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Caminho à Flor da Pele
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Caminho à Flor da Pele

Author: Susana Helena de Sousa

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Olá, o meu nome é Susana Helena de Sousa, sou formada em jornalismo e sempre tive gosto imenso por realizar entrevistas. Aqui estamos num podcast de conversas, diálogos, mas também monólogos sobre emoções vindas de pessoas e devolvidas a pessoas. Não sei se tenho a sorte por quem vou conhecendo nesta vida [de certeza que tenho!], mas sei que a admiração que sinto pelas pessoas desde criança é a mesma com que olho para as suas histórias de vida agora. Todos precisamos que nos escutem também para nos fazermos ouvir por dentro. Todos temos uma história para contar. A verdadeira.
28 Episodes
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Este programa foi gravado em 2008/2009 (não me recordo, precisamente) e foi o segundo de um conjunto de programas que tiveram lugar ao longo de vários anos. Eu estava a trabalhar na Rádio Guadiana, em Vila Real de Santo António, e tudo era muito novo. A paixão pela psicologia era anterior. Tivemos duas gerações de «Se Dúvidas Existem»; uma com o psicólogo Eduardo Coelho-Moos e outro com o psicólgo Pedro Costa, ambos, em fases diferentes, coordenadores do Núcleo de Estudo e Intervenção em Psicologia, da divisão de Ação Social do município de Vila Real de Santo António. Rebusco porque faz todo o sentido haver programas como este. Tentarei repor outros episódios. Boas escutas!
José Júlio Brito é mais conhecido por Peregrino Algarvio, um cognome que surgiu por esses caminhos fora e onde o apelidaram assim mesmo, quer pelos desafios a que se propunha, quilómetros após quilómetros de peregrinação, quer pela sua origem mais a sul. É natural da cidade iluminista de Vila Real de Santo António e foi daqui que a certa altura da sua vida decidiu partir à descoberta do «Eu». Aquele ser que se nos mostra tão íntimo quanto às vezes estranho e desaparecido em nós. Desde que começou nunca mais parou, sendo que aliás a sua capacidade física mostrou-se tão imensa que rapidamente acrescentou às suas peregrinações o atletismo. Foi a vontade de experimentar limites, a tomada de consciência de capacidades até aí adormecidas e uma vontade de gigante de superação. Hoje é um atleta de alta competição, campeão em várias frentes e a representar o clube Belenenses. Conversar com o Peregrino Algarvio é deixar-nos levar pela sua história de imparável aventura e desafio e com ele fazer uma meditação ativa que nos permite sentirmo-nos especiais e únicos. Que inspiração, José!
Sónia Howell Santos é terapeuta mediúnica. Há décadas que conhece esta sua competência, mas apenas há quatro anos começou o caminho da ajuda ao próximo. Até aí houve um conjunto de desvios ou até mesmo uma grande dose de negação para encarar de frente aquilo que rejeita chamar de dom e que antes prefere apelidar de missão. Mas porque é que uma missão que ao cumprir-se tem tanto de ajuda ao outro está envolta [ainda] em tanto preconceito? Porque ainda há quem tenha vergonha de assumir o recurso a estas terapias que complementam a vida enquanto matéria? Trará esta «Nova Era» novas respostas e maior aceitação? Sónia acredita que sim, pois não vai tendo mãos a medir a tantas solicitações e a tantos processos de cura espiritual. Há charlatães a aproveitarem-se da fragilidade de muitos? Há. Mas é possível detetá-los com alguma facilidade. Vamos falar sobre o contacto com o Outro Lado desassombradamente. Afinal, tudo é conhecimento! 
O nome Carolina lembra-me sempre uma canção homónima de Sérgio Godinho que diz assim: "A Carolina/ Três mulheres numa só/Ar de menina/Sapiência de avó/Luz da mulher...». A canção continua na esfera amorosa da vida daquela Carolina inspiradora para o cantautor português, sem me fazer esquecer que as mulheres de Sérgio Godinho são sempre fortes, determinadas e assertivas! Por acaso, não foi o mesmo tipo de amor da canção que nos levou pela conversa fora, mas sim aquele amor pela vida e por aproveitar cada dia como único. Uma energia que vem de dentro e à qual se dá espaço para crescer e contagiar positivamente os outros. «O Caminho À Flor da Pele» com a Carolina Neto quer-nos contar que estamos sempre a tempo de decidir seguir o nosso caminho, bem como que este pode surgir até de forma inusitada. Contudo, quando sentimos que é o nosso devemos agarrá-lo. Com as garras do afeto, da determinação e da consciência do indivíduo enquanto parte de um todo. Querermos o bem do outro é terapêutico, mas também autêntico. E quando não tememos assumi-lo estamos em pleno nesta vida. Continua assim, Carolina!
Jorge Benvinda tem o seu primeiro álbum a solo a que deu o nome de «Vida a dois». Oiço-o como um elogio à vida entre as pessoas, nos frutos da relação interpessoal, nos ensinamentos que retiramos das alegrias e tristezas, na esperança e no otimismo sem restrições! Depois de uma carreira consolidada com os Virgem Suta, neste novo trabalho temos muito do Jorge Benvinda. Em tudo: desde o design à melodia, à letra, à nostalgia... Às emoções. E falámos muito de Amor. Um autêntico «Caminho À Flor da Pele» que se quer honesto e por inteiro. Oiçamos na primeira pessoa o autor que se entrega tanto aqui bem como no álbum [e, sempre, na vida] de corpo e alma!
Fernando Carlos Moura é um ser inspirador com quem adorei tertuliar sobre jornalismo e atualidade. Argentino, filho de emigrantes beirões, vive no Brasil depois de ter passado por Portugal e Dubai, sempre em função da paixão que o eleva: o jornalismo. Conhecemo-nos estava o Fernando em Portugal como operador de câmara, mas sendo já jornalista o seu olhar era mais incisivo e mais crítico. Entre mestrado e doutoramento complementou as suas bases técnicas e apurou a visão sobre o mundo. Atualmente é editor-chefe de uma revista no Brasil e dedica-se ao fomento e desenvolvimento dos mercados de tecnologia e negócios para media e entretenimento. Fake news, populismo, má gestão brasileira da Covid-19, entre outros temas estiveram na conversa que nos levou pela noite dentro. Verdade, factos, factores-notícia, um mundo melhor e humanismo foram tópicos apaixonantes que nos ligaram e ligarão sempre. Professor e documentarista, Fernando C. Moura de tudo faz no seu dia-a-dia e na sua profissão para mostrar os vários lados da moeda de um mundo em constante mutação.
O Manuel Neto dos Santos é um poeta com 34 obras publicadas, sendo que está prestes a publicar mais uma. A intensidade com que escreve não se descreve em estatísticas, números ou quantidades. Sente-se em vibração e autenticidade. Sou suspeita porque ele escreve aquilo que eu preciso de ouvir para me descodificar - ou até codificar! - e porque canta e divulga autores que me dizem muito. É o caso de Ary dos Santos e Bocage, mas não somente. Pois é, Manuel Neto dos Santos é um homem a jorrar arte e fá-lo de forma generosa. Declama, canta, interpreta papéis, mas também traduz. A tradução de inúmeros poetas de vários países é uma atividade que faz numa vontade imensa de descobrir o mundo a que pertence e libertar-se em novos voos. A nossa conversa é um bom voo. É, talvez para mim, um bálsamo de tudo. Do amor à língua portuguesa, à arte, à sensibilidade, à intensidade e ao apego e desapego no amor. É, sem dúvida, um brinde à amizade. Permitam-se brindar entre nós!
Ana Guedes Rodrigues é uma jornalista conhecida do grande público e nos últimos anos, quase uma década, entrou pela casa dos portugueses através do seu trabalho no Porto Canal, onde foi jornalista, diretora de informação e apresentadora de diversos conteúdos. Eu conhecia-a no início da sua carreira e passados quase 20 anos [tendo ela ficado famosa enquanto pivot da TVI] reencontrámo-nos para partilhar o «Caminho à Flor da Pele». Foi uma viagem onde abordámos percurso profissional, pessoal, a maternidade, a luta pela igualdade de género, pelos direitos humanos, a fama, a angústia, as dúvidas, as opções e o caminho da felicidade. Ana [entretanto, mãe de gémeos!] é um exemplo de quem tem conseguido o equilíbrio entre o sucesso profissional e o pessoal sem subjugações a futilidades nem ilusões tão próprias do mundo televisivo, nomeadamente. Não me é difícil concordar, mas aqui o bom mesmo foi escutá-la e aprender um pouco mais. E em vésperas de iniciar um novo desafio enquanto pivot nos finais de tarde da RTP Porto. Boa sorte, Ana!  
O ator Ivo Canelas fala-nos da maturidade que hoje [um hoje suspenso, claro] lhe permite estar em palco ao longo de duas horas com um monólogo de Duncan MacMillan, chamado «Todas as Coisas Maravilhosas». Uma peça de teatro que confronta as mais diversas realidades, nomeadamente psicológicas, que nos afetam, nos assombram e nos fazem questionar, interpretar a realidade e, até determinado ponto, ressignificar toda uma vida. Com o aval da «SOS Voz Amiga» e de diversos psicólogos, este monólogo não poderia ser mais assertivo em tempo de pandemia. E entre um confinamento e outro a sala voltou a estar cheia para o assistir e depositar uma energia mais presente do que nunca. Não por acaso. A nossa conversa levou-nos também atrás na vida, ao início enquanto ator, sendo que Ivo Canelas confessa que procura neste crescimento profissional voltar de novo a casa, ou seja, até à sensação tida no primeiro momento em palco. Naquele momento, em que o instinto falou mais alto e o «gravador» não estava ligado. Percebamos como nesta conversa  franca em pleno caminho à flor da pele!
Manuel Amorim é luthier há 25 anos, e sobre os cordofones [instrumentos de corda] fala-nos com um amor que conhece o caminho à flor da pele quer na área da construção, bem como da restauração de instrumentos. No Algarve encontrou a tranquilidade necessária para dar seguimento a uma arte que precisa de tempo e de paz para fazer ecoar os melhores sons e as melhores vibrações. Lá atrás fica a memória de uma experiência única quando construiu uma guitarra portuguesa gigante para «Porto, Capital Europeia da Cultura 2001». Era preciso entrar nas entranhas das guitarras para descobrir os seus maiores segredos. Conseguiu-o. Foi obra. E das grandes! E continuou a fazer o que mais gosta desde sempre: construir bandolins, guitarras portuguesas, guitarra clássica e cavaquinho. É mestre neste ofício e confessa que de tudo fará para passar o conhecimento aos mais novos. As turmas das escolas de Loulé [onde tem o seu atelier na rota do Loulé Criativo] já conhecem o caminho até lá. E os laços com o ensino prometem estreitar-se ainda mais em 2021. Assim o permita também esta pandemia que, ainda assim, não conseguiu afastar Manuel do seu espaço de criação. 
Mário Spencer é um ator, músico e produtor. Na sua carreira tem diversos saltos de fé, desde logo quando decidiu deixar a vida de sucesso na área da restauração no Algarve e seguir para o Porto e ingressar no estudo do teatro, a sua paixão latente. Começou do zero uma nova vida. Pai solteiro, agarrou, ainda, com unhas e dentes uma outra sua vocação: a música. É que foi sempre imperioso ganhar dinheiro e alimentar várias bocas. Mas a vida soube reconhecer-lhe os sacrifícios. Enquanto ator foi-se realizando e com paulatino sucesso, tanto no teatro, como na televisão, bem como no cinema. Esteve nomeado para Globos de Ouro e para os prémios Platinos. O amor pela arte, esse, foi sempre crescendo. Mais à frente tornou-se produtor de espetáculos. E a vida continuou a girar. Mas, e hoje?! Hoje? Estamos em plena pandemia e o Mário é um homem diferente. A vida mudou-o, antes de qualquer mudança que a pandemia pudesse querer impor-lhe. A dor transformou-o numa pessoa melhor, confessa. Aos 53 anos conta-nos que é agora que está a viver a vida em pleno, com as alegrias e as tristezas, e pacificado porque as emoções e a empatia ganharam lugar determinante no seu quotidiano. É um homem de fé e nesta conversa despiu-se de todas as suas capas [ator, músico e produtor], falando-nos com o caminho à flor da pele a saltar pela boca. Que grata estou por esta viagem que se mostrou diferente daquela que eu pudesse imaginar. E como é bom falarmos das nossas várias vidas preparados para as outras que ainda acreditamos que vão seguir-se! Isso é Amor. Do puro!
João Beles iniciou um percurso na Naturopatia em 2000. Foi para Lisboa estudar engenharias no Instituto Superior Técnico, mas não demorou muito para a sua vida ganhar novo rumo. Parecia destinado e por isso, apesar da mudança brusca de formação superior, tudo fluiu e assentou que nem uma luva ao jovem algarvio que hoje não esconde que chegou a sentir-se um extraterrestre a tentar colonizar a Terra em termos da cultura pró medicina natural. Rapidamente se formou, começou a dar aulas e chegou aos media. Há oito anos consecutivos que está na televisão e ali consegue, no meio de entretenimento, falar daquilo que na sua vida se tornou bem sério. Não poderíamos deixar de lado o tema da pandemia Covid-19. João Beles considera que o ano de 2020 foi de retrocesso para a ciência, na forma como esta tem sido divulgada e tratada no domínio político.  A conversa neste caminho à flor da pele levou-nos longe, naturalmente!
Repórter de imagem para a RTP, Ricardo Guerreiro está há vários anos em Washington de onde diariamente nos envia imagens, muitas delas sobre um lugar que já se mostrou bastante ameaçado na sua democracia. Mas o seu #caminhoaflordapele conta-nos que a vida é assim mesmo: tortuosa. No final o que conta é o que se vence e não o que nos vence. Hoje relata-nos a atualidade dos Estados Unidos e em vésperas da tomada de posse de Joe Biden também nos conta das dificuldades vividas naquele país pelos profissionais dos media. Que boa conversa tivemos e que trabalho bom é o meu ao descobrir as vidas de que todos nós somos feitos. 
Entrevistei Carlos Brito a convite da revista de arte #Esfera. O desafio lançado foi falar com este antigo combatente anti-fascista, político, escritor  e jornalista, sobre o tema do Vazio numa conversa ilustrada pelas fotografias analógicas de Eduardo Pinto. Não poderia ter sido um desafio mais interessante, uma vez que nos encontramos em plena pandemia. Carlos Brito contou-nos sobre o vazio que viveu ao longo de um total de 8 anos enquanto preso político na ditadura de Salazar. Vazio de perspectiva imposto pela PIDE [Polícia Política de Defesa do Estado]. Mas também partilha sobre as fórmulas para sairmos do vazio, seja ele qual for. A revista Esfera vai ser lançada logo que a pandemia assim o permita, sendo esta entrevista uma honra para mim. Neste episódio deixo a entrevista na íntegra. Para além do Vazio, aproveitei a oportunidade e abordei para o meu podcast «Caminho à Flor da Pele» a atualidade política, a pandemia e o lugar que o Baixo Guadiana tem no coração deste homem que muito tem lutado pelo seu desenvolvimento. Aos 87 anos, quase 88, Carlos Brito inspira-nos com a sua lucidez. Tanta! (entrevista realizada na Casa dos Condes, em Alcoutim, a 17 de Novembro de 2020) 
Um dia colaborei numa boleia ao Simone. Estava na raia, no Baixo Guadiana, e fomos juntos para Alcoutim, no belo nordeste do Algarve. Aí começou uma conexão que nos levou a perceber que muito mais é aquilo que nos une do que nos separa, nomeadamente o amor pelas histórias das pessoas. Resultam em belas reportagens, e Simone fá-las de uma forma tão bonita quanto realista. Ele mostra o mundo ao mundo. Literalmente, desde 2005 que percorre o mundo a pé com uma mochila de 25 kg onde cabe tudo o que é mais importante para a sua caminhada, e onde a câmara de filmar e o microfone são pedras preciosas! Simone Cannova leva a cabo uma autêntica recolha onde as pessoas são o centro das atenções. Criou um canal do youtube onde podemos visionar o seu maravilhoso trabalho e onde nos podemos encontrar uns com os outros. São cada vez mais os seus patronos e admiradores. Nesta conversa estivemos a dissecar o seu método, os seus medos e os seus amores. E a vida tem disto tudo em cada um de nós!
Se não fossem as restrições para fazer face à pandemia da Covid-19 o novo livro de Fátima Valentim estaria mais brevemente nas mãos de quem o tanto deseja ler. A história de dor desta mãe que perdeu a sua filha de 22 anos num trágico acidente de viação mistura-se com a história de superação de uma mãe que escolheu viver. Desde logo pelo seu filho António, mas também por uma força que a lançou sempre para a dianteira da vida. Enfrenta-a de frente e a sua coragem entrelaçada com uma dose certa de doçura permitem um encontro em vida com os maiores sofrimentos, mas também com as oportunidades para transformarem a Dor em Amor. Fátima deixa rendidos todos os que a ouvem e consegue transformar as palavras num colo e lugar de transformação. Que privilégio o meu por ter sido Fatinha a educadora dos meus petizes lindos! Oiçamo-la. 
Emílio Campos Coroa representa os amantes da arte que compõe o Grupo Amador do Teatro Lethes. Os 62 anos deste colectivo, criado em plena ditadura de Salazar, enchem de orgulho diversas gerações que de forma intensa têm acompanhado e/ou participado do seu trabalho e sucesso. Dezenas de peças, centenas de actuações e «muito amor à camisola» contam parte de uma história cuja última página do livro ficará por escrever enquanto o sangue pulsar no palco deste grupo de teatro que desde há muito é um  marco da vida cultural de Faro e um lugar de luta pelos ideais de igualdade, justiça, paz e liberdade. 
Dedicada às energias holísticas, Clai Fonseca até se consegue imaginar tal como uma bailarina cósmica. É muita doçura junta em alguém que tem sempre um sorriso e um brilho nos olhos para nos dar sem calcular o colo que tal se nos representa. Como peixe na água segue um caminho de cura. A sua e a dos que a rodeiam. Que bom final de tarde tivemos na Alameda João de Deus, em Faro. E tudo fluiu.
Jorge Machado é presidente da Cooperativa Contextos, sedeada no Algarve, mas com janelas e portas escancaradas para o mundo. Em autêntica «velocidade de cruzeiro», a Contextos é muito da vida do Jorge. Entre a saída e o regresso a casa são as horas das planificações, das concretizações e de muitos sonhos. Começou no Associativismo Juvenil e a maturidade que foi ganhando permitiu-o crescer num sonho mais cooperativista. São inúmeros os projectos e as mãos de uma equipa onde os jovens voluntários europeus marcam a multiculturalidade de um sonho tornado realidade [ apesar do suor e das lágrimas!] 
Isabel Calheiros é uma senhora linda. Sabem daquelas pessoas que seguem pela vida sempre com a criativa força de viver? Que constroem sonhos em cima dos alicerces já calejados; que ao nos contar a sua história vimos nela várias vidas. Sabem!? A Isabel é uma dessas pessoas. Há dois anos regressou a Espanha porque depois do regresso a Portugal e de cá ficar por cerca de 10 anos houve um momento em que sentiu o coração num constante «Olé!». Portuguesa, mas com uma história de três intensas décadas em Madrid é, verdadeiramente, uma mulher ibérica. Aos 76 anos repetiria tudo. Em nome da felicidade. Que alegria escutá-la!
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