DiscoverE eu com isso?
E eu com isso?

E eu com isso?

Author: Instituto Brasil Israel

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O 'E eu com isso?' é o podcast do Instituto Brasil-Israel. Com convidados diferentes, aprofundamos questões religiosas, éticas, políticas e sociais, sempre evitando análises rasas e estereótipos vazios.
Anita Efraim é jornalista, mestre em comunicação política pela Universidad de Chile e santista.
Amanda Hatzyrah é professora e pesquisa temas relacionados à literatura e cultura judaica, língua hebraica e sociedade israelense, na Universidade de São Paulo.
João Torquato é músico ativista do movimento negro e pesquisa os conflitos que se originaram a partir da desintegração da Iugoslávia.
269 Episodes
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Em meio à crise diplomática entre o governo brasileiro e o governo israelense desde a fatídica declaração do presidente Lula comparando as ações militares do exército de Israel em Gaza com o Holocausto, o governador de Goiás Ronaldo Caiado (União Brasil) e o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) decidiram fazer uma visita a Israel e se encontrar com autoridades do país. Mas qual é o motivo dessa visita? E quais as implicações políticas dessa viagem? Para conversar com a gente sobre esse assunto, convidamos o Henry Galsky, que é jornalista, editor do portal Israel de Fato e vive em Israel. Gravado na Federação Israelita do Estado de São Paulo
Tsecha Szpigel tinha só 14 anos quando foi empurrada de um trem. Ela se viu sozinha no mundo, mas foi isso que salvou a vida daquela jovem judia polonesa. Mais conhecida como Tsé, ela sobreviveu ao Holocausto, chegou ao Brasil. Aqui, ela construiu uma vida e uma grande família. Toda essa história foi documentada e está contada no documentário “Tsé”, disponível agora na GloboPlay. Nosso convidado é Fábio Kow, cineasta, diretor do documentário e neto da Tsé.
No dia 7 de outubro de 2023, Israel foi vítima de um dos maiores ataques terroristas da história, com uma invasão por terra do grupo terrorista Hamas, que entrou no território israelense e atacou cidades, kibutzim e matou mais de 1.200 pessoas. Um dos locais atacados pelo grupo terrorista foi a festa Nova, um festival de música eletrônica que acontecia próximo à Faixa de Gaza, na região Sul de Israel. Conversamos com Rafael Zimerman, brasileiro que mora em Israel e é um dos sobreviventes da festa que foi atacada pelo Hamas no dia fatídico 7 de outubro.
Existe uma passagem do livro Mulheres de Cinzas, de Mia Couto, que ilustra a situação de mulheres em meio a uma guerra. Seu eu-lírico diz que "A diferença entre a Guerra e a Paz é a seguinte: na Guerra, os pobres são os primeiros a serem mortos; na Paz os pobres são os primeiros a morrer. Para nós, mulheres, há ainda uma outra diferença: na Guerra, passamos a ser violadas por quem não conhecemos". Muito se falou sobre a guerra entre Israel e Hamas, desde o 7 de outubro. Mas pouco se ouviu das mulheres, israelenses ou palestinas, sobre as dores que só quem é mulher vivencia nesse que é um dos piores contextos. Nossa convidada é Adriana Carranca, escritora e jornalista, especializada na cobertura de conflitos, crises humanitárias e direitos humanos, com olhar especial sobre a condição das mulheres.
#259 Guerra nas redes

#259 Guerra nas redes

2024-02-2839:06

A guerra entre Israel e Hamas acontece nos campos de batalha, mas também nas redes sociais. Há muita mobilização de setores pró-Israel e pró Palestina. Mas, o uso da internet nesta guerra vai muito além disso. Enquanto o Hamas usa as redes sociais como ferramenta de terrorismo psicológico, há soldados do Exército de Israel divulgam imagens sádicas, fazendo supostas piadas ao destruírem casas e prédios na Faixa de Gaza.  Para falar sobre a relevância das redes sociais nesta guerra, nosso convidado é David Nemer, professor nos Departamentos de Estudos de Mídia e Antropologia na Universidade da Virgínia, e pesquisador associado do Berkman Klein Center for Internet and Society na Universidade de Harvard e autor de Tecnologia do Oprimido. 
#258 As falas de Lula

#258 As falas de Lula

2024-02-2143:20

Tem semanas em que a gente é completamente atropelado pelo noticiário. Essa é uma delas. A gente mudou todo o cronograma pra conversar aqui sobre as recentes falas de Lula: na Etiópia, o presidente do Brasil comparou a ofensiva israelense em Gaza ao Holocausto. Nesse episódio, nossa ideia é falar sobre as consequências deste caso para a geopolítica brasileira e traduzir gestos que parecem simples, mas, na diplomacia, são muito relevantes. Nossa convidada é Karina Calandrin, assessora acadêmica do IBI, doutora em Relações Internacionais e pesquisadora de pós-doutorado do Instituto de Relações Internacionais da USP. 
Quando um judeu diz que é religioso, automaticamente, muito pensam em um homem vestido de preto, com um chapéu, uma barba branca longa, que reza em uma sinagoga onde homens e mulheres rezam separados. Ele, provavelmente, é um religioso. Mas é o único? Pra tentar desmitificar esse assunto e tentar ampliar o escopo do que é um “judeu religioso”, convidamos o rabino Rodrigo Baumworcel, rabino na sinagoga Kehilat HaLev, em Tel Aviv.
Hoje, dia 7 de fevereiro, dia em que esse episódio vai ao ar, é celebrado o Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas no Brasil. A data, criada em 2008, chama a atenção para a luta dos povos originários do Brasil. O que conecta os povos indígenas ao povo judeu, para além de uma história de apagamento e extermínio? E por que é importante que as pautas dos povos originários sejam abraçadas também pelos não-indígenas, para manter vivas essas populações e sua cultura? Hoje nossa convidada é a Shirley Krenak, ativista e escritora formada em Comunicação Social, pertencente ao povo Krenak e atualmente coordena o Instituto Shirley Krenak, que desenvolve diversas atividades nas áreas ambiental, educacional, social e cultural.
Na tradição judaica, o tempo é muitas vezes referido como espaço sagrado, assim como o livro seria o verdadeiro templo do povo judeu. Para Spinoza, o tempo é meramente um acidente do movimento, um modo de pensar. Já Heschel considerava o tempo o coração da existência. Para Freud, o inconsciente humano é alheio à cronologia, num estado de atemporalidade ou de tempos múltiplos. Há visões muito diversas sobre a forma como o judaísmo encara o conceito de tempo, mas de que forma essas relações moldam a identidade judaica, hoje? Para conversar sobre o tema, convidamos Gabri Kucuruza, que é artista, bacharel em Ciências Sociais e cursa mestrado em História, Política e Bens Culturais pela FGV CPDOC. Integra o Grupo de Pesquisa  “Diálogos da Diáspora: Racismo e Antissemitismo” do Labô e o IBI no Campus, e a coletivo judaico Kehilá Judies ao Sul.
No próximo dia 27, lembramos os 79 anos da libertação de Auschwitz, o mais conhecido campo de concentração nazista. Lá, morreram um milhão de pessoas nos fornos crematórios e câmaras de gás, além das vítimas da fome, das doenças e da violência. Às vésperas dessa data, o “E eu com isso?”, podcast do Instituto Brasil-Israel, fala sobre as comparações com o Holocausto. Nosso convidado é Michel Erlich, historiador e coordenador do departamento de História. Museu do Holocausto de Curitiba.
Desde o começo da guerra entre Israel e o grupo terrorista o Hamas, os casos de antissemitismo explodiram no Brasil. De janeiro a outubro, observou-se um aumento de 133% nas denúncias de atos e ameaças contra judeu em comparação com o mesmo período de 2022. Foram 467 denúncias registradas ante as 44 em outubro de 2022, um aumento de 961%. Os dados são da CONIB (Confederação Israelita Brasileira) e da FISESP (Federação Israelita do Estado de São Paulo). Muitos desses casos de antissemitsmo vem da normalização de uma narrativa  contra israelenses e judeus  em setores da esquerda, que enxergam Israel como um Estado colonial que precisa ser combatido. Muito desse antissemtismo da esquerda é justificado como “antisionsimo”, seria um ódio ao Estado de Israel e não aos judeus, mas será que é mesmo? Para conversar com a gente sobre o tema, nós convidamos Daniel Feldman, professor da Universidade Federal de São Paulo e membro do Coletivo Judias e Judeus pela Democracia – SP.
O 7 de outubro de 2023 foi um dia extremamente traumático para os israelenses. O choque inicial impediu que, de forma imediata, as nuances do crime cometido pelo Hamas fossem compreendidas na totalidade. Aos poucos, as mais cruéis violações foram sendo abordadas, até que começássemos a falar dos crimes sexuais. Apesar dos relatos estarrecedores, a repercussão desse assunto pelo mundo é relativamente pequena. Por que? Nossa convidada é Anelise Fróes, cientista social, pós-doutoranda no LABÔ - Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da PUC-SP. Coordenadora do Projeto "Estudos da Diáspora - Racismo e Antissemitismo". Leia um resumo da reportagem do New York Times.
A gente ouve muito falar que os Estados Unidos são um país alinhado com Israel. Do ponto de vista do governo, até segue sendo - apesar da pressão do presidente Joe Biden para que Netanyahu acabe com a guerra. Mas, dentro da sociedade, tudo mudou de figura. O antissemitismo cresceu e as gerações mais jovens estão cada vez mais hostis a Israel e ao judeus. Nossa convidada hoje é uma conhecida do nosso público: Ana Clara Buchmann, também conhecida como Malka, que foi apresentadora aqui do podcast durante um bom tempo. Ela mora nos Estados Unidos, em Boston, e tem vivenciado essa mudança na sociedade norte-americana desde o dia 7 de outubro. 
São semanas e semanas falando de guerra, detalhando a destruição e a barbárie que um conflito como este, entre Israel e Hamas, gera. O que a gente tem se perguntado agora é: é possível olhar para frente e projetar o futuro? E será que este futuro seria melhor? Nosso convidado hoje é Marcos Gorinstein, brasileiro que mora em Israel e apresenta o podcast “Do lado esquerdo do muro”, ao lado do João Miragaya. Marcos, bem-vindo e parabéns pelo trabalho no podcast, especialmente neste período de guerra. 
#249 O povo do livro

#249 O povo do livro

2024-01-1734:10

Pensamos nesse episódio muito antes de saber que aconteceria o que estamos vendo em Israel. Mas também achamos importante manter a programação, até como forma de trazer alento com um tema leve para você, ouvinte do nosso podcast, sobretudo por se tratar de um episódio no meio de chanucá, a festa da luzes. Hoje vamos falar sobre a PJ Library, projeto que há 18 anos promove o estímulo à leitura para crianças judias do mundo todo. São milhares de livros distribuídos de forma gratuita mensalmente, em 38 países e em 7 línguas diferentes. Aliás, hoje a programação vai ser um pouco diferente e você, ouvinte, vai poder escutar uma dessas histórias no final desse episódio. A indicação foi da Maya, que é uma das crianças beneficiadas pelo projeto, e recomenda fortemente que você convide outras crianças para escutar essa leitura junto com a gente. Dito isso, a nossa convidada hoje é a Karin Zingerevitz, diretora da PJ Library na América Latina, Portugal e Espanha.
Há dois meses, membros do grupo terrorista Hamas invadiam o território israelense disposto a matar todos que estivessem na frente deles. As formas de matar e humilhar os israelenses foram as mais cruéis: atiraram em bebês, queimaram casas com pessoas dentro e cometeram crimes sexuais contra mulheres. Parte dos crimes foi filmada pelos terroristas. Cerca de 1.200 pessoas foram assassinadas naquele dia. Dois meses depois, muitos ainda tentam negar a relevância do ocorrido em 7 de outubro. Em uma tentativa - talvez desesperada - de comprovar o mundo a gravidade do ataque, Israel convocou jornalistas pelo mundo para assistir às cenas daquele massacre. Hoje, a gente tem a oportunidade de conversar com um desses jornalistas que viu um pouco do que foi efetivamente o 7 de outubro e a gente também discute como tem sido a cobertura dessa guerra na imprensa brasileira. Nosso convidado é o jornalista Pedro Doria, editor do Canal Meio.  Texto Daniela Kresch: leia. Vídeo Canal Meio: assista.
#247 Crimes de guerra

#247 Crimes de guerra

2024-01-1743:34

Um termo que a gente tem ouvido muito desde o dia 7 de outubro é “crimes de guerra”. Pra alguns, pode fazer pouco sentido, mas até pra guerras tem leis específicas. Hoje, é sobre esse assunto que a gente vai falar aqui. Talvez, algumas respostas gerem um desconforto - mas tem questões que precisam ser esclarecidas e assuntos que precisam ser solucionados. Por exemplo: desde quando um grupo terrorista tem qualquer interesse em estar dentro das leis?  Nosso convidado hoje é João Paulo Charleaux, jornalista com passagem por grandes veículos brasileiros, além de ter coordenado a comunicação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha. No momento, tem publicado uma série de sete artigos na Folha de S. Paulo explicando o direito a guerra.
Desde que começou a guerra entre Israel e Hamas, com o ataque terrorista do dia 7 de outubro, judeus e judias das diásporas ao redor do mundo têm sido afetados de diferentes formas. Além do horror da guerra, o crescente temor pelo antissemitismo é um dos fatores que impactam principalmente a saúde mental das pessoas. Em tempos de redes sociais, em que a guerra pode ser acompanhada quase que em tempo real, como se poupar e cuidar minimamente da saúde mental? Para conversar sobre o tema com a gente, convidamos a Karina Iguelka, psicanalista, diretora do projeto Marcha da Vida e diretora do IBI. Apresentação: Amanda Hatzyrah e João Torquato
Quando falamos em negacionismo é comum fazer uma associação à negação ou minimização de eventos históricos ou científicos, especialmente em relação a eventos como o Holocausto, mudanças climáticas ou, mais recentemente, a pandemia de COVID-19. Agora, com a guerra entre Israel e o Hamas, o discurso negacionista volta a ganhar força e junto com ele o antissemitismo cresce a passos largos , mas qual é o problema desse discurso e qual o impacto dele na vida cotidiana? E para conversar com a gente sobre o tema, nós convidamos o professor Michel Gherman, que é assessor acadêmico do IBI, professor da UFRJ e participou do livro “Negacionismo: a construção social do fascismo no tempo presente”. 
Talvez, muitos judeus nunca pensaram que se sentiriam assim, mas a sensação agora é de medo. Muito medo. O antissemitismo parece passar a ser uma realidade: na França, uma mulher foi esfaqueada dentro do próprio apartamento e uma suástica foi pichada na porta. Mas dá pra dar exemplos mais próximos: no Rio de Janeiro, o muro em frente a uma sinagoga foi pichado com os dizeres “Palestina Livre”. O que a gente tem visto, enquanto esses casos vão se espalhando, é muita gente responsabilizando Israel e o sionismo pelo antissemitismo. É a violência em cima da violência. Nosso convidado é Gabriel Carvalho, cientista social, pesquisador do antissemitismo moderno, além de ser host e editor do Ontocast. 
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Comments (1)

Camis

Vc escuta o episódio querendo negar que isso seja verdade. Vou conferir a indicação da série Babylon Berlim que foi deixada no final do episódio.

Oct 7th
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