"Tive uma chefe que me disse: 'você tem muita sorte, porque mais ninguém aceitaria uma bicha a trabalhar aqui na faculdade'"
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Neste último Tabu, Bruno Nogueira passa uma semana com quatro pessoas LGBT e, juntos, tentam perceber se é possível rir das diversidades. No confronto entre os preconceitos de género da sociedade e a liberdade individual de cada um, o caminho destas pessoas é feito de dor e angústia. "Quando sais do armário já não queres voltar a entrar, porque é um sítio de muita opressão e de muita dor". "A minha identidade não estava concordante com o que a sociedade me tentava impor. Quando me tratavam por rapaz, isso incomodava-me", esclarece Guadalupe, uma mulher trans que na adolescência sofreu de depressão e chegou a tentar suicidar-se. "A hostilidade que eu enfrentava com um mundo tão intolerante" foi a razão de grandes angústias, assume. Ao longo de uma hora de programa, foram muitos os momentos em que Bruno Nogueira e os seus convidados deram vários exemplos de insultos e situações de discriminação relativamente à população LGBT, o que leva a enormes problemas internos: "A prevalência de doença mental na população LGBTQIA+ é mais elevada do que na população em geral e nos trans dispara", afirma Hélder Bértolo, presidente da Opus Diversidades.
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