Estante BSM #20 - História da Literatura Ocidental
Description
Stefani Onesko e Silvio Grimaldo convidaram o crítico literário Rodrigo Gurgel e o editor Thomaz Perroni para discutir a grande obra de Carpeaux, sua História da Literatura Ocidental, relançada na belíssima edição da Sétimo Selo.
ÓTTO MARIA CARPEAUX (1900–1978), foi um jornalista, ensaísta e crítico literário austríaco naturalizado brasileiro. Filho de pai judeu e mãe católica, estudou Direito e Filosofia em Viena, Ciências matemáticas em Leipzig, Sociologia em Paris, Literatura comparada em Nápoles e Política em Berlim, além de doutorar-se em Letras e Filosofia na Universidade de Viena. Diante da ascensão de Hitler, combateu a ideologia nazista e a anexação da Áustria pela Alemanha, especialmente em seus livros e em seus artigos. Em 1938, após a invasão alemã, foi obrigado a refugiar-se, primeiro na Bélgica e, no ano seguinte, no Brasil. Conhecedor de mais de dez línguas, não demorou para dominar a língua portuguesa e firmar-se na imprensa local. O reconhecimento veio logo com os primeiros livros: A cinza do Purgatório (1942), Origens e fins (1943), Perguntas e respostas (1953), Retratos e leituras (1953) e Pequena bibliografia crítica da literatura brasileira (1955). Aclamado por nomes como Aurélio Buarque de Holanda, Graciliano Ramos, Álvaro Lins e Carlos Drummond de Andrade, começou a publicação de sua obra-prima História da Literatura Ocidental (1958-66), seguida por “Uma nova história da música” (1958), Presenças (1958), Livros na mesa (1960) e A literatura alemã (1964).
Em 1968, deu por encerrada sua carreira literária, para se dedicar unicamente à luta política. É considerado um dos maiores críticos literários brasileiros, tendo influenciado toda a sua geração de intelectuais e escritores.
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