A violência contra a mulher e seus desafios
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As primeiras iniciativas do Programa Nacional de Prevenção à Violência contra as Mulheres já estão disponíveis para toda a sociedade, em uma ação conjunta da Febraban, representando os bancos, e das centrais e entidades sindicais dos bancários.
São duas publicações: “Sexo Frágil: Um Manual sobre Masculinidade e suas Questões”, elaborado por especialistas do Instituto Maria da Penha, com textos e reflexões sobre o machismo estrutural. E “Como conversar com homens sobre violência contra meninas e meninos”, um guia desenvolvido pelo Instituto Papo de Homem, numa linguagem especial para sensibilizar, principalmente, o público masculino. Os documentos estão disponibilizados, gratuitamente, nas plataformas oficiais da Febraban e das entidades sindicais.
Outra iniciativa do programa foi o início de treinamento de educadores e professores da rede pública para saberem identificar e como agir em casos de abusos contra adolescentes. Realizado pela ONG “Me Too”, essa capacitação já passou pelo Pará e Minas Gerais e deve chegar a mais 8 estados em um ano.
Decidido em convenção coletiva da categoria, o Programa Nacional de Iniciativas de Prevenção à violência contra a Mulheres quer ampliar esse debate além sistema financeiro e levar para toda a sociedade. “Não adianta melhorar dentro dos bancos, se fora deles, continuar igual”, conclui Fernanda Lopes, secretária da Mulher da Contraf-Cut. O Brasil é o quinto país que mais mata mulheres. Sete em dez casos de abusos sexuais são contra meninas menores de 17 anos.
Saiba mais sobre o programa e suas iniciativas em andamento, ouvindo o podcast apresentado por Mona Dorf, diretora-adjunta de Mídias Sociais da Febraban.
Participam do episódio: Fernanda Lopes, secretária da Mulher da Contraf-Cut; Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de São Paulo, Osasco e Região; Juvandia Moreira, presidenta da Contraf- Cut, coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e vice presidenta da Cut; Amanda Gomes Corsino, Secretária de Mulher Trabalhadora da CUT; Bethânia Emerick, diretora executiva do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo; Marina Ganzarolli, presidenta e fundadora do “Me Too Brasil”; Regina Célia Barbosa, cofundadora e vice-presidente do Instituto Maria da Penha; Nicolino Eugênio Silva Junior, gerente de Relações Trabalhistas e Sindicais da Febraban; Sandro Cozza Sayão, professor e filósofo; Gabriela Feolla, coordenadora de conteúdo do Instituto “Papo de Homem”; Ellen dos Santos Conta, da Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher e Gabriel Vettorazzo, da OIT.