DiscoverA Saúde é Coletiva#29 Sem enfrentar as desigualdades, é possível garantir o direito à saúde no Brasil?, com Aline Rocha
#29 Sem enfrentar as desigualdades, é possível garantir o direito à saúde no Brasil?, com Aline Rocha

#29 Sem enfrentar as desigualdades, é possível garantir o direito à saúde no Brasil?, com Aline Rocha

Update: 2025-10-07
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Há décadas, o Brasil é apontado como um dos países mais desiguais do mundo. O Relatório do Observatório Brasileiro das Desigualdades 2025 traz um retrato atualizado dessa realidade, mostrando onde avançamos, onde paramos e onde, infelizmente, retrocedemos. Do total de 43 indicadores analisados, 25 registraram avanços.

Esse relatório é produzido anualmente pelo Pacto Nacional pelo Combate às Desigualdades, do qual a Abrasco faz parte. E este é o assunto central de mais um episódio do nosso o podcast “A saúde é coletiva”

Para conversar com a gente sobre esses números e também nos ajudar a traduzir o significado desses dados, entrevistamos  a coordenadora do Observatório Brasileiro das Desigualdades, Aline Rocha.

Na área da saúde, por exemplo, o levantamento mostra que a taxa de óbitos por causas evitáveis aumentou entre 2021 e 2023, com homens e pessoas negras concentrando os piores resultados. Também a mortalidade até os 44 anos é mais alta entre homens negros, enquanto mulheres não negras vivem mais. 

“Nesse caso das mortes evitáveis, temos a necessidade de ações como o fortalecimento de promoção da saúde, de prevenção de doenças, de diagnóstico precoce, de tratamento oportuno e adequado justamente para dar conta dessas desigualdades no cuidado, nas barreiras de acesso, nas condições de vida. No final das contas a gente está sempre falando de garantir acesso a direitos.”

Apesar de alguns avanços, os indicadores sociais revelam que o Brasil segue marcado por desigualdades regionais, afetando diretamente saúde, educação, segurança e condições de vida. 

“Nada disso está dado. Nem a democracia, nem a saúde. Então, os dois precisam ser defendidos e trabalhados diariamente nos espaços onde qualquer um esteja, por exemplo, no trabalho das organizações da sociedade civil”, conclui.

>>> Esta é a quarta temporada do podcast “A saúde é coletiva”, uma iniciativa da  Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), com produção da Rádio Tertúlia.

Novos episódios às terças-feiras alternadas.

>>> Siga nosso canal no seu tocador de podcast preferido para ser notificado quando publicarmos novos conteúdos. O próximo episódio vai ao ar em 14 de outubro de 2025.

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>>> Saiba mais: 

https://abrasco.org.br/iniciativas/a-saude-e-coletiva-o-podcast-da-abrasco/

14º Abrascão: https://saudecoletiva.org.br/ 

>>> Dica cultural do entrevistado:

Música “A cara do Brasil”, interpretada por Ney Matogrosso: https://tinyurl.com/s84zu4mv 
>>> Ficha técnica

Roteiro, narração, edição e sonorização (Rádio Tertúlia): Beatriz Pasqualino.

Coordenação: Ártemis Caldeira Brant e Thiago Barreto (Abrasco), e Beatriz Pasqualino.

Comunicação e pesquisa (Abrasco): Daniel Lyra-Queiroz e Letícia Maçulo.

Relacionamento e Marketing (Abrasco): Clara Alonso e Rafaela Pinheiro.

Projeto Gráfico: Estúdio Massa.

Apoio de locução (Rádio Tertúlia): Joana Côrtes.

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