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Aqui Há Poesia

Aqui Há Poesia

Author: Gilberto Pereira

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Este é o espaço de podcast de Gilberto Pereira. Todas as semanas, no Global News Portugal, Aqui Há Poesia.
35 Episodes
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Paulo Ferreira da Cunha é Autor de mais de 110 livros jurídicos e afins, incluindo nos “afins” pelo menos um livro de poesia: "Tratado das Coisas Não Fungíveis” de onde sai o poema desta semana.
Na semana em que assinalamos o Primeiro Dia Mundial da Língua Portuguesa, assinalamos a data com um poema de Fernando Pessoa, que nos leva a um episódio da nossa história e que nos trouxe até ao dia que assinalamos. Espero que gostem.
O poema desta semana sai da minha gaveta de predileções. Um poeta que enche a alma, quando o lemos, quando o ouvimos.Este poema espalha sobre a mesa os sentimentos de um momento, inevitável, nas nossas vidas. Assinalando o Dia das Mães, o poema desta semana, tem por título “Poema à Mãe” e é de Eugénio de Andrade.
25 de Abril. Liberdade. O fim da Ditadura em Portugal é, sem qualquer dúvida, uma das datas mais marcantes e muito provavelmente a mais comemorada, no nosso país. Esta semana, Aqui Há Poesia que fala de Liberdade. Mas não da Liberdade politizada e institucionalizada, fala da Liberdade na maior assunção da palavra, pela palavra d’O Profeta, de Khalil Gibran.
O mundo hoje despede-se de um dos grandes nomes da literatura contemporânea. Luís Sepúlveda faleceu, em Oviedo, onde reside, vítima desta peste que assola o mundo, que dá pelo nome de COVID-19. Na prosa também há poesia, e assim, esta semana, Aqui Há Poesia com um conto de Sepúlveda, em jeito de homenagem e despedida.
Afirmar que estamos perante o “pai” da literatura surrealista portuguesa não seria, para muitos, um exagero. A obra de Mário Henrique Leiria é composta de um leque variadíssimo de géneros e estilos, e entre eles encontramos, pois, a poesia. O poema desta semana leva-nos ao médio oriente, “Entre o Tibre e o Eufrates”.
Candidato à Presidência da República, Candidato a Deputado pelo distrito de Braga, locutor de rádio, poeta, escritor, tendencialmente anarquista por definição própria. O poema desta semana é de António Pedro Ribeiro, um poeta de café, emanado das ruas do Porto, com berço na freguesia da Sé. Fiquem em casa.
Em semana de aniversário, Aqui Há Poesia com um toque de egoísmo! O poema desta semana é do autor do Podcast, Vamos assim ouvir poesia de Gilberto Pereira por… Gilberto Pereira. O poema desta semana faz parte do livro “Reticências”, editado em 2008, e tem por título “O Último Dia”.
Considerado um dos maiores vultos da poesia lírica portuguesa e o grande poeta arcadista português, a sua fama de poeta satírico e contador de histórias picantes e obscenas é incontornável. Manuel Maria Barbosa du Bocage traz-nos hoje um poema para relembrar às pessoas que há alternativas ao açambarcamento de papel higiénico, em tempos de quarentena pandémica.
Alice Vieira é considerada uma das maiores escritoras portuguesas na literatura infanto-juvenil, tendo editado cerca de 5 dezenas de títulos com a editora Caminho. Na sua obra literária contam-se também várias incursões pela literatura para adultos e pela poesia. “São um Perigo, as Palavras”, é o poema desta semana, de Alice Vieira.
Aqui Há Poesia não poderia deixar de assinalar a data que se avizinha. A 8 de março, assinala-se o Dia Internacional da Mulher. Apesar de alguma controvérsia sobre a origem da celebração desta data, todas essas possíveis origens apresentam um ponto comum: estimular a igualdade de género. Para esta edição, Aqui Há Poesia com um texto de uma das 3 Marias, acusadas, julgadas e condenadas pelo Estado Novo, por escreverem um “livro pornográfico e atentatório da moral pública e bons costumes”, intitulado “Novas Cartas Portuguesas”. O texto desta edição é de Maria Velho da Costa, pode ser encontrado no livro “Cravo”, e intitula-se “Revolução e Mulheres”.
Um poeta do Minho. Médico de profissão, Jorge Sousa Braga nasceu em Cervães, Vila Verde. A poesia acompanha-o desde a infância. Escreveu o seu primeiro poema aos 8 anos, e desde aí deixou que as letras tomassem um lugar definitivo na sua vida. É um dos poetas pertencentes à geração pós-revolução, que traz na sua escrita um humor, umas vezes refrescante, outras vezes cru, simples. Identifica-se também na sua escrita uma influência emanada da sua atividade profissional. O poema desta semana sai do livro “O Poeta Nú” e intitula-se “3 AM”.
Da Polónia, para português. Prémio Nobel da literatura, em 1996, Wislawa Szimborska teve uma longa vida dedicada às letras. Colaborou regularmente com a imprensa, como editora de poesia e colonista, a par da sua escrita poética. Foi laureada com inúmeros prémios literários, destacando-se o Prémio Goethe, em 1991, seguindo-se o já mencionado Prémio Nobel.
Não podíamos deixar de falar de Amor. Com o Dia de S. Valentim a chegar, Aqui Há Poesia de Rómulo de Carvalho, que trouxe à poesia a físico-química da vida. Para quem segue os caminhos dos livros, este autor deverá ser mais conhecido pelo seu pseudónimo: António Gedeão. Esta semana, Aqui Há Poesia para o dia de namorados, “Este é o Poema do Amor”. Até breve.
João Habitualmente, um poeta do Porto. As tertúlias poéticas, da noite portuense, são uma influência assumida na forma como nos traz as palavras e nos surpreende a cada estrofe, recusando fidelidade aos géneros literários habituais. É, para mim, um dos maiores poetas contemporâneos portugueses, ao qual iremos, seguramente voltar.
Poeta, escritor e ensaísta anglo-americano, é considerado, por muitos, um dos grandes autores do séc.XX. Originário de uma família de classe média inglesa, estudou em Oxford, travando amizades com outros escritores do seu tempo e afirmando-se com um poeta de qualidade. A publicação do seu primeiro livro tornou-o um porta-vez de uma nova geração de autores. Viajou pelo mundo, adquiriu cidadania americana, e veio a falecer em Viena, na Áustria, em 1973. Fechamos o mês de janeiro, dedicado a poetas de outras terras, com o poema “Canção” (título original “Refugee Blues”), com uma tradução de Jorge Emílio, encontrada no livro “Rosa Do Mundo 2001 Poemas Para o Futuro”, da Assírio & Alvim.
A Beat Generation começou por ser um grupo de amigos e acabou como um movimento que revolucionaria o meio artístico e literário americano e mundial. O termo foi cunhado por Jack Kerouac, para descrever este grupo de inconformados, subversivos e degenerados escritores e poetas, que se levantou como um movimento para o qual confluiu uma juventude letrada, em busca de um novo rumo, assumindo um estilo de vida alternativo, anticonformista e “contra o sistema” . Este movimento trouxe à ribalta autores incontornáveis como Kerouac, Allen Ginsberg, William Burroughs ou Ferllinghetti. O poema de hoje leva-nos numa viagem geracional, até à beat generation, com Lawrence Ferlinghetti, “Em tempo de revolução, por exemplo”.
2016 levou consigo 3 figuras incontornáveis do panorama musical mundial: David Bowie, Prince e… Leonard Cohen. A poesia das suas canções é um absoluto deleite de ouvir. A sua calma voz embala e cativa desde a primeira estrofe. Aos 30 anos, quando decidiu enveredar por uma incursão na música, que durou até à sua partida, era já um reconhecido e consagrado autor de romances e poesia. A tradução é de Jorge Sousa Braga e Carlos Tê, a poesia é de Cohen.
Nascido em Holloway, no norte de Londres, em Inglaterra, o nome de Edward Bond é incontornável quando falamos de teatro. Controverso e radical nas suas afirmações e opiniões sobre a sociedade e o teatro moderno, é considerado um dos maiores dramaturgos da atualidade. “Coros para depois dos assassinatos” é uma espécie de adivinhação do futuro, relativo a um acontecimento no ano 2030. Reflete sobre o fanastismo, a perda e a dor.
Do Jornalismo à música e à poesia. Mario Contumélias é (mais) um dos poetas e escritores portugueses que nos passam despercebidos. Descobri-o por acaso, num alfarrabista em Aveiro, no meio de uma pilha de livros “para destralhar”, a 2 Euros o exemplar. Uma pechincha! O poema partilha o título com o livro: “O Ofício das Coisas”.
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