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Pelo Avesso
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Author: Estalo
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Reviramos histórias para entender como chegamos até aqui. A partir de 12 de março, a temporada Ressurgências conta histórias sobre o Brasil que vão além da invasão dos portugueses em 1500. Por Jessica Almeida e Vinicius Luiz.
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O podcast Pelo Avesso revira histórias para entender como chegamos aqui. Na primeira temporada, Jessica Almeida e Vinicius Luiz contam histórias da eugenia no Brasil.
O impacto da publicação de 'A Origem das Espécies' na vida de um primo de Charles Darwin; histórias de um país que institucionalizou profundamente a eugenia e se safou; e o destino inusitado de um dos responsáveis pelos maiores horrores praticados em nome da eugenia.
A composição do Brasil antes da eugenia chegar e o que diziam os cientistas a respeito dessa população: no futuro, seríamos um povo majoritariamente branco, sem negros, indígenas e mestiços.
De parasita da terra a empresário: os efeitos do higienismo, do sanitarismo e da eugenia à brasileira num dos personagens mais icônicos de Monteiro Lobato; e a descoberta dos netos do maior eugenista do Brasil, quase 50 anos após sua morte.
A história dos concursos de eugenia, em que bebês eram selecionados pela fofura e pelos antecedentes da família; o lobby para emplacar leis eugênicas na Constituição de 1934; e a tentativa de um grupo de negros dos Estados Unidos de migrar para o interior do Mato Grosso.
O escritor que se levantou contra o racismo científico, o psiquiatra que provou que as teorias do determinismo racial estavam erradas e o eugenista que não acreditava em diferença entre as raças.
O “fim” da eugenia e suas heranças: o divórcio da genética; as esterilizações de mulheres pretas e pobres; as permanências do biodeterminismo; as novas caras do ideal de melhoramento humano e o que pode ser feito para evitar novas eugenias — inclusive a de nós mesmos.
Duas irmãs iguais, mas de cores diferentes; uma cientista pioneira na desconstrução do mito da democracia racial; e a educação como mecanismo transformador das desigualdades raciais no Brasil.
Carijós, Tupinambás, Tupis, Goitacazes, Timbiras. O centro de Belo Horizonte carrega ruas com nomes das etnias indígenas que habitam esta terra muito antes da invasão dos portugueses. O que a escolha desses nomes tem a ver com a forma como os povos originários foram tratados ao longo da história?Vem aí Ressurgências, a nova temporada de Pelo Avesso. Histórias para além da invasão portuguesa em 1500. A partir do dia 12 março, no seu tocador de podcast preferido.Apoio: Instituto Serrapilheira.
A volta de um manto sagrado e como ele dá força para as lutas por reconhecimento da identidade e pela demarcação de terras do povo Tupinambá de Olivença, dos primeiros a terem contato com os colonizadores.
Qual era a cara das primeiras pessoas que habitaram o nosso território? Luzia, a pessoa mais antiga encontrada no Brasil, e depois um parente dela, ajudaram a dar rosto para as diferentes versões sobre a ocupação do país.
Camboinhas é o bairro com o metro quadrado mais caro de Niterói. E é também onde fica um dos sambaquis mais antigos encontrados no Brasil. No episódio, a disputa entre a preservação de um espaço ancestral e os interesses da especulação imobiliária.
A língua geral da Amazônia, de origem tupi, foi a mais falada na região até o século 18. Também conhecida como nheengatu, foi utilizada pelos jesuítas no projeto de catequização. Hoje, povos indígenas reivindicam a língua como meio de resistência, com projetos de fortalecimento que contam com ajuda até da inteligência artificial.
Os Sateré-Mawé consideram que o guaraná representa a conexão deles com o conhecimento de Deus. Ao longo dos séculos, eles acompanharam o aumento do interesse da indústria sobre o produto. Hoje, trabalham para manter o cultivo tradicional, sem desmatar a Amazônia. O manejo do guaraná pelos Sateré-Mawé é um exemplo da forma como os povos originários transformaram a Amazônia na maior agrofloresta do mundo.
Por muito tempo, a arqueologia acreditou que a Amazônia sempre seria um ambiente inóspito, que impediria o desenvolvimento de sociedades grandes e complexas. Desde os anos 90, porém, uma nova leva de pesquisadores e estudos demonstrou que não só essa hipótese é equivocada, como revelou que as cidades antigas amazônicas foram construídas de uma forma que ainda hoje é inovadora. Agora, o desafio é difundir essas informações e usá-las para conter a destruição da floresta.



















Nossa, esperei tanto por esse momento!!
amei todos os episódios, foram episódios que trataram os temas com a profundidade necessária. Esperando por mais.
Tema complexo que hoje ganha visibilidade em virtude de um presidente defensor e difusor de idéias eugenistas. Um podcast novo que chega com temas pertubadores.
Parabéns pelo trabalho! Poesia erótica sobre plantas é uma combinação de palavras que nunca ouvi na vida.