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Rogério Mattos

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Author: Rogério Mattos

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Podcast sobre literatura, história, filosofia, arte, política, economia e os diversos assuntos que compõe a orientação dos saberes atuais
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Confira o curso a ser ministrado em breve e os preços promocionais: https://www.sympla.com.br/corpo-e-alma-do-brasil-entre-conciliacao-e-personalismo__2374648 Será que a teoria em história tem que ser pensada de forma negativa, com um peso para alunos e professores? Ela também não tem um lado polêmico que quase às vezes faz esquecer seu peso intelectual? A partir de um relato da professora Rebeca Gontijo, faço um breve relato sobre o leve peso da teoria para a história. #historia #historiografia #teoria #cultura #culturabrasileira
Nos primeiros capítulos de A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica, Walter Benjamin historiografa o que ele entende por técnica e introduz suas primeiras noções: a de áura e a de valor de culto/valor de exposição. É o início de sua visão sobre a reprodução técnica na modernidade. GOSTOU DO PROGRAMA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com REDES SOCIAIS Site: oabertinho.com.br Twitter: @oabertinho Instagram: @o_abertinho #walterbenjamin #benjamin #obradearte #filosofia #história #cultura #criticaliteraria
No capítulo 3 do livro Diante da imagem, "A história da arte nos limites de sua simples razão", Didi-Huberman denuncia o conjunto de fórmulas mágicas (esquematismo) a que se limitou a história da arte a partir do tom kantiano adotado pela disciplina depois da invenção da iconologia por Panofsky. Continuo a série de leituras de cada capítulo desse livro, agora explicitando os pressupostos da crítica do autor francês feita a sua disciplina. GOSTOU DO PROGRAMA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com REDES SOCIAIS Site: oabertinho.com.br Twitter: @oabertinho Instagram: @o_abertinho #cultura #história #filosofia #arte #artes #históriadaarte #historiadaarte
Talvez o texto mais conhecido de Walter Benjamin, A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica passou por décadas por um estranho e deliberado processo de esquecimento. A história da criação e recepcão desse ensaio, e o comentário sobre seu preâmbulo, é o que apresento nessa primeira aula. Aos poucos, através de uma leitura lenta e atenta, em outras aulas tentarei dar conta do texto como um todo. GOSTOU DO PROGRAMA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com REDES SOCIAIS Site: oabertinho.com.br Twitter: @oabertinho Instagram: @o_abertinho #walterbenjamin #benjamin #obradearte #filosofia #história #cultura #criticaliteraria
Por que a literatura tem um vínculo com o mal? Bataille acredita que o escritor é jogado em não lugar social, e que o eventual reconhecimento que eles possam ter surge mais de um acaso ou sorte do que de um cálculo previamente estabelecido. A literatura como função soberana joga com a transgressão, com a morte e o erotismo. Seu livro expõe como esse jogo faz borrar as fronteiras entre bem e mal, e rechaça qualquer vínculo da literatura com o utilitarismo. GOSTOU DO PROGRAMA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com REDES SOCIAIS Site: oabertinho.com.br Twitter: @oabertinho Instagram: @o_abertinho #cultura #criticaliteraria #literatura #filosofia
Como foi o primeiro ano do governo Lula diante de sua tarefa principal, a desbolsonarização da sociedade? Ela pode ser alcançada só por meios ideológicos e discursivos ou existem movimentos mais concretos (e ambíguos para muitos) que ajudam na conquista de um governo ainda melhor que Lula 2 e Dilma 1? Um balanço com alguns pontos cruciais e pouco explorados pela mídia alternativa (e muito menos pela tradicional) é feito nesse programa. GOSTOU DO PROGRAMA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com REDES SOCIAIS Site: oabertinho.com.br Twitter: @oabertinho Instagram: @o_abertinho #história #lulapresidente #Lula #bolsonaro #bolsonaropresidente #economia #economiabrasileira #trem #trembala #integração #américadosul #americadosul #china #arcabouçofiscal #haddad
Discussão dos livros de Gumbrecht, "Produção de Presença" e "Atmosfera, ambiência, Stimmung". GOSTOU DO PROGRAMA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com REDES SOCIAIS Site: oabertinho.com.br Twitter: @oabertinho Instagram: @o_abertinho #gumbrecht #história #filosofia #criticaliteraria #cultura #historiografia #historia #teoria #teorias
GOSTOU DO PROGRAMA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com Alberto Mussa, em seu Compêndio mítico do Rio de Janeiro, parece seguir as trilhas de Fernando Pessoa: é o mentiroso ou o fingidor. "O senhor do lado esquerdo" se apresenta como um romance policial que tem como pano de fundo a história da cidade. Como um livro-tese, conta mais sobre a história da entidade mítica do malandro e traça uma filiação literária com Joaquim Manoel Macedo (os panoramas do Rio) e Manoel Antônio de Almeida (Memórias de um sargento de milícias), enquanto busca os bruxos de Lima Barreto e os tesouros escondidos na Cidade Maravilhosa. Assim, surge toda uma outra figuração do malandro e do conceito de dialética da malandragem. Livro lançado há pouco mais de 10 anos, guarda riquezas a serem exploradas, não desprezíveis pelos amantes de literatura. REDES SOCIAIS Site: oabertinho.com.br Twitter: @oabertinho Instagram: @o_abertinho #literatura #literaturabrasileira #historiadobrasil #historiadoriodejaneiro #cultura
Em O cuidado de si, Michel Foucault encontra, depois de um longo percurso que o fez desviar para o estudo da Antiguidade, um período de elaboração das condutas de si que desmentem visões consagradas a respeito de gregos e romanos, ao mesmo tempo em que a alteridade em relação aos modernos pode ajudar mais a aproximar do que a distanciar. Numa prosa simples, clara e objetiva, talvez um livro de filosofia não tenha sido de leitura tão difícil nas últimas décadas. GOSTOU DO PROGRAMA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com REDES SOCIAIS Site: oabertinho.com.br Twitter: @oabertinho Instagram: @o_abertinho #foucault #annales #história #filosofia #criticaliteraria #cultura #historiografia #historia #grecia #gréciaantiga #greciaantiga
Em seu último romance, Nei Lopes mistura uma autoficção muito bem construída ao lado de uma reflexão sobre a história do Rio de Janeiro. Se suas memórias cariocas vêm junto com memórias pessoais, o Rio de Janeiro aparece como motivo para se pensar a história recente do Brasil. É esta a "última volta do Rio", tanto da cidade quanto do país. Até que ponto a volta de um carioca ao governo federal tem relação com a história da cidade? Como isso nos afeta hoje? Esses são uns dos questionamentos que Nei Lopes busca dar resposta na forma de romance. GOSTOU DO PROGRAMA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com REDES SOCIAIS Twitter: @oabertinho Instagram: @o_abertinho Facebook: oabertinho #neilopes #riodejaneiro #riodejaneirorj #brasil #história #históriadobrasil #historiadoriodejaneiro #romance #literatura #literaturabrasileira
Ricardo Benzaquem foi responsável por recolocar Gilberto Freyre no circuito crítico. Deixado de lado pela intelectualidade em razão de seus posicionamentos políticos reacionários e seu comportamento e egoico, a reabertura democrática foi também a época de se rever a contribuição do sociólogo. Suas contribuições nos anos 1930 mostram o melhor de sua obra e relançam o desafio à intelectualidade: até que ponto a escrita quase literária e a forma ensaística aliadas a um sólido conhecimento histórico pode ser um veneno e/ou um remédio para quem acaba por se acostumar com os paradigmas mais "duros" da consagração acadêmica? GOSTOU DO PROGRAMA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com REDES SOCIAIS Twitter: @oabertinho Instagram: @o_abertinho Facebook: oabertinho #gilbertofreyre #história #cultura #historiadobrasil #historiografia #antropologia #sociologia #casagrande&senzala #sobradosemucambos
O segundo livro da História da Sexualidade, de Michel Foucault, é o primeiro em que ele declara explicitamente sua dívida para com os historiadores. Talvez seja o trabalho que podemos ver de forma mais explícita as interlocuções entre história e filosofia, em especial pelo papel desempenhado pela Grécia. Por outro lado, o que leitores de Foucault dizem, como Deleuze, é que nessa última fase de sua produção foi quando ele mais se afastou da fenomenologia e nos deu uma outra imagem da Antiguidade. A resenha procura apresentar e discutir cada um dos capítulos do livro. GOSTOU DO PROGRAMA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com REDES SOCIAIS Site: oabertinho.com.br Twitter: @oabertinho Instagram: @o_abertinho Facebook: facebook.com/oabertinho #foucault #annales #história #filosofia #criticaliteraria #cultura #historiografia #historia #grecia #gréciaantiga #greciaantiga
Escrita há mais de trinta anos, a biografia de Michel Foucault escrita por Didier Eribon ainda é um marco para quem estuda ou se interessa pelos livros do filósofo. Contextualiza sua produção, analisa suas obras e mostra seus interlocutores no contexto francês. É um texto básico para o estudo de Foucault, assim como os trabalhos de Roberto Machado. GOSTOU DOA AULA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com REDES SOCIAIS Site: oabertinho.com.br Twitter: @oabertinho Instagram: @o_abertinho Facebook: facebook.com/oabertinho #foucault #annales #história #filosofia #criticaliteraria #cultura #historiografia
Ao tentar pensar o Brasil depois da eleição de Bolsonaro, Tales Ab'Saber procura no séc. XIX as raízes do que ele considera o não pensamento, ou seja, todo o pensamento que não qualificou negativamente a escravidão no país. Só que para isso se serve de um relato de viagem de um soldado alemão que vê com complacência a prostituição e o estupro: o que chama de "máquina mulata". ou o culto do sexo e da morte. Diante de tanta miséria, o brasileiro teria ao menos a música e o sexo. Nada tão mal... O professor acaba por fazer ressurgir no que tem de mais perverso a figura de Brás Cubas (talvez mais o personagem de G. de Magalhães do que o de Machado de Assis) e dá protagonismo a algo próximo a direta liberal como opção a direita conservadora que surgiu nos últimos anos... GOSTOU DA AULA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com REDES SOCIAIS Site: oabertinho.com.br Twitter: @oabertinho Instagram: @o_abertinho Facebook: facebook.com/oabertinho #brasil #história #escravidão #literatura
No segundo capítulo de Diante da imagem, chamado "A arte como renascimento e a imortalidade do homem ideal", Georges Didi-Huberman questiona os pressupostos mais antigos e canônicos da história da arte, como a noção de "desenho" de Vasari. O "desenho", que pode apontar também para o "desígnio" divino, requer um homem nobre e ilustrado que por antecedência ou por inatismo sabe aonde vai chegar quando se depara diante da tela em branco. É como se a obra, pela elevação do homem ideal, já estive pronta de antemão "no espírito" do criador. Ao contrário, Didi-Huberman vai destacar o trabalho com o grafite, os rascunhos, ou seja, a morfologia ou a luta que leva a realização do trabalho criativo. Além disso, se existe uma arte feita de antemão é porque se ampara num plano já acabado (mesmo antes de ser realizada). Assim, quando o historiador se volta à crítica de tipo hegeliano que se apoia no "fim da arte", ele voltará a apontar a facilidade com que a é feita a história da arte, já que coloca seus olhos em processos terminados, plenamente mortos, e que assim seriam mais fáceis de serem visualizados... GOSTOU DA AULA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com REDES SOCIAIS Site: oabertinho.com.br Twitter: @oabertinho Instagram: @o_abertinho Facebook: facebook.com/oabertinho #didi-huberman #história #históriadaarte #warburg
No capítulo inicial de Diante da imagem, chamado "A história da arte nos limites de sua simples prática", Georges Didi-Huberman combate os pressupostos da história da arte que dariam a certeza para uma análise correta das imagens. Opõe a Anunciação, de Fra Angelico, às obras mais carregadas de informações iconológicas, como as de Botticelli, expõe erros grosseiros (ou ingênuos) dos historiadores da arte: as aporias de sua prática somente podem ser questionadas a partir das aporias de suas razões. Não é a ninguém menos que Vasari e Panofsky que Didi-Huberman ai mostrar que as imagens, antes e nos jogarem no domínio das certezas, nos envolvem no não saber, até mesmo mistério. Toda uma leitura à contrapelo da teoria (visão) é necessária para estarmos sem preconceitos diante da imagem. GOSTOU DA AULA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com REDES SOCIAIS Site: oabertinho.com.br Twitter: @oabertinho Instagram: @o_abertinho Facebook: facebook.com/oabertinho #didi-huberman #história #históriadaarte #warburg
A crítica machadiana, depois de se debater sobre a suposta culpa ou não de Bentinho ou Capitu, debateu tanto o assunto que a suposta culpa recaiu sobre Machado: o autor teve ou não a intenção de culpabilizar algum personagem? O que Hansen chama de "autor hipocondríaco" é uma resposta ao crítico português Abel Baptista que viu uma saída pela omissão de Machado de Assis: dupla omissão: a que procura fugir da responsabilidade sobre sua criação literária e a que procura afugentar o posicionamento político do autor frente a realidade de seu tempo (o que seria um contraponto ao "realismo crítico" visto por John Gledson). GOSTOU DA AULA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com REDES SOCIAIS Site: oabertinho.com.br Twitter: @oabertinho Instagram: @o_abertinho Facebook: facebook.com/oabertinho #machadodeassis #literatura #história #escravidão #robertoschwarz #silvianosantiago #niilismo #segundoreinado
No seu terceiro e último ensaio sobre a Paris do II Império, Walter Benjamin tenta concluir a fisiognomia de Baudelaire traçada desde o escrito dedicado a boemia. Talvez a forma deste "último" escrito se aproxime do prolegômenos teórico de "Sobre alguns temas em Baudelaire". A relação do poeta com a Antiguidade diante da cidade moderna parece ser o tema que mais interessa a Benjamin, num traço característico de sua escrita que o faz se aproximar de uma noção de verdade histórica cara a Pasolini, a de ver o tempo não como mera sucessão, mas como estados coexistentes, quase numa indiscernibilidade entre presente e passado. GOSTOU DA AULA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com REDES SOCIAIS Site: oabertinho.com.br Twitter: @oabertinho Instagram: @o_abertinho Facebook: facebook.com/oabertinho #walterbenjamin #benjamin #filosofia #literatura #arte #criticaliteraria #obradeartee #história #imprensa #baudelaire #paris #flaneur
Em seu livro sobre as Umbandas, Luiz Antônio Simas passa longe de pretender explicar o que é essa religião e muito menos de codificá-la. Ao priorizar as Umbandas ditas "omolocô", chama a atenção para um sem número de práticas e rituais que estão longe do que se pretende ver como "religiosismo" ou "superstição". Trata-se de uma miríade de saberes populares e que, enquanto formas não canônicas ou autorizadas de inteligência, devem ser vista, estudadas e tratadas em sua integridade ou, no mínimo, abordadas com respeito a suas particularidades. Aponta também para um processo de branqueamento das culturas populares (ele utiliza o termo talvez não tão correto de "desafricanização") e, entre tantos casos na história, destaca a disputa teórica entre dois intelectuais dos pobres, Matta e Silva e Tata Tancredo. GOSTOU DA AULA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.comREDES SOCIAISSite: oabertinho.com.brTwitter: @oabertinhoInstagram: @o_abertinhoFacebook: facebook.com/oabertinho #luizantoniosimas #história #religião #umbanda #espiritismo #brasil
Quem é o flâneur de Walter Benjamin? O caminhante, o homem que vive nas grandes cidades, aquele que se perde na multidão ou nas galerias sempre despreocupado com a vida? Diante de respostas mais imediatas, uma leitura atenta da seção da Paris do Segundo Império sobre o flâneur pode nos deixar tão perdido quanto aqueles que primeiramente se debruçaram sobre a modernidade. Ele é uma figura que parece se esconder, fruto de um momento histórico muito preciso (a Paris anterior a Haussmann) e dificilmente pode seu exemplo ser aplicado a outras metrópoles como Berlim ou Londres. O inusitado jogo de semelhanças tecido por Walter Benjamin acaba por prender sua imagem num minúsculo cristal. Como fazer para vê-lo refletir e propagar sua luminosidade tão específica? GOSTOU DA AULA? ENVIE UMA GORJETA NA CHAVE PIX rogeriomattos28@gmail.com REDES SOCIAIS Site: oabertinho.com.br Twitter: @oabertinho Instagram: @o_abertinho Facebook: facebook.com/oabertinho #walterbenjamin #benjamin #filosofia #literatura #arte #criticaliteraria #obradeartee #história #imprensa #baudelaire #paris #flaneur
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