DiscoverRádio Fundação Marconi – FM 99.9 MHZ“Nem todo esquecimento é Alzheimer, mas a gente deve investigar precocemente”, alerta neurologista
“Nem todo esquecimento é Alzheimer, mas a gente deve investigar precocemente”, alerta neurologista

“Nem todo esquecimento é Alzheimer, mas a gente deve investigar precocemente”, alerta neurologista

Update: 2025-11-03
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Não se lembrar onde guardou as chaves ou esquecer de uma senha recém-criada. Esses são alguns sinais de esquecimento que costumam preocupar muitas pessoas, especialmente as que têm medo de doenças como o Alzheimer. Porém, de acordo com o neurologista André Palmeira, especialista do Centro da Memória do Hospital Moinhos de Vento, nem todo o esquecimento é motivo de preocupação. “O que a gente vive hoje é uma era de informação em abundância. Nós estamos o tempo todo sendo bombardeados por informações, fora que o nosso cérebro é exigido o tempo todo. Então, esquecimento, se pontuais, eventuais ou que não atrapalham o dia a dia, tudo bem, talvez possa ser uma questão mais contextual, por exemplo, uma noite de sono mal dormida”, comentou.


Conforme o doutor, há alguns fatores que podem contribuir para os lapsos de memória, como a qualidade do sono. “O próprio processo de envelhecimento também acaba interferindo nessa questão de memória. Então nós perdemos aquela rapidez de guardar informações. É normal que informações que sejam muito rápidas, ou informações que vêm muito massivas, ou em grande quantidade, a gente tenha uma dificuldade para armazenar”, disse, acrescentando que há determinadas questões, que são consideradas importantes, que ficam gravadas no cérebro da pessoa. “Se essas memórias importantes também estão sendo esquecidas, também é um sinal de alerta”, afirmou. “Doenças como, por exemplo, depressão e ansiedade também interferem na formação de memória”, salientou. “Nem todo esquecimento é Alzheimer, mas a gente deve investigar precocemente”, alertou. O assunto foi abordado em entrevista no Ponto de Encontro. Ouça:



 


O neurologista ainda explicou que o estresse altera o funcionamento do cérebro. Isso porque, nesse contexto, existem determinadas substâncias químicas circulando pelo cérebro que acabam interferindo na formação da memória. “O nosso cérebro, sob estresse crônico, também não funciona de maneira adequada, então ele tem uma dificuldade maior em reter informações”, disse, reforçando que o caso não se trata de estresses pontuais, vividos por quase todas as pessoas, mas sim o estresse crônico. “Aquele estresse sustentado, aquele que não tem momentos de alívio, aquele que a pessoa tem dificuldade de manejar, ele faz muito mal para o funcionamento do cérebro”, esclareceu o doutor André.


Segundo o especialista, há hábitos que contribuem com a manutenção da memória. É o caso da alimentação, do exercício físico, das conexões sociais e também dos desafios intelectuais. “Todos esses fatores parecem proteger o cérebro, parecem tornar o cérebro mais resiliente”, frisou. “Uma alimentação saudável parece proteger o cérebro. É isso que esse último estudo nos mostrou, mas isso em combinação com outras coisas. A gente tem que manter vínculos sociais fortes, a gente tem que manter a mente ativa e um dos elementos, que também é pilar disso, é a atividade física. A atividade física protege bastante o cérebro”, pontuou o neurologista.


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Karine Possamai Della