Matriz

Especialistas e participantes de protestos que marcaram cenário político nacional analisam repercussões ainda hoje.Há uma década, manifestações populares em mais de 500 cidades marcaram o mês de junho. O que iniciou, meses antes, como uma mobilização popular de grupos ligados a movimentos estudantis contra aumento das passagens do transporte público, acabou agregando atores e pautas, transformando-se em um evento de proporções nacionais que reivindicavam, entre outras coisas, a não realização da Copa do Mundo, a destinação dos recursos do mundial para saúde e educação, e, principalmente, levantando bandeiras anticorrupção.Até hoje, cientistas políticos se debruçam sobre aquele momento, onde movimentos estudantis e sindicais, mais voltados ao campo da esquerda, dividiram as ruas com organizações liberais e defensores de bandeiras da extrema-direita que, apesar das divergências, convergiram em um momento de crítica à política institucional.Mas qual os legados daquel movimento?Neste episódio, Felipe Nabinger ouviu especialistas como o professor titular do departamento de Sociologia da Ufrgs e pesquisador Marcelo Kunrath da Silva, o sociólogo e professor da UniRitter, Marcos Rolim, o deputado estadual e, na epoca, um dos coordenadores dos protestos em Porto Alegre, Mateus Gomes, e o cientista político, ex-deputado e um dos fundadores do Movimento Brasil Livre (MBL), Fábio Ostermann.

O caminho para equidade feminina na política, mesmo com as mulheres representando 53% do eleitorado, ainda é trilhado a passos lentos. No Rio Grande do Sul, dos 497 municípios, apenas 38 são comandados por mulheres. Ao longo de março, mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o Correio do Povo buscou conhecer o perfil das mulheres que conquistaram o posto mais alto nas suas cidades e hoje estão à frente do Executivo. Nesta edição do podcast Matriz, Mauren Xavier e Flávia Simões contam um pouco sobre os bastidores da produção dessa reportagem, a trajetória das prefeitas e os fatores que ainda dificultam a inserção feminina no mundo político.

O PL 139/2023, que reajusta em 9,45% o subsídio dos professores da rede estadual, garantindo o piso nacional da categoria, vai à votação nesta terça-feira. Mesmo com tendência de aprovação, movimentos para, pelo menos, apreciar emendas da bancada da esquerda e, talvez, de uma oposição do campo mais à direita, em galerias que deverão estar tomadas pelos docentes. As diferenças do que o governo promete e o que cobram os professores e as movimentações que antecedem a apreciação estão neste episódio do podcast Matriz, no qual Felipe Nabinger ouviu deputados envolvidos nas discussões na Assembleia Legislativa.

Quarto partido com maior número de prefeitos eleitos em 2020 no Rio Grande do Sul, com 32 chefes de executivo municipal, o PTB vive um êxodo de prefeitos, enquanto aguarda a fusão com o Patriota, que vai originar o Mais Brasil ou então Partido Renovação Democrática. Nas cinco maiores cidades do RS governadas pelo PTB, em três delas os prefeitos devem concorrer à reeleição, mas por outras siglas. No episódio de hoje, o Matriz conversou com esses prefeitos e com a direção do partido para entender esse cenário.

Das 1.398 detidas entre os dias 8 e 9 de janeiro, sendo 105 gaúchos, 916 seguem detidos em prisões do Distrito Federal, enquanto outras 460 são monitoradas por tornozeleiras eletrônicas, em seus estados de origem. Além disso, a operação Lesa-Pátria, da Polícia Federal, já cumpriu em cinco fases pelo menos 20 mandados de prisão preventiva ou provisória e a Procuradoria-Geral da República apresentou 653 denúncias, número que deve aumentar. Mas o que acontece agora? Há previsão de conclusão dos inquéritos e principalmente de punições?O Podcast Matriz conversou com o o desembargador da 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do RS, Sérgio Blattes, e com o doutor em Ciências Criminais e professor da Escola de Direito da PUCRS, Marcos Eberhardt, que ajudam a entender o trâmite jurídico que abrange o tema. Eberhardt, inclusive, aponta possível irregularidade na manutenção de prisões preventivas tantos dos presos inicialmente em flagrante quanto do ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres.

Na próxima terça-feira (31) toma posse a nova legislatura da Assembleia Legislativa. Os próximos 55 deputados terão o desafio de votar projetos que podem impactar diretamente no Rio Grande do Sul. E para conhecer um pouco mais desses parlamentares e da nova composição, o Podcast Matriz fez um panorama da nova legislatura, trazendo ainda quais as bandeiras predominam entre os deputados e qual o perfil dos parlamentares.O programa tem a participação da editora de política, Mauren Xavier, e da assistente Flávia Simões. A edição é de Mariana Necchi.

Após as invasões e ataques aos prédios dos Três Poderes, em Brasília, o Podcast Matriz repercute e avalia como o país chegou ao extremismo. Em reportagem, publicada na edição deste domingo do Correio do Povo, a repórter Flavia Bemfica conversou com especialistas e contextualizou os ataques e os seus impactos à democracia. No Podcast, ela fala sobre como foi conversar com especialistas sobre o episódio e a comparação com os ataques ao Capitólio dos Estados Unidos há dois anos. A reportagem traça ainda uma linha do tempo dos principais acontecimentos da última década na política brasileira e que ajuda a compreender como o país chegou a este momento.

Frederico Antunes (PP) terá, segundo o próprio, a difícil tarefa de buscar a autossuperação. "Uma coisa é quando tu tens comparação com outra pessoa, outra quando é contigo mesmo. Então tu vais ter mais serviço", disse ao Podcast Matriz. Em seu sétimo mandato, conquistado nas últimas eleições, o deputado estadual liderou o governo na Assembleia Legislativa em todo o período da primeira gestão de Eduardo Leite (PSDB) e em parte do governo de Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), tendo 100% de aproveitamento na aprovação de projetos encaminhados pelo Executivo. O progressista voltará a desempenhar esse posto após o recesso do parlamento. Ao podcast, Antunes relembrou projetos polêmicos, como as privatizações e reformas, e projetou questões que devem ser abordadas nos próximos quatro anos. Entre eles, os desafios na educação, a busca por compensação da desoneração do ICMS dos blue chips, que abrangem combustíveis, energia e comunicações, e possibilidades de investimentos estaduais em obras federais. Além disso, comentou sobre a volta do seu partido à base, após não apoiar Leite nem no primeiro, nem no segundo turno.

Primeiro governador reeleito do Rio Grande do Sul desde a redemocratização, Eduardo (PSDB) assumiu o cargo novamente em duas cerimônias realizadas neste domingo. A primeira, na Assembleia Legislativa, seguiu o rito e foi marcada pelo discurso de defesa da democracia e desafios do Estado. A segunda, da transmissão do cargo, no Piratini, teve quebra de protocolo, ausências de secretários e declaração do tucano ao namorado, Thalis Bolzan.Nesta edição do podcast Matriz, contamos tudo o que aconteceu, com as participações da colunista Taline Oppitz, a repórter Flavia Bemfica e o repórter Felipe Nabinger.

A menos de uma semana da posse, que ocorre no dia 1º de janeiro, o segundo governo de Eduardo Leite tem menos da metade do secretariado indefinido. Os dias que antecedem a recondução do governador eleito ao Piratini serão de conversas com os partidos que comporão sua base, que já elencaram demandas, e devem ter o retorno de Leite. A ideia do governador eleito, conforme o próprio Eduardo Leite, é ter a maior parte dos 27 secretários já anunciados até a posse.

No futebol, na transição de uma temporada para outra, a figura do diretor executivo ganha destaque dentro dos clubes. Isso por que essa figura é a responsável pela prospecção do mercado, contatos com empresários e contratação de jogadores para formar um time capaz de almejar títulos. Já na transição do governo de Ranolfo Vieira Júnior para o de Eduardo Leite, o “diretor executivo”, responsável por auxiliar na montagem do time de governo, será o secretário que segue chefiando a Casa Civil, Artur Lemos Júnior. “A analogia tem um fundamento. Claro que a decisão cabe ao governador, mas ele precisa ter um interlocutor para dialogar com partidos e que busque a estruturação de algo complexo, que é o perfil mais adequado e a estruturação disso tudo”, afirma Lemos, apontado pelo próprio Leite seu “braço direito”.

Após 45 dias de campanha oficial, a mais curta do período democrático, chegou a hora de votar. Mais de 150 milhões de brasileiros vão às urnas neste domingo, no primeiro turno das eleições gerais. Os eleitores vão escolher, na ordem da urna eletrônica, deputados federais, deputados estaduais ou distritais, senador, governador e presidente da República. Foram campanhas bilionárias, reforço da Justiça Eleitoral no combate às fake news, mudanças para eleitores nas seções eleitorais e polêmica com passe livre às vésperas do pleito. E agora? O que esperar das eleições?O Podcast Matriz de política do Correio do Povo recupera o cenário, da polarização em âmbito nacional, passando pela acirrada disputa pela vaga única ao Senado pelo Rio Grande do Sul e a situação dos postulantes ao Piratini. Com apresentação de Felipe Nabinger, a editora de política, Mauren Xavier, analisa o quadro e projeta o que pode se desenhar na urna. Confira também as principais mudanças para os eleitores nas seções eleitorais, com participação de Flávia Simões e Paula Neiman.

Faltando pouco menos de duas semanas para a eleição, a rádio Guaíba, o jornal Correio do Povo e a Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs) promovem nessa quarta-feira um importante encontro entre os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul. Participarão do encontro os seguintes candidatos, por ordem alfabética: Edegar Pretto (PT), Eduardo Leite (PSDB), Luís Carlos Heinze (PP), Onyx Lorenzoni (PL), Ricardo Jobim (Novo), Roberto Argenta (PSC) Vicente Bogo (PSB) e Vieira da Cunha (PDT). O debate terá transmissão pelo Youtube do Correio do Povo e da Amrigs, além da rádio Guaíba. O Correio do Povo prepara uma cobertura especial também no site, na qual será possível acompanhar os bastidores do encontro.

“Estamos desconstruindo muros para construir pontes“. É assim que a candidata ao Senado pelo PSB Sanny Figueiredo se apresenta na disputa. Ela assumiu oficialmente a candidatura na sexta-feira, dia 10, após Airto Ferronato renunciar. Até então, Sanny era a primeira suplente. Oriunda dos movimentos sociais, ela destacou que a sua candidatura representa um ato revolucionário, por trazer com ela a luta de pessoas que a antecederam. Se eleita, ela quer pensar a estrutura financeira do Estado, lema seguido pela candidatura majoritária, encabeçada por Vicente Bogo. Também deseja valorizar a questão da agricultura em várias frentes, como a vinda dos quilombolas. Para conhecer um pouco mais sobre o candidato, confira o episódio especial do Matriz. O podcast realiza uma série de entrevistas com os candidatos ao Senado, que se encontram nesta quarta-feira (14), em debate realizado pela Rádio Guaíba e o Correio do Povo, no Teatro Amrigs.

“Me motivei para tentar mudar o Senado”, é assim que o candidato ao Senado, Professor Nado (Avante) define a razão para estar na disputa deste ano. Se eleito, o candidato promete mudanças em orçamentos e poderes de governantes. Também deseja “enfrentar o Orçamento Secreto”. “Quero mudar esse conjunto de privilégios e regalias comuns ao Senado federal”, pontuou. Mesmo assim, o candidato apresenta como bandeira prioritária a educação. Natural de São Leopoldo no RS, formado em letras, especialista em ciência política e doutor em sociologia política, Nado está há mais de 30 anos na vida pública e já passou pelos ministérios da Educação e da Justiça, além de concorrer a cargos de vereador, vice-prefeito e prefeito. Para conhecer um pouco mais sobre o candidato, confira o episódio especial do Matriz. O podcast realiza uma série de entrevistas com os candidatos ao Senado, que se encontram na quarta-feira (14), no debate realizado pela Rádio Guaíba e o Correio do Povo, na Amrigs.

"A política é a construção do bem comum, com o protagonismo das pessoas", ressaltou o ex-governador Olívio Dutra, que concorre, novamente, ao Senado pelo PT, defendendo o maior diálogo entre as pessoas, independente dos seus partidos, no sentido da construção. Aos 81 anos, ele integra a chapa de Edegar Pretto. Natural Bossoroca, no interior do Estado, Olívio é um sindicalista e, além de governador, também foi ministro das Cidades. Para conhecer um pouco mais sobre o candidato, confira o episódio especial do Matriz. O podcast está fazendo uma série de entrevistas com os candidatos ao Senado, que se encontram na próxima quarta-feira (14), no debate realizado pela Rádio Guaíba e o Correio do Povo, na Amrigs.

"Emprego garante o presente e a educação garante o futuro, e é para isso que nós colocamos o nosso nome para o Senado Federal. Porque acreditamos numa sociedade mais justa e mais fraterna, não somente através da ajuda dos governos [...] mas nós queremos dar a oportunidade das pessoas pescarem ao seu peixe e não ganharem o peixe pronto", afirmou a candidata ao Senado pelo PSC, Maristela Zanotto, ao falar sobre as bandeiras da sua candidatura. Empresária, a candidata que é natural de Caçapava do Sul, começou seus negócios como sacoleira e na eleição de 2022 concorre na chapa de Roberto Argenta (PSC).Para conhecer um pouco mais sobre a candidata, confira o episódio especial do Matriz. O podcast está fazendo uma série de entrevistas com os candidatos ao Senado, que se encontram na próxima quarta-feira (14), no debate realizado pela Rádio Guaíba e o Correio do Povo, na Amrigs.

"É importante que as pessoas entendam que o senador não pode sair prometendo. O senador tem que ser um construtor, ele tem que chegar dentro do Senado e construir em torno daquilo que são as grandes bandeiras do nosso estado e do país. Hoje nós temos um carro chefe do nosso Estado que é o nosso agronegócio", defendeu o vice-presidente e candidato ao Senado Hamilton Mourão (Republicanos). Se eleito, Mourão também pretende dar atenção às reformas administrativa e tributária. Nascido em Porto Alegre, Mourão passou 27 anos da sua vida no Estado e estreou na política em 2018, ao concorrer como vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro e atualmente concorre na chapa de Onyx Lorenzoni (PL). Para conhecer um pouco mais sobre o candidato, confira o episódio especial do Matriz. O podcast está fazendo uma série de entrevistas com os candidatos ao Senado, que se encontram na próxima quarta-feira (14), no debate realizado pela Rádio Guaíba e o Correio do Povo, na Amrigs.

"Minha bandeira por óbvio é a segurança pública. Vamos fortalecer as polícias, vamos fazer uma um projeto de lei nacional que possa ser estimulado o incentivo à compra de armas, de viaturas, de equipamentos para as polícias", essa é uma das principais pautas que a candidata ao Senado pelo PP, Comandante Nádia, quer levar para Brasília caso eleita. Vereadora de Porto Alegre em seu segundo mandato, ela concorre na chapa de Luis Carlos Heinze (PP) que disputa o Piratini. Natural de Porto Alegre, Nádia atuou por 27 anos na Brigada Militar, já foi diretora da estadual de Justiça e durante um período comandou a pasta de desenvolvimento social de Porto Alegre. Para conhecer um pouco mais sobre a candidata, confira o episódio especial do Matriz. O podcast está fazendo uma série de entrevistas com os candidatos ao Senado, que se encontram na próxima quarta-feira (14), no debate realizado pela Rádio Guaíba e o Correio do Povo, na Amrigs.

"Meu mandato foi colaborativo: compartilhado com a sociedade. Cheguei como senadora da agricultura e saí como senadora da saúde, porque a saúde passou a ser a prioridade das demandas que a sociedade me levou", é assim que a candidata ao Senado Ana Amélia Lemos (PSD) classifica seu mandato, de 2011 a 2019, no Senado. Esse modelo é o mesmo que pretende repetir caso eleita novamente, desta vez, com o foco na reforma tributária e administrativa, mas "sempre ouvindo a população". Natural de Lagoa Vermelha, a jornalista entrou na política quando foi eleita ao Senado pelo PP. Além do seu papel no Legislativo, o qual classifica com um olhar especial ao municipalismo, agronegócio e a saúde, a candidata também foi secretária de Estado. Para conhecer um pouco mais sobre a candidata, confira o episódio especial do Matriz. O podcast inicia hoje a série de entrevistas com os candidatos ao Senado, que se encontram na próxima quarta-feira, no debate realizado pela Rádio Guaíba e o Correio do Povo, na Amrigs.