DescobrirMundioka
Mundioka

Mundioka

Autor: Mundioka

Inscrito: 21Reproduzido: 1,368
compartilhar

Descrição

O podcast que fala sobre as raízes do que acontece no mundo. Os jornalistas Melina Saad e Marcelo Castilho entrevistam especialistas e personalidades para debaterem assuntos de proporção internacional sob várias perspectivas. De segunda a sexta, cada episódio apresenta um tema diferente desta Terra.
344 Episodes
Reverse
A data de 25 de abril de 1986 ficou marcada na história devido à explosão do reator RBMK número 4, que provocou um grave acidente de proporção nuclear na Usina de Chernobyl na Ucrânia, então União Soviética. Atualmente, o que sobrou da usina e seus arredores compõem uma grande área restrita, conhecida como Zona de Exclusão, devido ao risco de contaminação. Quais foram as lições que essa tragédia deixou para o mundo? Ainda há perigo de contágio devido à radiação? O que difere o acidente de Chernobyl daquele ocorrido na Usina de Fukushima, no Japão? Por que houve o movimento de fechamento de usinas nucleares na Europa, enquanto na Ásia foi observada a ação contrária? Para debater o assunto, convidamos Claudio Almeida, doutor em engenharia nuclear pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), aposentado da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e com 14 anos de experiência na Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA, na sigla em inglês), em Viena; e Leonam Guimarães, diretor técnico da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN) e coordenador do Comitê Científico e Tecnológico da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa (Amazul).
Neste episódio especial recebemos o analista de política internacional Pepe Escobar, que comentou assuntos que estão tendo grande repercussão na geopolítica, tais como: desdolarização, conflito na Ucrânia, relações diplomáticas entre Brasil, China e Rússia, vida em Moscou, multilateralismo, sanções impostas pelos EUA à países que fazem contraposição a política externa imposta pela Casa Branca, entre outros temas.
A partir de abril, o Mercosul dará início a um acordo de livre-comércio com o Japão, quarta maior economia do mundo. Quais são os prós e os contras desse tratado comercial? Por que o bloco sul-americano vem buscando se aproximar da Ásia? Para discutirmos o assunto, conversamos com Juan Agulló, professor do Instituto Latino-Americano de Economia, Sociedade e Política (ILAESP) da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA); e Beatriz Bandeira de Mello, cientista política, doutoranda em relações internacionais na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e pesquisadora no Observatório Político Sul-Americano (OPSA).
Parceiros de BRICS, Brasil e Índia completam neste mês 76 anos de relações diplomáticas. Embora a Índia seja um dos maiores parceiros do Brasil na Ásia, ainda há um grande potencial a ser explorado com o estreitamento dessa parceria nos âmbitos político, econômico e cultural. Além do fluxo comercial que vem aumentando, há parcerias em diferentes áreas, como no campo aeroespacial: o satélite brasileiro Amazonia 1 foi lançado da Índia. O que esperar das relações bilaterais entre os governos brasileiro e indiano nos próximos anos? Brasília e Nova Deli estão mais próximos politicamente? Quais são os pontos fortes dessa relação? Para analisarmos esses dois gigantes continentais, conversamos com Florência Costa, jornalista, escritora e ex-correspondente na Índia; e João Victor Nicolini, doutor em ciência política pela Universidade Católica de Louvain, na Bélgica.
Um projeto de lei que tramita no Parlamento estadunidense aponta a África do Sul como um país que ameaça os interesses da política externa dos EUA. No documento consta o seguinte trecho: "O governo sul-africano tem um histórico de se aliar a atores malignos". Essa medida que tramita em Washington seria uma retaliação ao governo sul-africano por ter denunciado Israel no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ)? Como fica a relação diplomática entre os países? Para debatermos esse tema, conversamos com Carolina Vasconcelos e José Ricardo Araujo, membros do Núcleo de Avaliação da Conjuntura (NAC), da Escola de Guerra Naval (EGN), e pesquisadores da região da África Subsaariana.
Mais uma vez os Estados Unidos tomaram uma decisão unilateral: decidiram estender a sua plataforma continental, inclusive no Ártico. A ideia é adicionar ao seu mapa uma área equivalente a 1 milhão de quilômetros quadrados, ou seja, mais ou menos dois estados da Califórnia. Essa atitude é contestada pela Rússia, que faz fronteira com os norte-americanos no estreito de Bering, e pela China, concorrente na exploração dos minerais presentes na região. Moscou já afirmou que não reconhece os novos limites traçados por Washington. O que está por trás dessa expansão arbitrária? A Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA, na sigla em inglês) tem força para frear o expansionismo estadunidense, ainda que os EUA não participem dela? Como esse monopólio pode prejudicar outros países? O Conselho do Ártico pode atuar nessa disputa? Para analisar esse cenário, entrevistamos Victor Gaspar Filho, editor do Boletim Geocorrente e doutorando do Programa de Pós-Graduação de Estudos Marítimos (PPGEM), da Escola de Guerra Naval (EGN); e Pedro Allemand Mancebo Silva, pesquisador de relações internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
O Texas conquistou o direito de prender e deportar imigrantes ilegais que entram nos Estados Unidos pela fronteira do estado com o México. A chamada Senate Bill 4 (SB4), aprovada pela Suprema Corte dos Estados Unidos em março, seria mais uma derrota para o presidente Joe Biden, que já amarga uma grande impopularidade no país? Passando para a repercussão internacional da medida, os governos do México e de Honduras informaram que não vão aceitar essa situação. O que essas declarações significam na prática? O que exatamente consta na lei SB4? Para debater o assunto, convidamos Hannah Krispin, advogada especializada em imigração nos EUA; e Denilde Oliveira Holzhacker, professora de relações internacionais da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
Um acordo assinado entre a Argentina de Javier Milei e os Estados Unidos vai permitir que o Exército norte-americano instale seu corpo de engenheiros na hidrovia Paraguai-Paraná. É esse canal que escoa grande parte da produção do Cone Sul, inclusive para países como a China. Os Estados Unidos poderão interferir no comércio exterior da região? Como isso pode afetar outros países? Para discutir o tema, conversamos com Bruno Rocha Lima, jornalista, cientista político e professor de relações internacionais; e Ricardo Leães, professor e pesquisador de relações internacionais.
Desde o ataque israelense à Embaixada do Irã na Síria, no início deste mês, autoridades em Teerã informaram que o episódio não ficaria sem uma resposta. No último sábado (13), enfim, o Irã lançou uma série de ataques com drones kamikaze contra Israel. Por que Tel Aviv atacou a representação diplomática? Há risco de um confronto global? Para discutir o cenário, recebemos Dominique Marques, professora de relações internacionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e Karina Calandrin, especialista em relações internacionais da Universidade de Sorocaba (Uniso) e colaboradora do Instituto Brasil Israel (IBI).
A Nigéria anunciou que vai se candidatar ao BRICS ainda em 2024. Caso isso se concretize, o grupo passará a ter os países mais populosos da Ásia (China), da Europa (Rússia), da América do Sul (Brasil) e da África. O que significaria essa adesão da Nigéria? O Novo Banco de Desenvolvimento (NBS), o banco do BRICS, aumentaria seu potencial de investimento? No episódio de hoje, conversamos com Faustino Henrique, jornalista e especialista em Nigéria; e Eden Pereira Lopes da Silva, historiador pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Sobre África, Ásia e as Relações Sul-Sul (NIEAAS) e membro do Grupo de Estudos 9 de Maio.
Insatisfação crescente contra imigrantes, ascensão da extrema-direita e exportações em queda integram o tema do Dexit: a saída da Alemanha da União Europeia (UE). Será que a Alemanha, uma das principais economias ocidentais, vai fazer como o Reino Unido, que por meio do Brexit deixou a UE? O que fundamenta essa ideia do Dexit? Sem os alemães, o bloco europeu estaria em risco? Para discutir esse assunto, conversamos com Eduardo Galvão, professor de relações internacionais do Ibmec; e Kai Michael Kenkel, professor de relações internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
Os danos aos cabos submarinos no mar Vermelho estão causando interrupções significativas nas redes de telecomunicação e Internet, levando os provedores a redirecionar um quarto do tráfego entre Ásia, Europa e Oriente Médio. Embora a causa dos danos não seja clara, há especulação sobre sabotagem por parte dos houthis do Iêmen. É importante lembrar que a nossa comunicação depende mais de cabos do que de satélites. Nesse sentido, o corte de cabos de Internet poderia ser uma estratégia de países em conflito? Qual seria o impacto mundial de um apagão na Internet? De que maneira a adoção de uma rede interna própria, como ocorre na Rússia, minimizaria os impactos de possíveis apagões? Para debater o tema, conversamos com Claudio Miceli, professor do programa de engenharia de sistemas e computação da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ); e Guilherme Carvalho, pesquisador na área de defesa e segurança internacional.
Na última sexta-feira (5), as forças de segurança equatorianas entraram na Embaixada do México em Quito para deter o ex-vice-presidente equatoriano Jorge Glas, que havia garantido asilo político no local. A ação gerou uma grave crise política entre os dois países, a ponto de o governo mexicano romper relações diplomáticas com o Equador. Como fica a imagem de Quito no cenário geopolítico latino? Haverá sanções? Quais serão os desdobramentos dessa crise? Para discutirmos essa situação, conversamos com Paulo Portela, ex-diplomata; e João Estevam, professor de relações internacionais da Universidade Anhembi Morumbi.
O mundo está de olho nas eleições estadunidenses, por um motivo muito simples: os EUA têm o hábito de se meter na política interna dos outros países. A lista dos Estados soberanos que o Tio Sam já invadiu ou nos quais interferiu não é pequena. No caso dos integrantes do BRICS, qual seria a opção "menos pior": Biden ou Trump? Quais são as características de cada um na questão da política externa? A recente expansão do grupo incomoda a Casa Branca? Para discutirmos o tema, conversamos com Gustavo Macedo, professor de relações internacionais do Ibmec; e Laerte Apolinário, professor de relações internacionais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
O conflito entre dois grupos étnicos, hutu e tutsi, vitimou entre 500 mil e 1 milhão de pessoas em Ruanda, há 30 anos. Essa tragédia humanitária deixou marcas profundas até hoje na população ruandesa. O que as organizações de direitos internacionais fizeram a respeito disso? Quais foram as motivações desse sangrento confronto? Para relembrarmos esse fato histórico, entrevistamos Franco Alencastro, mestre em relações internacionais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio); e Guilherme Ziebell, professor de relações internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais (PPGEEI) da UFRGS.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) foi fundada em Washington, em 1949, no contexto da Guerra Fria. A ideia era formar uma aliança militar contra a União Soviética e os países alinhados a ela. A URSS, por sua vez, fundou o Pacto de Varsóvia junto às nações aliadas em 1955, a fim de proteger a região da expansão belicista da OTAN. O Pacto de Varsóvia acabou em 1991, como a União Soviética, mas a OTAN segue ativa até hoje, causando instabilidade na segurança nacional de diversos locais, inclusive com interferências diretas, como a que aconteceu na antiga Iugoslávia. Que motivos sustentam a permanência da OTAN até hoje? Quais são as nações consideradas perigosas por seus membros? Há algum tratado ou órgão que funcione como um contrapeso para a OTAN? Para discutirmos o tema, entrevistamos Vinicius Modolo Teixeira, especialista em organizações de tratados militares entre países; e Ricardo Cabral, professor e editor do site História Militar em Debate.
Além de lidar com alta inflação e crise imobiliária, a política segue em crise no Reino Unido. Recentemente, o primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, surpreendeu ao pedir demissão antes de completar dois anos no cargo, enquanto na Escócia os separatistas seguem na liderança do país, com o desejo de deixar o Reino Unido. O que explica essa crise no Reino Unido? Corre o risco de se desintegrar? No episódio de hoje, conversamos com Ricardo Caichiolo, professor de relações internacionais do Ibmec; e José Renato Ferraz da Silveira, professor de relações internacionais da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
Após as ofensas de Javier Milei a presidentes da América Latina, a chancelaria argentina está trabalhando arduamente para evitar novas crises. Recentemente, os diplomatas argentinos foram expulsos da Colômbia, que ensaiou romper relações com Buenos Aires, depois de ofensas de Milei a Gustavo Petro. Logo as chancelarias divulgaram uma nota expressando sua determinação em "superar quaisquer diferenças pendentes" e fortalecer a relação de cooperação. Situação semelhante também já ocorreu com o México. Até quando Milei conseguirá manter relações com os países vizinhos? As declarações ofensivas seriam um aceno à sua base eleitoral? Que preço a Argentina pode pagar pelo estremecimento das relações bilaterais, fruto das ofensas de Milei? No episódio de hoje, entrevistamos Regiane Bressan, professora de relações internacionais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); e Paulo Velasco, cientista político e escritor.
A Rússia e a China estão considerando construir uma usina nuclear na lua entre 2033 e 2035. É o que informa Yuri Borisov, chefe da agência espacial russa Roscosmos. Segundo o cientista russo, isso poderá permitir a construção de assentamentos lunares no futuro. Qual é a importância desse projeto para o mundo? Como começou a relação espacial entre Rússia e China? Essa cooperação sino-russa também pode abrir portas para outros países do BRICS? Para falarmos sobre o tema, conversamos com Raquel Missagia, professora colaboradora de relações internacionais no Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense (Inest/UFF); e Pedro Martinez, mestre em economia política internacional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e líder da linha de pesquisa de segurança espacial do Laboratório de Simulações e Cenários (LSC).
Após polêmicas e mudanças de datas, a eleição presidencial senegalesa finalmente aconteceu, no último dia 24. A população elegeu Bassirou Diomaye Faye, que será o presidente mais novo da história do país. O que esperar desse mandato? Quais são os desafios a serem superados? Para analisarmos esse tema, conversamos com o senegalês Mamadou Alpha Diallo, mestre em ciência política, doutor em estudos estratégicos internacionais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); e Rafaela Serpa, professora do curso de especialização Relações Internacionais: Geopolítica e Defesa, da UFRGS, doutoranda em ciência política na mesma instituição e pesquisadora assistente do Centro Brasileiro de Estudos Africanos (Cebrafrica).
loading
Comentários 
loading
Baixar da Google Play
Baixar da App Store