DiscoverMundioka
Mundioka

Mundioka

Author: Mundioka

Subscribed: 21Played: 1,402
Share

Description

O podcast que fala sobre as raízes do que acontece no mundo. Os jornalistas Melina Saad e Marcelo Castilho entrevistam especialistas e personalidades para debaterem assuntos de proporção internacional sob várias perspectivas. De segunda a sexta, cada episódio apresenta um tema diferente desta Terra.
351 Episodes
Reverse
Ser aliado de potências como Rússia e China e ainda ter a África do Sul e a Índia como parceiras não é uma tarefa fácil, mas o Brasil consegue desempenhá-la muito bem, tanto que é um dos membros fundadores do BRICS. Mas quais são os benefícios práticos dessas boas relações para o país? Qual a importância de pertencer a esse grupo? Fazer parte do BRICS significa que tipo de oportunidade para o Brasil? No episódio de hoje, conversamos com Augusto Rinaldi, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP); e Gustavo Blum, doutor em geografia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Ao todo, estima-se que entre 3 mil e 8 mil africanos e seus descendentes que foram escravizados no Brasil tenham retornado à África ao longo do século XIX, após a assinatura da Lei Áurea em 1888. Esses afro-brasileiros instauraram uma colônia brasileira na costa da África Ocidental e são conhecidos como retornados ou agudás. Eles vivem em territórios que hoje fazem parte de países como Benin, Togo, Nigéria e Gana. Embora falem francês, usam expressões brasileiras como "tá bom", apreciam o samba, comem feijoada e cultivam vários outros hábitos relacionados à tradição brasileira. Para o episódio de hoje, convidamos Monica Lima, pesquisadora da história da África da UFRJ e Anice Lawson, doutoranda na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, em Paris.
Após anos de divergências, Arábia Saudita e Irã, agora parceiros de BRICS, voltaram a conversar graças à China, que foi a ponte entre as duas potências do Oriente Médio. O que podemos esperar dessa relação? De que maneira isso fortalece a ideia de um mundo multipolar? Afinal, quais eram os pontos de discordância entre as duas nações? No episódio de hoje, conversamos com Jorge Mortean, mestre em estudos regionais do Oriente Médio pela Escola Internacional de Relações Exteriores da República Islâmica do Irã e doutorando em geografia humana pela Universidade de São Paulo (USP); e Wiliander França Salomão, professor de direito internacional da Universidade de Itaúna (UIT) e autor do livro "Descobrindo os Emirados Árabes Unidos".
Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, em março deste ano, o número total de mercenários estrangeiros envolvidos nas hostilidades ao lado das Forças Armadas da Ucrânia desde 2022 ultrapassou 13,5 mil. A maioria deles veio da Polônia — quase 3 mil pessoas. Outros contingentes chegaram dos EUA, do Canadá e da Grã-bretanha, e novos países devem integrar essa lista, como Romênia, Alemanha e França. Recentemente, foi noticiado que os EUA planejavam cooptar membros do narcotráfico latino-americano para lutarem ao lado do Exército ucraniano. Diversos deles são criminosos, toxicodependentes e acusados de cometer atrocidades em conflitos locais. Quem são esses mercenários? Como eles atuam? Há algum oficial de exército ocidental se passando por mercenário? Por que eles não estão sendo eficazes para a Ucrânia? Como são cooptados e quem paga por esses serviços? Para responder essas e outras perguntas, entrevistamos Rodolfo Laterza, autor do artigo "A relevância de mercenários nas unidades de combate ucranianas" e Albert Caballé Marimón, pesquisador nas áreas de história militar, defesa e geopolítica e editor do site Velho General.
No dia em que foi reeleito, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, dedicou alguns minutos a expressar sua admiração pelo presidente argentino, Javier Milei, oferecendo inclusive a colaboração do seu governo em matéria de segurança interna. Bukele revelou que a sua administração já contactou a ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, que se mostrou interessada na fórmula adotada por Bukele para combater o crime organizado no seu país. O que esse "modelo Bukele" na segurança pública implicaria para a América do Sul? De que maneira essa política poderia ser exportada para outros países sul-americanos de centro-direita? Como seria essa aplicação na Argentina de hoje, que enfrenta constantes protestos? Para discutirmos esse assunto, conversamos com Matheus Oliveira, professor de relações internacionais no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo; e Marcela Franzoni, professora de relações internacionais do Ibmec e do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo.
O principal objetivo do BRICS é a cooperação entre os países para que, em conjunto, avancem no desenvolvimento socioeconômico enquanto fortalecem suas relações bilaterais. Para tanto, um bom trabalho de diplomacia de cada país-membro é fundamental, pois o grupo é heterogêneo e nem sempre está em consonância sobre todos os assuntos. Há diferenças na forma de agir das diplomacias do Ocidente e do BRICS? Como a diplomacia dos países-membros vem se destacando no grupo? Para conversarmos sobre esse tema, recebemos Pedro Martins, mestre em ciências militares pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME) e bacharel em relações internacionais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); e Cássio Eduardo Zen, pesquisador do Grupo de Estudos sobre os BRICS (GEBRICS), da Universidade de São Paulo (USP), doutor em direito internacional pela USP e advogado em tribunais criminais internacionais.
Depois de passar pelo brutal regime do Apartheid, entre 1948 e 1994, há 30 anos a África do Sul finalmente realizou suas primeiras eleições multirraciais. Na ocasião, Nelson Mandela foi eleito presidente do país, dando início a uma nova era. O que a data representa para o povo sul-africano? Apesar do fim do Apartheid, como está a divisão social nos dias de hoje? Para conversarmos sobre o tema, entrevistamos Gustavo de Carvalho, pesquisador sênior do Instituto Sul-Africano de Assuntos Internacionais (SAIIA, na sigla em inglês); e Luísa Barbosa Azevedo, que pesquisa África Subsaariana no Núcleo de Avaliação da Conjuntura (NAC).
A data de 25 de abril de 1986 ficou marcada na história devido à explosão do reator RBMK número 4, que provocou um grave acidente de proporção nuclear na Usina de Chernobyl na Ucrânia, então União Soviética. Atualmente, o que sobrou da usina e seus arredores compõem uma grande área restrita, conhecida como Zona de Exclusão, devido ao risco de contaminação. Quais foram as lições que essa tragédia deixou para o mundo? Ainda há perigo de contágio devido à radiação? O que difere o acidente de Chernobyl daquele ocorrido na Usina de Fukushima, no Japão? Por que houve o movimento de fechamento de usinas nucleares na Europa, enquanto na Ásia foi observada a ação contrária? Para debater o assunto, convidamos Claudio Almeida, doutor em engenharia nuclear pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), aposentado da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e com 14 anos de experiência na Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA, na sigla em inglês), em Viena; e Leonam Guimarães, diretor técnico da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN) e coordenador do Comitê Científico e Tecnológico da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa (Amazul).
Neste episódio especial recebemos o analista de política internacional Pepe Escobar, que comentou assuntos que estão tendo grande repercussão na geopolítica, tais como: desdolarização, conflito na Ucrânia, relações diplomáticas entre Brasil, China e Rússia, vida em Moscou, multilateralismo, sanções impostas pelos EUA à países que fazem contraposição a política externa imposta pela Casa Branca, entre outros temas.
A partir de abril, o Mercosul dará início a um acordo de livre-comércio com o Japão, quarta maior economia do mundo. Quais são os prós e os contras desse tratado comercial? Por que o bloco sul-americano vem buscando se aproximar da Ásia? Para discutirmos o assunto, conversamos com Juan Agulló, professor do Instituto Latino-Americano de Economia, Sociedade e Política (ILAESP) da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA); e Beatriz Bandeira de Mello, cientista política, doutoranda em relações internacionais na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e pesquisadora no Observatório Político Sul-Americano (OPSA).
Parceiros de BRICS, Brasil e Índia completam neste mês 76 anos de relações diplomáticas. Embora a Índia seja um dos maiores parceiros do Brasil na Ásia, ainda há um grande potencial a ser explorado com o estreitamento dessa parceria nos âmbitos político, econômico e cultural. Além do fluxo comercial que vem aumentando, há parcerias em diferentes áreas, como no campo aeroespacial: o satélite brasileiro Amazonia 1 foi lançado da Índia. O que esperar das relações bilaterais entre os governos brasileiro e indiano nos próximos anos? Brasília e Nova Deli estão mais próximos politicamente? Quais são os pontos fortes dessa relação? Para analisarmos esses dois gigantes continentais, conversamos com Florência Costa, jornalista, escritora e ex-correspondente na Índia; e João Victor Nicolini, doutor em ciência política pela Universidade Católica de Louvain, na Bélgica.
Um projeto de lei que tramita no Parlamento estadunidense aponta a África do Sul como um país que ameaça os interesses da política externa dos EUA. No documento consta o seguinte trecho: "O governo sul-africano tem um histórico de se aliar a atores malignos". Essa medida que tramita em Washington seria uma retaliação ao governo sul-africano por ter denunciado Israel no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ)? Como fica a relação diplomática entre os países? Para debatermos esse tema, conversamos com Carolina Vasconcelos e José Ricardo Araujo, membros do Núcleo de Avaliação da Conjuntura (NAC), da Escola de Guerra Naval (EGN), e pesquisadores da região da África Subsaariana.
Mais uma vez os Estados Unidos tomaram uma decisão unilateral: decidiram estender a sua plataforma continental, inclusive no Ártico. A ideia é adicionar ao seu mapa uma área equivalente a 1 milhão de quilômetros quadrados, ou seja, mais ou menos dois estados da Califórnia. Essa atitude é contestada pela Rússia, que faz fronteira com os norte-americanos no estreito de Bering, e pela China, concorrente na exploração dos minerais presentes na região. Moscou já afirmou que não reconhece os novos limites traçados por Washington. O que está por trás dessa expansão arbitrária? A Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA, na sigla em inglês) tem força para frear o expansionismo estadunidense, ainda que os EUA não participem dela? Como esse monopólio pode prejudicar outros países? O Conselho do Ártico pode atuar nessa disputa? Para analisar esse cenário, entrevistamos Victor Gaspar Filho, editor do Boletim Geocorrente e doutorando do Programa de Pós-Graduação de Estudos Marítimos (PPGEM), da Escola de Guerra Naval (EGN); e Pedro Allemand Mancebo Silva, pesquisador de relações internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
O Texas conquistou o direito de prender e deportar imigrantes ilegais que entram nos Estados Unidos pela fronteira do estado com o México. A chamada Senate Bill 4 (SB4), aprovada pela Suprema Corte dos Estados Unidos em março, seria mais uma derrota para o presidente Joe Biden, que já amarga uma grande impopularidade no país? Passando para a repercussão internacional da medida, os governos do México e de Honduras informaram que não vão aceitar essa situação. O que essas declarações significam na prática? O que exatamente consta na lei SB4? Para debater o assunto, convidamos Hannah Krispin, advogada especializada em imigração nos EUA; e Denilde Oliveira Holzhacker, professora de relações internacionais da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
Um acordo assinado entre a Argentina de Javier Milei e os Estados Unidos vai permitir que o Exército norte-americano instale seu corpo de engenheiros na hidrovia Paraguai-Paraná. É esse canal que escoa grande parte da produção do Cone Sul, inclusive para países como a China. Os Estados Unidos poderão interferir no comércio exterior da região? Como isso pode afetar outros países? Para discutir o tema, conversamos com Bruno Rocha Lima, jornalista, cientista político e professor de relações internacionais; e Ricardo Leães, professor e pesquisador de relações internacionais.
Desde o ataque israelense à Embaixada do Irã na Síria, no início deste mês, autoridades em Teerã informaram que o episódio não ficaria sem uma resposta. No último sábado (13), enfim, o Irã lançou uma série de ataques com drones kamikaze contra Israel. Por que Tel Aviv atacou a representação diplomática? Há risco de um confronto global? Para discutir o cenário, recebemos Dominique Marques, professora de relações internacionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e Karina Calandrin, especialista em relações internacionais da Universidade de Sorocaba (Uniso) e colaboradora do Instituto Brasil Israel (IBI).
A Nigéria anunciou que vai se candidatar ao BRICS ainda em 2024. Caso isso se concretize, o grupo passará a ter os países mais populosos da Ásia (China), da Europa (Rússia), da América do Sul (Brasil) e da África. O que significaria essa adesão da Nigéria? O Novo Banco de Desenvolvimento (NBS), o banco do BRICS, aumentaria seu potencial de investimento? No episódio de hoje, conversamos com Faustino Henrique, jornalista e especialista em Nigéria; e Eden Pereira Lopes da Silva, historiador pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Sobre África, Ásia e as Relações Sul-Sul (NIEAAS) e membro do Grupo de Estudos 9 de Maio.
Insatisfação crescente contra imigrantes, ascensão da extrema-direita e exportações em queda integram o tema do Dexit: a saída da Alemanha da União Europeia (UE). Será que a Alemanha, uma das principais economias ocidentais, vai fazer como o Reino Unido, que por meio do Brexit deixou a UE? O que fundamenta essa ideia do Dexit? Sem os alemães, o bloco europeu estaria em risco? Para discutir esse assunto, conversamos com Eduardo Galvão, professor de relações internacionais do Ibmec; e Kai Michael Kenkel, professor de relações internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
Os danos aos cabos submarinos no mar Vermelho estão causando interrupções significativas nas redes de telecomunicação e Internet, levando os provedores a redirecionar um quarto do tráfego entre Ásia, Europa e Oriente Médio. Embora a causa dos danos não seja clara, há especulação sobre sabotagem por parte dos houthis do Iêmen. É importante lembrar que a nossa comunicação depende mais de cabos do que de satélites. Nesse sentido, o corte de cabos de Internet poderia ser uma estratégia de países em conflito? Qual seria o impacto mundial de um apagão na Internet? De que maneira a adoção de uma rede interna própria, como ocorre na Rússia, minimizaria os impactos de possíveis apagões? Para debater o tema, conversamos com Claudio Miceli, professor do programa de engenharia de sistemas e computação da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ); e Guilherme Carvalho, pesquisador na área de defesa e segurança internacional.
Na última sexta-feira (5), as forças de segurança equatorianas entraram na Embaixada do México em Quito para deter o ex-vice-presidente equatoriano Jorge Glas, que havia garantido asilo político no local. A ação gerou uma grave crise política entre os dois países, a ponto de o governo mexicano romper relações diplomáticas com o Equador. Como fica a imagem de Quito no cenário geopolítico latino? Haverá sanções? Quais serão os desdobramentos dessa crise? Para discutirmos essa situação, conversamos com Paulo Portela, ex-diplomata; e João Estevam, professor de relações internacionais da Universidade Anhembi Morumbi.
loading
Comments 
Download from Google Play
Download from App Store