Dizem que sou boa com as palvras escritas. Que escrevo com facilidade. Esse post eu custei a escrever. Não sabia exatamente como colocar no papel uma conversa tão cheia de vivências que foram sentidas com a alma. 

Uma história de muitos tombos, medos, tristezas, alegrias, mas, sobretudo, muito aprendizado. De choro, risada, equilibrio, paz. 

Lívia Figueiredo, carioca de nascença, já morou nos EUA, hoje mora em Sidney, Austrália. Mãe do Franscisco, 7 anos e do Tomás, 3 anos. 

Chico nasceu nos EUA, quando Lívia e o marido moravam lá, com 25 semanas de gestação. Tomás nasceu no Brasil, um pouco antes deles se mudarem para Sidney. Ambas crianças são portadoras do TEA, transtorno do espectro autista. 

Lívia transborda emoção. É uma mulher que encontrou nos desafios da sua jornada como mãe uma força inabalável. Que cansa, chora, se sente perdida, pensa em desistir às vezes. Mas Lívia escolheu olhar para si. Escolheu pedir ajuda ao invés de tentar fingir que era a mulher maravilha e que podia dar conta de tudo sozinha, como a sociedade tenta tantas vezes impor para as mães. 

E foi essa história, que só ouvindo para entender e sentir, que me deixou sem palavras. Então, na falta delas, vou apenas escrever: Obrigada Lívia! Obrigada por vir aqui e contar tua história. Saiba que ela me transformou.

E foi, justamente, com essa história que a 1ª temporada do projeto "Mãe, conta tua história" chegou ao fim. Será que teremos uma nova temporada?