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Como começar

Author: Nexo Jornal

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Este é o Como Começar, podcast de cultura do Nexo, um jornal digital para quem busca explicações precisas e interpretações equilibradas sobre os principais fatos do Brasil e do mundo. O programa se debruça, a cada episódio, sobre a obra de um autor ou movimento da literatura, da música ou do cinema
53 Episodes
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Em 1970, Ralf Hütter e Florian Schneider formaram o Kraftwerk. Na época, a banda fazia parte do Komisch Musik – pejorativamente chamado Krautrock – movimento com muitas vozes que tinha pelo menos uma coisa em comum: o experimentalismo. A banda passou por sua primeira fase com três álbuns, “Kraftwerk I” e “Kraftwerk II”, e “Ralf und Florian”, que viriam a ser renegados posteriormente e classificados por Ralf e Florian como “arqueologia”. A partir de “Autobahn”, de 1974, disco que convida o ouvinte a um passeio nas estradas alemãs sem limite de velocidade, a banda encontrou sua voz, jogando com estereótipos do país e reinventando a imagem que o mundo tinha da Alemanha. O grupo lançou discos clássicos com os músicos Ralf e Florian acompanhados pelos percussionistas Karl Bartos e Wolfgang Flur, entre 1975 e 1986. Nas décadas seguintes, Kraftwerk retomou sua carreira de forma mais espaçada, mas ainda com produções relevantes, que influenciaram gerações de músicos, DJs e beatmakers.Entre os feitos mais nobres da banda estão a influência direta no início do hip-hop, do Miami bass e da cena house de Detroit. Para dar um panorama sobre a carreira do Kraftwerk e sugerir caminhos para quem quer se aprofundar em sua obra, o Nexo conversou com três artistas e fãs da banda alemã: Paulo Beto, músico, produtor, fundador da banda Anvil Fx e amante de música eletrônica. Bibiana Graeff, cantora, compositora e integrante da banda Anvil Fx. Danilo Barros, artista visual, VJ e co-fundador da Modular Dreams, estúdio de criação e síntese visual.Músicas do programa:Dave Pike - Blind Man Roberto Carlos - Jesus CristoCaetano Veloso - A little more blueVictor Jara - VenceremosJohn Lennon - GodCarpenters - Close to YouRaindrops falling on my head - BJ ThomasLed Zeppelin - Since i've been loving youDie Flippers - Sha la la i love youChris Roberts - Ich bin verliebt in die liebeKraftwerk - RuckzuckKraftwerk -  StratovariusKraftwerk - Vom Himmel HochEin kleiner Slowfox mit Mary- Tanz orchester Dajos BelaVocoder - Demonstration 1949.12.28Herbert Eimert 1951 Vocoder, Filter & CoHerbert Eimert - Klangstudie I (1952)Karlheinz Stockhausen - Gesang der JünglingeFaust - It's a rainy day NEU! - HallogalloCan - Vitamin CDelia Derbyshire - Ziw ziw oo oo ooRaymond Scott - Portofino 2Walter Carlos - Prelude and fugue no.2 in C MinorKraftwerk - Improvisation 1Kraftwerk - MegaherzKraftwerk - KlingklangKraftwerk - Kristallo (Crystals)Kraftwerk - AutobahnKraftwerk - RadioaktivitätDavid Bowie - Art DecadeKraftwerk - Europa EndlosKraftwerk - Hall of MirrorsKraftwerk - Schaufensterpuppen (Showroom Dummies)Kraftwerk - Trans Europa ExpressAfrika Bambaataa & the Soulsonic ForceKraftwerk - Die Roboter (The Robots)Kraftwerk - SpacelabKraftwerk - Das model Kraftwerk - MetropolisKraftwerk - Neonlicht Kraftwerk - ComputerweltKraftwerk - NummernKraftwerk - ComputerliebeKraftwerk - TaschenrechnerKraftwerk - It's More Fun to ComputeKraftwerk - Tour de France (1983)Kraftwerk - Sex Object (1983 demo)Kraftwerk - Techno Pop (1983 demo)Kraftwerk - Boing boing Tschak / Musique non Stop Kraftwerk - Home Computer (The Mix - 1991)Kraftwerk - Tour de France (2003)Kraftwerk - Europe Endless (3d Catalogue)Edição de áudio - Pedro Pastoriz
Aos 76 anos, Maria Bethânia é um nome consagrado da Música Popular Brasileira. Baiana e irmã de Caetano Veloso, começou sua carreira na década de 60 e desde então manteve-se em atividade, com sucessivos lançamentos de discos e turnês Brasil afora.Em maio de 2023, ela foi nomeada imortal pela Academia de Letras da Bahia, num reconhecimento pelos seus anos de devoção às palavras. A “Abelha rainha”, como costuma ser chamada pelos fãs, já lançou 34 discos de estúdio e 22 álbuns ao vivo. Para dar um panorama sobre a carreira de Bethânia e sugerir caminhos para quem quer se aprofundar na sua obra, o Nexo conversou com quatro acadêmicos que estudam o trabalho da cantora:Marilda Santana, professora e artista pesquisadora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a mulher da UFBA (Universidade Federal da Bahia)Marlon Marcos Vieira Passos, antropólogo, jornalista, historiador e professor da Unilab (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afrobrasileira)Luciana Xavier de Oliveira, professora da UFABC (Universidade Federal do ABC) e pesquisadora nas áreas de mídia e comunicaçãoLaís Falcão, jornalista, pesquisadora e professora da UERN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte)Assine o podcast: Spreaker | Apple Podcasts | Deezer | Google Podcasts | Spotify | Stitcher | Outros apps (RSS)Músicas do programaCapiba - Maria BethâniaMaria Bethânia - ReconvexoMaria Bethânia - Oração de São FranciscoMaria Bethânia - IansãMaria Bethânia - Sol NegroMaria Bethânia - CarcaráMaria Bethânia - Mora na FilosofiaMaria Bethânia - MaldiçãoMaria Bethânia - GitaMaria Bethânia - Olhos nos OlhosMaria Bethânia - Texto de Fauzi Arap com fundo musical de Jogo de Damas / Um Jeito Estúpido de AmarMaria Bethânia - NegueMaria Bethânia - Tudo de NovoMaria Bethânia - Cheiro de AmorMaria Bethânia - Pronta para CantarMaria Bethânia - DetalhesMaria Bethânia - Yá Yá MassembaEstação Primeira de Mangueira - Maria Bethânia: A Menina dos Olhos de OyáMaria Bethânia - Sonho MeuMaria Bethânia - DVD Abraçar e Agradecer (disponível no Youtube)Maria Bethânia - Eterno em MimEdição de áudio Pedro Pastoriz
Junto com outros ícones da MPB, o cantor Milton Nascimento completa 80 anos em 2022. Num ano marcado por homenagens e celebrações, o músico também encerra sua rotina nos palcos.Em maio, ele anunciou a turnê “A Última Sessão de Música”, que percorre cidades do Brasil e do exterior até novembro de 2022. Ele garante que essa é uma despedida das rotinas de shows, mas jamais da música.“Bituca”, como é conhecido e gosta de ser chamado, lançou 42 discos ao longo da carreira. Foi indicado 9 vezes ao Grammy Awards, considerado o Oscar da música mundial, e premiado 5 vezes.A experimentação de sonoridades e sua voz única são marcas de Milton Nascimento, assim como as parcerias com amigos e outros artistas do Brasil e do mundo, de Wagner Tiso à Björk. Para dar um panorama sobre a carreira de Milton e sugerir caminhos para quem quer se aprofundar na sua obra, o Nexo conversou com dois acadêmicos que estudam o trabalho do cantor:• Sheyla Castro Diniz, pesquisadora, doutora em sociologia e autora do livro “De tudo que a gente sonhou: amigos e canções do Clube da Esquina”• Bruno Viveiros, historiador e autor do livro “Som Imaginário: A Reinvenção da Cidade nas Canções do Clube da Esquina”Músicas do programa: • Milton Nascimento – Paula e Bebeto• Milton Nascimento – Ponta de Areia• Milton Nascimento – Amor de Índio• Milton Nascimento – Travessia• Milton Nascimento – Lília• Milton Nascimento – Barulho de Trem• Milton Nascimento e Elis Regina – Canção do Sal• Björk – Travessia• Milton Nascimento/Xênia França/Liniker – Peixinhos do Mar• Milton Nascimento – Canção da América• Milton Nascimento e Lô Borges – Trem Azul• Milton Nascimento – Dos Cruces• Milton Nascimento – Coração de Estudante• Milton Nascimento – Morro Velho• Milton Nascimento – Menino• Milton Nascimento – Caçador de Mim• Milton Nascimento – Maria Maria
Prestes a completar 80 anos, o músico britânico Paul McCartney está mais uma vez em alta. Em 2021, duas séries sobre a obra de McCartney foram lançadas nos serviços de streaming.Em “McCartney 3,2,1”, disponível no Brasil no Star+, ele repassa momentos importantes de sua carreira com o produtor Rick Rubin. Já a série “Get back”, lançada no Disney+ e dirigida por Peter Jackson, conta a história da composição do disco “Let it be”, dos Beatles, com imagens e áudios inéditos captados em 1969. O documentário mostra McCartney como um compositor nato e dedicado, mas ao mesmo tempo uma figura impositiva e controladora.Depois do fim do grupo na virada para a década de 1970, o músico produziu mais de 50 álbuns, entre trabalhos solo, composições com sua banda Wings, projetos experimentais de música eletrônica e obras de música clássica. Para este episódio do “Como começar”, o Nexo conversou com três fãs de Paul McCartney:• André Góis, locutor da Rádio Eldorado e apresentador do programa A Hora da Vitrola• Lucinha Turnbull, guitarrista paulistana• Tim Bernardes, músico paulistano e guitarrista e vocalista da banda O TernoMúsicas do programa:• The Beatles – I saw her standing there• The Beatles – Get back• Paul McCartney – Maybe I’m amazed• Paul McCartney – Junk• Paul McCartney – Too many people• Paul McCartney – Heart of the country• John Lennon – How do you sleep• Wings – Some people never know• Wings – Big barn bed• Wings – Live and let die• Wings – My love• Wings - Loup (1st Indian on the moon)• Wings – Band on the run• Wings – Bluebird• Wings – Venus and mars / Rock show• Wings – Silly love songs• Wings – London town• Wings – Rockestra theme• Paul McCartney – Coming up• Paul McCartney – Check my machine• Paul McCartney – Here today• Paul McCartney & Stevie Wonder – Ebony and ivory• Michael Jackson – Thriller• Paul McCartney & Michel Jackson – Say say say• Paul McCartney & Carl Davis – Movement VI - Work violin solo• The Fireman – Transpiritual stomp• The Beatles – Free as a bird• Paul McCartney – Calico skies• Paul McCartney & Eric Clapton – Something• Paul McCartney – Friends to go• Paul McCartney – Queenie eye• Paul McCartney – Find my way• Paul McCartney – Another day• Paul McCartney – The lovely Linda
Neste episódio de fim de ano do “Como começar”, o podcast de cultura do Nexo, a redação do jornal recomenda 17 livros que ajudaram a pensar, repensar, digerir e atravessar o ano de 2021. São quadrinhos, contos, diários, romances e obras de não ficção que abordam a quarentena, família, racismo, identidade e os impasses do mundo contemporâneo.Livros recomendados:• “Confinada”, de Leandro Assis e Triscila Oliveira (Nós, 2021)• “A espera”, de Keum Suk Gendry-Kim (Pipoca & Nanquim, 2021)• “Sovietistão”, de Erika Fatland ( yiné, 2021)• “Arquitetura popular brasileira”, de Günter Weimer (WMF Martins Fontes, 2005)• “Redemoinho em dia quente”, de Jarrid Arraes (Alfaguara, 2019)• “Torto arado”, de Itamar Vieira Júnior (Todavia, 2019)• “Enciclopédia negra: biografias afro-brasileiras”, de Flávio dos Santos Gomes, Jaime Lauriano e Lilia Moritz Schwarcz (Companhia das Letras, 2021)• “Casa de alvenaria”, de Carolina Maria de Jesus (Companhia das Letras, 2021)• “Marrom e amarelo”, de Paulo Scott (Alfaguara, 2019)• “A metade perdida”, de Brit Benett (Intrínseca, 2021)• “Destransição, baby”, de Torrey Peters (Tordesilhas, 2021)• “É sempre a hora da nossa morte, amém”, de Mariana Salomão Carrara (Nós, 2021)• “Se Deus me chamar, não vou”, de Mariana Salomão Carrara (Nós, 2019)• “Portrait of Hemingway”, de Lilian Ross (Modern Library, 1999)• “Belo mundo, onde você está?”, de Sally Rooney (Companhia das Letras, 2021)• “Não aguento mais não aguentar mais: como os Millennials se tornaram a geração do burnout”, de Anne Hellen Petersen (HarperCollins, 2021)• “Nós somos o clima”, de Jonathan Safran Foer (Rocco, 2020)Músicas do programa:• “Blind Man Blind Man”, de Dave Pike• “Nocturne”, de Podington Bear• “Three Colors”, de Podington Bear• “Holimni So'rmaysan”, de Turgun Alimatov• “A cidade”, de Chico Science & Nação Zumbi• “Gears Spinning”, de Podington Bear• “Bravum de Elegbara”, de Fabiana Cozza• “O mestre-sala dos mares”, de João Bosco e Aldir Blanc• “O pobre e o rico”, de Carolina Maria de Jesus• “Hip Hop Instrumental 1”, de Ketsa• “The Drayton”, de Devonté Hynes• “Seashore”, de Podington Bear• “Ice Climb”, de Podington Bear• “Pineapple”, de Podington Bear• “It’s Bad For Me”, de Cole Porter, interpretado por Gertrude Lawrence• “Intern”, de Angel Olsen• “Ice Flow”, de Bio Unit• “Mercy Mercy Me (The Ecology)”, de Marvin GayeVeja também:• "Memória afro-brasileira", especial no Nexo sobre o livro "Enciclopédia negra: biografias afro-brasileiras": https://bit.ly/3Enxf7M
A produção cinematográfica do Irã é uma das mais aclamadas em festivais de cinema nas últimas décadas graças a nomes como Abbas Kiarostami, Jafar Panahi e Asghar Farhadi. São filmes com uma alta carga poética, simbólica e, por vezes, subversiva. Mas, para produzirem, os cineastas do país precisam enfrentar uma rígida repressão e se adequar às normas estabelecidas pelo governo teocrático.Este episódio de "Como começar" apresenta a história do cinema iraniano, suas principais características estéticas e narrativas, e as tensões entre cineastas e a censura. Para isso, o podcast de cultura do Nexo ouviu:• Jansen Hinkel, escritor, doutorando em comunicação pela Universidade Anhembi Morumbi e pesquisador do cinema do Oriente Médio;• Kelen Pessuto, doutora em antropologia pela USP e pesquisadora dos cinemas iraniano e curdo.Filmes citados: • “A separação” (“Jodaeiye Nader az Simin”), de Asghar Farhadi (2011)• “O apartamento” (“Forushande”), de Asghar Farhadi (2016)• “For Liberty” (“Baraye azadi”), de Hossein Torabi (1979)• “Kineh”, de Abbas Kassai (1975)• “Filmfarsi”, de Ehsan Khoshbakht (2019)• “A vaca” (“Gaav”), de Dariush Mehrjui (1969)• “Gheisar”, de Masud Kimiai (1969)• “Isto não é um filme” (“In film nist”), de Jafar Panahi (2011)• “Não há mal algum” (“Sheytân vojūd nadârad”), de Mohammad Rasoulof (2020)• “A maçã” (“Sib”), de Samira Makhmalbaf (1998)• “Filhos do paraíso” (“Bæccähâ-ye âsmân”), de Majid Majidi (1997)• “O jarro” (“Khomreh”), de Ebrahim Foruzesh (1992)• “Onde fica a casa do meu amigo?” (“Khane-ye dust kojast”), de Abbas Kiarostami (1987)• “Às cinco da tarde” (“Panj é asr”), de Samira Makhmalbaf (2003)• “Fora do jogo” (“Afsaid”), de Jafar Panahi (2006)• "Desaparecimento" (“Napadid shodan”), de Ali Asgari (2013)• “Ava”, de Sadaf Foroughi (2017)• “Persépolis” (“Persepolis”), de Vincent Paronnaud & Marjane Satrapi (2007)• “Dez” (“Dah”), de Abbas Kiarostami (2002)• “Uma lua para meu pai” (“A Moon for My Father”), de Mania Akbari & Douglas White (2019)• “Garota sombria caminha pela noite” (“A Girl Walks Home Alone at Night”), de Ana Lily Amirpour (2014)• “Gabbeh”, de Mohsen Makhmalbaf (1996)• “O silêncio” (“Sokout”), de Mohsen Makhmalbaf (1998)• “Close-up” (Nema-ye nazdik), de Abbas Kiarostami (1990)Músicas do programa:• “Reza Motori, Dah”, de Esfandiar Monfaredzadeh• “Tehran Waltz, #1”, de Mehrdad Mehdi• Música de abertura de “A vaca”, composta por Hormouz Farhat • “End”, de Ahmad Pejman • Tema de “Close-up”, composto por Kambiz Roshanravan• Trilha de “Onde fica a casa do meu amigo?”, composta por Amine Allah Hessine• “Gole Zardom”, de Sima Bina • “Gonjeshkak Ashi Mashi”, de Esfandiar Monfaredzadeh• “Gole Yakh”, de Kourosh YaghmaeiMateriais de referência:• As origens do poder do Irã. E das tensões que cercam o país: https://nxo.do/2GayeuB • Por que Abbas Kiarostami se tornou um dos grandes nomes do cinema contemporâneo: http://nxo.do/29oerKx • Como o Irã censura e persegue cineastas premiados: https://nxo.do/3oP9Wzg Leia mais:• How Iran's 'filmfarsi' remains the biggest secret in cinema history: https://nxo.do/3oPau8i • Close-Up on Dariush Mehrjui’s "The Cow": https://nxo.do/3al2WC1 • Dissertação de mestrado de Jansen Hinkel – “Os espaços de confinamento no cinema persa”: https://nxo.do/3BqEbQH • Dissertação de mestrado da Kelen Pessuto – “O ‘espelho mágico’ do cinema iraniano: uma análise das performances dos "não" atores nos filmes de arte”: https://nxo.do/3afnH23 • “Iranian Cinema: A Political History”, livro de Hamid Reza Sadr
O mundo dos sonhos, as batalhas dos deuses ou a vida em um cemitério. Essas são algumas das premissas das histórias escritas pelo autor inglês Neil Gaiman.Em quadrinhos, nos livros e nas séries, Gaiman mistura mitologias e folclores do mundo todo para contar histórias sobre as relações familiares e seus impactos. Para apresentar a obra do autor, este episódio do “Como Começar”, o podcast de cultura do Nexo, ouviu:• Mário Feijó, doutor em letras pela PUC do Rio e professor de duas disciplinas complementares sobre Gaiman na Universidade Federal do Rio de Janeiro.• Cláudia Fusco, mestre em literatura de língua inglesa com ênfase em fantasia e ficção científica pela Universidade de Liverpool, no Reino Unido.Músicas do programa:• Mr. Sandman – The Chordettes• Hungry Like the Wolf – Duran Duran• Flying – James Newton Howard• Always Look on the Bright Side of Life – Monty Python• Superman Theme – John Williams• Good Omens Opening Title – David Arnold• Bohemian Rhapsody – Queen
Em 22 de junho de 1971, Joni Mitchell lançou o álbum mais aclamado de sua carreira. “Blue” foi escrito entre dois términos de namoro dolorosos e uma viagem de desapego à Europa, e isso ficou registrado na música. “Eu sentia como se não guardasse nenhum segredo do resto do mundo”, disse a cantora-compositora à revista Rolling Stone, que considera o disco como o terceiro melhor de todos os tempos. Ao lado de figuras como Bob Dylan e Joan Baez, Mitchell foi influente no revival do folk norte-americano que marcou os anos 1960. Sua trajetória começa na música acústica e depois passa pelo rock e o jazz, com obras clássicas em cada estilo.Ela é conhecida pelo uso de afinações alternativas no violão e por suas letras de teor narrativo, por vezes confessional. A franqueza de suas composições inspirou gerações de outros artistas, de Prince e Madonna a Taylor Swift e Lana del Rey. Para apresentar os destaques e o discutir o legado de sua discografia, o Nexo conversou com dois grandes fãs de Joni Mitchell: Sarah Oliveira, radialista e apresentadora do programa “Minha canção”, na estação Eldorado, em São Paulo, e Chico Bernardes, cantor-compositor paulistano.Músicas do programa:• Joni Mitchell — Woodstock (ao vivo no Festival da Ilha de Wight)• Joni Mitchell — My Old Man (ao vivo no Festival da Ilha de Wight)• Joni Mitchell — California• Joni Mitchell — The House of the Rising Sun• Joni Mitchell — Cactus Tree• Joni Mitchell — Both Sides Now• Joni Mitchell — For Free• Joni Mitchell — Big Yellow Taxi• Joni Mitchell — A Case of You• Joni Mitchell — River• Joni Mitchell — Carey• Joni Mitchell — You Turn Me On, I’m a Radio• Joni Mitchell — Raised on Robbery• Joni Mitchell — Twisted• Joni Mitchell — The Jungle Line• Joni Mitchell — Shadows and Light• Joni Mitchell — Coyote• Joni Mitchell — Hejira• Joni Mitchell — Paprika Plains• Joni Mitchell — Shine• Joni Mitchell — Both Sides Now (2000)
A música tradicional gaúcha tem uma estética própria. Expressões, instrumentação e temas muito específicos marcam a produção tradicional do Rio Grande do Sul. Neste episódio, o 'Como começar' apresenta os principais ritmos dos pampas – chacarera, milonga, chamamé, vanera e xote – e conta um pouco da história dessa produção cultural regional.Apesar da questão da identidade, da afirmação de pertencimento a um lugar, transparecer nessas músicas, elas não se reduzem a isso. Para trazer à tona um pouco dessa produção, tão ambígua e por vezes ortodoxa, e explicar qual o lugar dela na cultura brasileira, o Nexo conversou com: Clarissa Ferreira, musicista e etnomusicóloga; Luís Augusto Fischer, escritor e professor da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul); e Renato Borghetti, acordeonistaMúsicas do programa:• Leopoldo Rassier — Veterano• Teixeirinha — Querência Amada• Graforréia Xilarmônica — Amigo Punk• Daniel Sá — Passo Fundo• Renato Borghetti — Milonga para as Missões• Noel Guarany — Milonga da Chuva• Grupo Querência — Merceditas• Yamandu Costa — Chacarera (La Pesada)• Paixão Côrtes — Chote Carreirinho• Leopoldo Rassier — Não Podemo Se Entregá Pros Home• Grupo Caverá — Os Homens de Preto• Vitor Ramil — Indo ao Pampa• Almôndegas — Amargo• Bebeto Alves — Água• Clarissa Ferreira — Manifesto Líquido• Gildo de Freitas — Me Chamam de Grosso• Pirisca Grecco — Em Todos os Sentidos• Esteban e Pirisca Grecco — Chacarera 2• Vitor Ramil — Ramilonga• Renato Muller — Cinco Conto• Playlist Regionew
A cineasta belga Agnès Varda é a mãe fundadora da Nouvelle Vague, um dos mais importantes movimentos cinematográficos, surgido na França na década de 1950. Seu cinema expandiu as fronteiras entre ficção e documentário, e também deu corpo a novos formatos audiovisuais como o cinema-ensaio.Sua obra é conhecida pelo experimentalismo. A diretora foi a primeira mulher a receber um Oscar Honorário pelo conjunto de sua obra, em 2017. Além de cineasta, Agnès Varda também foi fotografa, artista visual e militante feminista.Para abordar os diferentes aspectos que marcam a trajetória da artista, este episódio do “Como começar”, o podcast de cultura do Nexo, conversou com:- Fernanda Pessoa, diretora de documentários como “Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava” e “Zona Árida”.- Lúcia Monteiro, professora do curso de Cinema e Vídeo da Universidade Federal Fluminense.- Tatá Amaral, diretora de filmes como “Um Céu de Estrelas” e “Antônia”.Filmes citados:• La Pointe-Courte (1955)• Cléo das 5 às 7 (1962)• Salut les cubains (1963)• As duas faces da felicidade (1965)• Tio Yanco (1967)• Panteras Negras (1968)• Daguerreótipos (1976)• Uma canta, a outra não (1977)• Ulysse (1982)• Kung-fu master! (1988)• Jacquot de Nantes (1991)• O universo de Jacques Demy (1995)• Os Catadores e Eu (2000)• Le Lion de Denfert (2003)• As praias de Agnès (2008)• Visages, Villages (2017)• Varda por Agnès (2019)
"Música barulhenta feita com guitarras”. A maioria das pessoas provavelmente associaria essa descrição a um estilo como o heavy metal, conhecido por canções pesadas, sombrias e agressivas. Mas a definição também vale para um outro gênero do rock que seguiu por um caminho diferente, mais atmosférico e etéreo: o shoegaze.Com origens no fim dos anos 1980, no Reino Unido, o termo “shoegaze” significa algo como “olhar para os sapatos”, em inglês. O nome vem do hábito que os guitarristas daquela cena tinham de observar os próprios pés durante os shows, para controlar uma série de pedais usados para distorcer o som dos instrumentos.A obra quintessencial do gênero, o álbum “Loveless”, dos irlandeses My Bloody Valentine, completa 30 anos em 2021. O Nexo conversou com representantes de três bandas brasileiras desse estilo, para comentar suas principais características, suas inspirações, e como o som evoluiu com o tempo. São eles: Felipe Aguiar, da dupla carioca gorduratrans; Stefano Fell, do conjunto gaúcho Loomer; e Stephani Heuczuk, da banda terraplana, de Curitiba.Músicas do programa:• My Bloody Valentine — To Here Knows When• My Bloody Valentine — Only Shallow• Cocteau Twins — Lorelei• Dinosaur Jr. — Little Fury Things• The Jesus and Mary Chain — Upside Down• Spacemen 3 — The Sound of Confusion• My Bloody Valentine — You Made Me Realise• Lush — Superblast!• Slowdive — Alison• My Bloody Valentine — Soon• Ride — Seagull• Pulp — Common People• Pin-Ups — Sonic Butterflies• Loomer — Mind Control• DIIV — Like Before You Were Born• Deafheaven — Dreamhouse• M83 — Run Into Flowers• Slowdive — Star Roving• Gorduratrans — Você não sabe quantas horas eu passei olhando pra você• Terraplana — Ambedo
Neste episódio de fim de ano do “Como começar”, o podcast de cultura do Nexo, a redação do jornal faz 20 recomendações de obras que contribuíram para deixar o ano de 2020 mais tolerável. São livros, filmes, séries, canais de YouTube, podcasts e videogames que nos trouxeram conforto, clareza, refúgio, ou mesmo uma desejada dose de serotonina no meio da quarentena.Recomendações:• LIVRO: “Alguns humanos”, de Gustavo Pacheco (indicação de Marina Menezes)• LIVRO: “São Paulo nas alturas”, de Raul Juste Lores (indicação de Bruno Fiaschetti)• LIVRO: “Severance”, de Ling Ma (indicação de Fredy Alexandrakis)• LIVRO: “Nada digo de ti, que em ti não veja”, de Eliana Alves Cruz (indicação de Letícia Arcoverde)• LIVRO: “Jóquei”, de Matilde Campilho (indicação de Mauricio Abbade)• LIVRO E FILME: “O senhor dos anéis” (indicação de Cesar Gaglioni)• FILME: “Os 7 de Chicago” (indicação de Camilo Rocha)• FILME: “Vaga Carne” (indicação de Natan Novelli Tu)• SÉRIE: “I May Destroy You” (indicação de Guilherme Falcão)• SÉRIE: “The Eddy” (indicação de Antonio Mammi)• SÉRIE: “black-ish” (indicação de Yasmin Santos)• SÉRIE: “Parks and Recreation” (indicação de Ibrahim Bevilacqua)• SÉRIE: “The Office” (indicação de Carol Souza)• SÉRIES: “RuPaul’s Drag Race” e seus spin-offs (indicação de Mariana Vick)• CANAL DE YOUTUBE: “UNHhhh” (indicação de Sariana Fernandez)• CANAL DE YOUTUBE: "Um café lá em casa” (indicação de João Paulo Charleaux)• PODCAST: "Open Ears Project” (indicação de Aline Pellegrini)• PODCAST: “Tape Notes” (indicação de Cecilia Inamura)• JOGO: “Fall Guys” (indicação de Thiago Araújo)• JOGO: “A Short Hike” (indicação de Gabriel Maia)
Conhecido como mestre do suspense, diretor britânico foi um dos maiores autores cinematográficos do século 20, graças a filmes como "Psicose", "Um Corpo que Cai" e "Janela Indiscreta"Filmes citados:• Intriga Internacional• Um Corpo que Cai• Psicose• Janela Indiscreta• O jardim ods prazeres• 39 degraus• A dama oculta• O homem que sabia demais• E o vento levou• O ano passado em Marienbad• Pacto Sinstro
O escritor colombiano Gabriel García Márquez é conhecido por ser um dos maiores expoentes do realismo mágico, corrente literária latino-americana que mistura aspectos da realidade com o folclore e a ficção. Também foi jornalista, diretor de cinema e uma voz potente contra regimes autoritários que tomaram a América Latina na segunda metade do século 20.García Márquez foi o primeiro e único escritor da Colômbia a conquistar o Nobel de Literatura, em 1982. Gabo, como é conhecido no país, usou a sua visibilidade internacional para difundir a cultura hispano-americana e projetar outros artistas da região. Também é fundador da Fundação Gabo, que promove treinamentos e premiações para jornalistas latino-americanos.Para abordar os diferentes aspectos que marcam a trajetória do autor, este episódio do “Como começar”, o podcast de cultura do Nexo, conversou com:- Alexandre Barbosa, pesquisador de comunicação e cultura popular da América Latina e gerente de relações acadêmicas no Memorial da América Latina, em São Paulo- Felipe Vieira, historiador e pesquisador da obra de García Márquez- Joana Rodrigues, professora do curso de letras da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e especialista em literatura espanhola e hispano-americanaLivros citados no programa: • Cem Anos de Solidão (1967)• Amor nos tempos do Cólera (1985)• Crônica de uma Morte Anunciada (1981)• Outono do Patriarca (1975)• Cheiro de Goiaba (1982)• Notícias de um sequestro (1996)• Relato de um Náufrago (1955)• A aventura de Miguel Littin clandestino no Chile (1986)• Eu não vim fazer um discurso (2014)• Ninguém escreve ao coronel (1961)• Os funerais da mamãe grande (1962)• Doze Contos Peregrinos (1992)Músicas do programa: • Despedida - Shakira• Macondo - Óscar Chávez• Los cien años de Macondo - Los Hispanos• Afrosound - Caminito Serrano• Puerto Candelaria - Senderito de Amor• Los Cumbia Stars San Marcos Y Porro Bonito• White Suit - Antonio Pinto• Gracias a la vida - Mercedes Sosa• Latinoamerica - Calle 13• Aguacero - Perotá Chingó
Se hoje é comum que grandes artistas do pop compartilhem mensagens de empoderamento feminino, no início dos anos 1990, o cenário da música era bem diferente. Este podcast recupera a história de um movimento do punk rock feito por mulheres que levantou a bandeira do feminismo quando isso ainda não a coisa mais normal — e nem segura — a se fazer.Trata-se do riot grrrl, que tem suas origens na cidade de Olympia, capital do estado de Washington, nos Estados Unidos. Com letras contestadoras e uma estética que subvertia ideias tradicionais associadas à feminilidade, a influência dessa cena local se espalhou pelo mundo e deixou sua marca no mainstream.Para destrinchar o legado desse movimento e montar um roteiro introdutório de músicas indispensáveis, o Nexo conversou com:- Leticia Marques, cineasta e diretora do documentário “Faça você mesma”, sobre o riot grrrl brasileiro;- Camila Puni, artista e pesquisadora de zines que já deu aulas na Universidade de Tulane em Nova Orleans, nos Estados Unidos, e participou de residência artística no LA Zine Fest, na Califórnia;- Bah Lutz, vocalista da Bertha Lutz, banda de punk feminista de Belo Horizonte.Músicas do programa:• Bikini Kill – Double Dare Ya• Bratmobile – Cherry Bomb• Sleater-Kinney – Dig Me Out• Excuse 17 – Watchmaker• Team Dresch – Uncle Phranc• Dominatrix – Patriarchal Laws• Mercenárias – Inimigo• Mercenárias – Me perco• Bertha Lutz – Sangue negro• Bikini Kill – Rebel Girl• Bikini Kill – Feels Blind• Bikini Kill – Suck My Left One• Bikini Kill – I Like Fucking• Sleater-Kinney – I Wanna Be Your Joey Ramone• Sleater-Kinney – Let’s Call It Love• Bratmobile – Cool Schmool• Team Dresch – Fagetarian and Dyke• Team Dresch – Hate the Christian Right• Tamar-kali – Boot• Tamar-kali – Pearl• Dominatrix – No Make Up Tips• TPM – Racismo• Bulimia – Punk rock não é só pro seu namorado• Bertha Lutz – Preta gorda sapatão• Spice Girls – Wannabe• Pussy Riot – Make America Great Again• TPM – Noise rock brutal urso punkinho gralha
Vinte e cinco filmes. Essa é a marca que a franquia James Bond bateria com “007 — Sem tempo para morrer”, se tivesse sido lançado em abril de 2020. Com a pandemia do novo coronavírus, o filme foi adiado para novembro.Será a quinta vez, e provavelmente última, que Daniel Craig encarna o espião mais famoso do cinema. Antes dele, cinco outros atores deram vida às aventuras internacionais do agente, que começaram na década de 1950 a partir dos livros de Ian Fleming.Bond enfrentou dezenas de vilões, em especial russos, levantando a bandeira do anticomunismo no cinema num momento em que EUA e União Soviética rivalizavam na Guerra Fria. Contava, para isso, com gadgets, carros, roupas e bebidas caras. Flertava também com diversas mulheres que cruzavam seu caminho.Neste podcast, o Nexo conta a trajetória do espião e como ela se relaciona com a história do cinema e do mundo. Ao longo desses quase 60 anos, a franquia precisou se reinventar, especialmente na caracterização feminina e racial. Mas as mudanças extrapolam as demandas de representatividade.Marcos Kontze, jornalista e criador do site James Bond Brasil, há nove anos no ar; Raphaela Ximenes, jornalista, pesquisadora e crítica de cinema membro do coletivo Elvira de mulheres críticas; e Roberto Sadovski, jornalista e crítico de cinema do site Uol, ajudam a fazer esse resgate histórico.Filmes citados: • Filmes da franquia 007• “007 — Nunca mais outra vez” (Irvin Kershner, 1983)• “Tom Jones” (Tony Richardson, 1963)• “A hard day’s night” (Richard Lester, 1964)• “A identidade Bourne” (Doug Liman, 2002)• “Batman begins” (Christopher Nolan, 2005)• “Austin Powers” (Jay Roach, 1997)Músicas do programa:• Dr. No’s theme — Monty Norman (trilha “Dr. No”)• James Bond theme — Monty Norman (trilha “Dr. No”)• Dr. No’s fantasy — Monty Norman (trilha “Dr. No”)• Dum di-di dum dum — Monty Norman• Misirlou — Dick Dale and the Del-Tones• Skyfall — Adele (trilha “Skyfall”)• No time to die — Billie Eilish (trilha “Sem tempo para morrer”)• Thunderball — Tom Jones (trilha “007 contra a chantagem atômica”)• Live and let die — Wings (trilha “Com 007 viva e deixe morrer”)• Die another day — Madonna (trilha “Um novo dia para morrer”)• The Living Daylights — A-ha (trilha “007 Marcado para morte”)• Goldfinger — Shirley Bassey (trilha “Goldfinger”)• Diamonds are forever — Shirley Bassey (trilha “Diamantes são eternos”)• Fatal Weakness — Eric Serra (trilha “Goldeneye”)• Another way to die — Alicia Keys e Jack White (trilha “Quantum of Solace”)• A hard day’s night — The Beatles (trilha “A hard day’s night”)• Theme from Shaft — Isaac Hayes (trilha “Shaft”)• Terminator 2 Theme — Brad Fiedel (trilha “Exterminador do futuro 2”)• Extreme Ways — Moby (trilha “Identidade Bourne”)Referências teóricas:• “Why does James Bond sound like James Bond”, Dan Golding https://www.youtube.com/watch?v=cL31rRUMRUY• International Journal of James Bond Studies https://jamesbondstudies.ac.uk/articles• “Beyond Bond: Spies in Fiction and Film”, Wesley Britton https://bit.ly/2Yglugh• “The Case of Mr. Fleming”, Bernard Bergonzi, à revista The Twentieth Century https://www.theguardian.com/theguardian/from-the-archive-blog/2012/oct/01/ian-fleming-james-bond-1958-archive• “Hollywood Cinema: An Introduction”, Ian Craven e Richard Maltby https://books.google.com.br/books/about/Hollywood_Cinema.html?id=EGgengEACAAJ&source=kp_cover&redir_esc=y• “Sex, sadism and snobbery”, Paul Johnson, à revista New Statesman: https://www.independent.co.uk/voices/commentators/sarah-churchwell-the-enduring-thrill-of-sex-sadism-and-snobbery-835155.html• “Shaken Not Stirred: The Cold War Politics of James Bond, From Novel to Film”, Noah Jacoby Lewis https://ojs.lib.uwo.ca/index.php/lajur/article/download/7267/5946/
É possível encontrar poesia em todo lugar: nas páginas, na música, na dramaturgia, na timeline de redes sociais. Mesmo assim, como gênero literário, a poesia pode intimidar – é normal que muita gente tenha uma certa resistência a abrir um livro de poemas. Este podcast fala com pesquisadoras e poetas sobre as principais características dos formatos da poesia, a evolução do gênero, as competições de slam e o fôlego novo que os “instapoetas” trouxeram para o mercado editorial. Eles dão dicas de como encontrar o tipo de poesia que tem mais a ver com você. Foram entrevistadas as professoras Annie Gisele Fernandes, da USP, e Susanna Busato, da Unesp, a pesquisadora e campeã de slam Roberta Estrela D'Alva, e os poetas Ricardo Aleixo e Francisco Mallmann. Músicas e trechos usados no programa:• Documentário - Poetas do Repente • Soneto da Fidelidade/Eu sei que vou te amar - Vinicius de Moraes e Tom Jobim• Capítulo 4, versículo 3 - Racionais MCs• Rap Du Bom Parte II - Rappin Hood (part. Caetano Veloso) Autores citados: • Augusto de Campos • Pieta Poeta• Mano Brown • Rupi Kaur • Ana Cristina Cesar • Cacaso• Francisco Alvim • Paulo Leminski• Vinicius de Moraes • Francesco Petrarca• Luís de Camões• Manuel Bandeira• Mário de Andrade• Oswald de Andrade • Carlos Drummond de Andrade• Sophia de Mello Breyner Andresen• Gregório de Matos • Belchior• Chico Buarque• Caetano Veloso • Angélica Freitas• Ana Martins Marques• Hilda Hilst• Sylvia Plath • João Cabral de Melo Neto• Conceição Evaristo
Uma história contada por meio de música. Essa é a premissa básica da ópera, gênero teatral surgido no final do século 16 e que foi muito popular no mundo todo até meados do século 20. Com tramas dos mais diversos tipos e estilos musicais diferentes, a ópera, durante muitos anos, foi uma das principais formas de entretenimento do povo. Porém, com o passar dos séculos, ficou taxada como uma arte elitista.Neste podcast, o Nexo ouviu a maestrina Vânia Pajares, mestre em artes pela Unicamp, e o cantor Leonardo Neiva, que já protagonizou óperas em palcos do mundo todo.
Ganhador da Palma de Ouro no festival de Cannes de 2019 e do Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro em 2020, “Parasita” já contabiliza mais de 100 outros prêmios ao redor do mundo. O longa sul-coreano é ainda o primeiro do país a ser indicado às principais categorias do Oscar: além de “Melhor Filme Estrangeiro”, aparece entre os americanos nas listas de “Melhor Filme”, “Melhor Direção” e “Melhor Roteiro Original”.Não é um fenômeno espontâneo: Bong Joon-ho, diretor do filme, é de uma geração de cineastas que vem se destacando em festivais internacionais há mais de uma década. Park Chan-wook, Kim Ki-duk, Lee Chang-dong e Hong Sang-soo são apenas alguns deles.Atentos à visibilidade que a cultura pode trazer ao país, também evidente na força do k-pop, desde a década de 1990 o governo sul-coreano fomenta a produção artística e garante a exibição dos filmes em salas comerciais, consolidando assim uma indústria nacional que, agora mais do que nunca, consegue exportar seu produto.Neste podcast, o Nexo ouviu Cássio Starling Carlos, crítico de cinema da Folha de S.Paulo, e Josmar Reyes, professor de realização audiovisual da Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - RS). Eles comentaram as características e leituras da filmografia sul-coreana. Filmes citados:- “The widow” (Park Nam-ok, 1955)- “A empregada” (Kim Ki-young, 1960)- “Three friends” (Yim Soon-rye, 1996)- “Peppermint candy” (Lee Chang-dong, 1999)- “Keeping the vision alive” (Yim Soon-rye, 2001)- “Oasis” (Lee Chang-dong, 2002)- “Mr. vingança” (Park Chan-wook, 2002)- “Oldboy” (Park Chan-wook, 2003)- “Primavera, verão, outono, inverno… primavera” (Kim Ki-duk, 2003)- “Lady vingança” (Park Chan-wook, 2004)- “A samaritana” (Kim Ki-duk, 2004)- “O hospedeiro” (Bong Joon-ho, 2007)- “Forever the moment” (Yim Soon-rye, 2008)- “Sede de sangue” (Park Chan-wook, 2009)- “Eu vi o diabo” (Kim Jee-woon, 2010)- “Poesia” (Lee Chang-dong, 2011)- “O expresso do amanhã” (Bong Joon-ho, 2013)- “Certo agora, errado antes” (Hong Sang-soo, 2015)- “O lamento” (Na Hong-jin, 2016)- “A criada” (Park Chan-wook, 2016)- “The truth beneath” (Lee Kyoung-mi, 2016)- “Na praia à noite sozinha” (Hong Sang-soo, 2017)- “Okja” (Bong Joon-ho, 2017)- “Em chamas” (Lee Chang-dong, 2018)- “Parasita” (Bong Joon-ho, 2019)Músicas do programa:- The Belt of Faith - Jung Jae-il (trilha “Parasita”)- Cries and Whispers - Jo Yeong-wook (trilha “Oldboy”)- The Last Waltz - Jo yeong-wook (trilha “Oldboy”)- Jeongseon Arirang - Kim Young-im (trilha “Primavera, Verão, Outono, Inverno… Primavera”)- Welcome to Jurassic Park - John Williams (trilha “Jurassic Park”)- Generique - Miles Davis (trilha “Em Chamas”)- Opening - Jung Jae-il (trilha “Parasita”)- Devil’s Bossa - Mowg (trilha “Eu vi o diabo”)- Dream - Mowg (trilha “Em chamas”)- The Footsteps of My Dear Love - Jo Yeoung-wook part. Gain, Minseo (trilha “A criada”)Textos citados: - A Sociohistorical Contextual Analysis of the Use of Violence in Park Chan-wook's Vengeance Trilogy: http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.918.2663&rep=rep1&type=pdf- Beyond good and evil: revenge in South Korean cinema: https://www.easternkicks.com/features/beyond-good-and-evil-revenge-in-south-korean-cinema
Neste episódio de fim de ano do “Como começar”, a redação do Nexo fez 19 recomendações de livros que não necessariamente foram lançados em 2019, mas que por algum motivo chamaram a atenção de 19 pessoas da equipe do jornal. São livros de não ficção que se destacaram porque tratam de temas relevantes do debate público. Ou livros ficcionais que provocam a imaginação, o prazer da leitura.Ouça um compilado de indicações de romances, ensaios, autobiografias, quadrinhos e livro-reportagens que mostram diferentes caminhos para começar a processar o que foi 2019: Lista de livros recomendados:- “A Ilha de Arturo”, de Elsa Morante (Carambaia), indicação da Juliana Domingos de Lima- “Os Anos”, de Annie Ernaux (Três Estrelas), indicação do Antonio Mammi- “Meu ano de descanso e relaxamento”, de Ottessa Moshfegh (Todavia), indicação do Fredy Alexandrakis- “Arquivo das crianças perdidas”, de Valeria Luiselli (Alfaguara), indicação de Letícia Arcoverde- “Passagem para o Ocidente”, de Moshin Hamid (Companhia das Letras), indicação de Marina Menezes- “O Relatório de Brodeck”, de Manu Larcenet (Pipoca e Nanquim), indicação de Cesar Gaglioni- “Você é minha mãe?”, de Alison Bechdel (Quadrinhos e Cia), indicação do Mauricio Abbade- “A interpretação dos sonhos”, de Sigmund Freud (Companhia das Letras), indicação de Thiago Quadros- “O Educador: um perfil de Paulo Freire”, de Sérgio Haddad (Todavia), indicação de Ricardo Monteiro- “O povo contra a democracia”, de Yascha Mounk (Companhia das Letras), indicação de Lucas Gomes- “Os Engenheiros do Caos”, de Giuliano da Empoli (Vestígio), indicação de João Paulo Charleaux- “A terra inabitável”, de David Wallace-Wells (Companhia das Letras), indicação de Mariana Vick- “Escravidão - volume 1: do primeiro leilão de cativos em Portugal até a morte de Zumbi dos Palmares”, de Laurentino Gomes (Globo Livros), indicação de Camilo Rocha- “Vozes insurgentes de mulheres negras: do século 18 à primeira década do século 21”, organização de Bianca Santana e publicado (Fundação Rosa Luxemburgo em parceria com a Editora Mazza), indicação de Manuela Thamani (Link para o PDF do livro: https://biancasantana.files.wordpress.com/2019/07/web_vozes_insurgentes_de_mulheres_negras.pdf)- “Todo dia a mesma noite”, de Daniela Arbex (Intrínseca), indicação de Géssica Brandino- “A Guerra: a ascensão do PCC e o mundo do crime no Brasil”, de Bruno Paes Manso e Camila Caldeira Nunes Dias (Todavia), indicação de Natan Novelli Tu- “Hyperobjects”, de Timothy Morton (University of Minnesota Press), indicação de Ibrahim Souza- “Sociedade do Cansaço”, de Byung-Chul Han (Vozes), indicação de Laila Mouallem- “Querida Konbini”, de Sayaka Murata (Estação Liberdade), indicação de José Orenstein
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Comments (38)

Leonardo

A partir deste episódio não estou conseguindo baixar. Os episódios anteriores e os de outros podcasts eu consigo normalmente.

Dec 27th
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Larissa Agnes Saraiva

❤️❤️❤️❤️❤️

Dec 14th
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Melly Sena

Muito bom. Vivemos um eterno realismo mágico na América Latina. Como em 2020 que temos regimes super conservadores no poder e uma peste nas ruas

Sep 19th
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Vagner Lúcio de Lima

Para o pessoal de Letras, este podcast faz um mergulho fantástico no realismo mágico de Gabriel García Márquez no Castbox. Confira esse episódio imperdível! https://castbox.fm/vb/306295707

Sep 12th
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Panorama do Cinema

Amei!!!

Sep 7th
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Matheus Tudor

que tal um Como Começar a Ler Camões?

Apr 24th
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Marcos Vinicius Ribeiro de Castro Simão

Parabéns a todos que participaram desse episódio do Podcast. Há três anos desenvolvo semanalmente uma Roda de Leitura para crianças na biblioteca municipal de Eirunepé, uma cidade no interior do Amazonas. E esporadicamente organizo minicursos sobre Mediação de Leitura a algumas pessoas interessadas. Muito do que foi discutido nesse episódio pode ser notado durante as Rodas de Leitura que estamos desenvolvendo. Observo que cada criança tem seu critério para escolher seu livro....algumas a capa, outras a personagem principal (um animal que gostam, por exemplo), enfim. Espero aprender muito com esses episódios da série. Abraços e parabéns a todos pela iniciativa!

Mar 8th
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Marcos Vinicius Ribeiro de Castro Simão

Parabéns a todos que participaram desse episódio do Podcast. Há três anos desenvolvo semanalmente uma Roda de Leitura para crianças na biblioteca municipal de Eirunepé, uma cidade no interior do Amazonas. E esporadicamente organizo minicursos sobre Mediação de Leitura a algumas pessoas interessadas. Muito do que foi discutido nesse episódio pode ser notado durante as Rodas de Leitura que estamos desenvolvendo. Observo que cada criança tem seu critério para escolher seu livro....algumas a capa, outras a personagem principal (um animal que gostam, por exemplo), enfim. Espero aprender muito com esses episódios da série. Abraços e parabéns a todos pela iniciativa!

Mar 8th
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Gustavo Santos

Como não gostar de John Coltrane? Seu jazz é espetacular, sua linguagem musical é incrível. Este podcast está espetacular!!

Feb 24th
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Raphael Argôlo

li dois deles este ano também (vozes insurgentes e o da bechdel sobre a mãe) e tenho outros cinco engatilhados aguardando oportunidade! beijos!

Dec 16th
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Douglas de Andrade

Esse foi o pior prog até aq. Eu n sei o q o entrevistado entende por "politicamente correto" e essa defesa de uma natureza humana é medieval. O fato é q nem de longe eu me sinto confortável, sem uma mediação considerável, q minha sobrinha, p ex, leia livros com passagem racistas e n vejo como isso possa contribuir pra formação da criança.

Nov 28th
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Rosah

Muito fofa!

Nov 15th
Reply (1)

Rosah

👏

Oct 27th
Reply (1)

Rosah

fofo!

Oct 23rd
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Camila Monteiro

Infelizmente o som está baixo demais. Não deu para ouvir no carro. Acho que esse escritor merecia uma segunda edição do "Como começar", hein!!!!! rsrs

Oct 11th
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Samuel Carneiro

Episódio gostoso, acaba passando rápido. É um episódio introdutório pra quem não sabe por onde começar a ler quadrinhos, onde tem dicas de diversos artistas sobre qual quadrinho ler. Recomendo!

Sep 6th
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Saulo Carvalho

Olá, se puder fazer sobre Umberto Eco agradeço 😀

Jul 17th
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maysaleao

O entrevistado da sono e fala de forma fragmentada. Péssimo

Jul 16th
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Guilherme Jayme T. Esperança

muito bom. parabéns aos envolvidos

Jun 19th
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Camila Ribeiro

Gostaria de um ep. sobre o Victor Hugo! Obrigada.

Jun 19th
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