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Pop Fantasma Documento

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Author: Pop Fantasma

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Toda sexta-feira uma fatia de vida, uma contação de histórias do universo da música pop. O podcast do site www.popfantasma.com.br. Roteiro, apresentação, edição, produção: Ricardo Schott. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Identidade visual: Aline Haluch.

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Tem uma rainha do pop vindo ao Brasil, como todo mundo já sabe. Mas o pop é tão amplo (e tão repleto de súditos) que tem um reinado beeem grande, no qual cabem vários reis e rainhas. E a nossa rainha do pop é aquela que, acompanhada de seu time preferido de parceiros, ajudou a construir a música do futuro em 1977. Foi quando Donna Summer lançou I feel love, uma peça disco que, dizem várias testemunhas, mudou a maneira como as pessoas ouvem música.Hoje no nosso podcast, o Pop Fantasma Documento, o assunto é aquela época em que Donna Summer, que já era “a rainha do amor” graças a hits como Love to love you baby, foi além do estilo musical e da imagem que a consagraram. Lançou álbuns conceituais, promoveu uma viagem no tempo (no álbum I remember yesterday, de 1977) e promoveu flertes entre disco e new wave (no duplo Bad girls, de 1979).Século 21 no podcast: Girl Ray e Dani Vallejo.Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Vinheta de abertura: Renato Vilarouca. Estamos aqui de quinze em quinze dias, às sextas! Apoie a gente em apoia.se/popfantasma.
O Soft Cell tá vindo aí pela primeira vez. A dupla de Marc Almond e Dave Ball se apresenta no Brasil em maio, e vai trazer – claro – seu principal hit, Tainted love. Uma música que marcou os anos 1980 e vem marcando todas as décadas desde então, e que deu ao Soft Cell um conceito todo próprio – mesmo não sendo (você deve saber) uma canção autoral. Era um dos destaques de seu álbum de estreia, Non-stop Erotic Cabaret (1981), um dos grandes discos da história do synth pop.No Pop Fantasma Documento, voltamos lá no comecinho do Soft Cell, mostramos a relação da dupla com uma das cidades mais fervilhantes da Inglaterra (Leeds) e damos uma olhada no que é que está impresso no DNA musical dos dois – uma receita que une David Bowie, T Rex, filmes de terror, Kenneth Anger, sadomasoquismo e vários outros elementos.Século 21 no podcast: Red Cell e Noporn.Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Vinheta de abertura: Renato Vilarouca.Estamos aqui de quinze em quinze dias, às sextas! Apoie a gente em apoia.se/popfantasma.
Não é uma história fácil de ouvir – já avisamos. O final é triste, as atitudes foram impensadas, o entorno era completamente tóxico. Em seus últimos dois anos, o Nirvana teve mais “acontecimentos” em sua carreira e nas vidas pessoais de seus integrantes do que em dez anos de várias bandas. Foi uma banda que vendeu quase tanto jornal quanto disco e ingresso para show -não houve ser humano vivo que não acompanhasse de perto a vida do vocalista Kurt Cobain. No meio do caminho, um disco que se tornou um sonho e um pesadelo para todos os envolvidos, In utero (1993), o último do grupo.No episódio de hoje do Pop Fantasma Documento, nosso podcast. a gente dá uma olhada em como andavam as coisas com Kurt Cobain, Krist Novoselic e Dave Grohl entre 1992 e 1994. E aproveita para dar uma olhada no mundo no rock alternativo, no fim da “onda grunge” e em como bandas como Nirvana e Sonic Youth foram criando uma nova onda de interesse pelo rock, a partir dos sons do submundo.Século 21 no podcast: Mannequin Pussy e Morcegula.Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Vinheta de abertura: Renato Vilarouca. Estamos aqui de quinze em quinze dias, às sextas! Apoie a gente em apoia.se/popfantasma.
Já pensou que legal vender milhões e milhões de cópias de um disco? Tem gente que depois de alcançar números muito altos, entra numa onda de “preciso vender mais que isso”. E tem gente que simplesmente finge que não liga – afinal, depois de conseguir tanta fama e grana, pra que se preocupar? E tem gente que pira. O R.E.M., por sua vez, depois de vender 9 milhões de cópias – que depois evoluíram para 18 milhões – de Out of time (1991), simplesmente já se enfiou num estúdio para preparar outro disco. E permaneceu sumido do universo das turnês, focando apenas em aparições na TV e shows ocasionais.No episódio de hoje do Pop Fantasma Documento, nosso podcast, a gente dá uma olhada nos bastidores dos discos Automatic for the people (1992) e Monster (1994) e observa tudo o que estava acontecendo com uma das maiores bandas de rock do mundo, numa época em que parecia que Peter Buck, Michael Stipe, Bill Berry e Mike Mills eram ouvidos até por gente que nem tinha o hábito de ouvir música.Século 21 no podcast: Dolly e The Parking Lots.Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Vinheta de abertura: Renato Vilarouca. Estamos aqui de quinze em quinze dias, às sextas!
Em 1987, Lou Reed perdeu uma das pessoas que mais apostaram no seu trabalho: Andy Warhol. Com a morte do esteta pop, várias lembranças do passado, do começo de sua ex-banda Velvet Underground, de pessoas perdidas pelo caminho e da vida em Nova York durante os anos 1960 e 1970, voltaram – como se toda sua vida passasse diante dos olhos. No funeral de Andy, Lou reviu o ex-colega de banda John Cale, com quem estava brigado havia anos, e do encontro surgiu a ideia de fazer uma homenagem ao amigo e mentor.A tal homenagem (que só sairia em 1990) seria o disco/filme Songs for drella, dividido por Reed e Cale, mas a cerimônia de despedida daria início a uma fase introspectiva e cheia de recordações, que geraria ainda o disco New York (1989) e Magic and loss (1992). Ambos lançados por um Lou Reed tomado por lembranças, e por constatações de que o tanto o mundo à sua volta, quanto sua vida pessoal, nunca mais seriam os mesmos. E é dessa fase de Lou que a gente fala nesse episódio do nosso podcast, o Pop Fantasma Documento.Nomes novos que recomendamos e que complementam o podcast: Rui Gabriel e Gueersh.Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Vinheta de abertura: Renato Vilarouca. Estamos aqui de quinze em quinze dias, às sextas!
A partir de 1982, com o disco 1999, Prince redefiniu os parâmetros da palavra “revolução” em música. Se você ainda não conhecia Prince, estava obrigado a prestar atenção nele. Você iria acabar notando aquele gênio musical que compunha praticamente tudo sozinho, produzia seus próprios discos, tocava todos os instrumentos (mas liderava uma turma bem legal no palco, a banda The Revolution), apresentava hits como When doves cry, 1999, Little red corvette, Raspberry beret. E ainda migraria para o cinema, com o megasucesso da tela Purple rain.Prince era pop. Mas apesar disso – e talvez por causa disso – incomodava. Era um músico preto liderando uma banda, era um cara de visual andrógino atuando nos conservadores anos 1980, foi o autor de músicas extremamente ativas sexualmente, foi o compositor que deixou uma turma indignada com o conteúdo de suas letras. E no segundo episódio da temporada 2024 do nosso podcast Pop Fantasma Documento, a gente viaja na fase 1982-1986 de Prince – aquele período em que o título de “rei do pop” concedido a Michael Jackson ficou severamente ameaçado.Nomes novos que recomendamos e que complementam o podcast: Black Pumas e Yoùn.Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Vinheta de abertura: Renato Vilarouca. Estamos aqui de quinze em quinze dias, às sextas!Arte: Aline Haluch em cima da capa de Parade.
David Bowie adentrou os anos 1980 na estileira art-rock e tornou-se o líder dos new romantics com o clipe de Ashes to ashes e o álbum Scary monsters (and super creeps) (1980). Deu certo, mas ainda havia mais por vir. Em 1983, Bowie decidiu atender ao chamado do mercado fonográfico da década e….resolveu vender muitos discos com um álbum dançante e orgânico, repleto de hits. Era Let’s dance, gravado sob o comando de um maestro da música feita para dançar, Nile Rodgers. E que faria o cantor, já numa fase madura de sua carreira, entrar de vez no olimpo do pop.O nosso podcast Pop Fantasma Documento abre sua temporada de 2024 relembrando histórias de David Bowie durante um punhado de anos decisivos para sua carreira. Uma época igualmente decisiva para a música em geral, com a MTV se tornando o canal onde dez entre dez artistas queriam aparecer. E a época em que o cantor pulou do existencialismo do hit Ashes to ashes para a festa sem limites de sucessos como Modern love.Nomes novos que recomendamos e que complementam o podcast: The Yard Act e FBC.Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Vinheta de abertura: Renato Vilarouca. Estamos aqui de quinze em quinze dias, às sextas!
Traumas pessoais, escapismo, psicodelia (o LSD rolava solto), letras que soavam como parábolas, dress code gótico, discos quase conceituais, gravações que pareciam ter sido feitas numa igreja abandonada, uma ponte aberta entre os anos 1960 e os 1970/1980, entre o alternativo e o quase pop, entre Grateful Dead e The Cure. Tudo isso marcou a produção de uma das bandas mais significativas e mais influentes do pós-punk, Siouxsie and The Banshees.No último episódio do Pop Fantasma Documento de 2023 (ano que vem a gente volta, calma!), a gente dá um sobrevoo na história e na discografia entre os anos de 1982 e 1987 da banda que, durante vários anos, foi capitaneada pelo núcleo duro Siouxsie Sioux, Steve Severin e Budgie. Um grupo que mudou os rumos do rock, que inseriu um imaginário diferente no estilo musical, e cujo alcance pode ser observado até hoje. Terminando, ouça A kiss in the dreamhouse (1982), Nocturne (ao vivo, 1983), Hyaena (1984), Tinderbox (1986) e Through the looking glass (1987) – e todos os os outros discos deles.Nomes novos que recomendamos e que complementam o podcast: She Drew The Gun e Madre.Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Estamos aqui toda sexta!
Se tava ruim pra um sujeito que havia tocado numa das maiores bandas do mundo, imagina pros pobres mortais: Paul McCartney encarou a depressão de perto quando saiu dos Beatles, foi (muito) ajudado por sua esposa Linda, iniciou carreira solo com um disco rascunhado (McCartney, de 1970), e decretou um “siga em frente” quando passou a compor com Linda e passou a correr atrás de músicos para formar uma nova banda. Que acabou batizada Wings (asas) por causa de um sonho reconfortante que o músico costumava ter.Hoje no nosso podcast, o tema é essa fase bastante agitada e cheia de novidades (e de filhos, e de convívio em família) na vida de um dos maiores gênios da música pop, que por sinal está no Brasil. Ao sair do episódio, recomendamos que você procure pra ouvir os discos Ram (Paul e Linda, 1971), Wild life (Wings, 1971), Red rose speedway (Wings, 1973) e Band on the run (Wings, 1973), além dos singles lançados por Paul e Wings na época.Nomes novos que recomendamos e que complementam o podcast: The Struts e Gabriel Boizinho.Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Estamos aqui toda sexta!
Há 51 anos, o Led Zeppelin precisava manter o status recém-adquirido de maior banda do mundo – que, na prática, ele dividia com algumas outras bandas, Rolling Stones entre elas. O quarto disco do grupo, de 1971, era o álbum do hit Stairway to heaven, e tinha sido o maior sucesso do quarteto até então. Em 1972, a banda faria várias turnês, reescreveria as regras do mercado de shows, começaria a gravar um disco para sair naquele ano (e que não sairia naquele ano, enfim) e desfrutaria de um poder jamais visto no universo da música.E, sim: o episódio de hoje do nosso podcast é um remake de um outro episódio que fizemos em 27 de maio sobre um ano em que uma das maiores bandas de todos os tempos se dividiu entre estrada e estúdios, e não lançou disco nenhum. O episódio volta com algumas mudanças no roteiro, identidade visual diferente e outras recomendações musicais. E vale relembrar (o antigo episódio tá aqui).Nomes novos que recomendamos e que complementam o podcast: Black Midi e Loreta Colucci.Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Estamos aqui toda sexta!
Raramente a gente faz um episódio do nosso podcast, o Pop Fantasma Documento, falando apenas de um disco – geralmente a gente escolhe uma época, uma fatia de vida de algum personagem da música. Dessa vez aproveitamos a proximidade do aniversário de 81 anos de Jimi Hendrix (ele chegaria a essa idade no dia 27 de novembro) para lembrar de um disco que não apenas é o melhor do guitarrista norte-americano, como também é um daqueles álbuns dos quais pode-se dizer que, depois dele, nada foi a mesma coisa.No episódio de hoje, tudo o que você sabe, tudo que você não sabe e tudo que você deveria saber sobre Electric ladyland (1968), terceiro álbum do Jimi Hendrix Experience. Um disco que mudou o rock, a psicodelia, a guitarra e a tecnologia da música - num período em que a nova onda dos sintetizadores dobrava a esquina. E uma época que exigiu muito, emocionalmente e psicologicamente, de Hendrix. Ouça no volume máximo.Nomes novos que recomendamos e que complementam o podcast: L’Rain e Julico.Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Estamos aqui toda sexta!
O Roxy Music é algo entre Rita Lee & Tutti Frutti e Ultravox, entre David Bowie e Duran Duran, entre Otis Redding e Japan. Uma banda que indo muito além do glam rock, misturou e antecipou tendências, e que ajudou a anunciar que os anos 1960 já não existiam mais.Mas principalmente, foi (e é, eles ainda existem!) um grupo que mostrou um universo diferente para o mundo do rock. De repente, tudo era possível: até mesmo uma banda que evocava paraísos perdidos, que colocavas pin-ups nas capas de seus discos e que se comportava no palco como um grupo de banda de baile. Ou como os autores de uma trilha sonora de um filme que ninguém havia dirigido.No Pop Fantasma Documento de hoje, a gente dá uma olhada nos dois primeiros álbuns do Roxy (Roxy Music, de 1972, e For your pleasure, de 1973), uma época marcada pelo embate entre duas forças conflitantes na banda – o vocalista, líder e principal compositor Bryan Ferry, e o tecladista, não-músico e rei das engenhocas Brian Eno. Ouça em alto volume e depois ouça TUDO do Roxy Music.Nomes novos que recomendamos e que complementam o podcast: Brigitte Calls Me Baby e Besouro Mulher.Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Estamos aqui toda sexta!
Já fizemos há um tempo um excelente episódio do nosso podcast, o Pop Fantasma Documento, sobre o ano de 1967 na vida dos Rolling Stones: um ano significativo, e que moldou o grupo britânico – que recém voltou com o álbum Hackney diamonds – como uma banda que paira bem acima das leis do planeta Terra.Entre mortos (nenhum até aquele momento) e feridos (Brian Jones, que ainda assim sairia de cena em 1969), os Stones enfrentaram naquele ano batidas policiais, prisão, julgamento, liberdade, manifestações de fãs, colegas e jornalistas em favor do grupo, excessos, rebordosas amorosas. E, ah, fizeram shows e lançaram três discos: Between the buttons, Their satanic majesties request e a coletânea Flowers. Ao redor da banda liderada por Mick Jagger e Keith Richards, o mundo ficou mais colorido e psicodélico, e eles tentaram acompanhar tudo.Resolvemos revisitar esse episódio porque uma plataforma decidiu que a gente deveria tirá-lo dela (os motivos você fica sabendo quando escutar o remake). E não é porque fomos nós que fizemos não, mas o episódio tá perfeito: ele fala do mercado fonográfico da época, da carreira dos Stones, das diferenças entre eles e os Beatles (esse assunto toma boa parte do episódio), da transformação do assunto “drogas” em espetáculo midiático… Enfim, ouça em alto volume e force a vizinhança a ouvir.Nomes novos que recomendamos e que complementam o podcast: The Arcs e Jurema Juice.Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Estamos aqui toda sexta!
Foi tão rápido que nem mesmo David Johansen, Johnny Thunders, Sylvain Sylvain, Arthur Kane e Jerry Nolan conseguiram acompanhar. Os New York Dolls invadiram o universo do glam rock com maquiagem, roupas espalhafatosas, visual andrógino, e um som que tinha tanto a ver com a marginália do rock novaiorquino quanto com o rhythm’n blues e o pop sessentista – tanto que George “Shadow” Morton, produtor das Shangri-Las, trabalhou com eles.Os New York Dolls irritaram um bando grande pessoas, assustaram muita gente, foram sucumbindo aos excessos, mas conseguiram gravar dois álbuns por uma gravadora de grande porte e deixaram sua marca na história. Hoje no Pop Fantasma Documento, nosso podcast, a gente vai no comecinho da banda e acompanha a história deles pelos dois primeiros discos, The New York Dolls (1973) e Too much, too soon (1974).Nomes novos que recomendamos e que complementam o podcast: Jemma Freeman and The Cosmic Something e FeralkatEdição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Estamos aqui toda sexta-feira!
Você não conseguiu escapar dos remixes de Blue monday e Bizarre love triangle, hits do New Order, entre 1987 e 1988. Seja lá onde você morasse, mas aqui pelo Brasil era realmente complicado: as rádios tocavam, os DJs tocavam na noite, seus amigos falavam da banda no seu ouvido e ainda por cima o New Order resolveu aparecer por aqui para uma série de shows no fim de 1988.Substance, álbum duplo de remixes lançado em 1987, fez bastante sucesso, e mostrou a linha do tempo que havia entre a banda ensimesmada do single Ceremony (1981) e aquele grupo que fazia rock, mas como se fossem quatro DJs. Essa era, em que o New Order fazia bastante sucesso, vendia discos, era remixado por Quincy Jones (aconteceu) e foi gentilmente passado para trás pelo meio publicitário por causa de Blue monday (aconteceu também!) é nosso assunto de hoje.Nomes novos que recomendamos e que complementam o podcast: Nations Of Language e Sargaço Nightclub.Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Estamos aqui toda sexta-feira!
Aquele tempo em que imagem era tudo. Pensando bem, não era isso: imagem sem conteúdo não valia de nada – como não vale até hoje, o que já invalida o “aquele tempo”. A prova disso é que o Duran Duran, uma banda que costumava afirmar que o vídeo era para eles a mesma coisa do estéreo para o Pink Floyd, passou por vários processos de maturação, trocas de integrantes e criações e recriações, tudo bolado pela primeira formação da banda. E no passo a passo até que saíssem os primeiros álbuns do grupo, documentos definitivos para se entender hoje em dia a mistura de pós-punk, new wave e convergência entre música e imagem, com os clipes de músicas como Girls on film, Rio e Hungry like the wolf se tornando projetos ambiciosos, que a MTV exibia direto – antes mesmo que o canal pudesse se tornar um negócio lucrativo.Hoje no Pop Fantasma Documento, nosso podcast, a gente volta lá no passado de Simon LeBon e seus amigos, e analisa o que estava por trás da banda que lançou os clássicos Duran Duran (1981) e Rio (1982) – além de vários outros discos legais lançados posteriormente, mas hoje focamos nos dois primeiros.Nomes novos que recomendamos e que complementam o podcast: Marci e A Olívia.Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Estamos aqui toda sexta-feira!
Ian Curtis morreu em 18 de maio de 1980. Mas o espírito do cantor da banda britânica Joy Division só relaxou de verdade um ano depois, quando o New Order (o Joy Division sem ele, e com Gillian Gilbert nas guitarras e teclados) achou um rumo na vida e foi misturar dance music e rock, cada vez mais inspirado pela onda house. Até que isso acontecesse, Bernard Sumner, Peter Hook e Stephen Morris viveram o luto, deram algumas cabeçadas, e resolveram montar o New Order – inicialmente sem Gillian e com um single que trazia duas faixas, "Ceremony"/"In a lonely place", “compostas por Joy Division”.E nesse episódio do Pop Fantasma Documento, a gente conta histórias do corredor entre o Joy Division e o New Order, e mostra o quanto Ian Curtis continuou assombrando o trio restante por alguns meses. Como sempre recomendamos: ouça em altíssimo volume.Nomes novos que recomendamos e que complementam o podcast: Griza Nokto (e o EP Fragmentos, do selo Paranoia Musique) e Bar Italia.Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Estamos aqui toda sexta-feira!
Não adianta esconder: você ficou triste com a não-vinda do Blur para cá, já que havia uma esperança de eles virem para o festival Primavera Sound. A banda liderada por Damon Albarn não deverá vir (enfim, quem sabe as coisas mudam), mas recentemente mandou bem no disco novo, The ballad of Darren, e deixa para trás uma história de batalhas, de superação, de tentativas e erros, de disputas pela liderança do brit-pop, e de criações e recriações da própria trajetória.E na volta do nosso podcast, o Pop Fantasma Documento, o assunto é a fase mais criativa e vitoriosa da banda, começando com o segundo álbum, Modern life is rubbish (1993), e esticando até Blur (1997), o disco do hit Song 2 (“uhu!”). Como sempre recomendamos: ouça em altíssimo volume.Nomes novos que recomendamos e que complementam o podcast: Geese e Bule.Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Estamos aqui toda sexta-feira!
O Cure nunca deixou de mostrar sua verdadeira face para seu público. Se Robert Smith estivesse depressivo, alegre, se achando o máximo, se achando o mínimo, bêbado, drogado, não importava. Os fãs da banda poderiam encontrar o vocalista e seus colaboradores mais assíduos nos mais diversos estados. Ainda mais nos anos 1980, quando o Cure vivia num estado tão miserável que Smith se dividia entre duas bandas, e havia dúvidas até sobre se o Cure era visto pelos seus integrantes como uma banda de verdade.Só que o Cure pulou da deprê assumida do álbum Pornography (1982) para discos em que vários estados de espírito eram oferecidos ao ouvinte: The top (1984), The head on the door (1985) e o duplo Kiss me, kiss me, kiss me (1987) tinham um lado sombrio e um lado quase “pra cima”, espalhado em músicas diferentes. E é dessa fase bem sucedida do Cure, quando o grupo capitaneado pelo "ditador bondoso" Robert chegou perto de ter uma formação clássica, que a gente fala hoje no nosso podcast, o Pop Fantasma Documento.Nomes novos que recomendamos e que complementam o podcast: Hurray For The Riff Raff e Jonathan Tadeu.Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Estamos aqui toda sexta-feira!
Não adianta nem tentar esquecer os Replacements. A banda meio punk/meio power pop de Minneapolis, sucesso nos anos 1980 com hits como Alex Chilton e Can’t hardly wait, já encerrou atividades há vários anos, com direito a poucos e bons retornos, mas nenhum disco novo. É até hoje considerado um nome bastante subestimado do rock, em especial por seu relacionamento mal resolvido com essa coisa chamada “sucesso”: foram pinçados por uma grande gravadora, lançaram alguns discos pela Warner (Pleased to meet me, de 1987, é tido como o melhor), mas tinha sempre uma pedra ou outra no caminho do grupo – algumas dessas pedras colocadas pelos próprios Paul Westerberg (vocalista, guitarrista, principal compositor e gênio de plantão do grupo), Bob Stinson (guitarra), Tommy Stinson (baixo) e Chris Mars (bateria).Você deve estar se perguntando: “Mas já não houve outro episódio do Pop Fantasma Documento sobre os Replacements?”. Houve, sim, e esse é um remake (olha só!) do episódio com algumas mudanças no texto e tudo um pouquinho diferente. Se quiser ouvir o episódio antigo, ele tá aqui. Mas é assim que reconta a história de como um dos grupos mais significativos do college rock norte-americano foi parar nas grandes gravadoras, e até hoje, anos depois de seu término, recusa-se a ser esquecido, com relançamentos, música incluídas em filmes (I will dare, da fase indie da banda, está em Guardiões da galáxia 3) e muita coisa legal. Ouça o podcast e ouça tudo dos Replacements depois, correndo.Nomes novos que recomendamos e que complementam o podcast: Mister Data e George Belasco & O Cão Andaluz.Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Estamos aqui toda sexta-feira!
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