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PORTA33 — MADEIRA

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Autor: PORTA33 - Madeira

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Descrição

A Porta33 é um projecto de produção de arte contemporânea. Convida os artistas a realizarem exposições inéditas e, sempre que possível, a partir das vivências por eles experimentadas na Madeira. É também um projecto de divulgação. Organiza colóquios sobre o trabalho dos artistas, promove visitas guiadas às exposições em colaboração com a comunidade escolar e mantém um centro de documentação de cultura contemporânea.

Visite o Website: https://porta33.com/


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105 Episodes
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PEDRA SOL de Carolina VieiraPORTA33 — 28.10.2023 — 11.05.2024Encerramento da exposiçãoConversa com a artista e Isabel Carlossábado, 11 de Maio, às 18h na Porta33EIRA - Contributos para a Escola do Porto Santo e o seu TerritórioSaiba Mais em: https://www.porta33.com/porta33_madeira/exposicoes/content_exposicoes/eira/carolina-vieira-conversa.html
BROTÉRIA — REVISTA SAI DO PAPEL NO FUNCHAL Sábado, 23 Março às 16h30 — Apresentação por P. José Frazão Correia SJ, Madalena Tamen e P. João Sarmento SJ Os editores da revista — P. José Frazão Correia SJ e Madalena Tamen — apresentam os artigos do mês e falam da relação que podem ter com a Porta33. Num segundo momento, o P. João Sarmento SJ, coordenador da galeria da Brotéria, fala sobre a importância de Mapear a Desobediência: as noções da formação e origem dos mapas, assim como o “caminhar”, enquanto meio, nas práticas de alguns autores da contemporaneidade. A ideia de uma “desobediência ativa” é algo que pode e deve contribuir para a prática cultural e artística dos nossos dias.Saiba mais em: https://www.porta33.com/porta33_madeira/eventos/content_eventos/broteria-revista/broteria-revista-apresentacao.html
Pedra Sol é o resultado de um período intermitente passado em residência na Escola do Porto Santo entre 2022 e 2023. Habitar a Escola, tendo-a como ponto central para pensar a ilha onde se insere, trouxe prontamente a necessidade de mapear o território circundante de forma a poder traduzi-lo para a linguagem sensível e matérica da Pintura. Os primeiros mapeamentos focaram-se na intensa diversidade geológica e material do Porto Santo onde, através percursos a pé, de registos gráficos e recolha de materiais rochosos e vegetais (estes últimos transformados em pigmentos, após moagem e filtragem) foi surgindo a gama cromática daquele lugar.Saiba mais em: https://www.porta33.com/porta33_madeira/exposicoes/content_exposicoes/eira/carolina-vieira-conversa.html#abertura
DUARTE BELOEIRA - Contributos para a Escola do Porto Santo e o seu TerritórioA Escola, uma ilha no UniversoPORTA33 20.05 — 12.08.2023Esta exposição resulta das residências de Duarte Belo realizadas na Escola do Porto Santo, em 2022 e 2023. Com formação em arquitetura, desde 1986 que trabalha no levantamento fotográfico sistemático da paisagem, formas de povoamento e arquiteturas em Portugal. A Escola do Porto Santo é assumida por Duarte Belo como o ponto nodal da construção de um dispositivo visual baseado em percursos pedestres pelo espaço envolvente ao próprio edifício e que se estendem por toda a ilha de Porto Santo. Percursos fotografados aquando do caminhar, do movimento do corpo sobre a paisagem. Serão mostrados um número considerável de fotografias de cada uma das deslocações, de forma a que se consiga perceber a continuidade do espaço percorrido, da coerência da linha que é um somatório de pontos de vista que nos devolvem uma representação gráfica dos lugares percorridos.Saiba mais em: https://www.porta33.com/porta33_madeira/exposicoes/content_exposicoes/eira/duarte-belo/duarte-belo-levantamento-porto-santo-exposicao.html
COALESCER, NO ESPAÇO DO CORPO EM PENSAMENTOSeminário contínuo e colectivo de desenho, dança e filosofia Concepção: Ana Mira PORTA33 — Fevereiro 2020 — Fevereiro 2023Esta conversa vem no seguimento do projecto Coalescer, ciclo de oficinas ligadas ao desenho, dança e filosofia que, com a curadoria de Ana Mira e a participação de um vasto colectivo de pessoas de diversas áreas artísticas e científicas, aqui tiveram lugar entre 2020 e 2022. Parte concretamente da última oficina do ciclo, “Este ser que caminha”, que se centrou na obra e no pensamento de Alberto Carneiro e coincidiu com a inauguração da exposição que agora se encerra, revisitando a passagem do artista pela PORTA33 há já vinte anos. Catarina Rosendo e Emília Pinto de Almeida irão abordar algumas ideias presentes na obra visual e escrita de Alberto Carneiro que constituem, também, tópicos transversais às práticas artísticas contemporâneas, nomeadamente a relação do corpo com o espaço e a experiência dos gestos enquanto desenho e rasto da memória, tendo em conta as investigações desenvolvidas pelo artista em torno das imagens da arte, da dimensão estética da cultura rural e da acção pedagógica e formativa em contextos universitários e artísticos.Saiba mais em: https://www.porta33.com/porta33_madeira/eventos/content_eventos/este-ser-que-caminha/coalescer_este_ser_que_caminha_Catarina_rosendo_emilia_pinto_almeida.html
COALESCER — Memória de uma constelação Conferência-encontro com Ana Mira e Emília Pinto de Almeida 16 SETEMBRO 2022 [sexta-feira] — 18h30Nesta conferência-encontro procuramos reflectir sobre problemas da percepção, da gravidade como peso-leveza, da duração das sensações e da imagem, da linguagem verbal vinda de práticas incorporadas, do caminhar do pensamento filosófico, da força da tradução entre a arte e a filosofia, do sensível e do inteligível na estética, da horizontalidade do colectivo, da temporalidade do encontro, do possível do mundo.Mais informações em: https://www.porta33.com/porta33_madeira/eventos/content_eventos/coalescer/coalescer_conferencia-encontro.html
COALESCER, no espaço do corpo em pensamento é um seminário contínuo de desenho, dança e filosofia, sob o crivo particular do corpo, que reúne um conjunto de artistas, filósofos, investigadores e professores. O projecto decorrerá bimensalmente, entre 2020-2021, nas salas da Porta 33, para um público abrangente de faixa etária compreendida entre os 3 e os 70 anos de idade, com e sem experiência, também nos projectos anteriores da Porta33. COALESCER é um lugar para a experimentação do corpo e sua reflexão filosófica, através de práticas incorporadas de movimento, desenho, leitura, escrita e diálogo desenvolvidas num ambiente participativo e colaborativo.“So that the audience does not know whether I have stop dancing” foi o título que Trisha Brown deu à sua peça no Walker Art Center em 2008, onde fez a performance de um desenho. Para esta coreógrafa americana, o desenho surgia como esquema de composição e estudo dos limites do corpo, num cruzamento entre a performance de dança e as artes visuais. Com o objectivo principal de fazer espaço do corpo e sua reflexão filosófica em coalescência, o desenho permite ora construir partituras de improvisação e composição coreográfica a partir de proposições filosóficas, ora traduzir a sensação no papel – aquela do espaço do corpo em pensamento. Este último, como pensamento filosófico, é influenciado por Friedrich Nietzsche e Gilles Deleuze, entre outros autores, em nome de uma potência de vida do corpo.A natureza do projecto dá predominância à investigação artística e filosófica desenvolvida através da voz de cada um dos participantes, num regime de partilha do sensível entre a vida e a arte; pois pretende-se que as séries de práticas e teorias, em coalescência, incitem à experiência vivida, ao conhecimento e revelação de si.Ana Mira, 2020Ana Mira — BiografiaAna Mira é investigadora, professora, coreógrafa, performer e escreve sobre Dança e Filosofia. Estudou Práticas Somáticas e Dança Contemporânea na Europa e nos Estados Unidos, e completou o Doutoramento em Filosofia /Estética na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa, sob orientação do filósofo e professor José Gil, como investigadora visitante no Centre for Research in Modern European Philosophy e bolseira da Fundação para a Ciência e Tecnologia (2014). Na performance de dança destaca “At Once”, adaptação do solo de Deborah Hay/SPCP 2009 (Teatro Maria Matos, 2010) e a sua colaboração com Rosemary Butcher em “After Kaprow” (The Place Theatre, 2012) e “Test Pieces” (NottFestival, 2015), em Inglaterra. Tem leccionado em instituições académicas e artísticas, actualmente, na Escola Superior de Teatro e Cinema, Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual e C.E.M. – Centro em Movimento. Encontram-se publicados os seus ensaios: "Sensorial document" (Journal of Dance & Somatic Practices, 2016), "Afectivo primitivo" (Nuisis Zobop /Instituto de Filosofia - Universidade do Porto, 2017), "Contornos de Inexistência" (Teatro Municipal do Porto /Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 2018), “Caminha a tua vida: a autobiografia como acto crítico em “Still/Here de Bill T. Jones (1994) (Vendaval, 2019). É investigadora no IFILNOVA - Instituto de Filosofia da Nova e no colectivo baldio | Estudos de Performance. http://ana-mira.com/
Atlantic Wonder  International Summer SchoolPORTA33 — 27.07.2019Organização: Departamento de Arte e Design da Universidade da MadeiraMadeira will host the second edition of the Atlantic Wonder Summer School from 23–30 July 2019. The rich biodiversity and presence of various natural ecosystems make of the island the perfect living lab to experiment with and shape a Nature Centred Design approach.This year we will focus on tools and methods that belong to the natural sciences. We will explore and apply these in order to learn about the complex interconnections within natural mechanisms and systems.The first step in shifting from an anthropocentric to nature centric design approach is to understand nature’s rhythms and needs. Through direct experiences and activities in nature, the participants will work with, and reflect upon, the relationship between the natural sciences and design. By bridging these two worlds we aim to foster insights that can inform the public about natural cycles, routes and rhythms and to design for sustainable and resilient systems.Participants will interact with experts from a range of disciplines in the natural sciences and design, while developing an interdisciplinary mindset and approach towards sustainable development.Gabriele OropalloHe is Senior Lecturer in Design Critical and Contextual Studies and Course Leader of the MA by Project at The Cass School of Art, Architecture and Design, London Metropolitan University. He teaches Academic Practice at the University of the Arts London. He serves as Trustee and member of the Executive Committee of the Design History Society. His research examines the design-nature entanglement and the making of informed materials. He also co-founded critical design practices Repair Society and Arquipélagos Urbanos, whose work was featured respectively at the Istanbul Design Biennial and São Paulo Architecture Biennial. He regularly contributes to the magazine Form. His recent publications include chapters in books such as Craft Economies (Bloomsbury, 2018) and Design Culture (Bloomsbury, 2019).
Atlantic Wonder  International Summer SchoolPORTA33 — 27.07.2019Organização: Departamento de Arte e Design da Universidade da MadeiraMadeira will host the second edition of the Atlantic Wonder Summer School from 23–30 July 2019. The rich biodiversity and presence of various natural ecosystems make of the island the perfect living lab to experiment with and shape a Nature Centred Design approach.This year we will focus on tools and methods that belong to the natural sciences. We will explore and apply these in order to learn about the complex interconnections within natural mechanisms and systems.The first step in shifting from an anthropocentric to nature centric design approach is to understand nature’s rhythms and needs. Through direct experiences and activities in nature, the participants will work with, and reflect upon, the relationship between the natural sciences and design. By bridging these two worlds we aim to foster insights that can inform the public about natural cycles, routes and rhythms and to design for sustainable and resilient systems.Participants will interact with experts from a range of disciplines in the natural sciences and design, while developing an interdisciplinary mindset and approach towards sustainable development.Vanessa De LucaShe is a design traveler and explorer. She is studying wildplants and related folk knowledge in the Mediterranean area as completion of her herbalism training and holistic medicine formation. Currently she is part of the Laboratory of visual (SUPSI) in Switzerland leading international projects and interdisciplinary initiatives. PhD in Design and Multimedia Communication, her explorations of the links between nature and interactive technologies promote a designer approach focusing on the growth of skills of cooperation among tools and people within sharing contexts of networking. Her research explores how design, services and interactive artifacts can create a positive shifts for an healthy lifestyles and a sustainable society. Vanessa has carried out many articles, research and business projects on games and interactive interfaces for behavioural change, smart services, educational tools, design for wellbeing, ICT for environmental and cultural heritage.www.ludicdesign.wordpress.comhttps://www.researchgate.net/profile/Vanessa_De_Luca
Atlantic Wonder  International Summer SchoolPORTA33 — 27.07.2019Organização: Departamento de Arte e Design da Universidade da MadeiraMadeira will host the second edition of the Atlantic Wonder Summer School from 23–30 July 2019. The rich biodiversity and presence of various natural ecosystems make of the island the perfect living lab to experiment with and shape a Nature Centred Design approach.This year we will focus on tools and methods that belong to the natural sciences. We will explore and apply these in order to learn about the complex interconnections within natural mechanisms and systems.The first step in shifting from an anthropocentric to nature centric design approach is to understand nature’s rhythms and needs. Through direct experiences and activities in nature, the participants will work with, and reflect upon, the relationship between the natural sciences and design. By bridging these two worlds we aim to foster insights that can inform the public about natural cycles, routes and rhythms and to design for sustainable and resilient systems.Participants will interact with experts from a range of disciplines in the natural sciences and design, while developing an interdisciplinary mindset and approach towards sustainable development.Alastair Fuad-LukeDesign facilitator, educator, writer and activist. His books include Agents of Alternatives (co-edited), Design Activism, and The Eco-design Handbook. Presently he is Full Professor of Design Research at the Faculty of Design & Art at the Free University of Bozen-Bolzano, Italy. Previously he was Professor of Emerging Design Practices at the School of Arts, Design and Architecture, Aalto University, Finland, exploring co-design, openness and sharing, and a Visiting Professor at the Department of Communication and Art, University of Aveiro, Portugal. Projects in recent years include Mode Uncut, a Codesign Manual, Return on Giving for the City of Lahti, Finland; and an Eco-Innovera research project, SHIFT about how to better support eco-innovation SMEs and startups in Europe. Present research focuses on: design and resilient agri-cultures, through What Could A Farm Be? a pilot project and network, muu-baa, in South Tyrol, Italy; and an open source co-e-knitting initiative.http://www.shift-project.eu/https://modeuncut.wordpress.com/
Conversa entre Florian Hecker, Michael Newman, Robin Mackay e Miguel Wandschneider sobre a exposição ‘Synthetic Statistics’ de Florian HeckerPORTA33 — 25.05.2019Florian Hecker Nascido em 1975 em Augsburg, na Alemanha, cresceu na cidade de Kissing e estudou Linguística Computacional e Psicolinguística na Ludwig Maximilian Universität, em Munique, e Belas Artes na Akademie der Bildenden Künste, em Viena. Desde 2014, é bolseiro do Chanceler da Universidade de Edimburgo. As suas criações incluem trabalhos de som sintetizado, que convidam o público a embarcar numa viagem sensorial alicerçada sobre um exercício de escuta imersiva, através da performance, instalação e publicação. Os seus projetos exploram a modernidade composicional do período pós-guerra, a audiologia e o conhecimento psicoacústico. Desde 1996, Hecker tem protagonizado inúmeras performances e concertos internacionais, tanto em grandes salas como em festivais de música eletrónica contemporânea. 'Inspection' (Projeto Maida Vale), sua mais recente obra, foi encomendada pela BBC Radio 3 como a primeira transmissão binaural da BBC, e 'FAVN' foi apresentada na Alte Oper Frankfurt em parceria com o MMK Museum für Moderne Kunst Frankfurt am Main (ambas em 2016). A sua colaboração com Reza Negarestani, 'A Script for Machine Synthesis', foi apresentada no Stedelijk Museum Amsterdam e na Maison de la Radio, em Paris (2015), e 'Formulation' (Project FLV) foi apresentado como parte da exposição inaugural na Fondation Louis Vuitton, em Paris (2014). Grandes exibições e apresentações recentes do artista incluem, entre outros, os projetos 'Florian Hecker - Synopsis / Seriation', Museu de Arte da CU, Universidade do Colorado em Boulder, CO, EUA (2018); 'Florian Hecker - Halluzination, Perspektive, Synthese', Kunsthalle Wien, Viena; 'Florian Hecker - Synopsis, Tramway, Glasgow' (ambos em 2017); 'Florian Hecker - Formulations', MMK Museum für Moderne Kunst Frankfurt, Main (2016); 'Florian Hecker - Formulations', Culturgest, Porto; e Künstlerhaus Graz e Midway Contemporary Art, Minneapolis (todos em 2015); 'Sadie Coles HQ', Londres; Galerie Neu / MD72, Berlim; 'Articulação', Lumiar Cité, Lisboa; Documenta 13, Kassel; e Festival Nouveau, Centre Georges Pompidou, Paris (todos em 2012). Da extensa discografia de Hecker destacam-se 'A Script for Machine Synthesis' (Editions Mego, Viena, 2017); 'Articulação Sintética' (Edições Mego, Viena, 2017); 'Hecker Leckey Sound Voice Chimera' (Pan, Berlim, 2015); 'Speculative solution' (Edições Mego, Viena, 2011); e 'Acid in the Style of David Tudor' (Edições Mego, Viena, 2009).Robin Mackay, diretor da Urbanomic Media Ltd, editora que divulga a relação interdisciplinar na arte contemporânea.Michael Newman é professor no Departamento de Arte de Goldsmiths da Universidade de Londres.Miguel Wandschneider, membro da Guy de Cointet Society (Paris). Durante uma década, foi responsável pela curadoria do programa de exposições da Culturgest.
José Carlos MarquesConferênciaDe volta às raízes. Funchal, cidade agropolitanaPorta33 - 11 de Maio de 2019Há muito que José Carlos Marques vem debruçando o olhar sobre o território, mas este não é um vulgo olhar. É com outros olhos e outra pele que o investigador indaga o Atlas da Cidade de Paulo David, em exposição na Porta 33, percorrendo-o de dentro da terra até ao cimo. Ao cimo de tudo. Depois de João Baptista (engenheiro geológico) e Cristina Pereira (arquiteta), José Carlos Marques é o próximo orador a entrar por esta Porta, para aprofundar uma narrativa que vem sendo edificada, desde que abriu ao público a mostra ‘Da continuidade das formas e do modo como pousam’, projeto que dá a conhecer a obra e o tempo do arquiteto madeirense Paulo David, a partir de diferentes perspetivas, sensibilidades e pensamentos, posicionando a nossa cidade na ponta do lápis inteiro que se afia ao desenho. Agendada para o dia 11 de maio, a conferência proferida por José Carlos Marques intitula-se ‘De volta às raízes. Funchal, cidade agropolitana*’ e, segundo o próprio, dividir-se-á em dois momentos fundamentais: o primeiro inclinar-se-á sobre o entendimento do território “de baixo para cima, a partir do solo”, numa abordagem que procurará demonstrar “como todo o território se desenvolve a partir dos seus alicerces.”; e o segundo decorrerá em torno da reinterpretação da origem do termo ‘cidade’ (do latim ‘civitas’), propondo-se “pensar a relação desta com o sistema alimentar.”, afirma José Carlos Marques, adiantando que “não se pode pensar a cidade do Funchal, que é uma cidade com características agropolitanas, sem se pensar, também, no território a montante, quer em termos de segurança contra as catástrofes naturais, quer em termos do espaço destinado à produção de alimentos.” Neste contexto, o investigador evoca “a muralha a montante procurada por Paulo David” e lembra que, na Região (não sendo esta caso isolado), a fronteira entre o campo e a cidade é muito ténue, condição que “está na origem dos acidentes de quinta geração”, verificados, precisamente, em zonas onde esta fronteira não se encontra bem definida. “Este mosaico da paisagem tem de ser resiliente.”, afirma, mostrando-se confiante num conjunto de tendências e soluções internacionais que podem fazer face ao fenómeno. José Carlos Marques acredita que é possível “projetar um futuro completamente diferente”, recorrendo aos meios e tecnologias, hoje, disponíveis.Sobre José Carlos MarquesNasceu na Areia Branca, concelho da Lourinhã, em 1967, onde residiu e trabalhou em várias experiências de produção agrícola até 1993. Engenheiro Técnico Agrário, pela Escola Superior Agrária de Santarém, em 1993. Licenciado em Ciências Agrárias pela Escola Superior Agrária de Santarém do Instituto Politécnico de Santarém, em 2012. Desde 1993, liderou a implementação e desenvolvimento da Agricultura Biológica na Região Autónoma da Madeira. Exerceu funções na carreira técnica do Parque Natural da Madeira (1993/2000), instituição onde concretizou diversas iniciativas de divulgação/formação e apoio técnico à Agricultura Biológica. Colaborou no levantamento botânico da Floresta Laurissilva, trabalho de base para candidatura da Laurissilva a património Mundial (1993-1995)Coautor do livro: Uma Avaliação Qualitativa e Quantitativa, edição do Parque Natural da Madeira. (C/H. Costa Neves, Virgínia Valente, Bernardo Faria, Isamberto Silva, Paulo Oliveira, Nuno Gouveia e Paulo Silva). Secretaria Regional de agricultura florestas e pescas. (1995).Foi nomeado em 2001, pelo Secretário Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais da Região Autónoma da Madeira, encarregado de Missão para o Desenvolvimento da Agricultura Biológica, cargo que desempenhou até 2005. Foi cofundador da revista nacional “Segredo da Terra” e desempenhou funções de redator no período de 2002 a 2015. Exerceu funções de Diretor de Serviços de Desenvolvimento da Agricultura Biológica na Direção Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural durante o período de 2005-1015. Ao longo da sua vida profissional tem proferido inúmeras conferências em escolas, congressos, seminários, jornadas técnicas.Coautor do livro “As Bases da Agricultura Biológica Tome I – Produção Vegetal”, (C/Jorge Ferreira, António Strecht, Laura Torres, Fernando Serrador, António Marreiros, Margarida Silva, Ana Cristina Cunha Queda, Ernesto Vasconcelos, J. Raul Rodrigues, José Carlos Franco; Florentino Valente, Maria Mendes Fernandes; Ana Teresa Ferreira, Fernanda Cabral), 2ª Edição 2012. Responsável pelo Capítulo 3.21, Gestão das ervas em agricultura biológica. Capítulo 1.9, Custos de produção e sustentabilidade económica da agricultura biológica. Atualização e revisão.Regente das cadeiras de sistemas agrícolas e proteção fitossanitária em agricultura biológica, no CET e CTeSP em agricultura biológica da Universidade da Madeira até 2017.Participou em vários congressos internacionais da IFOAM (Federação Internacional de Agricultura Biológica). 16ª Conferência Científica Internacional da IFOAM, Modena, Itália. 15.ª Conferência Científica Internacional da IFOAM, Adelaide, Australia. Organic viticulture and Wine Conference 8th da IFOAM, Adelaide, Australia. 13Th International IFOAM Scientific Conference em Basileia – Suíça.Delineou e coordenou a estratégia para o desenvolvimento, promoção e comunicação da agricultura e pecuária biológicas na Madeira até 2015. Responsável pela coordenação da assessoria técnica a todos os intervenientes do setor da agricultura biológica, Secretaria da Educação, Universidade da Madeira, Empresas de preparação/transformação, Hotelaria e Restauração, Juntas de Freguesia, Associações de consumidores e RTP-Madeira, no período 2005-2015.
José Carlos MarquesConferênciaDe volta às raízes. Funchal, cidade agropolitanaPorta33 - 11 de Maio de 2019Há muito que José Carlos Marques vem debruçando o olhar sobre o território, mas este não é um vulgo olhar. É com outros olhos e outra pele que o investigador indaga o Atlas da Cidade de Paulo David, em exposição na Porta 33, percorrendo-o de dentro da terra até ao cimo. Ao cimo de tudo. Depois de João Baptista (engenheiro geológico) e Cristina Pereira (arquiteta), José Carlos Marques é o próximo orador a entrar por esta Porta, para aprofundar uma narrativa que vem sendo edificada, desde que abriu ao público a mostra ‘Da continuidade das formas e do modo como pousam’, projeto que dá a conhecer a obra e o tempo do arquiteto madeirense Paulo David, a partir de diferentes perspetivas, sensibilidades e pensamentos, posicionando a nossa cidade na ponta do lápis inteiro que se afia ao desenho. Agendada para o dia 11 de maio, a conferência proferida por José Carlos Marques intitula-se ‘De volta às raízes. Funchal, cidade agropolitana*’ e, segundo o próprio, dividir-se-á em dois momentos fundamentais: o primeiro inclinar-se-á sobre o entendimento do território “de baixo para cima, a partir do solo”, numa abordagem que procurará demonstrar “como todo o território se desenvolve a partir dos seus alicerces.”; e o segundo decorrerá em torno da reinterpretação da origem do termo ‘cidade’ (do latim ‘civitas’), propondo-se “pensar a relação desta com o sistema alimentar.”, afirma José Carlos Marques, adiantando que “não se pode pensar a cidade do Funchal, que é uma cidade com características agropolitanas, sem se pensar, também, no território a montante, quer em termos de segurança contra as catástrofes naturais, quer em termos do espaço destinado à produção de alimentos.” Neste contexto, o investigador evoca “a muralha a montante procurada por Paulo David” e lembra que, na Região (não sendo esta caso isolado), a fronteira entre o campo e a cidade é muito ténue, condição que “está na origem dos acidentes de quinta geração”, verificados, precisamente, em zonas onde esta fronteira não se encontra bem definida. “Este mosaico da paisagem tem de ser resiliente.”, afirma, mostrando-se confiante num conjunto de tendências e soluções internacionais que podem fazer face ao fenómeno. José Carlos Marques acredita que é possível “projetar um futuro completamente diferente”, recorrendo aos meios e tecnologias, hoje, disponíveis.Sobre José Carlos MarquesNasceu na Areia Branca, concelho da Lourinhã, em 1967, onde residiu e trabalhou em várias experiências de produção agrícola até 1993. Engenheiro Técnico Agrário, pela Escola Superior Agrária de Santarém, em 1993. Licenciado em Ciências Agrárias pela Escola Superior Agrária de Santarém do Instituto Politécnico de Santarém, em 2012. Desde 1993, liderou a implementação e desenvolvimento da Agricultura Biológica na Região Autónoma da Madeira. Exerceu funções na carreira técnica do Parque Natural da Madeira (1993/2000), instituição onde concretizou diversas iniciativas de divulgação/formação e apoio técnico à Agricultura Biológica. Colaborou no levantamento botânico da Floresta Laurissilva, trabalho de base para candidatura da Laurissilva a património Mundial (1993-1995)Coautor do livro: Uma Avaliação Qualitativa e Quantitativa, edição do Parque Natural da Madeira. (C/H. Costa Neves, Virgínia Valente, Bernardo Faria, Isamberto Silva, Paulo Oliveira, Nuno Gouveia e Paulo Silva). Secretaria Regional de agricultura florestas e pescas. (1995).Foi nomeado em 2001, pelo Secretário Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais da Região Autónoma da Madeira, encarregado de Missão para o Desenvolvimento da Agricultura Biológica, cargo que desempenhou até 2005. Foi cofundador da revista nacional “Segredo da Terra” e desempenhou funções de redator no período de 2002 a 2015. Exerceu funções de Diretor de Serviços de Desenvolvimento da Agricultura Biológica na Direção Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural durante o período de 2005-1015. Ao longo da sua vida profissional tem proferido inúmeras conferências em escolas, congressos, seminários, jornadas técnicas.Coautor do livro “As Bases da Agricultura Biológica Tome I – Produção Vegetal”, (C/Jorge Ferreira, António Strecht, Laura Torres, Fernando Serrador, António Marreiros, Margarida Silva, Ana Cristina Cunha Queda, Ernesto Vasconcelos, J. Raul Rodrigues, José Carlos Franco; Florentino Valente, Maria Mendes Fernandes; Ana Teresa Ferreira, Fernanda Cabral), 2ª Edição 2012. Responsável pelo Capítulo 3.21, Gestão das ervas em agricultura biológica. Capítulo 1.9, Custos de produção e sustentabilidade económica da agricultura biológica. Atualização e revisão.Regente das cadeiras de sistemas agrícolas e proteção fitossanitária em agricultura biológica, no CET e CTeSP em agricultura biológica da Universidade da Madeira até 2017.Participou em vários congressos internacionais da IFOAM (Federação Internacional de Agricultura Biológica). 16ª Conferência Científica Internacional da IFOAM, Modena, Itália. 15.ª Conferência Científica Internacional da IFOAM, Adelaide, Australia. Organic viticulture and Wine Conference 8th da IFOAM, Adelaide, Australia. 13Th International IFOAM Scientific Conference em Basileia – Suíça.Delineou e coordenou a estratégia para o desenvolvimento, promoção e comunicação da agricultura e pecuária biológicas na Madeira até 2015. Responsável pela coordenação da assessoria técnica a todos os intervenientes do setor da agricultura biológica, Secretaria da Educação, Universidade da Madeira, Empresas de preparação/transformação, Hotelaria e Restauração, Juntas de Freguesia, Associações de consumidores e RTP-Madeira, no período 2005-2015.
"Vazios Urbanos" — conferência de Cristina Pereira(arquiteta e diretora do Departamento de Ordenamento do Território da Câmara Municipal do Funchal)Porta33 — 04.05.2019É sobre os ‘Vazios Urbanos’ que se debruça o olhar da arquiteta Cristina Pereira, voz que entra pela Porta 33, no próximo sábado, 4 de maio, quando o relógio marcar as 18h00. Esta é mais uma conferência inserida no ciclo dedicado ao segundo momento da exposição de Paulo David, ‘Atlas da Cidade’, obra arquitetónica patente ao público neste centro de cultura até 11 de maio. Cristina Pereira lançará um olhar amplo e profundo sobre as múltiplas dimensões do conceito de cidade, detendo-se na sua génese, anatomia e significados, enquanto “testemunho de uma grande transformação, que carrega uma herança e uma memória.” Na sua intervenção, a especialista pretende caracterizar a cidade no seu todo, abordando a sua evolução histórica até aos dias de hoje e, ao mesmo tempo, alertando para “a necessidade de repensar o modo de agir sobre a cidade”, à luz da visão estratégica que está a ser implementada com base no novo Plano Diretor Municipal (PDM). Questões como a reabilitação urbana e a mobilidade urbana, a melhoria da qualidade de vida e a prevenção de riscos naturais, com particular enfoque no espaço público, serão alguns das subtemas a emergir, num discurso que cruzará disciplinas indissociáveis da arquitetura, como a geografia, a engenharia ou a sociologia, entre outras.Cristina PereiraNascida em 1976, licenciou-se em Arquitetura de Gestão Urbanística pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa (2000). Mestre em Regeneração Urbana e Ambiental (2008), com o tema ‘O turismo, fator de degradação versus fator de regeneração: o caso do centro histórico do Funchal’. Atualmente, é doutoranda em Urbanismo, estando a desenvolver a sua tese de investigação na área do planeamento urbanístico.Desde 2001, e ao longo da sua experiência profissional, tem vindo a desenvolver trabalhos na área do ordenamento do território e planeamento urbano, com o desenvolvimento, execução e coordenação de planos municipais de ordenamento do território, projetos de espaços públicos e, na área do urbanismo, com a gestão de projetos de urbanismo e edificação, análise e apreciação técnica de projetos de arquitetura e urbanização, enquanto técnica superior da Câmara Municipal do Funchal. Da sua experiência, salienta-se a coordenação técnica de planos municipais de ordenamento do território, destacando-se a coordenação técnica municipal da Revisão do Plano Diretor Municipal do Funchal.No período de 2014, exerceu funções de apoio ao gabinete à presidência da Câmara Municipal do Funchal – vereação do Urbanismo, assumindo, em 2015, e até o final de 2018, o desempenho de chefe de divisão da Divisão de Estudos e Estratégia, com a responsabilidade de coordenação do processo de revisão do Plano Diretor Municipal do Funchal, assim como com a coordenação e desenvolvimento do Sistema Municipal de Informação Geográfica (SIG), mantendo e atualizando, permanentemente, as bases de dados municipais e disponibilizando essa informação para entidades e público em geral.Desde o início de 2019, iniciou funções como diretora do Departamento de Ordenamento do Território da Câmara Municipal do Funchal, integrando áreas no domínio municipal da apreciação urbanística, do planeamento urbano, da reabilitação urbana e projetos, da mobilidade e do trânsito e da informação geográfica municipal.
'Vazios Urbanos'- conferência de Cristina Pereira(arquiteta e diretora do Departamento de Ordenamento do Território da Câmara Municipal do Funchal)Porta33 — 04.05.2019É sobre os ‘Vazios Urbanos’ que se debruça o olhar da arquiteta Cristina Pereira, voz que entra pela Porta 33, no próximo sábado, 4 de maio, quando o relógio marcar as 18h00. Esta é mais uma conferência inserida no ciclo dedicado ao segundo momento da exposição de Paulo David, ‘Atlas da Cidade’, obra arquitetónica patente ao público neste centro de cultura até 11 de maio. Cristina Pereira lançará um olhar amplo e profundo sobre as múltiplas dimensões do conceito de cidade, detendo-se na sua génese, anatomia e significados, enquanto “testemunho de uma grande transformação, que carrega uma herança e uma memória.” Na sua intervenção, a especialista pretende caracterizar a cidade no seu todo, abordando a sua evolução histórica até aos dias de hoje e, ao mesmo tempo, alertando para “a necessidade de repensar o modo de agir sobre a cidade”, à luz da visão estratégica que está a ser implementada com base no novo Plano Diretor Municipal (PDM). Questões como a reabilitação urbana e a mobilidade urbana, a melhoria da qualidade de vida e a prevenção de riscos naturais, com particular enfoque no espaço público, serão alguns das subtemas a emergir, num discurso que cruzará disciplinas indissociáveis da arquitetura, como a geografia, a engenharia ou a sociologia, entre outras.Cristina PereiraNascida em 1976, licenciou-se em Arquitetura de Gestão Urbanística pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa (2000). Mestre em Regeneração Urbana e Ambiental (2008), com o tema ‘O turismo, fator de degradação versus fator de regeneração: o caso do centro histórico do Funchal’. Atualmente, é doutoranda em Urbanismo, estando a desenvolver a sua tese de investigação na área do planeamento urbanístico.Desde 2001, e ao longo da sua experiência profissional, tem vindo a desenvolver trabalhos na área do ordenamento do território e planeamento urbano, com o desenvolvimento, execução e coordenação de planos municipais de ordenamento do território, projetos de espaços públicos e, na área do urbanismo, com a gestão de projetos de urbanismo e edificação, análise e apreciação técnica de projetos de arquitetura e urbanização, enquanto técnica superior da Câmara Municipal do Funchal. Da sua experiência, salienta-se a coordenação técnica de planos municipais de ordenamento do território, destacando-se a coordenação técnica municipal da Revisão do Plano Diretor Municipal do Funchal.No período de 2014, exerceu funções de apoio ao gabinete à presidência da Câmara Municipal do Funchal – vereação do Urbanismo, assumindo, em 2015, e até o final de 2018, o desempenho de chefe de divisão da Divisão de Estudos e Estratégia, com a responsabilidade de coordenação do processo de revisão do Plano Diretor Municipal do Funchal, assim como com a coordenação e desenvolvimento do Sistema Municipal de Informação Geográfica (SIG), mantendo e atualizando, permanentemente, as bases de dados municipais e disponibilizando essa informação para entidades e público em geral.Desde o início de 2019, iniciou funções como diretora do Departamento de Ordenamento do Território da Câmara Municipal do Funchal, integrando áreas no domínio municipal da apreciação urbanística, do planeamento urbano, da reabilitação urbana e projetos, da mobilidade e do trânsito e da informação geográfica municipal.
De um novo pouso [profundo] sobre o Atlas da CidadeEncontro entre Paulo David e João BaptistaPorta33 — 06.04.2019Sobre João Baptista (biografia resumida)Nascido a 30 de julho de 1968, na Freguesia de Santo António, Funchal, é licenciado em Engenharia Geológica e doutorado em Geociências pela Universidade de Aveiro. Desde 2003, é Investigador Integrado da Unidade de Investigação GeoBioTec, Fundação para a Ciência e Tecnologia, Departamento de Geociências da Universidade de Aveiro, e, desde 2007, colaborador investigador do Laboratório de Tecnologia Farmacêutica e do Medicamento da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto.Foi Fundador e Diretor da Madeira Rochas – Divulgações Científicas e Culturais e da EnGeoMad – Geoengenharia e Consultadoria, em 1996 e 2000, respetivamente. Conta com cento e noventa e sete artigos científicos publicados em revistas técnico-científicas e atas de congressos nacionais e internacionais, cinco livros técnico-científicos, trinta e nove publicações didáticas e de divulgação científica e noventa e sete projetos/estudos técnico-científicos realizados.Orientou nove teses de mestrado e três teses de doutoramento, e foi coordenador de vários projetos de investigação técnica e científica aplicada. É Consultor, assessor e perito nas áreas da geoengenharia e da geomedicina de diversos organismos públicos e privados. Em 2013, criou a marca Terramiga – Produtos Dermocosméticos e Dermoterapêuticos, sendo coordenador técnico e científico da equipa de trabalho desde 2009.Foi autor e apresentador das séries televisivas de divulgação científica e cultural ‘O tempo escrito nas rochas’ (2007) e ‘Pedras que Falam’ (2012), exibidas em vários canais da RTP.Vários trabalhos técnicos, científicos e culturais desenvolvidos pelo autor foram reconhecidos e premiados em diversas ocasiões.
Apresentação da antologia Anastática dedicada a Alberto Pimenta, de Manuel RodriguesPORTA — 33 31.03.2019MANUEL RODRIGUES nasceu em Lisboa em 1959, licenciou-se em em Filosofia em 1984, pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, onde depois completou uma Pós-Graduação (1993) e um Mestrado em Filosofia Contemporânea (1996) com «Sophia momentanea - Criação e Liberdade na filosofia de Vladimir Jankélévitch», sob a orientação de Manuel José do Carmo Ferreira e de Joaquim Cerqueira Gonçalves. Depois de ter lecionado Filosofia, Psicologia e Sociologia no Ensino Secundário entre 1986 e 1992, foi regente de várias disciplinas na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, em Torres Vedras e em Lisboa. Entre outras actividades, é ainda regente de Estética, com o curso anual Imagem e Semelhança/et in Arcadia Ego, no Ar.Co (Centro de Arte e Comunicação Visual) desde 1993
Conversa sobreO Homem-PykanteDiálogos Kom Pimentaum phYlme de Edgar PêraKom Alberto Pimenta PORTA33Domingo — 31.03.2019 — 11:30 hConversa com Edgar Pêra, Lúcia Evangelista e Manuel Rodrigues“Um sorriso é mais barato que a electricidade e dá mais luz à mocidade"O Homem-Pykante – Diálogos com Pimenta não é um documentário de homenagem, é um filme poético de celebração da obra de Alberto Pimenta, fruto de uma amizade e cumplicidade mantidas ao longo dos últimos 24 anos. Pimenta é um artista, "que se considera um "tolerado", no mesmíssimo sentido do termo administrativo com que eram designadas as prostitutas em Portugal até cerca de meados do século XX", como um dia escreveu. Alberto Pimenta, que divide os poetas em "tolerados" e "tolerantes", é autor de uma vasta obra poética e performática insubmissa e desafiante. O ponto de partida deste filme são os arquivos, filmados por Edgar Pêra entre 1994 e 2018, de performances, conversas e leituras de Alberto Pimenta, material cinético que foi depois objecto de pré-selecção pelo poeta Manuel Rodrigues e posteriormente montado por Pêra. O Homem-Pykante – Diálogos com Pimenta é um dos (muitos) resultados possíveis. Esta versão- balão-de-ensaio, concebida especialmente para o IndieLisboa, é única e irrepetível.EDGAR PÊRA começa a sua carreira na década de 80 quando documenta a cena rock portuguesa em estilo neo-realista. A sua primeira longa-metragem foi "Manual de Evasão LX 94" que se torna um filme de culto onde é já notório o seu estilo peculiar e original. Em 2001 estreia "A Janela (Maryalva Mix)" no Festival de Locarno. Em 2006 o Festival Indie Lisboa dedicou uma retrospectiva ao autor e "Movimentos Perpétuos" arrebatou o júri valendo-lhe prémios em quase todas as categorias. Ainda em 2006 em Paris, Pêra vence o prémio Pasolini pela sua carreira, juntamente com Alejando Jodorowsky e Fernando Arrabal. Em 2011 estreia "O Barão" no Festival Internacional de Cinema de Roterdão, uma adaptação ao cinema da obra homónima de Luís Sttau Monteiro em estilo neo-gótico. Edgar Pêra é actualmente um dos mais prolíficos realizadores portugueses com centenas de trabalhos audiovisuais em nome próprio e um dos autores que continua a quebrar barreiras com o seu cinema. Neste ano de 2019, o Festival de Roterdão dedicou-lhe uma extensa e elogiada retrospectiva.MANUEL RODRIGUES nasceu em Lisboa em 1959, licenciou-se em em Filosofia em 1984, pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, onde depois completou uma Pós-Graduação (1993) e um Mestrado em Filosofia Contemporânea (1996) com «Sophia momentanea - Criação e Liberdade na filosofia de Vladimir Jankélévitch», sob a orientação de Manuel José do Carmo Ferreira e de Joaquim Cerqueira Gonçalves. Depois de ter lecionado Filosofia, Psicologia e Sociologia no Ensino Secundário entre 1986 e 1992, foi regente de várias disciplinas na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, em Torres Vedras e em Lisboa. Entre outras actividades, é ainda regente de Estética, com o curso anual Imagem e Semelhança/et in Arcadia Ego, no Ar.Co (Centro de Arte e Comunicação Visual) desde 1993LÚCIA EVANGELISTA nasceu em Brasília, DF, Brasil em 1980, é Licenciada em Letras pela Universidade Federal do Ceará, Brasil. Mestre em Estudos Literários Culturais e Interartísticos na Universidade do Porto (2011) com a dissertação “Vida em comum: a poética de Adília Lopes”. Membro do Grupo Intermedialidades do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa e do Aesthetics, Politics and Knowledge Group do Instituto de Filosofia, ambos da Universidade do Porto. Desde 2016, é doutoranda em Estudos Literários, Culturais e Interartísticos, com um projeto dedicado à obra de Alberto Pimenta, sob a orientação da Professora Rosa Maria Martelo e da Professora Eugénia Vilela. É bolseira de doutoramento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
Conversa com Nuno Faria, Paulo David, Ana Tostões, Gonçalo ByrnePORTA33 — 09.03.2019A exposição que a Porta 33 dedica a Paulo David, arquitecto que nasceu, vive e trabalha na Ilha da Madeira, desdobra-se em vários tempos, num caminho que conduz do cheio ao vazio, da matéria ao ar, surgindo em articulação e diálogo estreito com o Seminário Mais importante do que desenhar é afiar o lápis. A primeira montagem, que inaugura no dia 24 de novembro, apresenta-se em forma de arquivo e reúne um extenso conjunto de maquetas de projectos realizados ou por realizar, no território madeirense ou para além dele, e propõe ao visitante uma reflexão sobre a natureza do lugar (enquanto entidade histórica, antropológica, geológica e geográfica) e a maneira como sobre ele intervir. A segunda montagem centra-se na apresentação do trabalho de refundação urbana desenvolvido no âmbito do Gabinete da Cidade, activado, por iniciativa do Município, após o grande incêndio que destruiu parte do Funchal. Pensar, em tempo de muitas crises, a arquitectura como prática ecológica, que subtrai mais do que acrescenta, que tem a capacidade de veicular um pensamento em negativo, de trazer o vazio para o centro da reflexão sobre o espaço urbano, criando um desígnio para a configuração da cidade.
Leitura por Manuel Aires Mateus sobre a exposição de Paulo David Da continuidade das formas e do modo como pousam — ArquivoCuradoria de Nuno FariaPORTA33 — 16.02.2019Manuel Aires MateusNasceu em Lisboa em 1963 e formou-se na Faculdade de Arquitectura /U.T.L. em 1986. Começou a colaborar com o Arqº Gonçalo Byrne em 1983 e começou a desenvolver projectos com o seu irmão Francisco em 1988. O atelier Aires Mateus é fundado nessa altura pelos dois irmãos, embora ocupando ainda um espaço dentro do atelier do Arq. Gonçalo Byrne. A crescente escala de projectos fez com que se estabelecessem num espaço maior e autónomo para responder às solicitações de trabalho. Desde essa altura a dimensão e quantidade de trabalho tem sido prolífica resultando em diversos prémios de arquitectura nacionais e internacionais. A visibilidade do seu trabalho originou convites para realizar conferências e leccionar em várias instituições internacionais como a Graduate School of Design em Harvard, a Accademia de Arquitectura de Mendrisío entre outras em Portugal. Neste momento, a estrutura abrange dois escritórios, ambos em Lisboa, e estabelece diversas parcerias com ateliers locais para o desenvolvimento de projetos internacionais.
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