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Pauta Pública

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Author: Agência Pública

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O Pauta Pública é um podcast semanal produzido pela Agência Pública que traz conversas para entender estes tempos tão complexos. Conduzido pelas jornalistas Andrea Dip e Clarissa Levy, o tema da quarta temporada é "Conversas que não podemos mais adiar". Nos tocadores toda sexta, bem cedo.
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No último dia 13 de março, a Agência Pública promoveu como parte da celebração de 13 anos de sua história, três debates sobre o futuro da democracia em diferentes perspectivas – do jornalismo ao clima. A conversa de encerramento do evento mergulhou na discussão sobre Antropoceno e Mudanças Climáticas.A mesa propôs um diálogo entre o ativista e escritor Ailton Krenak, o climatologista Carlos Nobre e a jornalista Daniela Chiaretti, mediado por Giovana Girardi, chefe da cobertura socioambiental da Pública.No debate, repleto de momentos marcantes, Ailton Krenak falou sobre a necessidade de conhecer a cosmovisão sobre as mudanças climáticas e trouxe imagens bem vívidas de como de tanto "comer a terra e os oceanos" e se ver como uma espécie afastada das demais, o ser humano  caminha para o seu próprio fim. O cientista Carlos Nobre detalhou porque é importante chamarmos de Antropoceno esse momento em que vivemos e o que nos espera para um futuro muito próximo de aquecimento das temperaturas. Em paralelo, Daniela Chiaretti refletiu sobre o papel fundamental de comunicar para as pessoas a gravidade do que estamos vivendo e porque é urgente uma mudança geral na sociedade.Escute a conversa no novo episódio do Pauta Pública e para conferir na íntegra todas a programação do evento de aniversário, é só acessar o Youtube da Pública.
O controle do congresso sobre o orçamento é um processo que vem acontecendo de forma impositiva e pode comprometer o futuro do país. Desde que o Orçamento Impositivo foi instituído em 2015 pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, o jogo da governabilidade deu um giro no Brasil, inaugurando uma nova era política no país.Mais tarde, no governo Bolsonaro, com as emendas do relator, apelidadas de Orçamento Secreto, a Câmara centralizou um poder inédito que deu a Arthur Lira status de um dos homens mais poderosos da política. Ainda que as Emendas do Relator tenham sido suspensas pelo STF em novembro de 2021, hoje o legislativo concentra boa parte do poder sobre os recursos do orçamento para interesses que muitas vezes não se alinham com o projeto político do governo, levando à chamada governabilidade a uma encruzilhada. Essa disputa impacta como políticas públicas são aplicadas ou negligenciadas em áreas como Saúde, Educação, Segurança e Meio-ambiente e são especialmente decisivas em um ano eleitoral. Mas como funciona esse jogo político complexo e quais as possibilidades do governo para manobrar diante do poder cada vez maior da Câmara e, por consequência, do chamado centrão?Para tentar entender um pouco mais sobre o cabo de guerra do orçamento entre o governo e o Congresso, o Pauta recebe o jornalista Mateus Vargas. Formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Mateus já passou por veículos como o Estado de S. Paulo e pelos sites JOTA e Poder360 e atualmente escreve para a Folha de S. Paulo.Para saber mais: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/02/congresso-controla-ao-menos-30-da-verba-de-[…]l?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=comptwhttps://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/03/saude-aumenta-teto-para-emendas-e-tenta-aliviar-pressao-do-congresso.shtml?utm_source=whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=compwa
"A nossa população marajoara precisa sim de oportunidades não de esmola. Muitas pessoas estão desesperadas com essas falsas notícias."Desde que em 2019, a ex-ministra do governo Bolsonaro e agora senadora, Damares Alves, fez acusações alarmantes e sem provas sobre casos de abusos sexuais na região de Marajó, no Pará, de tempos em tempos a região passou a ser alvo de campanhas de fake news. Recentemente voltou a ser veiculado o boato de que na ilha crianças eram mutiladas para facilitar abusos e que bebês recém-nascidos sofriam violência sexual, tendo grande repercussão inclusive entre influenciadores digitais. Mas o que está por trás desse tipo de difamação e qual é a verdadeira vulnerabilidade social no território? Para se aprofundar melhor nessa história o Pauta Pública recebe a ativista Irmã Henriqueta Ferreira Cavalcante, um dos nomes mais reconhecidos na luta contra a exploração sexual no Pará, cuja a trajetória a fez bater de frente com abusadores e oportunistas a ponto de precisar andar com escolta policial devido às ameaças de morte que sofreu.Neste episódio Irmã Henriqueta detalha o impacto que esses boatos tem na vida das crianças da comunidade e como se dá a verdadeira atuação contra casos de abusos sexuais na região de Marajó, para além do sensacionalismo.Para saber mais:Referência no combate à violência sexual diz que Damares não protegeu crianças do Marajó: https://apublica.org/2022/10/referencia-no-combate-a-violencia-sexual-diz-que-damares-nao-protegeu-criancas-do-marajo/Políticos bolsonaristas pagaram para impulsionar denúncias falsas sobre Marajó:https://apublica.org/2024/02/politicos-bolsonaristas-pagaram-para-impulsionar-denuncias-falsas-sobre-marajo/
Citações bíblicas, personagens do Velho Testamento, tom de pregação e defesa da união entre política e religião marcaram os discursos da última manifestação convocada pelo ex-presidente Bolsonaro e aliados. "Por um bom tempo fomos negligentes ao ponto de falarmos que não poderia misturar política com religião, e o mal ocupou o espaço”, disse Michelle Bolsonaro durante a manifestação, que foi convocada após o avanço das investigações sobre a participação do ex-presidente na tentativa de golpe. O apelo à ideia de luta “do bem contra o mal”, evocando simbologias religiosas de “uma guerra santa” não é novidade no movimento bolsonarista. Contudo, chama atenção a intensificação e protagonismo destes discursos. Em novo episódio, o podcast Pauta Pública mergulha nas dimensões religiosas da manifestação. João Cezar de Castro Rocha, historiador e professor de literatura comparada na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), destrincha e reflete sobre como a Teologia do Domínio aparece em discursos e apostas do movimento ligado a Bolsonaro.
“O genocídio está associado a todas políticas de Estado que estão ligadas a destruição de um povo”, diz o convidado deste episódio.Em uma entrevista coletiva durante a reunião da cúpula da União Africana, na Etiópia, Lula comparou o que está acontecendo na Palestina hoje, onde aproximadamente mais de 30 mil pessoas foram mortas em ataques do exército de Israel, sendo a maioria delas mulheres e crianças, com o que ocorreu na segunda guerra mundial contra o povo judeu. O contexto da fala se deu quando o presidente comentava a decisão de alguns países de suspenderem o repasse financeiro à uma agência da ONU, responsável por prestar assistência humanitária a refugiados palestinos, logo após Israel levantar a suspeita de que nela haveriam infiltrados do grupo Hamas. A repercussão da fala foi enorme, abalando a diplomacia entre os dois países e levantando inúmeros debates sobre Sionismo, a suposta excepcionalidade do Holocausto e Antissemitismo. Para trazer mais contornos às feridas históricas do conflito em Gaza e a fala de Lula sem perder de vista a escalada do conflito, cada vez mais brutal, em Gaza, o Pauta Pública recebe hoje o jornalista Breno Altman. Fundador do site Ópera Mundi, Breno, que é judeu, vem sendo uma das vozes mais ativas nesse debate. Ele é autor do livro “Contra o sionismo - retrato de uma doutrina colonial e racista” publicado pela editora Alameda”.
Em janeiro, a Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, definiu como consequência do Racismo Ambiental a tragédia que aconteceu na zona metropolitana do Rio de Janeiro, quando 12 pessoas morreram por causa das chuvas extremas. Para muita gente o termo pode ser novidade, mas, diferente do que tentou transmitir a extrema-direta nas redes sociais, o Racismo Ambiental é um conceito estudado há décadas. O termo ajuda a descrever como populações mais vulneráveis são afetadas de forma diferente por transformações climáticas e explica de que maneira isso tem a ver com acesso à diretos negados historicamente a determinados grupos raciais.Para se aprofundar neste assunto, o Pauta hoje recebe a jornalista e pesquisadora Mariana Belmont. Organizadora do livro “Racismo Ambiental e Emergências Climáticas no Brasil” (Oralituras, 2023) e com extensa participação em inúmeros de projetos de comunicação de políticas públicas, Mariana traz nessa conversa as origens do termo, fala sobre o fenômeno que ele descreve e argumenta sobre a importante diferença entre Racismo Ambiental e Justiça Climática.
“O caso Marielle abriu um buraco no submundo do RJ” comenta o repórter investigativo Rafael Soares, convidado do Pauta Pública desta semana.Nesta entrevista com Andrea Dip e Clarissa Levy, o jornalista conta como milícias vivem momento inédito em sua fase atual e como Estado foi fundamental não só em sua criação, mas em sua expansão. Ele também também analisa as revelações que podem surgir a partir da suposta delação do ex-policial Ronnie Lessa que apontaria Domingos Brazão como mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco, um caso que ainda tem muitas questões a serem esclarecidas.Rafael Soares é repórter do jornal O Globo e autor de “Milicianos - Como agentes formados para combater o crime passaram a matar a serviço dele” (Ed. Objetiva 2023).
A fusão entre o real e o digital proporcionou o surgimento de novos paradigmas sociais que influenciaram todos os campos da nossa vida e estão no centro das transformações políticas dos últimos anos. Teorias da conspiração, vídeos manipulados com inteligência artificial e campanhas de difamação estão entre os elementos desse novo contexto que pode gerar eventos como o ataque aos três poderes em 08 de janeiro de 2023, em Brasília. Em um ano de eleições que já começou agitado, como entender esse processo que parece não ser mais transitório, mas um estado de crise permanente?Para falar sobre isso o Pauta recebe a antropóloga Letícia Cesarino, autora de O Mundo do Avesso, lançado pela editora Ubu em 2022, que tem trabalhado e publicado sobre cibernética e teorias de sistemas, plataformização, neoliberalismo e desinformação. Não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio.Disponível em Amazon Music, Apple Podcasts, Castbox, Deezer, Google Podcasts, Spotify ou no seu tocador favorito.====O Pauta Pública é um parceria da Agência Pública com a Rádio Guarda-Chuva.Saiba mais sobre os outros podcasts da rede aqui. ==== Quem faz o Pauta:● Apresentação: Andrea Dip e Clarissa Levy||● Produção: Ricardo Terto ||● Pauta e Entrevista: Andrea Dip e Clarissa Levy ||● Roteiro, Edição e Mixagem Final: Ricardo Terto ||● Artes e ID Visual: Tayná Gonçalves||● Coordenação de Redes Sociais: Ravi Spreizner ||● Chamadas e teasers: Breno Andreata ||● Trilha original composta por Pedro Vituri contato: podcasts@apublica.org
“Conversas que não podemos mais adiar”: esse é o tema da quarta temporada do Pauta Pública, que começa seus trabalhos em 2024 trazendo para os microfones o professor, psicólogo e psicanalista Christian Dunker, autor de, entre outras obras, “Mal-estar, sofrimento e sintoma” de 2015 e “Lacan e a democracia” de 2022, ambos publicados pela editora Boitempo. Como emoções e crenças são mobilizadas para atrair pessoas para discursos de ódio? Como essas ideias se infiltram no cotidiano ao serem instrumentalizadas, geralmente pela extrema-direita, numa suposta luta do bem contra o mal? Cancelamento, angústia com o colapso climático e outros assuntos fazem parte dessa conversa no Pauta 103. Ouça agora.Não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio.Disponível em Amazon Music, Apple Podcasts, Castbox, Deezer, Google Podcasts, Spotify ou no seu tocador favorito.====O Pauta Pública é um parceria da Agência Pública com a Rádio Guarda-Chuva.Saiba mais sobre os outros podcasts da rede aqui.==== Quem faz o Pauta:● Apresentação: Andrea Dip e Clarissa Levy||● Produção: Ricardo Terto ||● Pauta e Entrevista: Andrea Dip e Clarissa Levy ||● Roteiro, Edição e Mixagem Final: Ricardo Terto ||● Artes e ID Visual: Tayná Gonçalves }}● Coordenação de Redes Sociais: Ravi Spreizner ||● Chamadas e teasers: Breno Andreata ||● Trilha original composta por Pedro Vituri contato: podcasts@apublica.org
Eles saíram de modestos 6,6% da população nos anos 1980 para mais de 30% nos últimos anos e a projeção é que em breve, seja o principal grupo religioso do país. O impressionante crescimento dos evangélicos é sentido sobretudo na política, por serem uma fatia importante do eleitorado e por possuírem uma bancada grande e incontornável no Congresso.No entanto, se enganam aqueles que acreditam que essa massa é uniforme - existe uma diversidade de necessidades e crenças nesse vasto grupo. Diante deste cenário, um dos grandes desafios num Brasil pós-Bolsonaro, é encontrar aberturas de diálogo que não apenas passem por pautas morais mas por necessidades cotidianas, num país que ainda se mantém em forte tensão política.Para essa conversa, o Pauta Pública recebe o teólogo e pastor auxiliar Ronilso Pacheco, que além de trazer um olhar aprofundado sobre um tema de muitas camadas, também repercute as falas do pastor André Valadão, investigado recentemente por falas homofóbicas em seus cultos. Ouça agora o Pauta Pública 82 e não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio.Disponível em Amazon Music, Apple Podcasts, Castbox, Deezer, Google Podcasts, Spotify ou no seu tocador favorito.Um recado importante:Gosta dos podcasts da Pública? Você pode nos ajudar a lançar um novo podcast sobre um dos maiores escândalos do país envolvendo um grande empresário: as denúncias de crimes sexuais do fundador das Casas Bahia. Em 2021, revelamos a ponta do iceberg sobre este caso, mas ainda há muito para investigar. O Brasil inteiro precisa conhecer essa história. Doe hoje e nos ajude a produzir esse novo podcast: https://agen.pub/Wa==== PARCERIA RÁDIO GUARDA CHUVA Uma boa pedida pra emendar com esse programa aqui é ouvir o novo episódio do Dissidentes, podcast conduzido por Renan Sukevicius que traz histórias de quem, às vezes, não encontra lugar no mundo.Nele, é narrada a história de Jaqueline, uma mulher trans que desafia os limites da binariedade em um campo de futebol de várzea de São Paulo. Quer emendar essa história depois do Pauta? Procura por Dissidentes no seu tocador favorito e já deixa na sua playlist. ==== Quem faz o Pauta: ● Apresentação: Andrea Dip e Clarissa Levy||● Produção: Ricardo Terto ||● Pauta e Entrevista: Andrea Dip e Clarissa Levy ||● Roteiro, Edição e Mixagem Final: Ricardo Terto ||● Identidade visual: Cíntia Funchal ||● Artes: Tayná Gonçalves ||● Coordenação de Redes Sociais: Ravi Spreizner ||● Chamadas e teasers: Breno Andreata ||● Trilha original composta por Pedro Vituri contato: podcasts@apublica.org
Segurança Pública é um tema recorrente nos debates públicos e um tema muito falado em campanhas eleitorais por mover emoções, mas dificilmente o assunto é abordado de forma complexa. Em meio a sensação de medo e impunidade ganham apelo os discursos que promovem justiçamento, investimento em polícias ostensivas e outras estratégias que parecem não ter nenhum efeito positivo prático à longo prazo na sociedade.Soluções fáceis, demagogia e sensacionalismo estão entre as formas mais comuns de interditar reflexões mais elaboradas sobre um assunto que é sempre espinhoso, independente de qual governo esteja no poder. Mas como abordar esse problema? Como um governo progressista pode olhar para esta questão?O Pauta Pública 80 recebe um especialista nesse tipo de análise. Gabriel Feltran sociólogo, pesquisador, doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e professor na Federal de São Carlos UFSCAR. Publicou, entre outras obras, “Irmãos: uma história do PCC" pela Companhia das Letras, em 2018, obra que originou a série "PCC - Poder Secreto" produzida pela HBO Max. Nesse papo com Andrea Dip e Clarissa Levy, Gabriel explica como as facções e o crime organizado reagem às políticas de segurança pública e vice-versa, quais os erros de senso comum sobre o assunto e sobre como esse tema pode ser tratado dentro da realidade brasileira. Não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio.Disponível em Amazon Music, Apple Podcasts, Castbox, Deezer, Google Podcasts, Spotify ou no seu tocador favorito.PARCERIA RÁDIO GUARDA CHUVAConheça a nova temporada do podcast Vida de Jornalista ==== Quem faz o Pauta:Apresentação: Andrea Dip e Clarissa Levy|| Produção: Ricardo Terto || Pauta e Entrevista: Andrea Dip e Clarissa Levy || Roteiro, Edição e Mixagem Final: Ricardo Terto |I Identidade visual: Cíntia Funchal || Artes: Tayná Gonçalves|| Coordenação de Redes Sociais: Ravi Spreizner|| Trilha original composta por Pedro Vituri contato: podcasts@apublica.org
O Pauta de hoje fala sobre o poço sem fundo do crime ambiental no Brasil. Desta vez, as vítimas são milhares de moradores de Maceió, uma cidade que afunda diante dos nossos olhos, resultado das atividades de mineração da gigante Braskem, ao longo de 40 anos.Em 2018 o solo da cidade começou a tremer causando rachaduras e fissuras em casas e estabelecimentos comerciais e afundando o chão onde uma das minas da Braskem começou a se deteriorar.Em 2019, um laudo do Serviço Geológico Brasileiro foi conclusivo: foram as atividades de mineração as causadoras dos tremores. De lá pra cá, milhares de moradores tiveram que deixar suas casas, os bairros onde cresceram e criaram suas memórias e começaram uma ingrata jornada em busca de reparação. Agora, em 2023, o caso, que é o maior desastre ambiental em curso numa zona urbana no país, finalmente ganhou repercussão nacional, a partir de novos tremores e o afundamento cada vez mais acelerado do solo da cidade, indicando o possível iminente colapso de pelo menos uma das 35 minas de extração da Braskem. Para traçar um panorama da situação até agora o Pauta recebe novamente a repórteres Alice Maciel e Mariama Correia, em uma conversa que também reflete sobre as recorrências desse tipo de crime que, no Brasil, parece sempre compensar.===O episódio 102 encerra também a temporada 2023 do Pauta Pública, que retorna com episódios inéditos em janeiro de 202. Até lá, episódios especiais com um compilado de momentos marcantes serão publicados no feed toda sexta-feira de manhã. === Não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio.Disponível em Amazon Music, Apple Podcasts, Castbox, Deezer, Google Podcasts, Spotify ou no seu tocador favorito.====PARCERIA RÁDIO GUARDA CHUVA A dica de hoje é escutar a série investigativa “O Pastor” do podcast Rádio Escafandro, produzida por Thomas Chiaverini.Ao todo "O Pastor" terá sete episódios narrativos, com frequência semanal, dos quais 5 já estão no ar, falando sobre a atuação potencialmente criminosa de um pastor na cidade de Itacoatiara (AM).A reportagem exclusiva conta como o pastor evangélico Arison Farias de Aguiar, responsável pelo projeto Resgatando Cativos, tem exposto dependentes químicos para enriquecer. A instituição que ele coordena tem o suposto objetivo de resgatar e recuperar usuários de drogas, mas não oferece tratamento especializado. Apesar disso, tanto os resgates quanto o cotidiano nas casas de alojamento são transmitidos ao vivo pelo Facebook, no estilo de reality show.Além da exposição de pessoas fragilizadas, as lives revelam abusos, como supostos tratamentos em que o pastor pendura drogas no pescoço de dependentes químicos.Ao longo da série, o podcast trará relatos de usuários que dizem ter sido submetidos a trabalho análogo ao escravo, ter sofrido ameaças, e que tiveram a vida fora do projeto manipulada pelo pastor, com o provável objetivo de aumentar a visualização dos vídeos e a arrecadação de dinheiro. ==== Quem faz o Pauta:● Apresentação: Andrea Dip e Clarissa Levy||● Produção: Ricardo Terto ||● Pauta e Entrevista: Andrea Dip e Clarissa Levy ||● Roteiro, Edição e Mixagem Final: Ricardo Terto ||● Identidade visual: Cíntia Funchal ||● Artes: Tayná Gonçalves ||● Coordenação de Redes Sociais: Ravi Spreizner ||● Chamadas e teasers: Breno Andreata ||● Trilha original composta por Pedro Vituri contato: podcasts@apublica.org
A COP28, Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), encerra sua primeira semana em meio a polêmicas e controvérsias. A começar pela escolha da sede, Dubai, capital dos Emirados Árabes Unidos, país que é um dos 10 maiores em produção de petróleo do mundo. A diminuição do uso de combustíveis fósseis, como o petróleo, é uma das condições fundamentais para que o mundo consiga atingir as metas de combate às mudanças climáticas. Acontece que conferência vem, conferência vai, e a impressão que se tem é de que as ações necessárias para mitigar os efeitos do aquecimento global estão estagnadas em meio a interesses conflitantes, enquanto assistimos o planeta aquecer cada vez mais. Um estudo da Organização Meteorológica Mundial (OMM) revelou que 2023 será o ano mais quente registrado na história. No meio disso tudo, a participação do Brasil na COP28 começou conturbada a partir da notícia de que o país passaria a integrar a Opep+, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados, o que foi visto como uma postura contraditória do país que tenta se colocar na liderança global do debate sobre clima. Para entender o que está em jogo nesta conferência que é tão fundamental para os rumos do nosso futuro global, o Pauta Pública conversa com as jornalistas da casa Giovana Girardi, chefe da cobertura socioambiental, e com a repórter Anna Beatriz Anjos, diretamente de Dubai. Não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio.Disponível em Amazon Music, Apple Podcasts, Castbox, Deezer, Google Podcasts, Spotify ou no seu tocador favorito.====PARCERIA RÁDIO GUARDA CHUVAConheça o Ciência Suja: Em "Pele negra, máquinas brancas” podcast conta como novas tecnologias podem reproduzir velhos preconceitos. A inteligência artificial e todas as suas aplicações aparentam ser neutras – ora, uma máquina não pode ser preconceituosa. Acontece que, por trás dessa suposta imparcialidade, há diversos vieses discriminatórios, que ganharam o nome de racismo algorítmico.Neste episódio, o Ciência Suja revela como sistemas de computação podem ser sabotados pela discriminação, e o que pesquisadores do Brasil e do mundo estão tentando fazer para contornar esse cenário problemático. ==== Quem faz o Pauta:● Apresentação: Andrea Dip e Clarissa Levy ||● Produção: Ricardo Terto ||● Pauta e Entrevista: Andrea Dip e Clarissa Levy ||● Roteiro, Edição e Mixagem Final: Ricardo Terto ||● Identidade visual: Cíntia Funchal ||● Artes: Tayná Gonçalves ||● Coordenação de Redes Sociais: Ravi Spreizner ||● Chamadas e teasers: Breno Andreata ||● Trilha original composta por Pedro Vituri|| contato: podcasts@apublica.org
Na última semana de novembro, o Instituto Fogo Cruzado lançou um site especial que revela dados detalhados sobre as chacinas policiais que ocorreram na região metropolitana do Rio de Janeiro nos últimos sete anos. De cara, o levantamento divulgado revela uma realidade assustadora: a cada mês, ocorreram 3 chacinas policiais na região metropolitana do Rio de Janeiro. De 2016 a 2023, as operações policiais na região resultaram na morte de 1.117 civis. Neste final de ano, está impossível não pensar e não se preocupar com as guerras que acontecem pelo mundo. Mas parece que no Brasil o alto número de civis mortos em decorrência de ações das forças de segurança do Estado não choca, não atrai atenção ou preocupações proporcionais à quantidade de vítimas. As guerras que se desenrolam nas grandes cidades brasileiras, diluídas no cotidiano, parecem ter sido naturalizadas.Para conversar com a gente sobre o que os dados de mortes civis em conflitos com policiais indica, o Pauta conversa hoje com a Maria Isabel Couto, uma das diretoras do Fogo Cruzado. Couto é doutora e mestre em sociologia pelo IESP/UERJ e atua com segurança pública há mais de 10 anos, em pesquisas e na articulação entre sociedade civil e poder público.E tem mais: bloco especial No último bloco do programa, Andrea Dip, Clarissa Levy e Ricardo Terto respondem mensagens enviadas pelos ouvintes. ==== Não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio.Disponível em Amazon Music, Apple Podcasts, Castbox, Deezer, Google Podcasts, Spotify ou no seu tocador favorito.====PARCERIA RÁDIO GUARDA CHUVAConheça o Economia do Futuro ==== Quem faz o Pauta: ● Apresentação: Andrea Dip e Clarissa Levy||● Produção: Ricardo Terto ||● Pauta e Entrevista: Andrea Dip e Clarissa Levy ||● Roteiro, Edição e Mixagem Final: Ricardo Terto ||● Identidade visual: Cíntia Funchal ||● Artes: Tayná Gonçalves● Coordenação de Redes Sociais: Ravi Spreizner ||● Chamadas e teasers: Breno Andreata ||● Trilha original composta por Pedro Vituri contato: podcasts@apublica.org
Em outubro de 2023, o Amazonas declarou estado de emergência ambiental, registrando o pior outubro em termos de queimadas dos últimos 25 anos. Esses índices preocupantes surgem, contudo, em um período em que o desmatamento, considerado uma das principais causas das queimadas, teve uma redução significativa, alcançando 22,3% de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).O que explica então esse aumento nos incêndios? Diversos fatores, incluindo as mudanças climáticas e a ocorrência do fenômeno El Niño.Para compreender os impactos de um cenário tão alarmante e ponderar sobre quais medidas poderiam contribuir para mitigar o problema, o Pauta conversa hoje com Erika Berenguer, Pesquisadora sênior das universidades de Oxford e Lancaster, no Reino Unido, integrante do Scientific Panel for the Amazon da UNSDN, uma extensão da ONU, e uma das coordenadoras da Rede Amazônia Sustentável.Não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio.Disponível em Amazon Music, Apple Podcasts, Castbox, Deezer, Google Podcasts, Spotify ou no seu tocador favorito.====PARCERIA RÁDIO GUARDA CHUVA Você já conhece o podcast Economia do Futuro.?Direto de Berlim, a jornalista Melina Costa comanda conversas que abordam a necessidade de mudarmos a forma que produzimos e consumimos quase tudo, se quisermos evitar um desastre climático. O Economia do Futuro vai estrear agora uma cobertura especial sobre a COP 2023, a Conferência do Clima da ONU. Então, aproveita o embalo da conversa de hoje sobre aa Amazônia e já coloca o Economia do Futuro pra tocar depois do Pauta. ==== Quem faz o Pauta: ● Apresentação: Andrea Dip e Clarissa Levy||● Produção: Ricardo Terto ||● Pauta e Entrevista: Andrea Dip e Clarissa Levy ||● Roteiro, Edição e Mixagem Final: Ricardo Terto ||● Identidade visual: Cíntia Funchal ||● Artes: Tayná Gonçalves● Coordenação de Redes Sociais: Ravi Spreizner ||● Chamadas e teasers: Breno Andreata ||● Trilha original composta por Pedro Vituri contato: podcasts@apublica.org
Em 2023, o ENEM pautou como tema da redação os "Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil", provocando grande repercussão. A proposta convocou os estudantes a refletirem sobre um tópico ainda pouco discutido: os trabalhos de cuidado e a jornada intermitente das mulheres. Na realidade brasileira, as mulheres são condicionadas socialmente a prestarem suporte tanto doméstico a familiares, quanto a exercerem profissões de cuidado em setores como saúde e assistência social, geralmente sendo subremuneradas.Os trabalhos de cuidado, trabalhos produtivos e trabalhos reprodutivos realizados por mulheres têm sido estudados por especialistas feministas mundo afora, com destaque para a filósofa italiana Silvia Federici. Ela é autora de obras fundamentais para a compreensão da questão, como "O Ponto Zero da Revolução: Trabalho Doméstico, Reprodução e Luta Feminista".No Brasil, ONGs, coletivos e ativistas articulam-se para produzir materiais de pesquisa que aumentem a visibilidade sobre o assunto, como é o caso do livro "Trabalho Remunerado e Trabalho Doméstico no Cotidiano das Mulheres". A publicação reúne artigos que interpretam e aprofundam o debate sobre os resultados da pesquisa “Trabalho Remunerado e Trabalho Doméstico – Uma Tensão Permanente”, realizada em 2012 pelo Instituto Data Popular, SOS Corpo e Instituto Patrícia Galvão, com objetivo de esmiuçar o cotidiano de trabalho das mulheres brasileiras.No novo episódio, o Pauta Pública conversa com uma das autoras deste livro, a doutora em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco, Maria Betania Ávila, que também é coordenadora da SOS Corpo e pesquisa temas relacionados ao feminismo, mulheres, direitos reprodutivos, trabalho, participação política e movimento de mulheres. ===Não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio.Disponível em Amazon Music, Apple Podcasts, Castbox, Deezer, Google Podcasts, Spotify ou no seu tocador favorito.====PARCERIA RÁDIO GUARDA CHUVAHoje a dica é conferir o podcast Cirandeiras, que exercita a escuta de mulheres brasileiras ousadas que modificam vidas, padrões e territórios, tudo a ver com o tema do Pauta de hoje. Produzido e apresentado por Joana Suarez e Raquel Baster, no último episódio da temporada "Justiça Reprodutiva" o podcast desembarca no sertão nordestino onde a ciranda termina com mãe Dôra, referência em parteria tradicional e saúde para sua comunidade e para além dela. Patrimônio Vivo de Pernambuco, mãe Dôra já realizou mais de mil partos entre aldeias e também ajudou mulheres em situação de aborto. ==== Quem faz o Pauta:● Apresentação: Andrea Dip e Mariama Correia| ||● Produção: Ricardo Terto ||● Pauta e Entrevista: Andrea Dip e Mariama Correia ||● Roteiro, Edição e Mixagem Final: Ricardo Terto ||● Identidade visual: Cíntia Funchal ||● Artes: Tayná Gonçalves● Coordenação de Redes Sociais: Ravi Spreizner ||● Chamadas e teasers: Breno Andreata ||● Trilha original composta por Pedro Vituri contato: podcasts@apublica.org
Depois de inúmeros estudos e descobertas relativas ao tratamento da epilepsia, o uso medicinal da maconha já não é mais questionado pela ciência. Mas ainda há muito a se descobrir sobre as potencialidades da erva: ansiedade, depressão, Parkinson e Alzheimer são algumas das doenças que podem ser curadas ou mitigadas com a Cannabis.Porém as últimas décadas foram marcadas por proibicionismo com motivações políticas em que o racismo e o conservadorismo têm papel central, alavancando a violência e estigmatização contra pessoas de regiões mais vulneráveis, impulsionando o super encarceramento e, como consequência, o crime organizado. Em "As flores do bem, a ciência e a história da libertação da maconha", publicado pela editora Fósforo, Sidarta RIbeiro se propõe a combater a desinformação, trazendo a história da planta milenar que quase se confunde com a história da humanidade. Um panorama cultural da influência do cultivo da cannabis em diversos povos que contém também depoimentos pessoais com rigor científico. Neurocientista, biólogo e pós-doutor em neurofisiologia pela Universidade Duke, Sidarta é professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e membro do grupo de pesquisa de saúde mental do CEE Fiocruz. Publicou, entre outros livros, O oráculo da noite em 2019 e Sonho manifesto: dez exercícios urgentes de otimismo apocalíptico em 2022, ambos pela Companhia das Letras.Nessa conversa com Andrea Dip e Mariama Correia, que substitui Clarissa Levy em suas férias, Sidarta comenta também sobre o debate da descriminalização da maconha no Brasil e os avanços e desafios para que o Brasil avance nessa questão, acompanhando um movimento mundial de repensar as políticas de enfrentamento às drogas. Não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio.Disponível em Amazon Music, Apple Podcasts, Castbox, Deezer, Google Podcasts, Spotify ou no seu tocador favorito.====PARCERIA RÁDIO GUARDA CHUVAO Rádio Escafandro, podcast comandado por Thomaz Chiaverini e que traz mergulhos narrativos imperdíveis, começa no seu episódio 100, uma nova série que inclusive se relaciona bem com o tema deste episódio do Pauta. A série investigativa conta sobre uma mistura de seita com organização criminosa que atua na cidade de Itacoatiara, Amazonas. O projeto, mantido por um suposto pastor, é voltado para o resgate e a recuperação de usuários de drogas. Mas expõe e humilha pessoas em lives do Facebook, e acumula acusações de trabalho escravo, maus tratos e desvio de dinheiro para enriquecimento pessoal. Uma boa notícia é que durante a série, os episódios de Escafandro serão semanais, não quinzenais. Então não tenha dúvidas, assim que terminar o Pauta, emende na sua playlist esse novo projeto da Rádio Escafandro e boa escuta. ==== Quem faz o Pauta: ● Apresentação: Andrea Dip e Mariama Correia ||● Produção: Ricardo Terto ||● Assistência de produção e pesquisa: Caio Cesar ||● Pauta e Entrevista: Andrea Dip e Mariama Correia ||● Roteiro, Edição e Mixagem Final: Ricardo Terto ||● Identidade visual: Cíntia Funchal ||● Artes: Tayná Gonçalves ||● Coordenação de Redes Sociais: Ravi Spreizner ||● Chamadas e teasers: Breno Andreata ||● Trilha original composta por Pedro Vituri contato: podcasts@apublica.org
"Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental". Este termo que muita gente pode estranhar, está no centro de um dos debates sociais mais importantes do país. Conhecido pela sigla ADPF, o que esse juridiquês significa, em termos simples, é uma ação que questiona se alguma legislação brasileira está em conflito com preceitos fundamentais da Constituição. Ou seja, é uma forma de rever partes de leis que são incompatíveis com a principal norma do país.Em 2017 foi protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF) a ADPF 442, que se baseia na tese de que os artigos que criminalizam o aborto no Código Penal de 1940 ferem princípios da Constituição de 1988 – obstruindo os direito das mulheres à igualdade, a não discriminação, à saúde, ao planejamento familiar e aos direitos sexuais e reprodutivos.Depois de cinco anos de discussão congelada no STF, em 22 de setembro a ADPF voltou à agenda da corte, com o voto de Rosa Weber que, em 129 páginas, argumentou a favor da descriminalização do aborto. Para comentar sobre o cenário atual do debate sobre o aborto, sua importância e obstáculos, o novo episódio do Pauta Pública recebe Laura Molinari. Molinari é uma das idealizadoras e coordenadoras da campanha Nem Presa Nem Morta por Aborto, fundada em 2018 e já trabalhou ma ONU Mulheres Brasil e na Anistia Internacional. Será que estamos chegando a um momento decisivo dessa discussão?Não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio.Disponível em Amazon Music, Apple Podcasts, Castbox, Deezer, Google Podcasts, Spotify ou no seu tocador favorito.====PARCERIA RÁDIO GUARDA CHUVAConheça o Dissidentes https://open.spotify.com/show/0g3ZS1pioSXFQzVjb8RH6E ====Dados citados neste episódio extraídos de:https://nempresanemmorta.bonde.org/https://www.generonumero.media/reportagens/adpf442-descriminaliza-aborto/https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/09/22/veja-principais-pontos-do-voto-de-rosa-weber-pela-descriminalizacao-do-aborto.ghtmlhttps://claudia.abril.com.br/noticias/numero-de-abortos-cai-em-paises-em-que-a-pratica-foi-legalizada/====Quem faz o Pauta: ● Apresentação: Andrea Dip e Clarissa Levy||● Produção: Ricardo Terto ||● Pauta e Entrevista: Andrea Dip e Clarissa Levy ||● Roteiro, Edição e Mixagem Final: Ricardo Terto ||● Identidade visual: Cíntia Funchal ||● Artes: Tayná Gonçalves● Coordenação de Redes Sociais: Ravi Spreizner ||● Chamadas e teasers: Breno Andreata ||● Trilha original composta por Pedro Vituricontato: podcasts@apublica.org
Como se tornou evidente nos últimos anos, o Supremo Tribunal Federal (STF) desempenha um papel crucial na democracia, com o poder de promover avanços ou retrocessos em pautas históricas da sociedade. Na semana do lançamento deste episódio, a juíza Rosa Weber se aposenta, e o próximo na lista que atingirá o limite de idade de 75 anos será Luiz Fux, somente em 2028. Reconhecendo a oportunidade única e a urgência de mudanças no judiciário, os movimentos negros lideraram uma campanha pela indicação de uma mulher negra para a cadeira deixada por Weber e compilaram uma lista de juristas que atendem aos critérios constitucionais para a nomeação. Uma dessas mulheres é a advogada Vera Lúcia Araújo, que é a convidada do Pauta 92. O extenso currículo de Vera inclui já um feito histórico: ser a primeira mulher negra a integrar a lista tríplice de indicados para uma vaga no Supremo Tribunal Eleitoral (TSE), em 2022, embora a escolha final tenha recaído sobre outra pessoa. Durante a conversa, Vera compartilha sua visão sobre a demanda histórica dos movimentos negros, os significados e a importância da presença de pessoas negras no poder judiciário, além de discutir as implicações quando esse mesmo poder reflete as desigualdades presentes na sociedade. Não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio.Disponível em Amazon Music, Apple Podcasts, Castbox, Deezer, Google Podcasts, Spotify ou no seu tocador favorito.====PARCERIA RÁDIO GUARDA CHUVA Conheça o Economia do Futuro. ==== Quem faz o Pauta:● Apresentação: Andrea Dip e Clarissa Levy||● Produção: Ricardo Terto ||● Pauta e Entrevista: Andrea Dip e Clarissa Levy ||● Roteiro, Edição e Mixagem Final: Ricardo Terto ||● Identidade visual: Cíntia Funchal ||● Artes: Tayná Gonçalves● Coordenação de Redes Sociais: Ravi Spreizner ||● Chamadas e teasers: Breno Andreata ||● Trilha original composta por Pedro Vituricontato: podcasts@apublica.org
Nos últimos anos, o discurso de "proteger as crianças" tem sido explorado por agendas conservadoras para punir mulheres, espalhar notícias falsas, disseminar ódio contra a população LGBTQIAP+ e dar visibilidade a candidatos que usam o pânico moral como plataforma de campanha. Em paralelo, os perigos que as crianças enfrentam, principalmente dentro de casa, são frequentemente distorcidos ou ignorados. Dados de 2023 mostram um aumento de 24% nas denúncias de violência contra crianças e adolescentes em relação a 2022, incluindo violência física, psicológica e sexual, negligência, trabalho infantil e violência patrimonial.Por isso, as eleições para escolha dos conselheiros tutelares, que acontecem no domingo, dia 01 de outubro, têm um carater especialmente importante. Os Conselheiros Tutelares desempenham um papel crucial na proteção da infância, agindo tanto de forma preventiva quanto reativa, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Mas, apesar de existirem há décadas, o funcionamento dos conselheiros tutelares ainda é pouco conhecido. No episódio 91 do Pauta Pública, Andrea Dip e Clarissa Levy conversam com Miriam Krenzinger, professora da UFRJ e pesquisadora dos conselhos tutelares. Krenzinger rememora a origem dos Conselheiros Tutelares e analisa por que essa eleição é um marco dentro das disputas políticas em curso no Brasil. Não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio.Disponível em Amazon Music, Apple Podcasts, Castbox, Deezer, Google Podcasts, Spotify ou no seu tocador favorito.==== PARCERIA RÁDIO GUARDA CHUVA O podcast Dissidentes, podcast conduzido por Renan Sukevicius que traz histórias de quem, às vezes, não encontra lugar no mundo tem um episódio novo nas plataformas.Raquel acreditou que nunca seria mãe. Até que um convite à maternidade surgiu. E ela aceitou. A jornalista descobriu depois outras tantas coisas que desconhecia ao colocar no mundo, junto de sua companheira também chamada Raquel, duas crianças. Quer conhecer mais dessa história? Coloque o Dissidentes para tocar logo depois do Pauta e boa escuta. ==== Quem faz o Pauta: ● Apresentação: Andrea Dip e Clarissa Levy||● Produção: Ricardo Terto ||● Pauta e Entrevista: Andrea Dip e Clarissa Levy ||● Roteiro, Edição e Mixagem Final: Ricardo Terto ||● Identidade visual: Cíntia Funchal ||● Artes: Tayná Gonçalves● Coordenação de Redes Sociais: Ravi Spreizner ||● Teaser: Breno Andreata ||● Trilha original composta por Pedro Vituricontato: podcasts@apublica.org
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Comments (3)

Amir

Entrevista excepcional e muito esclarecedora sobre o assunto.

Apr 10th
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Vinicius Tumelero

👍Ótima entrevista.

Apr 7th
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Luis Cesar

Muito bom esse primeiro programa! Sinto me satisfeito ao apoiar vcs com esse projeto. Minha dica para o quadro de cultura: "A Boa da Pública".

Oct 5th
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