DiscoverPodcast JR Entrevista‘Estávamos com o sistema de previdência aberto a roubo’, diz relator da CPMI do INSS
‘Estávamos com o sistema de previdência aberto a roubo’, diz relator da CPMI do INSS

‘Estávamos com o sistema de previdência aberto a roubo’, diz relator da CPMI do INSS

Update: 2025-10-30
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O convidado do JR ENTREVISTA desta quarta-feira (29) é o deputado federal Alfredo Gaspar (União-AL). À jornalista Tainá Farfan, ele fala sobre a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), da qual é relator. Também comenta a Operação Contenção, realizada nessa terça-feira (28) pelas forças de segurança do Rio de Janeiro nos complexos do Alemão e da Penha. A ação resultou em ao menos 119 mortes.Instalada em 20 de agosto, a CPMI do INSS investiga um esquema de descontos ilegais em benefícios de segurados do Instituto. Gaspar afirma que a comissão está na primeira fase dos trabalhos. "Estamos na apuração do roubo bilionário — mais de R$ 6 bilhões de reais, de quase 9 milhões de aposentados e pensionistas. E, quando acabarmos essa etapa, iremos para a segunda linha de investigação, os desvios dos empréstimos consignados que envolvem diretamente instituições financeiras", declara. O relator ressalta que o esquema de desvios não tem cor partidária, pois, segundo ele, há décadas, não há fiscalização sobre a atuação de entidades associativas e financeiras em relação a beneficiários do INSS. "Desde 1993, 1994, quando começou a questão do acordo de cooperação técnica entre o Estado brasileiro e a Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura); e de 2003, quando começou a questão dos descontos e empréstimos consignados, nunca tinha havido fiscalização. Ou seja, eram as entidades e os bancos que diziam o valor e de quem descontar”, detalha o deputado. Na entrevista, Alfredo Gaspar — ex-promotor de Justiça e ex-secretário de Segurança Pública de Alagoas — também defende a megaoperação realizada por agentes de segurança na Zona Norte do RJ. Para ele, “havia a necessidade do embate”. "Não dá para o RJ ser um local para abrigar criminosos. Morreu muita gente envolvida em criminalidade, que já matou também nos tribunais de crime das organizações criminosas milhares de pessoas. Prefiro 1 milhão de bandidos mortos do que um policial de bem tombado pelas mãos assassinas da criminalidade", diz. O JR Entrevista também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no RecordPlus.

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