Discoverlan house
lan house
Claim Ownership

lan house

Author: Matheus Sodré

Subscribed: 23Played: 95
Share

Description

lan-house é um programa de conversas analógicas sobre o mundo digital. eu me chamo matheus sodré, pesquiso cultura e futuro e visitei muita gente que eu admiro - e que trabalha com internet - pra bater um papo sobre o estado atual das coisas. sobre o estado atual… do ciberespaço.
6 Episodes
Reverse
essa conversa é uma perspectiva de quem lida diariamente com um jornalismo que precisa disputar espaço com conteúdo e com informação que precisa disputar espaço com entretenimento. quais que elas acham que são os caminhos futuros da indústria musical - e do jornalismo musical e da crítica cultural, por consequência.A gente falou de contracultura, música brasileira, caixa de som no espaço público e outras coisas muito legais e bonitas. A gente comeu um pão de queijo que a Dora fez. Em retrospecto, talvez tenha ficado melhor que o do Thiago. Mas em retrospecto, novamente, os dois eram da mesma marca. Não vou incitar rivalidades, mas a Dora é mineira. ‘a internet não acabou com a contracultura - você só não vai encontrá-la no instagram’, por caroline bustamúsicas brasileiras representam 93,5% das mais tocadas no paíspesquisa sobre hábitos de consumo de música entre brasileiros‘sua música’, plataforma brasileira para artistasentrevista com carol prado: “jornalismo de entretenimento e cultura não pode ter preconceitoconteúdo de dora guerra junto ao G1 sobre funk, um dos seus formatos de criação
esse episódio é uma conversa saudosa - mas não nostálgica e paralisada - entre duas pessoas que cresceram numa internet que se pretendia coletiva e cheia de experimentações diferentes orientadas para a conexão entre pessoas. jogos online, fóruns de nicho, comunidades no Orkut, MSN - todos vestígios de um ciberespaço que, há não muito tempo, era um lugar em que a gente entrava e saía - e não um oceano no qual estamos mergulhados… ou nos afogando.essa conversa é também sobre não-binariedade. qual é o papel da internet na possibilidade de apresentação de novas identidades possíveis? e onde a hiperprodutificação das nossas vidas no digital começa a interferir nesse processo de expressão e nos roubar de outras formas de ser?wayback machine, para pesquisar versões antigas de sitesreportagem sobre counter strike e lan-houses no brasila pandemia e os ‘ovos trans’ chocados‘a colonização da internet’, um vídeo-ensaio meu sobre a internet dos anos 2000o trabalho da juvi na internet
o que mudou na produção de estrelas na cultura pop depois que o mundo se digitalizou? como a nossa relação com celebridades - e consumo das suas vidas e ideias - se transformou? onde começa a criação de conteúdo e termina a artista? é possível dar certo na indústria musical sem alavancar uma carreira nas redes sociais? várias perguntas, poucas respostas, muita especulação. lan-house!the end of the hollywood celebrity, de eugene healeycomo a cultura pop de 2024 está influenciando 2025, por eugene healey‘por que as redes sociais não são mais divertidas?’ por mina leo trabalho de gab ferreira
nós estamos passando por um processo de digitalização da nossa identidade - e, também, da nossa subjetividade. saímos do mundo real pra nuvem, mas nem tudo é de interesse ou capacidade de extração dela. quais ingredientes ficam de fora da produção de um ‘eu’ virtual e o que falta na nossa cada vez mais complexa identidade virtual?links: ‘doppelganger’, livro de naomi klein sobre o mundo espelhado digital. ‘a revolução molecular’, de félix guattari https://www.youtube.com/watch?v=to72IJzQT5k“a virtualização do ‘eu’”, vídeo-ensaio meu sobre o tema do podcast ‘intimidades sintéticas’, episódio do podcast vibes em análise, do andré alves e do lucas liedkea internet é uma floresta negra, por yancey stricklero fim do mindset billionário, por douglas rushkoff
a conversa da vez é com a mari kruger, que é pesquisadora, bióloga, cientista, DJ e um dos maiores fenômenos de comunicação em rede social do brasil. a gente conversou sobre um lugar que tanto eu quanto ela temos enquanto ocupação: o de um “influenciador” que trabalha com informação e os desafios e contradições disso se sustentar a partir de um modelo publicitário.esse fenômeno não é novo, mas essa versão super-individualizada do influenciador-empresa, onde nos tornamos operações completas de marcas de nós mesmos - vitrines e back-office - se consolidou na pandemia.esse formato produz situações onde eu e todos os outros que trabalham com esse modelo na internet sejamos nós mesmos os nossos órgãos reguladores e nossos códigos de ética e muita coisa em muitas situações onde tudo é muito cinza. tudo é muito.pode existir, então, influenciador do bem?edição, trilha e tratamento do @guslanzettauma distribuição de atabaque produçõesidentidade visual de carolina munhozlinks:pesquisa: 75% dos jovens brasileiros sonham em ser influenciadores‘o bonde do tigrinho’, matéria da piauí sobre virgíniao trabalho de mari krüger nas redes sociais
muita gente acha que o cinema nacional “não dá certo” porque faz produções que não parecem versões hollywoodianas das nossas histórias.ou seja: somos estrangeiros às nossas próprias imagens. olhamos o que vem de dentro e com estranheza porque não se parece com o que vem de fora.high school, prom, cheerleaders, jocks, halloween, subúrbios estadunidenses - somos naturalizados sem cidadania na cultura americana. isso é "soft power” - e tem profandas implicações políticas.links:‘pirataria: do oceano aos downloads ilegais e a luta pelo conhecimento livre’, ensaio brilhante do thiago marina rodrigues: como o brasil pode ter outros ‘ainda estou aqui’? marina rodrigues: a velha nova cota de tela, um debate que ainda não terminouphilippe leão: o cinema de rua não vai voltardesencontros: podcast com philippe leão, matheus fiore e thiago ora
Comments 
loading