo nesse cenário, há quem se recuse a ceder ao medo ou à radicalização. O movimento Omdim Beyachad, em hebraico, ou “Standing Together” em inglês, tem crescido como um dos principais espaços de resistência política, no qual judeus e palestinos cidadãos de Israel lutam, lado a lado, por uma alternativa: uma sociedade mais justa, igualitária e solidária.Em vez de aceitar a lógica da separação, da ocupação e da desigualdade, o Standing Together propõe uma política radicalmente diferente, baseada na escuta mútua, na dignidade para todos e na construção de um futuro compartilhado. Eles estão nas ruas protestando contra a guerra, nas universidades combatendo o racismo, e nas periferias de Israel lutando por justiça social. Qual a relevância dessa aliança entre judeus e palestinos cidadãos de Israel por um futuro diferente? Pra conversar com a gente hoje, nós convidamos o Rafael Arkader, brasileiro que mora em Israel e militante do Standing Together.
No dia em que gravamos este episódio, 26 de maio de 2025, acontece o Iom Ierushalaim, em Israel. Ou, o Dia de Jerusalém. Um dia em que religiosos ultranacionalistas costumam realizar a famigerada marcha das bandeiras. Essa data, que há muito tempo é palco de violência e demonstrações anti-árabes, adquiriu ainda mais nuances pós 7 de outubro e diante de uma democracia israelense a cada dia mais fragilizada. Para falar desse tema, convidamos o João Koatz Miragaya, que é historiador, educador, editor e podcaster no podcast Do Lado Esquerdo do Muro, e assessor do IBI.
Donald Trump voltou a colocar o Oriente Médio no centro de sua estratégia internacional. Em uma das primeiras viagens do segundo mandato, ele passou por Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes, mas deixou Israel de fora. Enquanto negocia acordos bilionários e costura uma nova arquitetura regional, o presidente estadunidense mostra que sua prioridade continua sendo clara: os interesses dos Estados Unidos acima de tudo. Mas o que isso revela sobre suas intenções? Trump retirou exigências que antes eram fundamentais para os aliados, como o reconhecimento de Israel pelos sauditas e fechou acordos com grupos como os houthis sem avisar Tel Aviv. Também atuou diretamente na libertação de um refém com cidadania americana, prometendo ao Hamas um cessar-fogo mais longo. Tudo isso sem consultar o governo israelense. O que isso nos diz sobre o novo papel dos EUA na região, e sobre o futuro das relações com Israel? Para nos ajudar a responder essas perguntas e entender os bastidores dessa diplomacia nada convencional, a gente recebe Hussein Kalout, cientista político, conselheiro do CEBRI, ex-conselheiro de assuntos estratégicos da Presidência da República.
As ideologias de ódio contra as minorias se reinventam. Na história e no tempo, sempre há um suposto grande culpado por tudo - o famoso bode expiatório. Em um período importante da história, esses foram os judeus, essa é a tônica do antissemitismo. Mas, é possível falar de uma gramática antissemita, por exemplo, sem falar de judeus? Pode haver um contexto em que há uma lógica antissemita, mas que as principais vítimas não sejam judeus?Se ontem o judeu era o principal alvo no imaginário nazista, quem são os judeus no imaginário neofascista hoje? E qual deve ser a principal pauta da luta antifascista? Nosso convidado hoje, que tem debatido o tema em suas redes sociais, é o Renato Levin-Borges, mais conhecido como Judz, que é professor de Filosofia licenciado e bacharel pela PUC-RS, mestre em Educação pela UFRGS e doutor pela mesma instituição.
Israel completa 77 anos, e ainda há quem questione a legitimidade e o direito à autodeterminação do país. Quando uma delegação de jornalistas foram com o IBI para Israel, houve uma série de questionamentos. Como é, ao mesmo tempo, estar em Israel e ser alvo de ataques que colocam em xeque a existência do Estado Judeu? Muita coisa mudou nessas mais de 7 décadas, sobretudo após o 7 de outubro, mas a população israelense segue ocupando as ruas em defesa da democracia e pelo retorno dos reféns que ainda estão em cativeiro. Há quem se manifeste também pelo fim da guerra e fim da morte de civis palestinos. E há quem esteja dominado pela radicalização, produzida por este ciclo de violência. Onde Israel está hoje? E onde pode chegar? Para debater sobre Israel hoje e as perspectivas de futuro para o país, convidamos o Pedro Dória, jornalista e fundador do Canal Meio, escritor, palestrante e colunista de O Globo e da CBN.
Em abril de 1943, no coração da Varsóvia ocupada pelos nazistas, um grupo de jovens judeus decidiu resistir diante do extermínio. Armados com poucas pistolas, coquetéis molotov e uma coragem quase inconcebível, eles enfrentaram o exército mais poderoso da Europa. O Levante do Gueto de Varsóvia foi a primeira grande insurreição urbana contra os nazistas e se tornou símbolo da resistência judaica durante a Shoá. Neste episódio, a gente revisita o Levante do Gueto de Varsóvia pra entender como ele aconteceu, por que ele se tornou um marco da resistência judaica e o que essa história revela sobre as escolhas possíveis em contextos extremos. Qual o papel da memória quando ela nos confronta com o pior da humanidade? E como ela pode nos ajudar a pensar as formas de resistência no mundo de hoje? Para falar sobre tudo isso e pouco mais, hoje, conversamos com Carlos Reiss, coordenador-geral do Museu do Holocausto de Curitiba. Carlos é formado em Comunicação Social pela UFMG, estudou Relações Internacionais na Universidade Hebraica de Jerusalém e Geopolítica na Universidade Tuiuti do Paraná. Ele foi o responsável pela concepção pedagógica do museu, desenvolvendo materiais didáticos, ações educativas e curadorias de exposições.
O BDS é o movimento de boicote, desinvestimento e sanções que incentiva a prática de boicote econômico, acadêmico, cultural e político ao estado de Israel. Ele é pioneiro nesse tipo de estratégia, mas a tentativa de cortar laços com o mundo acadêmico israelense tem se expandido, em especial depois do início da guerra. Dentre as estratégias de movimentos que pregam o isolamento de Israel, está o boicote acadêmico, que muitas vezes cala vozes dissidentes, progressistas e ativas pela paz em no país. Para falar do tema, convidamos Bruno Szlak, que é Mestre e Doutor pela área de Estudos Judaicos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, onde também é colaborador e pesquisador. Seu campo de pesquisa está relacionado com o cinema e televisão israelenses e recentemente concluiu seu pós-doutorado.
"No Other Land", filme vencedor do Oscar de melhor documentário, em 2025, foi produzido por um coletivo palestino-israelense e mostra a destruição do vilarejo de Masafer Yatta por soldados israelenses, na Cisjordânia ocupada. Acompanhamos também a aliança que se desenvolve entre o ativista palestino Basel e o jornalista israelense Yuval. "No Other Land", traduzido no Brasil como "Sem Chão", é um testemunho da resistência palestina diante da ocupação. Como espectadores, somos confrontados com a dura realidade de comunidades que lutam para preservar suas casas, terras e recursos naturais. Para essa conversa, convidamos Felipe Wolokita, cinegrafista e documentarista brasileiro-israelense, que desde 2015 tem trabalhado para veículos de comunicação de todo o mundo.
O cessar-fogo entre Israel e Hamas acabou. O acordo, formalmente, já havia chegado ao fim, mas o governo de Benjamin Netanyahu decidiu retomar a operação militar em Gaza no dia 17 de março. Ao mesmo tempo, Bibi decidiu demitir o chefe do Shin Bet, Ronen Bar. E foi assim que a sociedade israelense entrou em erupção novamente.A semana passada em Israel foi marcada por protestos e centenas de milhares de pessoas nas ruas. O extremista Itamar Ben Gvir voltou ao governo e a polícia, comandada por ele, foi protagonista na repressão das manifestações. Como tem sido os últimos dias para a sociedade israelense? Há, de fato, oposição à guerra e à destruição em Gaza? Qual a preocupação com a democracia israelense? Pra conversar com a gente hoje, convidamos Gisele Charak, educadora brasileira, mestra pela Universidade Hebraica de Jerusalém. A Gisele trabalha em uma ONG israelense chamada MEET, um programa de excelência com foco em empreendedorismo para alunos judeus e árabes.
Ao se referir ao conflito entre Israel e Palestina, o escritor israelense Amós Oz dizia se tratar de uma tragédia no sentido mais antigo e preciso do termo: uma batalha entre o certo e o certo. Apesar disso, sobra espaço para análises maniqueístas e falta para empatia com aqueles que sofrem os efeitos de uma guerra tão devastadora. É possível reconhecer o sofrimento dos palestinos sem deixar de lado a dor dos israelenses? E o caminho contrário, reconhecer a dor dos israelenses sem deixar de lado a dor dos palestinos? Nosso convidado hoje é João Paulo Charleaux, jornalista com passagem por grandes veículos brasileiros, hoje, colunista do Nexo Jornal.
Em 7 de setembro de 2014, um jovem negro saiu de casa e nunca mais voltou. Ele atravessou uma das fronteiras mais vigiadas do mundo e desapareceu. Por dez anos, sua família esperou, lutou e clamou por respostas. Até que, em 2025, um cessar-fogo trouxe esperança.Hoje, nosso episódio é um pouco diferente: em vez de uma entrevista, vamos contar a história de Avera Mengistu. Um jovem negro, africano, judeu e cidadão israelense, que passou para o outro lado do muro, entrando na Faixa de Gaza e foi esquecido por muitos anos.
O ano de 2025 marca o final de um período conturbado que deixou marcas profundas na história de Israel. Há 20 anos, a segunda Intifada chegava ao fim, encerrando quase cinco anos de revolta, violência, atentados suicidas e mudanças que refletem até hoje nos desdobramentos dos conflitos na região.
A Segunda Intifada não surgiu do nada. Ela foi alimentada por um impasse no processo de paz, disputas internas entre o Fatah e o Hamas, e o descontentamento de diversos setores, tanto palestinos quanto israelenses. Para ajudar a gente a entender a complexidade e as consequências desse período, nós convidamos a jornalista Daniela Kresch, correspondente do IBI em Israel e que cobriu a Segunda Intifada in loco para o antigo Jornal do Brasil e para a GloboNews.
Vc escuta o episódio querendo negar que isso seja verdade. Vou conferir a indicação da série Babylon Berlim que foi deixada no final do episódio.