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Conversas com CEO

Conversas com CEO
Author: Jornal de Negócios
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O Jornal de Negócios lançou, em 2020, a iniciativa Negócios Sustentabilidade 20|30, o maior projeto editorial em Portugal em matéria de sustentabilidade, divulgando os desafios e as boas práticas nas diferentes áreas: ambiental, social e governance.
A urgência da ação é hoje maior, seja na erradicação da pobreza, na redução das desigualdades, no combate às alterações climáticas, na proteção dos ecossistemas, na melhoria da educação e da saúde, na construção de sociedades mais inclusivas, com respeito pela igualdade e diversidade..
A urgência da ação é hoje maior, seja na erradicação da pobreza, na redução das desigualdades, no combate às alterações climáticas, na proteção dos ecossistemas, na melhoria da educação e da saúde, na construção de sociedades mais inclusivas, com respeito pela igualdade e diversidade..
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Luís Menezes é o convidado de Conversas com CEO.O presidente executivo do grupo Ageas Portugal afirma que há “um repensar do ramo” dos seguros de saúde e que esta estratégia permite que o cliente beneficie por estar mais saudável, “o que vai ajudar a reduzir o seu custo do seguro”. Fala do tempo em que foi deputado, do burnout que mudou a sua vida e da importância ou peso que é, ou foi, ser filho de Luís Filipe Menezes. Garante que não pretende regressar à política e mostra-se preocupado com a dificuldade em atrair os melhores para este campo.Aborda os riscos ambientais, as estratégias de investimento da companhia e a regulação europeia, feita de siglas e relatórios que, diz, não se percebe quem os vai ler. Sobre as pensões, deixa o alerta: se não investirmos em complementos de reforma, será difícil manter o estilo de vida na última fase da vida. Este é o último episódio da quarta temporada do “Conversas com CEO”. A próxima temporada regressa depois do Verão.
Pedro Gouveia é o convidado de conversas com CEO.O médico cirurgião especializado em cancro da mama e fundador do Laboratório de Cirurgia Digital da Fundação Champalimaud é um entusiasta da aplicação da robótica, da inteligência artificial e da realidade aumentada à medicina. Fala dos óculos de realidade aumentada, já em uso na Fundação, que oferecem ao cirurgião uma visão sobre-humana da anatomia do doente. É esta a nova medicina, que já começou a transformar a prática clínica e a forma como as consultas são conduzidas.O tradicional "Dr. Google" está a ser ultrapassado por aplicações que permitem ao doente chegar à consulta já com um rastreio efetuado, o que altera profundamente a dinâmica entre médico e paciente. Esta revolução tecnológica vai exigir mudanças profundas no ensino da medicina e na educação em geral, com impacto desde os primeiros anos de escolaridade.Os exemplos não se esgotam. Há aplicações de telemóvel capazes de detetar diabetes através da voz e implantes que devolvem a capacidade de dar passos a quem depende de uma cadeira de rodas.
Gabriela Almeida é a convidada de Conversas com CEO.A CEO da NS2 – Nitrogen Sensing Solutions explica que começou a doer-lhe deixar a investigação de doutoramento na gaveta e que, aos 50 anos, com os filhos criados, decidiu fazer um curso que mudou a sua vida. Pouco tempo depois, lançava a startup que desenvolve biossensores para detetar nitratos, nitritos e amónio no local e em tempo real, com transferência de dados para uma aplicação.A aquacultura e a agricultura de precisão são alguns dos setores que precisam de um produto como este. Gabriela Almeida partilha o caminho que percorreu, os objetivos que tem a curto prazo e o sonho de um dia vender a empresa porque, diz, “era a maior validação” para o trabalho que tem desenvolvido.
Pedro Leitão é o convidado de Conversas com CEO.O presidente do Banco Montepio defende que o mercado de capitais precisa de mecanismos que funcionem como fontes alternativas de financiamento. Com a dimensão da economia portuguesa, “podíamos fazer mais”, afirma.“A cultura come a estratégia ao pequeno-almoço.” A frase é citada por Pedro Leitão a propósito da declaração de guerra do Governo à burocracia, enquadrando-a no percurso de mudança do Banco Montepio desde que assumiu a liderança, em janeiro de 2020. As mudanças fazem-se com as pessoas, sublinha, lembrando que o plano estratégico da instituição contou com a participação de 200 colaboradores.Pedro Leitão fala sobre o presente e o futuro da banca. Reconhece que investir em cibersegurança é “mais caro, mais criativo e evolui mais rapidamente” do que investir em portas de segurança num balcão bancário. Sobre o futuro da rede física, diz que depende dos clientes e admite que a banca não está na vanguarda da oferta digital, tendo de aprender, nomeadamente com o setor da Saúde. Considera ainda que, mais do que concorrência em Portugal, falta garantir condições iguais face à banca europeia.
Sandra Silva é a convidada de Conversas com CEO.A presidente executiva da Veolia Portugal, empresa que atua nas áreas da gestão de resíduos, água e energia, afirma que espera começar a injetar biometano na rede de gás já no próximo ano. Considera que esta é uma das áreas a que o Governo deve dar prioridade, assim como ao fim do estatuto de resíduo, para que alguns materiais possam regressar à economia.A eletrificação, com o objetivo de descarbonizar e tornar a Europa independente dos combustíveis fósseis, está a criar dependência de matérias-primas críticas. Para alcançar uma verdadeira independência, defende que a Europa tem de tornar a economia circular.
Pedro Fontes Falcão é o convidado de Conversas com CEO.O co-diretor do Executive MBA do ISCTE Executive Education refere que muita coisa mudou desde que os casos do BES e da PT expuseram problemas na governação, como, por exemplo, a existência de mais administradores não executivos e independentes, o que ajuda no escrutínio das decisões. No seu entender, ainda falta uma cultura de desafio, principalmente dos não executivos aos executivos, de questionar as decisões sem receio.Pedro Fontes Falcão relembra a difícil experiência como administrador não executivo da CGD, quando o então ministro das Finanças, Mário Centeno, quis substituir a administração. E fala do que mudou na governação das empresas desde a crise financeira, alertando que “não há proteção contra pessoas claramente desonestas e malformadas”.
Luís Portugal é o convidado de Conversas com CEO.O diretor e fundador do Grupo Actuarial fala dos desafios da Segurança Social e do SNS e, sobre os seguros de saúde que os governos gostariam que fossem vitalícios, diz que as companhias não estão em condições de os oferecer. Coloca como alternativa um esquema em que o Estado funcionaria como ressegurador.A liderar um grupo que presta serviços atuariais às seguradoras e está presente em 21 países, com escritórios em Lisboa, Dubai e Hong Kong, Luís Portugal defende, para Portugal, a criação de um plano nacional de gestão com todos os riscos, e não apenas incluindo os terramoto.
Pedro Coelho é o convidado de Conversas com CEO O presidente executivo do fundo Square Asset Management destaca o interesse crescente que Portugal está a gerar junto dos investidores internacionais, sobretudo daqueles que procuram alternativas à América de Trump e ao dólar. Neste contexto, sublinha que atualmente já não são necessários incentivos específicos para captar investidores e quadros qualificados. Na sua perspetiva, o essencial que o novo Governo poderia fazer para aproveitar este interesse passa por simplificar processos burocráticos e mostrar uma atitude proativa face aos investimentos.
Pedro Oliveira é o convidado de Conversas com CEOO diretor da Nova SBE defende que o novo Governo deve lançar um programa de atração de cérebros dos Estados Unidos, seguindo o exemplo do que está a acontecer um pouco por toda a Europa. Pedro Oliveira viveu nos EUA, onde se doutorou, e conhece bem as escolas de economia e gestão norte-americanas. Esperava, por isso, maior resistência das universidades, mas compreende que o que está em causa para os professores são os seus empregos.Sobre o programa de 500 milhões de euros da União Europeia, considera que é importante, mas menos significativo do que parece. A verba dará para cerca de 200 cátedras a distribuir por todos os países europeus.Fala também do tempo em que viveu em Copenhaga e do que podemos aprender com os países nórdicos, dos objetivos para a Nova SBE e dos desafios que o uso da inteligência artificial está a colocar ao ensino e à investigação.
Inês Costa é a convidada de Conversas com CEO.A associate partner da Deloitte para a área da Sustentabilidade e especialista em economia circular, Inês dos Santos Costa, observa que a maioria das empresas está a manter os investimentos inicialmente previstos, apesar da suspensão temporária da aplicação de diretivas europeias relacionadas com a sustentabilidade, uma decisão tomada pela Comissão Europeia no âmbito do processo de simplificação da regulamentação. As empresas encaram estas diretivas, mesmo não estando ainda em vigor, como uma oportunidade para realizarem um levantamento estratégico. Nesta conversa, Inês dos Santos Costa fala sobre a sua experiência no Governo, o atraso estrutural de Portugal na gestão de resíduos e o que está a acontecer nas universidades norte-americanas, onde passou como investigadora.
Filipe Morais Vasconcelos é o convidado de Conversas com CEO.O presidente executivo da S317, uma consultora de sustentabilidade especializada nas áreas da transição energética, da gestão da água e dos projetos de carbono, aborda temas como o apagão, a simplificação das regras de sustentabilidade que, afirma, não lhes retira trabalho, e o desafio de integrar duas empresas que o grupo adquiriu recentemente. Fala ainda da associação Setare, que promove a formação e educação de jovens mulheres afegãs, numa iniciativa que lançou aquando da entrada dos talibãs em Cabul e que continua com grande potencial de crescimento.
Tiago Pitta e Cunha é o convidado de Conversas com CEO.O presidente executivo da Fundação Oceano Azul reconhece que, nos últimos três anos, se realizaram mais progressos do que nas últimas três décadas em Portugal. Foram criadas três áreas marinhas protegidas e caminha-se para uma quarta, na maior montanha da Europa, submersa a sul do Algarve, o que permitirá a Portugal cumprir o objetivo de ter 30% da sua área marítima protegida até 2030. Tiago Pitta e Cunha fala dos caminhos para manter a política de sustentabilidade numa altura em que os Estados Unidos a rejeitam e outros países começam a seguir o mesmo caminho. Um exemplo é o acordo para não explorar os minerais do fundo do mar, que já conta com o apoio de 32 países, entre os quais Portugal. Está convencido de que “se estivermos cá no século XXII, é porque o século XXI foi o século da descarbonização”.
Gabriel Sousa é o convidado de Conversas com CEO.O presidente executivo da Floene, empresa de distribuição de gás, afirma que descarbonizar apenas através da eletrificação é “comprometer a segurança de abastecimento, a redução do risco e o direito de escolha dos consumidores”, além de sair mais caro. Nesta edição do “Conversas com CEO”, realizada antes do apagão que o país enfrentou, Gabriel Sousa fala das oportunidades associadas ao hidrogénio, mas destaca especialmente o biometano, uma tecnologia madura em que Portugal tem potencial. Trata-se de uma área de gases renováveis que, na sua perspetiva, é complementar à eletrificação no processo de descarbonização, mas que necessita de um enquadramento legal e regulatório, atualmente em desenvolvimento, e da cooperação dos setores dos resíduos urbanos e da agropecuária. A escolha entre gás ou eletricidade, defende, deve obedecer a um critério de custo-benefício.
André Calixto é o convidado de Conversas com CEO.O presidente executivo e cofundador da NextBitt fala dos efeitos da simplificação das regras de sustentabilidade, do uso da inteligência artificial e dos seus planos de expansão, primeiro na Europa e depois para o resto do mundo. Considera que, perante o novo paradigma geopolítico, a Europa enfrenta aqui um desafio, mas igualmente uma janela de oportunidade para recuperar do seu atraso tecnológico. É nestas alturas que nascem os grandes negócios e as grandes empresas, e os países europeus têm “massa cinzenta de boa qualidade” para conseguir substituir “as Microsofts, as Googles, as Oracles, por outras soluções.
Nelson Pires é o convidado de Conversas com CEO.O diretor-geral da Jaba Recordati Portugal fala dos preços dos medicamentos e do aumento dessa despesa no SNS. Aponta a vantagem competitiva que Portugal pode ter neste setor e identifica problemas, como o tempo de autorização dos medicamentos em Portugal e os baixos preços. Considera que uma das razões para a rutura que por vezes se verifica no país é o “desabastecimento” de fármacos muito baratos. Perante o desafio da guerra comercial, conclui afirmando que “se agirmos como uma Europa, criamos um mercado muito mais forte do que o americano.”
O diretor de Negócio da Neuraspace explica que o uso do GPS e das plataformas de streaming só é possível graças a milhares de satélites – cerca de dez a doze mil – que circulam à volta da Terra. Estes podem colidir entre si ou com os detritos que resultaram dos lançamentos de foguetes e satélites. Mapear o lixo espacial, localizar os satélites, monitorizá-los e alertar os operadores sempre que exista risco de colisão constitui o trabalho da Neuraspace, uma empresa fundada em Coimbra em 2020, que atualmente presta este serviço a cerca de 26 operadores.
Rodrigo Simões de Almeida é o convidado de Conversas com CEO.O CEO da Marsh, da Mercer e da Marsh McLennan em Portugal fala da importância de as empresas mapearem os seus riscos e terem planos para a sua mitigação, sendo o risco cibernético o mais importante. Na gestão de pessoas sublinha a importância da liderança, especialmente pelo efeito que tem na evolução da empresa.
Carlos Freire é o convidado de Conversas com CEO.O CEO da AON Portugal refere que todas as empresas com alguma dimensão fazem hoje um estudo de impacto climático quando analisam um novo investimento, uma nova fábrica ou uma nova localização. Apesar dos novos riscos geopolíticos, a sustentabilidade não sairá da agenda, dado o impacto das alterações climáticas. Carlos Freire considera que os principais riscos são as alterações climáticas, as tensões geopolíticas, os ciber-riscos e a gestão de talento. É esta última área de negócio, focada no desenho de medidas de atração e retenção de talento, que tem registado maior crescimento, especialmente após a pandemia.
António Carlos Rodrigues é o convidado de Conversas com CEO.O CEO da Casais fala dos desafios desta empresa familiar, que começa a entrar na quarta geração, e dos projetos de um grupo que, recentemente, inaugurou um hotel perto de Madrid, construído em módulos numa fábrica em Portugal e montado no local. . Para industrializar a construção, reduzindo o tempo necessário para erguer um edifício, mais do que incentivos, são necessários contratos que proporcionem previsibilidade aos investimentos que as empresas têm de realizar. É necessário simplificar os processos e que as autarquias retomem a urbanização, uma vez que a lei dos solos, por si só, pouco resolve. António Carlos Rodrigues aborda ainda o concurso para a alta velocidade, entretanto chumbado, aguardando-se agora o lançamento de um novo concurso, ao qual o grupo pretende voltar a concorrer.
Paulo Teixeira é o convidado de Conversas com CEO.O diretor geral da Pfizer Portugal defende uma maior autonomia do Ministério da Saúde e dos hospitais como uma via para melhorar os cuidados de saúde. Fala dos preços dos medicamentos, do tempo que em Portugal se leva a autorizar um novo fármaco, da regulação e das políticas de diversidade, equidade e inclusão que o grupo norte-americano Pfizer reafirmou.
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