“De 2015 para 2024, o financiamento do SNS passou de 9 mil milhões para 15 mil milhões de euros, mas a situação não melhorou: o problema é de organização e gestão”
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Luís Marques Mendes critica a gestão e organização do Serviço Nacional de Saúde (SNS), afirmando que o aumento de financiamento, de 9 mil milhões em 2015 para 15 mil milhões de euros em 2024, não resultou em melhorias significativas. Mesmo com mais recursos, há uma crise, "o que reforça o problema de má gestão". Além disso, Mendes aponta uma discrepância regional, com maiores problemas a Sul, sugerindo que a diferença está na gestão dos recursos, e não na competência dos profissionais. O comentador residente considera ainda que a presença conjunta do Presidente da República e do primeiro-ministro numa cerimónia no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, durante uma crise na Saúde "faz todo o sentido". O advogado defende que é papel do Presidente "ajudar o país a resolver os seus problemas", especialmente em áreas essenciais como a Saúde. Marcelo Rebelo de Sousa "está a ser coerente" com a sua atuação passada, onde frequentemente apoiou os governos de António Costa, inclusive em situações críticas. "É natural que agora também coopere com o governo minoritário de Luís Montenegro, dada a sua fragilidade", considera. A opinião de Marques Mendes foi emitida a 11 de agosto, na SIC Notícias.
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